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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Amil é comprada por R$ 11 bilhões pelo empresário José Seripieri Filho

25/04/2024


O empresário José Seripieri Filho, o Junior, que fundou a Qualicorp e a Qsaúde, comprou a Amil, operadora de planos de saúde, que pertencia ao UnitedHealth Group (UHG), por R$ 11 bilhões, segundo pessoas que acompanham a transação.A Amil vinha sendo disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, e pelo fundo de private equity americano Bain Capital –que já foi acionista relevante da NotreDame Intermédica no País.Na maior transação de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) feita no país entre uma única pessoa física e uma companhia, Junior pagará R$ 2 bilhões ao UHG e assumirá passivos de cerca de R$ 9 bilhões. O valor total, porém, pode ser maior por causa de eventuais contenciosos.

Essa foi a estratégia da oferta de Junior, que assume o negócio de “porteira fechada”, mesmo com o risco de enfrentar eventuais gastos maiores no futuro.

Por outro lado, esse também teria sido o motivo pelo qual os americanos da Bain saíram da disputa.

Caso ficassem, as negociações se estenderiam para o próximo ano, algo que o UHG queria evitar.

Procurada, a Amil respondeu que “o UnitedHealth Group Brasil não comenta especulações de mercado”.

A operação precisa ser submetida ao Cade e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Perdas

A operação brasileira, pela qual a empresa pagou quase R$ 10 bilhões há dez anos, é pequena para o tamanho da gigante americana –e tem perdas principalmente com os planos de saúde individuais. Tanure também teria pedido proteção contra outros contenciosos em sua oferta.

A Amil é a quarta maior operadora do País, atrás de NotreDame Intermédica, Hapvida e Bradesco Saúde, com 6% de participação de mercado, segundo a ANS. Ela tem cerca de 5,4 milhões de beneficiários de planos de saúde e dentários, 31 hospitais e 28 clínicas médicas.

Com o negócio, Junior volta ao setor de saúde, no qual fez fortuna. Conhecido por ter erguido a Qualicorp (cujo controle vendeu em 2019 para, no ano seguinte, abrir a QSaúde), que se transformou numa gigante dos planos de saúde de entidades de classe, ele terá o desafio de arrumar as contas de uma empresa que hoje tem geração de caixa negativa, na casa de R$ 2 bilhões.

No ano passado, a Amil faturou pouco mais de R$ 26 bilhões, e teve prejuízo de R$ 1,7 bilhão.

Linha de chegada

A arrancada do empresário na reta final das negociações surpreendeu o mercado. Na quinta-feira, um dia antes de o conselho do UnitedHealth Group se reunir para bater o martelo sobre a venda da Amil, o cenário indicado parecia ser outro.

Nelson Tanure teria aumentado sua oferta, chegando a R$ 2,5 bilhões, pagos diretamente aos controladores.

Pessoas próximas das negociações diziam que o movimento de aumento no valor não teria sido acompanhado por Seripieri Filho – versão que caiu por terra na sexta-feira, 22.

Também aparecia na disputa o fundo americano Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida.

Em agosto, o fundo vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.

Estadão Conteúdo

A Cura D'Alma





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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Agência Nacional de Saúde (ANS) adia início de novas regras de inadimplência para planos de saúde

 

25/04/2024

Agora, o início da resolução ficou fixado para 1.º de setembro deste ano


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) adiou o início de vigência da Resolução Normativa (RN) 593/2023, que estabelece novas regras para tratar a inadimplência em planos de saúde, incluindo exclusão, suspensão ou rescisão de contrato. Agora, o início da resolução ficou fixado para 1.º de setembro deste ano.

Em comunicado, a ANS afirma que o adiamento dará mais prazo para o desenvolvimento de material informativo que esclareça dúvidas que possam surgir com as mudanças criadas pela resolução. Além disso, ele visa a dar tempo adicional para as operadoras se adaptarem às novas regras. Com as novas diretrizes em vigor, os planos de saúde terão que contatar o beneficiário para discutir a inadimplência até o 50º dia de atraso no pagamento, antes de considerar qualquer exclusão, suspensão ou rescisão unilateral do contrato.

