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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Hcor realiza crioablação de câncer de mama pela primeira vez

 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Câncer de próstata tem novo tratamento com radioterapia reduzida


  29/11/2022

A fase aguda da pandemia da Covid-19 afetou os pacientes com câncer de próstata, que não podiam parar o tratamento, mas precisavam continuar se cuidando para evitar a contaminação pelo coronavírus. Uma das medidas implantadas com o objetivo diminuir o risco de transmissão da Covid-19, foi a redução no número de sessões de radioterapia para o tratamento.

O número de sessões foi reduzido de 39 para 20 aplicações. A experiência foi tão bem-sucedida que passou a ser adotada como rotina no pós-pandemia. Ao lado de exames e tratamentos sofisticados, essa é uma das novidades do combate ao câncer de próstata, que ganha destaque durante a campanha do Novembro Azul, que segue até o próximo dia 30.

No entanto, a redução se aplica a determinados pacientes, que apresentam características específicas. “Quando o paciente não apresenta risco de complicação, o tempo de tratamento por radioterapia pode ser mais curto, com cinco sessões com maior intensidade de radiação”, esclarece a médica Mariana Bruno Siqueira, oncologista da Oncologia D’Or, com foco em uro-oncologia.


O que impede a redução de sessões, explica a médica, é o tamanho da próstata e a distância entre a próstata e o reto, que é a parte final do intestino. “As complicações que a temos mais receio são diarreia e eventualmente sangramento nas fezes. É uma decisão do médico radioterapeuta, baseado nos dados da anatomia do paciente, para definir se tem segurança de fazer em menos tempo com maior dose. Então é uma decisão para cada paciente e em conjunto com radiooncologista, que é quem vai planejar o tratamento”.

Essa é uma tendência que começou antes da pandemia da Covid-19, e foi intensificada e adotada de forma mais ampla e disseminada no Brasil para vários tipos de neoplasias com a chegada da pandemia, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), Marcus Simões Castilho, médico radioterapeuta.

“A redução de tempo de tratamento de radioterapia é conhecida como hipofracionamento e é uma tendência em diversas patologias. Em próstata, já existe um corpo de evidência científica consolidada. Fundamental pontuar que doses maiores pressupõe maior controle de entrega e consequentemente tecnologia. Isso é uma limitação no Brasil uma vez que somente um terço dos equipamentos têm radioterapia guiada por imagem, fundamental no hipofracionamento do câncer de próstata”, explica o médico.

A SBRT realizou um Consenso de Hipofracionamento na Radioterapia no Câncer de Próstata em setembro de 2019, antes da pandemia, e publicou esse material na Revista da Associação Médica Brasileira em janeiro de 2021.

A estratégia já é consolidada para hipofracionamento moderado entre 20 e 28 frações, reduzindo o tratamento de 7 a 8 semanas para 4 a 6 semanas. “Estratégias de tratamentos em somente uma semana estão sendo adotadas, porém muito dependentes de alta tecnologia”, disse Castilho.

A radioterapia é uma modalidade terapêutica importante no cuidado das neoplasias tanto em condições malignas quanto benignas, em condições radicais e também paliativas. “Estima-se que cerca de 60% dos pacientes oncológicos irão receber radioterapia em algum momento do curso do seu tratamento”, disse a SBRT.

Além dos estudos para o hipofracionamento no tratamento de câncer de próstata, já existiam estudos garantindo a segurança para algumas situações, como, por exemplo, para pacientes com tumores de mama iniciais.

“Mas existiam algumas situações, como para pacientes com câncer de mama mais avançados, onde a adoção do hipofracionamento ainda não era consensual. Com a chegada da pandemia, o encurtamento do tratamento foi ampliado para todos os pacientes. Logo em seguida, estudos foram publicados comprovando que, realmente, todas as pacientes podiam encurtar o tratamento”, disse Castilho.

Hipofracionamento

O hipofracionamento se aplica a casos em que estudos de nível I de evidência, os mais confiáveis, confirmaram que o tratamento mais curto é igualmente eficaz e seguro para os pacientes, “incluindo próstata, pulmão, mama, reto, tratamentos paliativos de metástases ósseas, entre outros”, disse o presidente da SBRT.

A orientação sobre o hipofracionamento é a mesma para a rede pública. “Porém, em muitos casos, como para pacientes de próstata e pulmão, o hipofracionamento requer tecnologias mais avançadas, que geralmente não estão disponíveis para os pacientes do SUS, pelo déficit de financiamento do setor”, disse Castilho.

Como existe dependência de tecnologia para garantia que as doses mais elevadas estão atingindo somente a próstata, a limitação da estratégia é o uso em equipamentos que disponham de IGRT (radioterapia guiada por imagem). Segundo a entidade, cerca de um terço das máquinas no país têm a tecnologia e algumas delas estão na rede pública.

Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, a estratégia de encurtamento amplia a oferta de vagas da radioterapia. O último censo disponível, segundo a entidade, mostra que somente 50% das máquinas necessárias para tratamento estão disponíveis, a maioria delas com mais de 10 anos de funcionamento e distribuídas de forma desigual pelo país.

O levantamento é baseado no estudo Análise das necessidades e custos globais de radioterapia por região geográfica e nível de renda.

