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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Cirurgia robótica substitui joelho e beneficia muito pessoas com artrose; só no Estado são 3 milhões

 

31/05/2023

Pacientes atestam benefícios da cirurgia robótica de substituição de joelho, como a recuperação mais rápida e sem dor






Como o barulho típico de uma cadeira de balanço ou porta enferrujada, o ranger do joelho, ao menor movimento, incomodou durante cinco anos o empresário do mercado financeiro João Dias Neto, de 59 anos. Em março passado a agonia teve fim. O empresário aposentado se submeteu à cirurgia robótica no Austa Hospital, de São José do Rio Preto (SP), realizada por médicos com o auxílio do robô ROSA® Knee System, a mais alta tecnologia existente no mundo para procedimentos de substituição total do joelho. “É uma tecnologia impressionante, que veio para ficar. Fiz na quinta-feira e poderia sair andando sem ajuda alguma no domingo. Só saí com andador porque o médico pediu cautela”, conta o empresário, morador de Rio Preto.

Dias Neto convivia havia cinco anos com uma artrose, problemas que atinge cerca de 60% dos idosos no Brasil, estimam as entidades e profissionais de ortopedia. “Eu me arrependo de não ter feito a cirurgia robótica antes”, afirma o aposentado.

O mesmo sentimento tem a dona de casa Célia Regina Nunes, de 68 anos, que confessa arrepender-se também por ter adiado a cirurgia por mais de 20 anos por temor. “Soube da robótica, mas não tive coragem, a princípio. Vi que estava errada. É um espetáculo, perfeita!”, declara Dona Célia.

Desde novembro do ano passado, a cirurgia robótica é realizada no Austa Hospital, onde foram feitos 37 procedimentos, todos com resultados bastante positivos e que confirmam as vantagens da cirurgia robótica em comparação à cirurgia convencional, sem o uso do ROSA® Knee System.

O comerciante José Roberto Luize, de 69 anos, que o diga. Um ano atrás, ele operou um joelho em procedimento convencional. Há três meses, fez a cirurgia robótica. “Não há como comparar. Hoje, 90 dias depois o joelho operado com o robô se encontra num estágio em que o outro joelho precisou de seis meses para alcançar. A recuperação é muito melhor e muito menos dolorida”, afirma José Roberto. “Ao pôr o pé no chão, ele incha muito menos. Já recomendei a cirurgia robótica para vários amigos”, diz o comerciante.

Dias Neto, Célia e José Roberto faziam parte de um contingente de milhões de pessoas que convive diariamente com o ranger do joelho, resultado da artrose desta articulação. Mais da metade deste contingente são idosos, dos quais, 20% sentem dor e precisam de cirurgia para recuperar o bem-estar. “Só no Estado de São Paulo, são 3 milhões de idosos com este problema na articulação, dos quais, 600 mil têm no procedimento cirúrgico a melhor alternativa de tratamento”, afirma o ortopedista Marcos Zanovelo Bueno, especialista em cirurgia robótica de joelho do Austa Hospital.

A cirurgia robótica

Os excelentes resultados e o bem-estar proporcionado ao paciente após o procedimento são obtidos porque o robô ROSA® Knee System oferece ao cirurgião informações para ajudá-lo a alcançar a maior precisão e eficiência no planejamento e execução da cirurgia de substituição total do joelho. O robô auxilia o médico no posicionamento adequado do implante, levando em consideração a anatomia específica do paciente.

O joelho é uma articulação cuja anatomia é bastante individualizada, portanto, a cirurgia para substituição total do joelho deve ser adequada a cada paciente, explica o ortopedista Aldo Costa, outro especialista no procedimento. O sistema formado pelo robô e o computador analisa a anatomia do joelho, o seu eixo (varo ou valgo) e a rotação com extrema precisão, fornecendo os dados que permitem ao cirurgião implantar a prótese de forma mais perfeita possível.

Os benefícios são enormes. “O paciente operado com o auxílio do robô tem os movimentos do joelho mais adequados, melhor mobilidade, adquirida em menor tempo e são extremante reduzidas as chances de sentir dor”, destaca Dr. Aldo Costa.

Dr. Marcos Zanovelo ressalta que a principal vantagem da cirurgia robótica em relação ao método convencional é a visão tridimensional e ampliada que o médico tem dos ossos e tecidos. “Isto possibilita maior precisão de movimentos e menor risco de complicações durante o ato cirúrgico. Esses fatores contribuem positivamente no resultado, diminuindo as chances de complicações no pós-operatório e o tempo de internação hospitalar”, complementa o ortopedista.

Tamanha precisão é obtida por ser o robô composto por uma plataforma robótica, com ferramentas de planejamento pré-operatório em três dimensões (3D) e que fornece ao cirurgião dados intraoperatórios em tempo real sobre tecidos moles e anatomia óssea, projetada para facilitar a precisão do corte ósseo e análise de amplitude de movimento. A tecnologia e seu uso são aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar o médico na tomada de decisões complexas e permite que use a tecnologia de computador e software para posicionar instrumentos cirúrgicos, permitindo grande precisão durante os procedimentos.

