plasamed

plasamed

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Presidente da Associação Brasileira de Transplantes destaca importância da doação de órgãos


 30/09/2022


Evento, promovido pelo Hospital Santa Teresa, encerra programação do Setembro Verde

“Alcançamos pela primeira vez a marca histórica de mais de 50 mil pessoas na fila aguardando por um transplante. Precisamos entender que o transplante dá mais chances ao paciente continuar vivendo, com qualidade de vida e com menor custo para o sistema de Saúde”, esclareceu o presidente da Associação Brasileira de Transplantes (ABTO), o médico Gustavo Fernandes Ferreira, que também é coordenador do Serviço de Transplante Renal de Juiz de Fora, durante o ciclo de palestras promovido pelo Hospital Santa Teresa, na última quarta-feira, para marcar o Setembro Verde.

Ferreira defendeu o amplo debate com a sociedade sobre a doação de órgãos para reverter o quadro atual de transplantes no país, que tem apresentado queda nos últimos três anos consecutivos. “O programa de transplantes do Brasil, que é o maior programa público do mundo, sofreu com os dois anos de pandemia, sendo duramente impactado pela redução de doações, mas também pela perda de pacientes transplantados e pacientes que aguardavam por um transplante”, contou o presidente da ABTO, ressaltando que também é importante ampliar a discussão sobre as doações de órgãos em vida, como é o caso do fígado e do rim. “Infelizmente, não é uma realidade dizer que os doadores mortos suprem a necessidade. A doação de pessoas vivas precisa ser lembrada como uma fonte importante de órgãos, já que propicia chances maiores de bons resultados para o paciente”, explicou, acrescentando que 186 mil pessoas realizam tratamento de hemodiálise no país, mas apenas 20% conseguem entrar na fila para espera de um órgão.

O médico Sandro Montezano, representante do Programa Estadual de Transplantes (PET), também participou do evento e ressaltou a lisura e transparência de todo o processo desde a identificação dos possíveis doadores até a realização da doação e a cirurgia do transplante: “São muitos itens de segurança aplicados durante todo o processo. O sistema é seguro e blindado para que não haja nenhum escape ético e legal que possam colocar em dúvida a credibilidade e seriedade do programa”, disse conclamando a sociedade e os profissionais de saúde a lutar pela causa. “Precisamos fazer muito mais porque existem muitas pessoas precisando de um órgão. No Rio de Janeiro, realizamos em média de 280 a 310 doações por ano, enquanto a fila só aumenta. Este ano, 1530 novos pacientes entraram na fila no Rio de Janeiro”, informou.

O evento também contou com a participação de duas pacientes transplantadas, Consuelo de Carvalho Leite e a triatleta Natanne de Oliveira, que contaram as suas experiências; da coordenadora de psicologia do HST, Jociane Gatto e da assistente social, Tamires Ferreira, que falaram sobre o acolhimento familiar; e dos enfermeiros Thauan Pereira e Julio Barros, que realizaram uma simulação de caso de morte encefálica.

O Hospital Santa Teresa é referência na região na captação de órgãos e o único hospital a contar com uma Comissão Intra-hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). O trabalho na instituição é realizado desde 2006 e foi responsável por 55 captações na última década. “Este é um trabalho muito bonito que nos coloca entre os principais captadores do estado. Apesar de ser um momento de muita dor para a família, pode ser um alívio para quem precisa de um órgão. Atuamos dando conforto às famílias e ressignificando esse momento”, declarou Leonardo Menezes, que se despede da direção executiva do hospital.

 


Hospital Nove de Julho e Boston Scientific apresentam no Brasil técnica pioneira de Colangioscopia intraoperatória e percutânea


 30/09/2022


A Boston Scientific e o Hospital Nove de Julho, pertencente à Dasa, rede de saúde integrada do Brasil, trazem ao País uma técnica pioneira de Colangioscopia, que já está aprovada pela Anvisa e chega ao mercado nacional até o final de 2022. Com o objetivo de manter o compromisso com a inovação, essa parceria possibilitará a ampliação do uso de uma tecnologia desenvolvida e patenteada pela empresa há mais de dez anos, antes usada somente na endoscopia, agora pensada para radiologistas intervencionistas e cirurgiões da área gástrica e oncológica.