De acordo com o presidente do Conselho Superior da SBRT, Arthur Accioly Rosa, o cálculo de necessidade de máquinas é complexo. “Envolve fatores como distribuição epidemiológica dos casos, disponibilidade geográfica, diagnóstico – muitos pacientes morrem sem diagnóstico de câncer – ocupação das máquinas com hipofracionamento, dentre outros. A saúde suplementar tem atendido sua demanda aparentemente sem limitações. Nos cálculos de novos casos de câncer, usando a proporção de 52% de uso de radiação e mensurando o número de tratamentos no SUS, projetam-se mais de 100 mil casos que não foram irradiados em 2020. Não quer dizer que não receberam tratamentos como quimioterapia, por exemplo, mas é um dado que documenta a dificuldade de acesso”.

Na avaliação da SBRT, esquemas de radioterapia mais convenientes para os pacientes e igualmente efetivos devem ser estimulados, já que trazem benefícios clínicos, logísticos e financeiros.

A SBRT disse que tem feito vários esforços e adotado estratégias específicas para disseminar a prática do hipofracionamento no Brasil, principalmente para os pacientes do SUS. “Porém, a plena adoção do hipofracionamento no SUS depende do avanço do investimento em radioterapia, principalmente via recomposição da tabela do SUS, extremamente defasada, o que permitirá que os mais diversos serviços ao redor do país possam executar não só tratamentos mais curtos, como de maior qualidade, para todos os brasileiros”, explica o presidente da SBRT.

Prevenção

A próstata é uma glândula que só o homem tem e que produz parte do sêmen. Ela se localiza na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), nos homens o câncer de próstata é o segundo mais comum, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Os fatores de risco são a idade avançada, a partir dos 50 anos, e o histórico familiar. Os negros constituem um grupo de risco para o câncer de próstata. A alimentação saudável, o peso corporal adequado e a prática da atividade física ajudam a reduzir a incidência desse e outros tipos de câncer.

A maioria dos tumores na próstata cresce de forma lenta, não chegando a dar sinais ao longo da vida. Uma minoria cresce de maneira acelerada, espalha-se para outros órgãos (metástase) e pode levar à morte. Os sintomas iniciais são dificuldade para urinar, demora em começar e terminar em urinar, sangue na urina, diminuição do jato da urina e necessidade urinar várias vezes à noite.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento. Por isso, os homens com 50 anos de idade ou mais devem ir uma vez por ano ao urologista para o toque retal e o exame de sangue que identifica o antígeno prostático específico (PSA).

“Os homens com histórico familiar de câncer de próstata, e os negros, que têm maior incidência deste tipo de câncer, devem iniciar as consultas anuais aos 45 anos de idade”, recomenda a médica Rafaela Pozzobon, oncologista da Oncologia D’Or com foco em uro-oncologia.

Tratamento

Entre os exames mais recentes para detecção do câncer de próstata está o PET-CT PSMA, que une a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT). O procedimento com PSMA (sigla do inglês para Antígeno de Membrana Específico para Próstata) consegue detectar mais de 90% dos casos de metástase desse tipo de câncer, permitindo um diagnóstico mais assertivo e um tratamento melhor direcionado.

“Quando a doença está restrita à próstata, o paciente é submetido à cirurgia ou radioterapia. Em caso de metástase, o tratamento é feito com hormonioterapia ou quimioterapia”, explica a médica Mariana Bruno Siqueira.

Para pacientes com câncer de próstata metastático, o tratamento mais recente é o PSMA-Lutécio 177, que foi destaque do Congresso Americano de Oncologia (Asco) de 2021. O lutécio é uma substância radioativa que, assim como um míssil teleguiado, é levado às células com PSMA, uma molécula que apresenta a expressão aumentada na superfície das células cancerígenas.

A substância radioativa danifica o DNA da célula e provoca sua morte. O tratamento demanda quatro a seis aplicações, sendo que a quimioterapia são no mínimo seis aplicações. Por ser direcionado às células cancerígenas, é melhor tolerado que a quimioterapia, dizem os especialistas.

“O PSMA-Lutécio 177 é uma partícula radioativa que vai ser introduzido no paciente pelo sangue. Então a partícula vai caminhando pelo sangue e chega aonde o câncer está, vai achar o câncer porque ele é ligado a um marcador do PSA. A partícula vai achar essas células, e pela radiação, que é carregada por esse PSMA, que é um marcador que vai achar a célula do câncer, ou seja, a célula que produz o PSA, para matar essa célula. Então ele vai, carrega essa radiação até a célula maligna, e uma vez que ela chega lá na célula, a radiação vai quebrar a fita de DNA e vai matar a célula do câncer. A radiação é pela circulação sanguínea”, explica a médica Rafaela Pozzobon.

O exame PET-CT PSMA e o tratamento PSMA-Lutécio 177 ainda não estão disponíveis pelo SUS.

Mutação

Nos últimos anos, os cientistas descobriram que o câncer de próstata, assim como o de mama, ovário e pâncreas, pode ter relação com a mutação do gene BRCA 1 e 2. “Entre 5% e 10% dos pacientes com câncer de próstata podem ter uma origem hereditária da doença, principalmente por causa da mutação genética no BRCA 2”, disse a médica Mariana Bruno Siqueira.

Em razão dessa descoberta, os médicos recomendam que homens que tiveram câncer de próstata mais agressivos ou com metástases, devam realizar testes a fim de detectar uma possível mutação do BRCA.