O ROSA Knee apresenta o protocolo de imagem X-Atlas™ - que fornece imagens pré-operatórias baseadas em raios-X para criar um modelo 3D e plano da anatomia óssea do paciente - e mapeamento intraoperatório em tempo real da anatomia e movimento de um paciente, para ajudar os cirurgiões a personalizarem procedimentos e otimizarem a colocação do implante.

Sobre o Austa Hospital

O Austa Hospital, de São José do Rio Preto, é uma das maiores organizações de saúde da região noroeste do estado de São Paulo e referência do setor em assistência humanizada, qualidade e segurança no atendimento e serviços. Integra a holding de serviços de saúde Hospital Care, que também reúne o Austa Medicina Diagnóstica, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC e a operadora de saúde Austa Clínicas, formando o Hub São José do Rio Preto.

O Austa Hospital possui profissionais referenciados em suas especialidades e altamente capacitados e dispõe de moderno centro cirúrgico com sete salas para realizar até grandes procedimentos, alta tecnologia em diagnósticos, 40 leitos em UTIs (adulto e pediátrica/neonatal) e mais 100 leitos de hotelaria, com quartos climatizados, ambiente confortável e seguro, tanto para pacientes quanto para acompanhantes.

Destaca-se também pelos Serviços de Exames de Imagens, com equipe multiprofissional altamente especializada e modernos equipamentos nas áreas de hemodinâmica, cardiologia, endovascular, neurorradiologia, endoscopia, tomografia, ressonância magnética e radiodiagnóstico.

Desde 2004, a instituição está comprometida com as seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Joint Commission International, em parceria com a OMS. Em 2019, conquistou a Acreditação ONA com Excelência – nível 3, que atesta que o Hospital possui excelência em gestão, com foco em segurança e transparência, buscando sempre a melhoria contínua da qualidade assistencial.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde que possui atualmente mais de 45 unidades de negócios. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas.
Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como Campinas, Ribeirão Preto, Florianópolis, Curitiba, São José do Rio Preto, Sorocaba e Cascavel, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.

[09:47, 30/05/2023] Marcelo Gomes:


A Cura D'Alma






 






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terça-feira, 30 de maio de 2023

Cancer Center do Complexo Americas passa por restruturação

 

Conforme as informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), só o Rio de Janeiro terá quase 33 mil novos casos de câncer até o fim do ano. Para fortalecer o atendimento oncológico privado na Capital Fluminense, a área privada passa a contar com um centro especializado: o Cancer Center do Complexo Americas, localizado na Barra da Tijuca. A unidade, que integra a rede Americas, acaba de ampliar ainda mais a sua área de cuidados em alta complexidade para atender a todas as subespecialidades da oncologia.

Luiz Augusto Maltoni, gestor médico à frente do serviço, informa que os pacientes que precisam de assistência encontrarão na unidade todas as necessidades que englobam a atenção oncológica. ” O Cancer Center do Complexo Americas foi idealizado de forma estratégica desde o diagnóstico, passando por todas as modalidades de tratamento (consultas, equipe multidisciplinar altamente qualificada, infusões de quimioterapia, sessões de radioterapia, além de procedimentos cirúrgicos) por meio do suporte com a tecnologia avançada do Samaritano Barra e do Vitória, que representam verdadeiras referências no cenário hospitalar do Rio”, observa Maltoni, que além de cirurgião oncológico, leva no currículo mais de 30 anos em gestão executiva com nomes de peso como INCA, Fundação do Câncer e Amil Assistência Médica.


Parque tecnológico

Para quem necessita de um diagnóstico rápido e preciso, o Cancer Center oferece todos os tipos de exame que dão suporte à detecção do câncer – inclusive no momento mais precoce da doença –, como a mamografia, a tomografia, o pet scan, a ressonância magnética e exames de medicina nuclear.

A radioterapia, utilizada em 60% dos pacientes em alguma etapa do tratamento, é realizada com tecnologia de alta precisão para monitorar e atingir os tumores, o que a torna mais rápida e com menos efeitos colaterais. Os pacientes dispõem de algumas das melhores tecnologias radioterápicas, como o IGRT (Image-Guided Radiotherapy), o IMRT (Intensity-Modulated Radiotherapy), o VMAT (Volumetric Modulated Arc Therapy), a Radiocirurgia Cerebral e a Radiocirurgia Extracraniana – SBRT (Stereotactic Body Radiotherapy). Na estrutura, também são disponibilizados 34 consultórios e 19 boxes individuais para a realização de quimioterapia.

Luiz Augusto Maltoni

“Profissionais especializados e recursos tecnológicos, como métodos de imagem avançados e biologia molecular, garantem diagnósticos precoces e um tratamento mais adequado às necessidades e características dos pacientes, o que chamamos de oncologia personalizada ou de precisão”, informa Maltoni.

Hospitais de retaguarda

Quando a indicação for o tratamento cirúrgico, o Complexo Americas oferece 286 leitos de internação, entre unidade de terapia intensiva (UTI) e apartamentos individuais, além de um centro cirúrgico de última geração, com destaque para as salas híbrida e de cirurgia robótica, que permitem procedimentos precisos e menos invasivos.