Alterações no contrato em decorrência da inadimplência só serão válidas se a operadora conceder prazo de dez dias, após o 50º dia de atraso, para que o pagamento pendente seja efetuado, contando a partir do momento em que o beneficiário é contatado

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 25 de abril de 2024 08h53



A Cura D'Alma






quarta-feira, 24 de abril de 2024

Planos de saúde ganham quase 1 milhão de usuários em 12 meses

 

09/04/2024

Em fevereiro deste ano, número chegou a 50,9 milhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, foram mais 944.070

O total de beneficiários em planos de saúde chegou a 50,95 milhões em fevereiro de 2024, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Foi um acréscimo de 944.070 usuários — quase 1 milhão — nos planos de assistência médica, em relação ao mesmo mês de 2023.O crescimento foi puxado pelos planos empresariais, que têm hoje 35,96 milhões de usuários, 1,1 milhão a mais de beneficiários em relação a fevereiro de 2023, o que pode refletir o aumento do emprego formal no país nos últimos meses

Por outro lado, houve redução nos planos individuais ou familiares, que passaram de 8,89 milhões de usuários há um ano para 8,79 milhões agora. O número de beneficiários de planos coletivos por adesão, como os feitos por associações, sindicatos, por exemplo, também recuou, de 6,21 milhões para 6,16 milhões.

Há ainda 32.833.233 usuários em planos exclusivamente odontológicos.

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 5 de abril de 2024 14h25.

Última atualização em 5 de abril de 2024 14h44




A Cura D'Alma








terça-feira, 23 de abril de 2024

40 dias após cirurgia intrauterina inédita, bebê tem alta do maior hospital do interior paulista

 

23/04/2024

Quarenta dias depois de ser operado para corrigir uma mielomeningocele, em cirurgia inédita na região noroeste paulista, ainda dentro do útero da mãe, o bebê teve alta do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio Preto, no noroeste paulista, nesta segunda-feira (22 de abril). Os pais e profissionais comemoraram o sucesso da cirurgia para a mãe e, principalmente, para o bebê, que deixou o HCM em ótimo estado de saúde e com maiores chances de ter um bom desenvolvimento neuro-motor.
A Mielomeningocele é uma malformação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. Devido ao fato da medula e raízes nervosas ficarem expostas por causa da malformação, o bebê pode desenvolver complicações graves como dificuldade de marcha - eventualmente não consegue andar - como também o desenvolvimento de hidrocefalia.
O cirurgião fetal do HCM Gustavo Henrique de Oliveira, que realizou o procedimento, explica que a correção intrauterina da mielomeningocele melhora significativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento destas crianças. “A cirurgia pode ser feita de maneira tradicional, conhecida como técnica a "céu aberto", porém, no HCM, realizamos a técnica conhecida como SAFER, procedimento totalmente endoscópico e intrauterino, o que minimiza os riscos maternos e com os mesmos benefícios para o bebê”, explicou o médico.
Atualmente, somente dois hospitais do Brasil realizam esta cirurgia minimamente invasiva devido à alta complexidade e à necessidade de treinamento intenso equipe multidisciplinar envolvida. “O HCM foi primeiro no noroeste paulista a fazer essa cirurgia. Esse marco histórico mostra que nossa equipe de profissionais está bem capacitada e apta para fazer em ocasiões futuras”, ressaltou Dr. Gustavo.
À saída, o motorista Leandro da Silva Ferraz, pai do bebê, fez questão de agradecer os profissionais do Hospital da Criança e Maternidade. “Mesmo sabendo ser a primeira vez que iriam fazer esta cirurgia, a equipe nos explicou tudo e ficamos muito tranquilos. Agora, nosso filho está aí, com saúde. Não tenho palavras pra dizer aos médicos e todos que cuidaram da minha esposa e meu filho”, declarou Leandro, moradora de Mirassol.
A mãe Vanessa Ferraz descobriu a malformação em seu filho ao fazer um ultrassom com 20 semanas de gestação. “Para mim foi um susto. Fiquei com medo e imaginei que pudesse ser bem grave, porque tive outras quatro gestações e nunca tinha passado por isso. Mas agora estou aliviada. Sou muito grata a todos do HCM e pelo atendimento que recebi”, disse.
Esta nova técnica cirurgia é mais um exemplo da condição do HCM de Rio Preto como centro médico referência em tratamento e procedimentos de alta complexidade. “Atualmente temos poucos centros de referência no Brasil em cirurgia fetal e estamos empenhados em nos consolidar cada vez mais por meio da formação da equipe multisiciplinar”, afirmou o ginecologista Wagner Vicensoto, vice-diretor executivo da Funfarme, fundação mantenedora do HCM.