Em caso positivo, seus familiares podem ser aconselhados a realizar o exame também, além de adotar medidas preventivas e fazer exames periódicos para o diagnóstico precoce da doença. Existem ainda medicações específicas para os homens com a mutação do BRCA, que são usadas para controlar o câncer em cenários metastáticos.  (Com informações da Agência Brasil)

A Cura D'Alma




segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Mark Truty analisa os avanços no tratamento do câncer de pâncreas

 Mark Truty, oncologista da Mayo Clinic: quimioterapia antes da cirurgia tem resultados melhores.

Um diagnóstico de câncer pode ser devastador. E o câncer de pâncreas é o que possui menor chance de sobrevivência de todos os cânceres conhecidos. Isso porque, quando diagnosticado, ele geralmente já está disseminado. Mark Truty, cirurgião oncologista da Mayo Clinic, diz que o estigma do diagnóstico pode fazer com que as pessoas se sintam sem esperança. Ele gostaria que as pessoas com câncer de pâncreas soubessem que os avanços no tratamento significam que há mais opções disponíveis do que nunca.

“Se você considerar câncer de mama, câncer de próstata, câncer de pulmão, câncer de cérebro, o câncer de pâncreas continua a ter a menor chance de sobrevivência de todos os cânceres”, diz. “Mas a chance de sobrevivência é maior agora do que era antes. Isso se deve em parte aos avanços na abordagem de tratamento do câncer”.

Os pacientes que podem fazer a cirurgia de câncer de pâncreas vivem por mais tempo do que aqueles que não podem. Infelizmente, no passado, a cirurgia não era uma opção para a maioria dos pacientes. Mas a melhora na quimioterapia gerou grandes mudanças. Atualmente, mais pacientes são considerados candidatos para a realização da cirurgia curativa.

“Os pacientes que podem se submeter à quimioterapia antes da cirurgia tendem a ter resultados muito melhores do que tinham historicamente”, diz Truty.

Isso inclui os pacientes que podem ser sido considerados inoperáveis em outros locais devido a tumores complexos envolvendo vasos sanguíneos. A Mayo Clinic é o primeiro e único centro que usa a tomografia por emissão de pósitrons ou PET, para ajudar a determinar se a quimioterapia é eficaz.

“É isso que queremos ver no início: queremos ver um tumor se iluminando muito antes da quimioterapia. E, após a quimioterapia, queremos vê-lo desaparecer, que é a atividade que sugere que a quimioterapia foi eficaz. E então, quando finalmente operamos esses pacientes e removemos os tumores, o patologista nos diz que todo o câncer está morto”, explica.

O principal objetivo de qualquer paciente com câncer de pâncreas é prolongar sua vida e manter ou melhorar sua qualidade de vida. Avanços como esse estão dando esperança aos pacientes.
“Sem dúvida, eles devem ter esperança”, conclui.

A Cura D'Alma




sábado, 26 de novembro de 2022

Referência no Nordeste, Instituto do Câncer do Ceará comemora 78 anos


 23/11/2022

Composto por seis frentes de atuação, o Grupo ICC, nomenclatura atualizada para o renomado Instituto do Câncer do Ceará, completa, no dia 25 de novembro, 78 anos de atuação. Atualmente, o complexo de soluções em saúde abrange operações de ponta como os hospitais Haroldo Juaçaba (Ceará) e Hospital Santa Cecília (Rio de Janeiro); o plano de saúde suplementar  LIV Saúde; a Faculdade Rodolfo Teófilo; o hub de inovação ICC Biolabs; e a instituição filantrópica Casa Vida.

“Tratam-se de empresas com atividades diversificadas e complementares que fazem do Grupo ICC um grande complexo de soluções em saúde a partir de valores como cuidado, inovação e responsabilidade social e de uma visão de mercado que impõe a otimização de processos e recursos em busca da contínua evolução e eficiência”, destaca Pedro Meneleu, CEO do Grupo ICC.

Em um contexto de atuação consolidada e de referência no mercado nacional de saúde, o ICC tem uma história que soma esforços de personalidades e empresas que apostaram no desenvolvimento de soluções para um segmento tão delicado e necessário. Atualmente, a gestão do Grupo ICC é composta pelo Dr. Lúcio Alcântara como presidente; o Dr. Sérgio Juaçaba como vice-presidente; Pedro Meneleu como CEO; Caio Juaçaba como COO; Alberto Fiúza como CFO; e a Dra. Lúcia Alcântara à frente da Rede Feminina.

Confira abaixo a linha do tempo de conquistas do ICC:

1944 – O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) foi formado por um grupo de dez médicos e um padre numa campanha em prol da vida no dia 25 de novembro. Com o crescimento alarmante do câncer no Ceará, eles se uniram para promover o estudo sobre a doença no Estado e a prestação de serviço aos portadores. No ano seguinte, o ICC criou um espaço físico com a abertura de um ambulatório na Santa Casa de Misericórdia para o atendimento de pacientes oncológicos;

1947 – O campus da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) vai para o bairro Porangabussu e o ICC acompanha essa mudança, conquistando instalações mais amplas e estruturadas. Já em 1954, a primeira campanha contra o câncer no Ceará foi realizada e começaram a arrecadação de recursos para um futuro hospital especializado no câncer. Após a visita do Serviço Nacional do Câncer, a Heloísa Juaçaba, esposa de um dos fundadores do Instituto, fundou a Rede Feminina ICC, que se uniu aos estudantes de medicina para promover a campanha;