“O mais importante em um Cancer Center é oferecer ao paciente a expertise dos profissionais especializados, com uma abordagem multidisciplinar, de forma que eles atuem juntos para a escolha do melhor tratamento”, afirma o especialista.

O Cancer Center está conectado a outras quatro unidades do Oncologia Americas nos bairros de Botafogo, Ipanema, Tijuca e em Niterói. O corpo clínico é composto por mais de 400 profissionais, entre oncologistas, radio-oncologistas, patologistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, dentistas e enfermeiros, todos especializados nos cuidados a pacientes com câncer.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 29 de maio de 2023

Oftalmologista do Hospital Santa Teresa alerta para os riscos do glaucoma

 

29/05/2023

Se não for tratada, a doença pode causar cegueira irreversível

O glaucoma é uma doença que atinge diretamente as fibras nervosas do nervo óptico e da retina, que são responsáveis por levar impulsos nervosos para o cérebro, fazendo com que a pessoa enxergue. No Brasil, a estimativa é que mais de 35 milhões de pessoas tenham algum problema que cause dificuldade para enxergar. Destes casos, pelo menos 900 mil têm o diagnóstico de glaucoma. A doença atinge, no mundo, cerca de 64,3 milhões de pessoas, entre 40 e 80 anos. A projeção é de que, até 2040, esse número aumente para 111,8 milhões.

“Às vezes, a doença surge sem apresentar nenhum sintoma e, por isso, é importante fazer consultas periódicas e medir a pressão ocular. Contudo, em outros casos, pode ocorrer da pessoa ficar com os olhos lacrimejando, ter dor nos olhos ou visão embaçada”, explicou a chefe do serviço de oftalmologia do Hospital Santa Teresa, Dr. Mônica Araújo, lembrando que no dia 26 de maio, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. 

A oftalmologista esclarece que a doença pode atingir qualquer um, até aqueles que não possuam histórico familiar. “O glaucoma possui uma carga genética, mas não é uma regra. É importante que todos os pacientes sejam avaliados cuidadosamente e individualmente para que se chegue ao diagnóstico. Todos devem ser submetidos a medida de pressão ocular. Salvo no caso de crianças que só precisam passar por esse procedimento em raras exceções”, declarou Mônica.

Sobre a cura, a médica do Hospital Santa Teresa diz que ainda não foi encontrada, mas que a doença pode ser controlada e se avaliada e tratada corretamente, possui um bom prognóstico. 
“O glaucoma não pode ser evitado e nem curado, mas ele pode ser controlado. Então se aparecer alguma coisa suspeita, é bom marcar uma consulta com o oftalmologista para investigar e, se realmente for um glaucoma, é importante já começar o tratamento”.

Por fim, o ideal é que todas as pessoas realizem consulta de rotina, onde é medida a pressão intraocular e avaliado o nervo óptico. Contudo, a frequência das consultas para pacientes com glaucoma depende do grau de controle do paciente. Em média, devem ocorrer de 2 a 4 vezes ao ano. É muito importante que o tratamento seja feito de forma correta e assim que o diagnóstico for fechado já iniciá-lo, pois uma das consequências do glaucoma é a perda parcial e até total e irreversível da visão.

A Cura D'Alma



sexta-feira, 26 de maio de 2023

Hospital Angelina Caron apresenta case sobre protocolos internacionais para cuidados de saúde

 

26/05/2023

O Hospital Angelina Caron (HAC) vai apresentar na Feira Hospitalar, o maior evento de serviços de saúde da América Latina, seu case com a implantação de duas plataformas que orientam a partir de protocolos científicos e internacionais: o Care Planning e o Order Sets. Juntas, contribuem para planos personalizados de cuidados para pacientes. O painel, que ocorrerá no Auditório do Mezanino da São Paulo Expo, das 9h às 10h15, faz parte do Fórum da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e trará discussões relevantes sobre a integração de protocolos ao prontuário eletrônico.

O Care Planning é um sistema baseado em evidências científicas, que permite que as equipes multidisciplinares desenvolvam planos personalizados de cuidados para cada paciente. Ao utilizar essa plataforma, os profissionais de saúde têm acesso às melhores práticas internacionais de atendimento e às informações adequadas no momento certo, integrando o histórico do paciente e suas condições médicas atuais. Enquanto que o Order Sets apresenta protocolos na forma de prescrição e lista de verificação, que têm como objetivo padronizar a prestação de cuidados para diminuir complicações evitáveis, erros e prolongamento desnecessário da estadia do paciente. Dessa maneira, o hospital aprimora a experiência do paciente ao evitar testes, tratamentos e procedimentos desnecessários, reduzindo custos desnecessários e melhorando os resultados.

O médico Rodrigo Belila, superintendente assistencial do HAC, destaca a importância dessa tecnologia: “O Care Planning contribui para a criação de um atendimento mais eficiente, permitindo mais autonomia à equipe para que ofereça cuidados personalizados com embasamento científico”.