Quarenta dias depois de ser operado para corrigir uma mielomeningocele, em cirurgia inédita na região noroeste paulista, ainda dentro do útero da mãe, o bebê teve alta do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio Preto, no noroeste paulista, nesta segunda-feira (22 de abril). Os pais e profissionais comemoraram o sucesso da cirurgia para a mãe e, principalmente, para o bebê, que deixou o HCM em ótimo estado de saúde e com maiores chances de ter um bom desenvolvimento neuro-motor.
A Mielomeningocele é uma malformação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. Devido ao fato da medula e raízes nervosas ficarem expostas por causa da malformação, o bebê pode desenvolver complicações graves como dificuldade de marcha - eventualmente não consegue andar - como também o desenvolvimento de hidrocefalia.
O cirurgião fetal do HCM Gustavo Henrique de Oliveira, que realizou o procedimento, explica que a correção intrauterina da mielomeningocele melhora significativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento destas crianças. “A cirurgia pode ser feita de maneira tradicional, conhecida como técnica a "céu aberto", porém, no HCM, realizamos a técnica conhecida como SAFER, procedimento totalmente endoscópico e intrauterino, o que minimiza os riscos maternos e com os mesmos benefícios para o bebê”, explicou o médico.
Atualmente, somente dois hospitais do Brasil realizam esta cirurgia minimamente invasiva devido à alta complexidade e à necessidade de treinamento intenso equipe multidisciplinar envolvida. “O HCM foi primeiro no noroeste paulista a fazer essa cirurgia. Esse marco histórico mostra que nossa equipe de profissionais está bem capacitada e apta para fazer em ocasiões futuras”, ressaltou Dr. Gustavo.
À saída, o motorista Leandro da Silva Ferraz, pai do bebê, fez questão de agradecer os profissionais do Hospital da Criança e Maternidade. “Mesmo sabendo ser a primeira vez que iriam fazer esta cirurgia, a equipe nos explicou tudo e ficamos muito tranquilos. Agora, nosso filho está aí, com saúde. Não tenho palavras pra dizer aos médicos e todos que cuidaram da minha esposa e meu filho”, declarou Leandro, moradora de Mirassol.
A mãe Vanessa Ferraz descobriu a malformação em seu filho ao fazer um ultrassom com 20 semanas de gestação. “Para mim foi um susto. Fiquei com medo e imaginei que pudesse ser bem grave, porque tive outras quatro gestações e nunca tinha passado por isso. Mas agora estou aliviada. Sou muito grata a todos do HCM e pelo atendimento que recebi”, disse.
Esta nova técnica cirurgia é mais um exemplo da condição do HCM de Rio Preto como centro médico referência em tratamento e procedimentos de alta complexidade. “Atualmente temos poucos centros de referência no Brasil em cirurgia fetal e estamos empenhados em nos consolidar cada vez mais por meio da formação da equipe multisiciplinar”, afirmou o ginecologista Wagner Vicensoto, vice-diretor executivo da Funfarme, fundação mantenedora do HCM
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A Cura D'Alma





segunda-feira, 22 de abril de 2024

“Desafio é oferecer produtos que caibam no orçamento da população”, diz novo presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde

 

10/04/2024

Gustavo Ribeiro tomou posse nesta quarta-feira (10); evento reuniu representantes dos Três Poderes

O novo presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Gustavo Ribeiro, tomou posse nesta quarta-feira (10) com a promessa de trabalhar para oferecer produtos que “caibam no orçamento da população”.

A solenidade ocorreu em Brasília e contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffolli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ribeiro assume o comando da Abramge em meio à alta dos preços dos planos empresariais de saúde no Brasil. Os custos superaram a média mundial. Para este ano, as operadoras devem reajustar o preço dos planos empresariais de saúde em cerca de 25%.