1969 – Com a chegada da primeira bomba de cobalto no Ceará, iniciaram-se as obras para o Centro de Radioterapia do ICC. Em 1970, a Rede Feminina ICC inaugurou um abrigo destinado às pessoas vindas do interior do Ceará e de outros estados que não tinham onde ficar em Fortaleza enquanto estavam em tratamento ou acompanhando familiares. Alguns anos depois, o abrigo melhorou a capacidade de atendimento e passou a se chamar Casa Vida. Ainda focado no atendimento de excelência, o ICC implantou o Departamento de Prevenção e Diagnóstico do Câncer no ano de 1979;

1982 – Sem perder a essência filantrópica, o ICC inaugurou a Enfermaria Carmem Prudente. O espaço com maior capacidade de atendimento vem para somar à Casa Vida nesse apoio com pacientes durante o tratamento de radioterapia e os acompanhantes. Ainda na década de 80, tem início a construção do Ambulatório Corina Parente, visando aprimorar o primeiro atendimento às ocorrências médicas, e começam as atividades do Serviço de Oncologia Clínica;

1990 – Essa década foi marcada por inúmeras mudanças no Grupo ICC, como a instalação do Serviço de Endoscopia para atender à demanda da população por procedimentos de vídeo diagnóstico. Com obras iniciadas em 1995, o Hospital do Câncer foi concluído quatro anos depois com o engajamento de empresários, médicos, autoridades e apoio dos membros da Rede Feminina ICC. A unidade foi inaugurada oficialmente no dia 26 de novembro de 1999 com 300 funcionários e um corpo clínico de 80 profissionais;

2005 – Em constante expansão, o ICC inaugurou o Prédio Anexo com Centro de Diagnóstico Haroldo Juaçaba, Centro Oncológico, Fisioterapia, Centro de Especialidades HJ, Laboratório de Biologia Molecular e ICC BioLabs. No ano seguinte, os cursos de Mestrado e Doutorado em Cancerologia são implantados no Hospital. Também passaram por expansão o Laboratório de Patologia e a criação do Serviço de Cuidados Paliativos, com a Clínica da Dor e Homecare;

2013 – Foi inaugurado o Centro de Especialidades Haroldo Juaçaba Unidade Aldeota, descentralizando o atendimento do ICC e facilitando a oferta dos serviços mais avançados no tratamento oncológico integral. Quatro anos depois, nasceu o ICC Biolabs com a missão de alavancar ideias e soluções para o mercado da saúde, aliados à criatividade. Atualmente, é o maior complexo de aperfeiçoamento na área da saúde do Brasil, um completo Hub de inovação do Grupo ICC;

2018 – Em constante expansão, a Faculdade Rodolfo Teófilo se consolida no mercado com cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Gestão Hospitalar e Serviço Social. A instituição acadêmica conta também com pós-graduações e inúmeras atividades que aliam teoria à prática, garantindo um desenvolvimento profissional mais humano e consistente;

2020 – O Grupo ICC expande seu DNA assumindo a operação do Hospital Santa Cecília (HSC) em Volta Redonda, no Rio de janeiro. Contando com um corpo clínico e estrutura sólida e preparada, o HSC é um hospital de referência com mais de 55 anos voltado para a tecnologia e pesquisa. Além disso, o Grupo ICC inaugurou um Centro de Especialidades, uma Clínica de Suporte na Vila Santa Cecília e 3 unidades de núcleo de Especialidades em saúde e tratamento nas cidades de Barra Mansa, Barra do Piraí e Retiro, também no Rio de Janeiro;

2021 – O Grupo ICC, por meio da Faculdade Rodolfo, lança o 1º Programa de Mestrado Acadêmico em Oncologia do Nordeste. O ICC inaugurou seu Pronto Atendimento no Hospital Haroldo Juaçaba. Também neste ano ocorreu a comemoração de 1 ano de implementação da Radiocirurgia na Radioterapia do HJ;

2022 – A LIV tem forte expansão no mercado do Ceará com inauguração do Centro de Especialidades Fátima, na Av. 13 de maio, e do Centro de Especialidades em Maracanaú, além de novas parcerias e credenciamento de novos hospitais como o Gênesis, e o Pronto Atendimento do Hospital Haroldo Juaçaba. Neste ano, o Grupo ICC também alcançou o marco de mais de 500 pacientes tratados por Radiocirurgia no Hospital Haroldo Juaçaba.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 25 de novembro de 2022

HCNSC: Câncer colorretal atinge cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil

 


  Dra. Debora Alves

25/11/2022

Especialista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição explica quando é necessário procurar um coloproctologista

O câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo mais comum da doença no país. E, segundo especialistas, quanto antes for iniciada a procura por um médico, melhor para o paciente.

Diferente do que muitos pensam, coloproctologia e urologia são especialidades diferentes que não cuidam das mesmas áreas do corpo humano. O Coloproctologista é o especialista responsável por avaliar o cólon (intestino grosso), reto e o ânus. Diferente do urologista, que cuida da saúde do sistema urinário ao qual a próstata faz parte. Contudo, apesar de diferentes, as duas especialidades, no exame físico, realizam toque retal por motivos distintos, avaliando doenças diferentes.

A coloproctologista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dra. Débora Alves, explica que o câncer colorretal não é a única doença que pode ser tratada pela especialidade. Este médico cirurgião também cuida da saúde intestinal do paciente, como a “prisão de ventre” (constipação), doenças inflamatórias intestinais, câncer de intestino, alterações de hábito intestinal, doença hemorroidária, doença pilonidal, fístulas, fissuras, condilomas, hpv, entre outras.