Apesar de representar uma mudança significativa na cultura hospitalar, a integração do Care Planning e Order Sets conta com o engajamento e envolvimento da equipe assistencial. Bruno Capobianchi, Diretor de Tecnologia da Informação do HAC, ressalta a experiência positiva obtida até o momento: “A adoção do Care Planning trouxe impactos não apenas nos processos internos do hospital, mas também na cultura organizacional e nos indicadores hospitalares. É gratificante observar como essa tecnologia pode impulsionar a qualidade no atendimento aos pacientes e nas rotinas das equipes”.



Vale ressaltar que plataformas como o Care Planning e o Order Sets, utilizadas pelo Hospital Angelina Caron, já são amplamente empregado nos mais conceituados hospitais do mundo, incluindo instituições como o Imperial College (Inglaterra), Baptist Health (Estados Unidos), EHS (Emirados Árabes Unidos) e Fundación Valle del Lili (Colômbia). No Brasil, o Hospital Angelina Caron é o primeiro a combinar as duas plataformas nos cuidados com os pacientes.

“O painel apresentado durante a Feira Hospitalar promete ser uma oportunidade valiosa para profissionais da área de saúde conhecerem de perto os benefícios do Care Planning e entenderem como sua implantação pode impulsionar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados pelo Hospital Angelina Caron”, finaliza Belila.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 25 de maio de 2023

Glaucoma: doença silenciosa pode levar à cegueira

 

25/05/2023


Oftalmologista do Hospital São José fala sobre a importância do controle e tratamento


O glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e tem, como consequência, o comprometimento visual do portador. Em alguns casos, quando o diagnóstico demora a ser realizado ou tratamento não é feito corretamente, a doença pode causar até uma cegueira irreversível.

No Brasil, a estimativa é que mais de 35 milhões de pessoas tenham algum problema que cause dificuldade para enxergar. Destes casos, pelo menos 900 mil têm o diagnóstico de glaucoma. A doença atinge, no mundo, cerca de 64,3 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos. A projeção é de que, até 2040, esse número aumente para 111,8 milhões.

“O glaucoma pode seguir um curso assintomático até que haja perda significativa de campo visual. Alguns pacientes podem apresentar respostas anormais à sensibilidade ao brilho, contraste e cores. Dentre os subtipos de glaucoma, o classificado como de ângulo fechado pode gerar embaçamento transitório da visão associado a halos ao redor das luzes, dor ocular e cefaleia”, explica Dr. Leonardo Costa, oftalmologista do Hospital São José, lembrando que no dia 26 de maio celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma.

Todo paciente oftalmológico deve ser avaliado para a possibilidade desta doença. Contudo, alguns fatores de risco devem ser levados em consideração, como a idade acima de 40 anos, histórico familiar, pressão ocular aumentada, alta miopia e enxaqueca.

“A revolução recente da genética molecular vem levando à identificação de muitos genes para diversos tipos de glaucoma, valorizando ainda mais o histórico familiar dos pacientes”, completa o especialista do HSJ.

O médico ressalta, ainda, que a doença não pode ser evitada e nem curada, mas pode ser controlada mantendo a pressão intraocular dentro do alvo determinado. O diagnóstico precoce feito pelo médico oftalmologista, em consultas de rotina, é a melhor forma de evitar formas graves de glaucoma.

“Formas graves com importante perda de campo visual podem reduzir autonomia com grande impacto na qualidade de vida. Todos os pacientes com diagnóstico de glaucoma devem seguir as recomendações do médico oftalmologista, usar corretamente e regularmente os colírios prescritos, ter o controle glicêmico adequado, manter os níveis pressóricos e visitas frequentes para medida da pressão intraocular”, finaliza.


A Cura D'Alma






quarta-feira, 24 de maio de 2023

Especialistas do InCor e HCFMUSP lançam Atlas de Cirurgia Torácica

 

Paulo Pêgo

terça-feira, 23 de maio de 2023

Evento destaca importância da enfermagem no cuidado com o paciente

 


Ciclo de palestras, aberto ao público, acontece no Hospital Santa Teresa nos dias 23 e 24 de maio



O Hospital Santa Teresa promove, entre os dias 22 e 26 de maio, a 51ª Semana da Enfermagem. Um ciclo de palestras, que visa debater a importância da Enfermagem durante o tratamento dos pacientes, acontecerá nos dias 23 e 24. O evento, aberto ao público, será no salão nobre da instituição, das 14h às 18h. As informações sobre as inscrições estão disponíveis no site redesantacatarina.org.br/hospital/santateresa. Além da inscrição, é solicitado que os participantes doem um quilo de alimento não perecível nos dias das palestras. As doações serão destinadas a instituições filantrópicas da cidade. As vagas são limitadas.

“A pandemia da Covid-19 pôs luz sobre a atuação da enfermagem durante o cuidado com os pacientes, mas também estimulou a criação de novos fluxos e aperfeiçoamento de práticas. Foi um período que exigiu muito dos profissionais e que trouxe uma grande contribuição para a segurança dos pacientes. Em meio a pandemia, o Hospital Santa Teresa recebeu reconhecimentos importantes sobre as práticas assistenciais tanto do Conselho Federal de Enfermagem, que nos concedeu o Selo Cofen, como a certificação da Organização Nacional de Acreditação. Nosso intuito é apresentar o Modelo Assistencial de Enfermagem (MAE) da Rede Santa Catarina que embasa todas as ações realizadas em nossa rotina de trabalho e que é o alicerce da excelência de nossos serviços”, avaliou o gerente de enfermagem, Márcio Bastos.

