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segunda-feira, 24 de abril de 2017

84% dos paulistas já tiveram problema com planos de saúde

Levantamento do Datafolha a pedido da Associação Paulista 
de Medicina mostra que 20% dos clientes recorreram ao SUS

Paula Felix , 
O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A superlotação no pronto atendimento e a demora para consultas médicas estão entre os principais problemas apontados por usuários de plano de saúde no Estado de São Paulo. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º, 84% dos entrevistados que usaram o serviço nos últimos dois anos já tiveram algum tipo de problema.
A pesquisa foi encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e ouviu 900 pessoas entre os dias 30 de julho e 4 de agosto deste ano. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Unimed Paulistana
Unimed Paulistana teve de transferir carteira de clientes para outra operadora
O pronto atendimento foi o principal alvo das queixas dos clientes, concentrando 80% dos relatos por causa da superlotação e da demora no atendimento. Na sequência, lideram as reclamações sobre consultas médicas (69%), exames diagnósticos (58%), internações hospitalares (51%) e cirurgias (31%).
"Essa foi a terceira que apresentamos essa pesquisa e observamos que os problemas continuam. Os principais são emergências superlotadas e com grande demora para o atendimento, dificuldade de internação por falta de leitos, demora para marcação de exames, mas são questões que podem ser resolvidas rapidamente com a redução do excesso de burocracia", diz Florisval Meinão, presidente da APM.
Embora já tenham relatado problemas, apenas 15% dos entrevistados fizeram reclamações formais contra os planos de saúde. "Não há um índice alto de reclamações. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem um instrumento que encaminha solução rápida para os problemas e cidadão precisa estar ciente de seus direitos."
SUS. Entre os 900 entrevistados, 20% recorreram ao Sistema Único de Saúde (SUS) por falta de opções de atendimento no plano de saúde.

No mesmo levantamento feito em 2012, foram 15%. Em 2013, 22%.

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