Ela também falou um pouco sobre os primeiros sintomas de algumas doenças e quando é importante buscar um médico: ¨O câncer colorretal é uma doença que começa silenciosa, costuma dar sintomas quando já está mais avançado, por isso é importante fazer exames de prevenção e é necessário procurar um coloproctologista para investigar neoplasia e outras doenças quando a pessoa sentir por exemplo dor ao evacuar ou perceber sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, constipação ou diarreia persistentes, alteração na região anal, em casos de hemorroida e para rastreio de câncer colorretal, “caroço na região anal”, “verruga” perianal, são algumas das principais queixas do consultório¨, ressaltou Débora.

O tratamento e os exames preventivos são individuais, ou seja, de acordo com as queixas de cada paciente. Contudo, é importante lembrar que o ideal é que a pessoa realize consultas anuais com um coloproctologista. A médica conta ainda que não existe idade para apresentar sintomas e buscar um auxílio de quem entende do assunto:

̈¨Não tem idade específica, se tiver sintomas é importante procurar um especialista para a avaliação, quanto antes buscar ajuda médica mais fácil de investigar e chegar a um diagnóstico para conseguir tratar a doença! Vale ressaltar que a partir de 45 anos tanto homens como mulheres devem fazer exames para prevenção do câncer colorretal¨, afirmou a doutora.

A comunidade científica sabe que essa é uma doença multifatorial, não tem só uma causa em específico. Contudo, o que se sabe é que se cuidar é necessário. Por isso, ao primeiro sinal de anormalidade no corpo, procure um especialista e realize os exames solicitados. As chances de cura são muito maiores se a enfermidade for tratada em seu estágio inicial.



InCor integra ranking dos hospitais mais bem equipados do Brasil


 23/11/2022

O InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP) foi classificado como um dos hospitais de destaque em infraestrutura para atendimento de pacientes e realização de diagnóstico no país, de acordo com o HospiRank 2022, desenvolvido pela Global Health Intelligence com base em um banco de dados de 18 mil hospitais do Brasil e da América Latina.

A instituição ocupa posições de destaque em três categorias do ranking: 4º lugar entre hospitais mais bem equipados para pacientes de alto risco; 4º lugar em hospitais com maior número de equipamentos de diagnóstico por imagem e 6º lugar entre hospitais mais bem equipados para diagnóstico primário.

De acordo com o presidente do Conselho Diretor do InCor, Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, a conquista reflete uma trajetória de excelência que vem sendo percorrida a cada ano pela instituição. “Somos um hospital público de alta complexidade que oferece aos pacientes diagnósticos e tratamentos de qualidade, baseados em evidências e apoiados pelo caráter acadêmico que fortalecem a conduta dos especialistas. Para nós é uma honra o reconhecimento por esta história”, afirma Prof. Kalil, que também é diretor da Divisão de Cardiologia Clínica.

Para o diretor executivo da instituição, Dr. Fábio Kawamura, estar no ranking ao lado de hospitais públicos e privados confirma a atuação de destaque do InCor como centro especializado e de referência no país. “Este reconhecimento demonstra a qualidade da atuação do instituto em cardiopneumologia, com profissionais e estrutura à altura das demandas e desafios que se fazem presente diariamente no hospital. É motivo de orgulho saber que seguimos no caminho certo”, ressalta.

A lista completa do HospiRank 2022 pode ser conferida neste link: globalhealthintelligence.com/pt-br/os-hospitais-mais-bem-equipados-da-brasil-em-2022/

A Cura D'Alma




quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Hospital Santa Teresa realiza Simpósio de prematuridade

 

24/11/2022

Evento contou com palestras e visou a troca de informações e experiências entre os profissionais


O Novembro Roxo é conhecido como o mês internacional de sensibilização à prematuridade. O objetivo da campanha é conscientizar a população acerca das prevenções e consequências do parto antecipado. A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade. No Brasil, cerca de 340 mil partos prematuros são realizados por ano, o que dá ao país a décima posição no ranking mundial.

Pensando nisso, o Hospital Santa Teresa realizou um Simpósio de prematuridade para celebrar a data. O evento ocorreu no salão nobre e contou com a presença de profissionais que são referência em neonatologia.  O intuito foi sensibilizar e capacitar os presentes para lidar com as consequências da prematuridade.

“O simpósio é importante porque dessa forma trazemos inovações para o nosso Hospital. Nós compartilhamos informações e experiências, sempre buscando oferecer mais segurança aos pacientes”, explica a supervisora da UTI Neonatal e pediátrica do Hospital Santa Teresa, Flávia Carvalho Santos.

Desde a abertura da UTI Neonatal e Pediátrica, em 2019, mais de 500 bebês já foram atendidos. “Nossa equipe é muito comprometida com o bem-estar dos bebês e familiares. Estamos sempre promovendo ações na tentativa de alertar sobre o tema e acolher os pais que ficam muito tempo na unidade, acompanhando os filhos. Também nos preocupamos muito com eles, pois sabemos como é difícil deixar um bebê internado e não poder levá-lo para a casa”, conta a supervisora.

Durante o simpósio, os presentes puderam conferir palestras sobre: Neuroproteção, Broncodisplasia em prematuros, medidas de conforto no alívio da dor, como o bebê deve ser tratado após receber alta da UTI, lesões de pele e oxigenoterapia. Além disso, ao final, algumas mães de UTI também foram convidadas para contar sobre suas experiências e angústias durante o tempo de internação dos seus filhos.