Com o tema “Enfermagem tem o poder de salvar vidas”, a programação terá oito palestras: “MAE – Modelo Assistencial de Enfermagem da Rede Santa Catarina”, “O papel da enfermagem na sessão de hemodiálise”, “O papel da Comissão de Ética de Enfermagem”, “Protocolo Gerenciado de dor torácica ne urgência: processo de qualidade que gera resultados”, “O poder da alta performance na vida e no trabalho” e “Impactos das boas práticas assistenciais entre as equipes de enfermagem e fisioterapia”.

O diretor técnico do HST, o médico Almir Soares Junior, ressaltou a importância dos profissionais na rotina de cuidados: “Mãos que cuidam, mãos que acalentam, mãos que trazem conforto e carinho nos momentos em que todos nós, quando pacientes, nos encontramos fragilizados. Esta missão de cuidar é de suma importância na prática do dia a dia das instituições hospitalares. Estas mesmas mãos que agora escrevem estas palavras são as que aplaudem esta lida diária em busca de zelar pelo maior bem que temos: a vida! Parabéns a equipe de Enfermagem do HST por saber conduzir esta árdua missão com respeito, empatia e carinho!”.

A Cura D'Alma



segunda-feira, 22 de maio de 2023

Einstein avalia uso de antidiabético para reduzir complicações em UTI

22/05/2023

Segundo resultados do projeto UTIs Brasileiras 2021, realizado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), pacientes críticos internados em UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) apresentam uma taxa de mortalidade acima de 30%. Especificamente, aqueles admitidos por sepse ou com necessidade de substituição renal têm mortalidade superior a 40%. Trata-se de uma população carente de tratamento para redução uma elevada proporção de complicações.

Nesse contexto, o projeto Defender, desenvolvido pelo Einstein em parceria com o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), está avaliando a eficácia da dapagliflozina, uma medicação antidiabética disponível no SUS, na redução da mortalidade, necessidade de hemodiálise (tratamento para insuficiência renal aguda) e tempo de internação na UTI. O medicamento controla o diabetes e reduz a glicemia, mas apresenta outros diversos mecanismos de ação, sendo assim potencialmente útil em situações críticas, especialmente em pacientes com sepse (conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção).

O ensaio clínico irá avaliar 500 pacientes em pelo menos 20 UTIs de ao menos 4 regiões do Brasil – até o momento, 250 já foram incluídos.

“Os achados desse estudo poderão contribuir significativamente para a melhora da recuperação desses pacientes e redução de sua mortalidade. Além disso, ao reduzir o tempo de permanência na UTI, poderá trazer ganhos para a sustentabilidade do sistema de saúde como um todo”, destaca o cardiologista Caio Tavares, pesquisador da Academic Research Organization (ARO), do Einstein, e coordenador da iniciativa.

A pesquisa foi desenhada de maneira randomizada e multicêntrica, em que 50% dos participantes usarão uma dose de 10 mg de dapagliflozina e o tratamento de rotina para pacientes internados em UTI, e a outra parcela receberá isoladamente o tratamento de rotina para pacientes internados em terapia intensiva.

Os critérios para inclusão dos participantes são: pacientes admitidos em UTIs e sem perspectiva de alta em menos de 48 horas, com ao menos uma disfunção orgânica, como hipotensão (pressão arterial média abaixo de 65 mmHg, ou pressão sistólica abaixo de 90 mmHg, ou necessidade de vasopressores); sinais de lesão renal (redução de diurese nas últimas 6 horas ou elevação de creatinina em pelo menos 0,3 mg/dL) e/ou necessidade de cateter nasal de alto fluxo, ventilação não invasiva, ou invasiva.

“O estudo deve fornecer, se bem-sucedido, o primeiro resultado positivo em uma população de pacientes críticos com uma droga em mais de duas décadas. Também pode gerar benefícios secundários, como a capacitação em pesquisa clínica para as unidades participantes”, pontua Caio.

A previsão é que os resultados sejam obtidos entre o último bimestre de 2023 e o primeiro bimestre de 2024.

A Cura D'Alma




 

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Palestras e dinâmicas marcam a semana da enfermagem no Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição

 

19/05/2023

Neste mês de maio há a celebração do Dia Internacional da Enfermagem e do Auxiliar e Técnico de Enfermagem. A iniciativa visa enaltecer o trabalho dos enfermeiros e mostrar a importante contribuição deles para a sociedade.

No Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios, a equipe de enfermagem é reconhecida por sua eficiência e cuidados com os pacientes. No ano de 2022, o HCNSC foi premiado na II amostra do Modelo Assistencial de Enfermagem (MAE) da Rede Santa Catarina com o projeto sobre Redução da Incidência de Lesão por Pressão no Pronto Atendimento. O planejamento feito pelo HCNSC ficou em primeiro lugar entre 10 projetos apresentados.