O SpyGlass Discovery faz parte de uma evolução tecnológica de patente da Boston Scientific, contribuindo para um planejamento cirúrgico mais assertivo, sendo um aliado importante no tratamento oncológico quando consideramos biópsias dirigidas por visualização direta. E também para uma abordagem intraoperatória mais segura de vias biliares, permitindo a exploração dos dutos e extração de cálculos difíceis, durante uma mesma abordagem cirúrgica.

“Queremos mostrar que o sistema de colangioscopia do SpyGlass Discovery pode ser utilizado em conjunto com outras tecnologias disponíveis, para abrir novos caminhos na medicina. Nossa expectativa com essa parceria com o Hospital Nove de Julho, que abraçou a ideia, é proporcionar grandes avanços associados principalmente ao tratamento oncológico e cirurgias hepato pancreato biliares complexas nas questões de abordagem, suporte, avaliação e acompanhamento, que podem inclusive serem consideradas para pacientes pré e pós-transplante.”, comenta Marcelo Meroni, Diretor de Unidade de Negócios na Boston Scientific.

Com o apoio de uma biópsia dirigida por visualização direta e o acesso às áreas mais difíceis, como ductos intra-hepáticos e pancreáticos, o paciente poderá contar com uma detecção eficaz de tumores, para assertividade de sua resposta terapêutica, com definição mais segura de margens de ressecção cirúrgicas. Este acesso permite, ainda, a remoção de cálculos de forma menos invasiva, possibilitando uma recuperação mais rápida.

“Aqui no Hospital Nove de Julho sempre fomos guiados pela inovação e tecnologia. Está no nosso DNA aliar pesquisas ao desenvolvimento de novas técnicas que irão beneficiar nossos pacientes e, por isso, ter a Boston como nosso parceiro tecnológico é tão importante. Com esse novo método de colangioscopia será possível alcançar cada vez mais pessoas”, reforça Dr. Bruno Alves Pinto, Diretor-Geral do Hospital Nove de Julho.

Evento de pré-lançamento

Para dar início a essa parceria e apresentar a técnica com perspectiva de discussão multidisciplinar, em 15 de setembro aconteceu o pré-lançamento da tecnologia que terá novas perspectivas para o bem-estar dos pacientes, principalmente da área oncológica e hepatogástrica. Com coordenação de Dr. Tomazo Franzini, Coordenador Médico de Endoscopia da Dasa. O evento trouxe palestrantes de peso para a área médica como Dr. Gustavo Fernandes, Diretor-Geral de Oncologia da Dasa, e Dr. Paulo Chapchap, Conselheiro de Hospitais e Oncologia também da rede.

Além disso, também teve a presença internacional do Prof. Mariano Gimenez, Professor de Cirurgia da Escola de Medicina de Buenos Aires (ARG), que apresentou seu estudo clínico sobre o uso da Colangioscopia, experiência e revisão das abordagens propostas

“Estamos apresentando esse novo método para os profissionais da área e fazendo uma frente de trabalho para que possamos oferecer aos pacientes, que precisam de procedimentos bili-pancreáticos e que possuem indicação para uso da técnica. Essa tecnologia possibilita uma nova via de acesso para a cirurgia e agrega a possibilidade de diagnóstico das vias biliares, podendo eliminar a necessidade de outras intervenções e internação em UTI”, afirma o Dr. Tomazo Franzini.

Durante a ocasião foi possível conhecer a tecnologia e ferramentas inovadoras desenvolvidas para a capacitação dos médicos intervencionistas, como simuladores a conteúdos de realidade virtual e realidade aumentada, além de casos filmados pela Boston e Hospital Nove de Julho, mostrando a aplicação das técnicas para novas especialidades.