Para finalizar a semana de comemoração e conscientização sobre o tema, tendo como referência o slogan: “Lute como um prematuro”, os pequenos ganharam roupas de lutador para celebrar a data. O objetivo era atrair a atenção dos familiares e mostrar que, apesar do pouco tamanho, os bebês estão lutando para sair dali e conhecerem logo o seu novo lar.

Hospital aposta em brinquedo para realizar exames de tomografia


 23/11/2022


Convencer as crianças a realizar exames costuma ser um verdadeiro desafio tanto para os pais quanto para os profissionais de saúde. Muitas vezes, o ambiente hospitalar gera desconforto e ansiedade nos pequenos: salas frias e, no caso de alguns exames, com barulhos estranhos e a necessidade de permanecerem estáticos, todo o contrário à movimentação característica da infância.

Um inovador aparelho de tomografia de brinquedo, a Tomozinha, tornou-se um grande aliado das equipes pediátricas para familiarizar as crianças com o equipamento, fazendo com que percam o medo de realizar o exame. Com letras coloridas e formato diminuto, o equipamento cria um ambiente lúdico e humanizado em setores de radiologia pediátrica como o do Hospital Infantil, em Joinville, em Santa Catarina. A utilização de elementos educativos, como brinquedos, é um recurso para minimizar impactos negativos associados à internação e à realização de exames em crianças, melhorando sua saúde emocional.

“A inovação não precisa estar em grandes descobertas ou tecnologias futuristas, ela pode estar presente em simples ideias que literalmente salvam vidas. A tomografia de brinquedo permite que antes do exame a criança se distraia, se adapte e se divirta com o procedimento. Afinal, ele pode salvar a vida dela, se for bem-feito e com a participação dela”, explica o físico médico Walmoli Gerber Júnior, diretor da BrasilRad, criadora da Tomozinha.

Ambiente lúdico
Ao chegar ao local, os pequenos pacientes são convidados a simular a realização de uma tomografia. Eles colocam um boneco no equipamento de miniatura e apertam os botões que acendem luzes e geram sons similares aos do exame. Tudo sob supervisão de um profissional de saúde. Assim, aprendem desde fora como será quando elas mesmas realizarem o procedimento. Uma brincadeira cujo impacto positivo é mensurado pela redução significativa da aplicação de sedação ou acompanhamento anestésico em crianças que se envolvem na brincadeira com a Tomozinha.

Além da redução de 20% no número de sedações (um procedimento que pode colocar em risco a vida da criança), diminuíram em até 50% a necessidade de repetições de exames causados por movimentação, evitando exposição à radiação, que oferece risco potencial para a vida futura dessa criança. Devido ao aspecto de brinquedo, a colaboração dos pequenos pacientes aumenta, resultando em um ganho de tempo de preparo em sala para o exame.

“Com a Tomozinha, conseguimos orientar, explicar de uma forma mais lúdica como será realizado o exame às crianças. Percebemos que elas ficam mais seguras e, aos poucos, o medo de entrar no aparelho vai desaparecendo”, explica o diretor do Hospital de Joinville, Rafael Oku Fernandes.

A Cura D'Alma









quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Hospital INC realiza neurocirurgias com ajuda de biomodelos 3D


 23/11/2022


O aneurisma intracraniano, doença que atinge até 2% da população e principalmente as mulheres, é uma dilatação das artérias cerebrais, que podem chegar a romper e provocar uma hemorragia. Para tratar o aneurisma é preciso excluí-lo da circulação sanguínea por meio do implante de um clipe metálico. Mas a principal dificuldade durante essa neurocirurgia, de alta complexidade, é justamente a escolha do clipe ideal, que é feita na hora em que o médico manipula o aneurisma, condição que aumenta o tempo do procedimento e os riscos de ruptura intraoperatória e de complicações pós-operatórias, como as infecções.

No Hospital INC – Instituto de Neurologia de Curitiba (PR) as chances de se danificar um vaso e alterar o clipe metálico, durante a cirurgia, foram reduzidas. Isso porque o hospital adotou como protocolo realizar todas as microcirurgias de aneurisma cerebral com base em um planejamento que permite a visualização real tridimensional do aneurisma, por meio da fabricação de biomodelos 3D fidedignos aos órgãos do paciente. Por ano, são realizadas mais de 100 cirurgias dessas na instituição, um dos poucos centros no mundo que adotou essa metodologia para executar neurocirurgias de aneurisma cerebral.

“Existem dezenas de tamanhos e formatos de clipe, porque cada aneurisma apresenta variações de localização e forma, nunca são iguais. Sabe-se que há 17% de chances de se mudar o clipe durante a cirurgia e um risco alto de rompimento do aneurisma, cerca de 6%. Com os biomodelos, fazemos a escolha prévia do clipe de forma certeira e superamos esses riscos”, explica o Dr. André Giacomelli, diretor Técnico do INC e chefe do Departamento de Neurocirurgia Vascular, acrescentando que essa prática também permite uma redução significativa do tempo de cirurgia – em cerca de 80 minutos – de anestesia e da possibilidade de complicações no pós-operatório, além de diminuir os custos intraoperatórios.

Laboratório 3D

No Brasil, o INC foi pioneiro na implantação de um laboratório próprio para o desenvolvimento de biomodelos na área de aneurisma cerebral, com objetivo de atender seu corpo clínico. Desde 2013, a instituição investiga o uso de modelos 3D nesse tipo de neurocirurgia, com dezenas de pesquisas nacionais e internacionais comprovando cientificamente que os biomodelos são eficazes para o planejamento e simulação pré-operatórios.