“O sentimento em comemorar a Semana de Enfermagem por mais um ano é de extrema gratidão e profundo reconhecimento. Olhar para o desenvolvimento de toda a equipe ao longo dos anos renova nossa energia para continuar pleiteando por aperfeiçoamento na área, sempre com o objetivo de prestar a melhor assistência aos nossos pacientes. Muito orgulho do time que estamos construindo! Isso é assistência com amor e ciência, nosso Modelo Assistencial de Enfermagem”, ressaltou Gabriela Fernandes e Silva, gerente de Enfermagem do HC.

Em comemoração à data, o HCNSC preparou diversas atividades para promover internamente  a Semana da Enfermagem. Especialistas e supervisores apresentaram projetos e melhorias, bem como debateram algumas ideias com os profissionais presentes. Entre os temas abordados estavam: melhorias no Modelo Assistencial de Enfermagem (MAE), projeto medicação mais segura e a importância da enfermagem na prevenção às infecções hospitalares.

“A Semana da Enfermagem é muito especial, já que é um momento em que podemos valorizar e reconhecer publicamente a importância da nossa Enfermagem no cuidado com o paciente e em toda sociedade. Promovemos palestras, realizamos dinâmicas e divulgamos nossos projetos, além de oferecer uma oportunidade para atualização e aprimoramento profissional”, contou Camila Oliveira, Coordenadora de Enfermagem HCNSC.

No último dia, 16 foi celebrada uma Missa, presidida pelo Padre Nicácio da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Comendador Levy Gasparian, em ação de graças aos profissionais da saúde com a presença de vários colaboradores e representantes da comunidade trirriense.

Para finalizar a semana de homenagens, os colaboradores ganharam brindes, participaram de um coffee break especial para comemorar a data.


A Cura D'Alma




 

Programa de Educação para Pessoas com Deficiência abre inscrições para sua 8a turma

 


Nova turma do projeto de capacitação da Rede Santa Catarina será iniciada no di12 de junho de forma online e gratuita


A Rede Santa Catarina abriu inscrições para a oitava turma do Programa de Educação para

Pessoas com Deficiência, que será iniciada no dia 12 de junho de forma online e gratuita.

Com aulas de segunda a sexta, das 19h às 21h, o programa totaliza 80 horas de carga horária

e aborda desde o comportamento no ambiente de trabalho até habilidades práticas, como

informática e língua portuguesa. Para participar do projeto, que já capacitou mais de 130

pessoas em todo o Brasil, é necessário apenas ter mais de 18 anos e o laudo caracterizador.

Entre as pessoas sem deficiência, a taxa de participação no mercado de trabalho é de 66%,

já entre as com deficiência esse percentual cai para 28,3%, revelam dados do IBGE. O

rendimento médio mensal de trabalhadores com deficiência é de R$ 1.639, enquanto os sem

deficiência recebem R$ 2.619, em média. Além da falta de oportunidades e baixa inserção no

mercado, são trabalhadores mal remunerados, aponta a pesquisa do IBGE.

Incluir essa população é fundamental para tornar o ambiente de trabalho mais diverso,

inclusivo e abrangente. Visando abrir as portas do mercado de trabalho para pessoas com

deficiência, o curso anda lado a lado com a missão da Rede Santa Catarina de promover

humanização e dar dignidade para todos, independente das suas condições financeiras ou

de saúde.

“A capacitação oferece desenvolvimento para a vida, não só para trabalhar em nossa

Instituição. O aprendizado recebido pode ser utilizado em qualquer empresa. É muito

gratificante acompanhar as turmas, as singularidades dos alunos e o envolvimento deles. Ao

final de cada treinamento, fazemos uma cerimônia de formatura e é muito emocionante”,

expõe Mariana de Oliveira, analista de Gestão de Pessoas da Rede Santa Catarina. Mariana

é Pessoa com Deficiência e, hoje, é uma das responsáveis por essa iniciativa.

Com término no dia 04 de agosto, a Instituição oferece um certificado de conclusão e

aproveitamento para os alunos que obtiverem ao menos 70% de presença, além da

possibilidade de contratação em alguma de suas Unidades situadas em seis estados do país.

O término do curso não é garantia de contratação, mas é uma oportunidade, já que os

currículos dos formandos são encaminhados para um cadastro da Rede Santa Catarina.

O currículo do curso consiste em quatro módulos pensados para capacitar o profissional de

maneira completa, sendo eles:

1. Você no Ambiente de Trabalho;

2. Língua Portuguesa Aplicada do Ambiente Empresarial;

3. Informática Básica (Pacote Office);

4. Técnicas administrativas.

Serviço

Programa de Educação para Pessoas com Deficiência


Início: 12 de junho, segunda-feira

Carga horária: 80 horas

Horário: de segunda a sexta, das 19h às 21h

Inscrições aqui


A Cura D'Alma



quinta-feira, 18 de maio de 2023

Sexta-feira é o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, problema que 9 em cada 10 pessoas terá durante a vida