O índice de reajuste é calculado com base na inflação médica, as fraudes, a utilização dos planos e o resultado financeiro do setor. Em 2023, por exemplo, o setor teve déficit operacional de R$ 5,1 bilhões.

À CNN, o novo presidente da Abramge disse que a pandemia acabou pressionando os custos nos últimos anos e, por isso, sua gestão terá como meta aumentar o acesso da população.

O desafio passa por resolver a situação financeira das operadoras. Só com problemas relacionados a fraudes e desperdícios, o setor teve um prejuízo de R$ 30 bilhões em 2023, o que representa quase 13% da receita.

“Eu acredito que a nossa meta para esse próximo biênio seja aumentar o acesso à população por meio de produtos que caibam no orçamento do brasileiro. O plano de saúde é o terceiro objeto de desejo da sociedade. Então, ele é muito sensível e a gente precisa buscar mecânicas para que isso gere mais acesso ao setor em produtos que caibam no orçamento das famílias brasileiras”, afirmou Ribeiro.

Mayara da Pazda CNN

Brasília


A Cura D'Alma




sexta-feira, 19 de abril de 2024

IBGE: brasileiro reduz gasto com consultas e plano de saúde, mas despesa sobe em medicamentos

05/04/2024
 

O maior comprometimento da renda das famílias com saúde veio mesmo num contexto em que houve retração nos gastos com serviços privados

Os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 5.

O levantamento Conta-Satélite de Saúde mostra que a participação das despesas com saúde no consumo final das famílias subiu de 7,3% em 2010 para 9,2% em 2021, último ano considerado na pesquisa. Enquanto isso, as despesas do governo na área se mantiveram praticamente estáveis nos últimos anos; apesar de elas serem maiores em relação a de países vizinhos, o Brasil gasta com saúde em média 2,9 vezes menos do que as nações desenvolvidas.

Gastos com planos de saúde

O maior comprometimento da renda das famílias com saúde veio mesmo num contexto em que houve retração nos gastos com serviços privados. Segundo o IBGE, esses serviços representaram 63,7% do total dos gastos das famílias em saúde em 2021, valor inferior aos 64,9% comprometidos um ano antes.

Houve, porém, um aumento dos gastos com medicamentos. Em 2021, 33,7% das despesas familiares com saúde foram destinadas à compra de remédios; no ano anterior, esse índice atingiu 32,5%.Esta semana, uma resolução do governo federal autorizou as farmacêuticas a aumentarem em até 4,5% o preço dos medicamentos. O valor foi definido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma análise feita por técnicos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), porém, mostra que o reajuste para o consumidor pode ser bem maior.

Apesar da oferta de serviços públicos através do Sistema Único de Saúde (SUS) e de medicamentos nas farmácias populares, os brasileiros acabam gastando mais que o governo quando precisam tratar da saúde.

Maiores gastos em saúde

De acordo com o IBGE, as famílias brasileiras e instituições sem fins de lucro a serviço delas foram responsáveis pela maior parte dos gastos com saúde em 2020 e 2021. Considerando as famílias, as despesas totais na área representaram 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 e 5,9% em 2020. Enquanto isso, as despesas de consumo do governo com saúde representaram 4% do PIB em 2021, e 4,2% no ano anterior.

Uma comparação feita pelo IBGE mostra que, em termos proporcionais, o Brasil tem um gasto em saúde semelhante ao dos países que integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta por 38 das nações mais desenvolvidas do mundo.

Mas o índice só é alcançado graças às despesas das próprias famílias. De acordo com o levantamento do IBGE, em 2021 o gasto por pessoa no País com bens e serviços de saúde chegou a R$ 2.387,50 (em valores da época), superior à despesa per capita destinada pelo governo, de R$ 1.703,60.

Naquele ano, as despesas dos governos de países da OCDE com saúde representaram, em média, 7,4% do PIB, ante os 4% do Brasil. Alemanha (11,1%), França (10,4%) e Reino Unido (10,3%) tiveram as maiores despesas públicas na área.

Quando a análise da despesa per capita considera a paridade de poder de compra entre os países, o Brasil fica à frente de Colômbia e México, mas teve despesas 2,9 vezes menores do que a média observada para os países da OCDE.


A Cura D'Alma