O INC 3D Lab funciona como um setor do hospital e vem ampliando a impressão de peças anatômicas em 3D para auxiliar também outras especialidades, como as cirurgias cardíacas, pediátricas e ortopédicas. “Estamos evoluindo nesse trabalho, que proporciona uma tecnologia avançada e sofisticada para auxiliar os nossos médicos, tanto com objetivo cirúrgico quanto para treinamento de técnicas”, informa Dr. André Giacomelli, acrescentando que já existem convênios de saúde que estão liberando alguns biomodelos, como os que são utilizados para cranioplastia. “É uma questão de tempo e de estudos científicos para se tornar mandatório em uma neurocirurgia. A impressão 3D em neurocirurgia já é uma tecnologia necessária, não tem mais volta”.

No laboratório, uma equipe de biomédicos opera os softwares e impressoras para fabricar biomodelos, peças anatômicas personalizadas feitas a partir de imagens (DICOM) geradas pela ressonância e tomografias de um órgão específico do paciente. Esse arquivo passa por um processo ‘ainda artesanal’, com etapas de segmentação e modelagem, até chegar à impressão da peça 3D.

A Cura D'Alma





terça-feira, 22 de novembro de 2022

Hospital Santa Teresa realizou o 7º Fórum de prevenção à lesão por pressão


 Recentemente, a instituição recebeu o certificado 3M de reconhecimento às boas práticas de prevenção

22/11/2022

Anualmente, na terceira quinta-feira do mês de novembro, é comemorado o Dia Mundial de Prevenção de Lesão por Pressão. Para marcar a data, o Hospital Santa Teresa promoveu o 7º Fórum de prevenção de lesão por pressão a qual são lesões que ocorrem na pele e no tecido subjacente, normalmente, em pessoas acamadas. O evento falou sobre oxigenoterapia para tratamento de feridas e impacto da umidade e nutrição na cicatrização das feridas.

“Este é um tema de grande importância, principalmente porque 95% das lesões são evitáveis com a adoção de medidas simples, como: alívio da pressão, mudança de posicionamento dos pacientes e cuidados adequados com a pele. O trabalho em busca das lesões zero deve ser permanente”, ressaltou a coordenadora de Enfermagem, Gabriela Fecher, responsável pelo projeto de Lesão por Pressão do Hospital Santa Teresa, que recentemente recebeu o reconhecimento da 3M, certificando a instituição com os selos na categoria Black Diamond pelas boas práticas em fixação segura de cateteres e em prevenção de lesões de pele. A conquista é resultado do trabalho constante em busca de melhorias na assistência e segurança dos pacientes.

“O trabalho de prevenção às lesões desenvolvido no Hospital Santa Teresa se tornou uma referência para a Rede Santa Catarina. O programa conta com a persistência e seriedade das equipes e comprovou que é possível reduzir as lesões quando há estrutura adequada e profissionais bem-preparados”, lembrou o gerente de Enfermagem, Márcio Bastos.

Segundo a gerente de Qualidade e Segurança do Paciente da Rede Santa Catarina, Daniela Siccardi Menezes, este é um problema que precisa da união de todos: “Todos são responsáveis e, por isso, é tão importante somar os esforços para criação de estratégias para redução dos casos de lesão. A partir da identificação dos riscos, podemos planejar um cuidado diferenciado para pacientes com maior chance de desenvolver LPP. Nosso objetivo é criar barreiras para que o dano não chegue aos pacientes”, explicou.

O Fórum também abordou os temas: “Impacto da umidade no desenvolvimento de lesões por pressão: manejos e prevenção”, “Oxigenioterapia hiperbárica para tratamento de feridas”, “A importância da descompressão e as técnicas para mobilização do paciente” e “Como a nutrição interfere na cicatrização de feridas”. Além das palestras, dinâmicas foram realizadas com os setores a fim de reforçar os cuidados necessários para evitar o desenvolvimento de lesões por pressão.

Paciente da Santa Casa de Porto Alegre toca saxofone durante cirurgia no cérebro

22/11/2022


Em 14 de novembro, o agricultor e músico Vilson, de 60 anos, foi submetido a um procedimento para a retirada de um tumor cerebral e, ao mesmo tempo, pode praticar uma de suas paixões: tocar saxofone. A cirurgia, realizada no Hospital São José, no complexo hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre (RS), foi liderada pelo neurocirurgião Marcelo Schuster.

Segundo o médico, a técnica de cirurgia de tumor cerebral com o paciente acordado é especialmente útil em casos que o tumor está localizado em regiões diretamente envolvidas com os mecanismos de linguagem como falar, entender situações, fazer cálculos, interpretar textos e contextos, além realizar funções específicas como tocar um instrumento musical, como foi o caso do seu Vilson.

“O paciente é submetido a testes neurológicos específicos durante a cirurgia e, com o auxílio da estimulação elétrica cerebral ou monitorização neurofisiológica intraoperatória, é possível conseguir mapear áreas cerebrais fundamentais que não podem ser ressecadas. Somente assim é possível retirar o máximo de tumor causando mínimo ou nenhum déficit neurológico permanente”, explica Schuster.

Como destaca o médico, outro ponto que gera curiosidade é sobre a dor durante o procedimento. “O tecido cerebral em si não possui terminações nervosas, por isso conseguimos manipular o cérebro sem que o paciente sinta dor. A pele, osso, e membranas que envolvem o cérebro, e que podem causar dor, recebem uma anestesia especifica”, ressalta o neurocirurgião.