Neurocirurgião Eduardo Silva, do Austa Hospital
18/05/2023

Um dos problemas de saúde que mais incidem sobre os brasileiros tem seu Dia na próxima sexta-feira. Neste Dia Nacional de Combate à Cefaleia, profissionais e instituições de saúde se mobilizam para orientar sobre os riscos e formas de prevenção. Os números são impressionantes. Estima-se que 3 a 7% da população apresentam dores de cabeça frequentes, em mais de 15 dias por mês, durante pelo menos 3 meses seguidos. Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, detectou que cerca 90% das pessoas apresentam dor de cabeça pelo menos uma vez na vida. Entre este contingente, cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens sofrem o mal pelo menos uma vez ao mês. Há 13 milhões de brasileiros que sentem dor de cabeça 15 ou mais vezes por mês, o que caracteriza cefaleia crônica.
“Estes números explicam porque a dor de cabeça é uma das principais causas que levam as pessoas a procurarem o médico ou instituição de saúde”, afirma o neurocirurgião Eduardo Silva, do Austa Hospital e do Centro do Cérebro e Coluna (CCC) e professor da Famerp – Faculdade de Medicina de Rio Preto.
Há dois tipos de cefaleia. A primária, cuja causa é indefinida, e a secundária, provenientes de doenças orgânicas de origem intracraniana ou doenças sistêmicas. As mais comuns entre as primárias são a migrânea ou enxaqueca, tipo tensional e cefaleias autonômicas do trigêmeo.
“As cefaleias secundárias devem ser consideradas como sinais de alerta e acompanhadas, porque aparecerem em decorrência de outras enfermidades tais como os tumores, as hemorragias intracranianas, infecções, inflamações, parasitas, hidrocefalia, intoxicação exógena, distúrbios metabólicos, acidente vascular cerebral e traumatismo crânio encefálico”, ressalta o neurocirurgião do Austa Hospital e CCC.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 200 tipos diferentes de cefaleias, sendo que a tensional atinge mais de 90% das pessoas e a migrânea ou enxaqueca constitui a segunda causa mais comum. A cefaleia de tensão é causada pela contratura muscular nos músculos da cabeça, do pescoço, dos ombros e da coluna, tem intensidade leve a moderada com duração média de 3 horas.
A enxaqueca caracteriza-se por crises repetidas de cefaleia de 4 a 72 horas, sem evidências de outra causa. A dor costuma ser unilateral, de caráter pulsátil, piora com o movimento, pode ser de intensidade grave ou moderada, com náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia e às vezes com manifestações transitórias (hemianopsia, parestesia, paresia, ataxia e turvação visual que caracteriza a aura). Atinge cerca de 12% da população anualmente (15% mulheres e 6% homens). A dor da enxaqueca pode ser desencadeada por luzes brilhantes, som alto, odores, fome, estresse, esforço físico, altitude, mudanças de temperatura, alterações hormonais na menstruação, falta ou excesso de sono, uso de álcool, tabaco e outras substâncias químicas. Com menos frequência pode apresentar dor e dormência nas mãos e língua, fraqueza nos braços e nas pernas, e distúrbios visuais.
Quando há a suspeita de cefaleia secundária, o médico conta com tecnologia em exames de imagem, de líquor e sangue realizados no Austa Medicina Diagnóstica. O Centro do Cérebro e Coluna também é referência em exames de imagem.     
Dr. Eduardo Silva salienta que muitos casos de cefaleias primárias podem ser evitados por mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, sono restaurador, atividade física, evitar excesso de luz artificial azul violeta e radiações eletromagnéticas emanadas pelas telas de celulares, computadores e aparelhos de televisão e de suma importância o controle do estresse.
“Há como se prevenir também evitando os chamados gatilhos da dor, como o uso frequente de medicações analgésicas, a exposição a ambientes poluídos e muito iluminados, uso de alimentos com glutamato monossódico, refrigerantes, café, excesso de bebidas alcoólicas, queijo, frituras, frutas cítricas, enlatados e embutidos”, enumera o neurocirurgião. Atividades, como exercício aeróbico, ioga, tai chi chuan, massagem, sono reparador de 7 a 8 horas/noite, controle do estresse e meditação podem contribuir para amenizar ou parar a dor, segundo o médico.
O tratamento da cefaleia primária pode ser sintomático, isto é, utilizado na fase aguda ou álgica, e profilático, com o objetivo de controlar ou reduzir o número e/ou a intensidade das crises. Em casos de crise de forte intensidade ou recorrentes podem ser usados medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios, antiepilépticos e antidepressivos entre outras.
Já o tratamento das dores de cabeça secundárias depende da causa, pontua o neurocirurgião do Austa Hospital. “No caso de intoxicação ou infecções, por exemplo, recomenda-se tratamento sintomático, anti-inflamatórios e antibióticos; nos demais condições além do tratamento clínico na maioria das vezes há indicação de correção através de cirurgia”, diz o médico.                     
Com o objetivo de manter o cérebro sadio e principalmente sem dor de cabeça, Dr. Eduardo Silva recomenda que se elimine ou controle os prováveis gatilhos que contribuem para o desencadeamento das cefaleias de origem primária e se previna, sempre que possível, o aparecimento ou o agravamento das secundárias. “Se porventura apresentar uma dor súbita, de forte intensidade, com piora progressiva e rebelde a medicamentos, procure o mais rápido possível atendimento médico especializado para elucidação da causa e tratamento adequado”, finaliza o neurocirurgião.