Santa Casa de Porto Alegre é reconhecida entre os três melhores projetos do prêmio Top de Marketing 2022

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi um dos destaques da premiação do Top de Marketing 2022, promovido pela Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS) em 10 de novembro. Além dos prêmios nas categorias Endomarketing, Atitude Solidária e Saúde, a instituição também ficou entre os três cases melhores avaliados nesta edição, com o trabalho ‘A gente abraça tudo que faz: A celebração do Dia do Abraço como fortalecimento da cultura organizacional”.

Premiado com o troféu Bronze, o case inscrito na categoria Endomarketing destaca o trabalho realizado anualmente na instituição no dia 22 de maio. O Dia do Abraço é a data escolhida para a celebração do Jeito Santa Casa de Ser, programa corporativo que promove o orgulho de pertencer, sensibiliza e qualifica os colaboradores para uma assistência hospitalar humanizada e de excelência. Após dois anos em que os abraços ficaram restringidos em função da pandemia, 2022 marcou o retorno da troca de abraços com o conceito de campanha “Se abra para o abraço”.

“Essa premiação demonstra a importância de uma cultura institucional sólida, assentada em valores que podem ser transmitidos e permeiam todas as iniciativas internas da instituição. Na Santa Casa, a cultura organizacional é top, Top de Marketing ADVB mais uma vez”, celebrou o provedor da Santa Casa, Alfredo Englert.

A noite de premiação ainda marcou o reconhecimento de outros dois importantes projetos desenvolvidos pela instituição. A Casa de Apoio Madre Ana, premiada na categoria Atitude Solidária, foi representada pelo médico Fernando Lucchese e pela influencer Claudia Bartelle, uma das madrinhas do projeto. O prêmio foi entregue pela fundadora da ONG Parceiros Voluntários, Maria Elena Johannpeter, escolhida para dar nome ao troféu, e reconheceu o trabalho realizado há seis anos com o acolhimento para pacientes e seus familiares que vêm de todas as regiões do Brasil em busca de tratamentos de saúde na Santa Casa.

Já a Escola de Saúde La Salle – Santa Casa foi premiada na categoria Saúde. Criada há dois anos, a escola une a excelência acadêmica da Universidade La Salle e a qualidade no atendimento médico-assistencial da Santa Casa oferecendo cursos de extensão, técnicos, graduação e pós-graduação em variadas áreas do conhecimento.

Inscrições abertas para os Programas de Fellowship 2023 da Santa Casa de Porto Alegre 

A Área de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre está com inscrições abertas, até 27 de novembro, para preenchimento de vagas nos Programas de Fellowship de 2023. São oferecidas 27 vagas em 17 diferentes áreas da medicina, os programas têm duração de 12 e 24 meses e terão início em março de 2023.

Informações e inscrições: ensinoepesquisa.santacasa.org.br

A Cura D'Alma





segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Tecnologia inédita para desobstrução de artéria femoral é utilizada pelo Hospital Moinhos de Vento


 21/11/2022


Mais uma vez o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), sai na frente e disponibiliza uma técnica inédita para a desobstrução de artéria femoral — artéria principal da circulação do membro inferior (ao longo da coxa). Pela primeira vez no Sul do país, a litotripsia intravascular, uma técnica semelhante à usada para dissolver pedras nos rins, foi utilizada em vasos periféricos, permitindo a passagem normal do sangue pelos vasos sanguíneos da perna.

Segundo o cirurgião vascular Alexandre Araújo Pereira, o grande problema das obstruções arteriais é o cálcio. “No coração utilizamos o stent, que quebra o cálcio e mantém o vaso aberto. Só que nas pernas precisamos evitar ao máximo o uso desse método porque temos as articulações do quadril e do joelho e, como o stent é uma liga metálica, fratura”, esclarece. Em opções como a aterectomia, que remove a placa, pode ocorrer o desprendimento dessa placa, o que acontece em 5% dos casos.

Mas com a chegada de novas tecnologias, como o equipamento Shockwave, esse cenário está mudando. “O que queremos é modificar o cálcio, tratar e não ter o risco de piorar a circulação. E essa tecnologia permite que se fragmente a placa de cálcio, compactando-a contra a parede, podendo assim ser utilizada em um número maior de pacientes”, explica, reforçando que essa foi a primeira vez que o cateter foi usado para tratar vasos da perna. “Até então, só havia sido usado no coração, agora a técnica está evoluindo para a cirurgia vascular periférica”, observa.

Procedimento com sucesso

O procedimento é indicado para pacientes com falta de circulação grave na perna, melhorando a chance de manter o vaso aberto, sem a necessidade de colocação de stent e menor risco de complicação. Pela primeira vez, a técnica foi utilizada em Miriam Neves Ramos, paciente de 58 anos, que estava com uma gangrena no pé direito, desenvolvida após acidente.

Com histórico de diabetes e cardiopatia, a pelotense foi encaminhada para Porto Alegre para a revascularização. O procedimento teve duração de cerca de uma hora e transcorreu sem intercorrências. Miriam também foi submetida a uma limpeza cirúrgica das áreas com gangrena. “Hoje o meu pé está ótimo, está voltando ao normal. Agradeço muito a técnica utilizada comigo, o dr. Alexandre foi um excelente profissional”, revelou a paciente.

A Cura D'Alma