Sobre o Austa Hospital

O Austa Hospital, de São José do Rio Preto, é uma das maiores organizações de saúde da região noroeste do estado de São Paulo e referência do setor em assistência humanizada, qualidade e segurança no atendimento e serviços. Integra a holding de serviços de saúde Hospital Care, que também reúne o Austa Medicina Diagnóstica, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC e a operadora de saúde Austa Clínicas, formando o Hub São José do Rio Preto.
O Austa Hospital possui profissionais referenciados em suas especialidades e altamente capacitados e dispõe de moderno centro cirúrgico com sete salas para realizar até grandes procedimentos, alta tecnologia em diagnósticos, 40 leitos em UTIs (adulto e pediátrica/neonatal) e mais 100 leitos de hotelaria, com quartos climatizados, ambiente confortável e seguro, tanto para pacientes quanto para acompanhantes.
Destaca-se também pelos Serviços de Exames de Imagens, com equipe multiprofissional altamente especializada e modernos equipamentos nas áreas de hemodinâmica, cardiologia, endovascular, neurorradiologia, endoscopia, tomografia, ressonância magnética e radiodiagnóstico.
O Austa Hospital é referência também no tratamento de câncer através de seu Centro de Oncologia, onde os pacientes dispõem de ambiente acolhedor, humanizado, confortável, com equipe multidisciplinar especializada e moderna infraestrutura.
Desde 2004, o Austa Hospital está comprometido com as seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Joint Commission International, em parceria com a OMS. Em 2022, conquistou a recertificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) com Excelência – nível 3, que atesta que o hospital possui excelência em gestão, com foco em segurança e transparência, buscando sempre a melhoria contínua da qualidade assistencial.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas. Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Florianópolis, Curitiba e Cascavel, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.
Em São José do Rio Preto, a holding reúne o Austa Hospital, o Austa Medicina Diagnóstica, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC e a operadora de saúde Austa Clínicas.

A Cura D'Alma



 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Hipertensão: ter uma vida saudável ajuda a aliviar os sintomas e desdobramentos da doença

 

  Dra. Mirna Fontoura
17/05/2023

Especialista do Hospital São José fala sobre a pressão alta, uma das principais causas de morte no país


Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão é uma doença que o número de casos diagnosticados vem crescendo bastante nos últimos 15 anos. Ela é caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias, o que pode levar a problemas sérios de saúde, como doenças cardíacas e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No dia 17 de maio celebra-se o Dia Mundial da Hipertensão. A data visa conscientizar a população acerca da importância do diagnóstico preventivo e tratamento da doença. Pensando nisso, a chefe do serviço de cardiologia do Hospital São José, Dr.ª Mirna Fontoura, falou sobre alguns dos sintomas que podem surgir em sua fase inicial.

“A doença pode se manifestar na pessoa com sensação de mal-estar, cansaço, dor de cabeça, náuseas, vômito, visão embaçada, sangramento ocular e até sangramento nasal. Mas, em muitos casos, o paciente pode apresentar a pressão elevada e não manifestar nenhum sintoma”, disse a cardiologista.

Sobre os riscos e desdobramentos da enfermidade, a médica explica que a hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para vários males como doença coronariana (infarto do miocárdio, angina), miocardiopatias (coração aumentado), acidente vascular encefálico (derrame cerebral), doença renal que pode evoluir para necessidade de hemodiálise, doença na retina levando a cegueira, entre outras.

Dr.ª Mirna lembra também que a prática regular de atividades físicas é forte aliada no tratamento da hipertensão. Além disso, ter um estilo de vida saudável é importante para evitar diversas doenças.

“A hipertensão arterial sistêmica na maioria das vezes é de causa desconhecida. É uma doença com componente genético e interação com o meio ambiente, ou seja, também relacionada a maus hábitos de saúde. Por isso, a necessidade de práticas para manter uma boa saúde ajuda a evitar. Lembrando que ela também pode ter causas secundárias (ou seja, outras doenças que levam a hipertensão) como feomocromitoma, coartação de aorta, entre outras. Por isso cabe ao médico investigá-las”, esclareceu.

Sobre o tratamento, a mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser tomado. Reduzir a ingestão de sódio na alimentação, evitar abuso de bebida alcóolica, não fumar, reduzir o peso corporal e ter uma alimentação saudável são algumas das atitudes que precisam ser tomadas a fim de evitar uma piora do quadro de saúde do paciente. Além disso, existe o tratamento medicamentoso, mas este deve ser feito totalmente com a orientação e sob os cuidados do especialista responsável.

A médica ressalta que a doença não tem idade certa e pode surgir em qualquer idade: crianças, adultos e idosos e até durante a gestação. Por isso, é necessário ir ao médico com regularidade para avaliar a sua saúde.
“Dependendo da causa, na maioria das vezes a hipertensão é para o resto da vida. Por isso, deve-se evitar a interrupção do uso das medicações por conta própria. Muito comum no dia a dia do consultório, o paciente afirma que parou de tomar as medicações porque não sente nada. Mas quando vou examiná-lo, ao aferir a pressão, ela se encontra muito elevada”, destaca a especialista.

A Cura D'Alma