“A inclusão de novas tecnologias que descomplicam e beneficiam a jornada do paciente é um dos pilares da Dasa e do Hospital Nove de Julho. O hospital será pioneiro no Brasil na oferta deste equipamento, dando novas alternativas cirúrgicas ao nosso time de endoscopia. Isso ratifica o compromisso diário para ampliar o acesso a um cuidado de saúde com qualidade e sempre pautado na parceria que empodera os nossos pacientes”, pontua o Dr. Paulo Chapchap, Conselheiro de Hospitais e Oncologia da Dasa.

 

 A Cura D'Alma




quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Hospital Santa Teresa tem novo diretor executivo

29/09/2022

Instituição presta homenagem ao médico Leonardo Menezes pelos serviços prestados

O novo diretor executivo do Hospital Santa Teresa, Eduardo Salvaya, foi apresentado oficialmente aos colaboradores da Instituição na manhã desta terça-feira, dia 27, durante uma Missa em Ação de Graças, celebrada na Capela do HST. Na ocasião, foi prestada uma homenagem ao médico Leonardo Menezes pelos seis anos em que esteve à frente da Diretoria Executiva.

Administrador hospitalar, com MBA em Gestão Empresarial, Salvaya é petropolitano e tem sólida atuação profissional em instituições de saúde.

"Sou filho desta Casa e tenho amor e gratidão por este hospital. Assumo a Diretoria Executiva com bastante orgulho e com profundo sentimento de responsabilidade para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo Dr. Leonardo e toda sua equipe, assumindo o compromisso de manter o Hospital Santa Teresa como referência no atendimento médico hospitalar na região serrana", declarou Salvaya.

Além das boas-vindas ao novo diretor, os colaboradores também homenagearam Leonardo Menezes com uma placa de agradecimento pelos serviços prestados, com destaque para as recentes certificações da ONA, Cofen e 3M, o enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus e a atuação durante a tragédia das chuvas de Petrópolis, em fevereiro de 2022.

“Na verdade, quem precisa agradecer sou eu por todo apoio e confiança que tive das irmãs, da minha equipe, do corpo clínico e de todos os colaboradores. A administração é um processo contínuo que busca o aperfeiçoamento constante dos serviços. Por isso, meu objetivo sempre foi entregar o hospital para o meu sucessor melhor do que recebi e tenho certeza de que isso aconteceu. Despeço-me com a sensação de dever cumprido”, disse Menezes, que assumirá a Diretoria Técnica da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, que também compõe a Rede Santa Catarina.

 

Cidade do interior de São Paulo ganha hospital público moderno com 78 leitos

28/09/2022


Em meio à falta de recursos no Sistema Único de Saúde (SUS), São José do Rio Preto (SP) ganhou um novo centro médico. O Hospital Municipal Dr. Domingo Marcolino Braile foi inaugurado na segunda-feira (27). O espaço possui 78 leitos e deve entrar em funcionamento já no mês de outubro. A gestão do HM ficará a cargo da Funfarme (Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto), o segundo maior complexo hospitalar do Estado de São Paulo.

A assinatura e a inauguração do Hospital Municipal, contou com a presença do prefeito de Rio Preto, Edinho Araujo, do secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, de diretores da Funfarme e suas unidades, familiares do Dr. Braile, o homenageado, autoridades públicas e representantes da sociedade organizada.

O diretor executivo da Funfarme, Dr. Jorge Fares, ressaltou a excelência da infraestrutura do hospital. “Não há nada comparável à inauguração deste hospital nos últimos anos como benefício público para a população de Rio Preto e região. Este hospital possui infraestrutura incomparável e equipamentos de alta tecnologia e irá preencher uma lacuna enorme pela carência de leitos do SUS na cidade, em benefício sobretudo da população carente”, afirmou Dr. Jorge Fares.

A diretora do Hospital de Base, Dra. Amália Tieco, disse ser “indescritível a sensação de ver nascer um hospital” e completou: Não existe no país hospital municipal com esta infraestrutura e tecnologia. Elas vão permitir à Funfarme, através da nossa gestão, entregar a medicina de excelência que nosso complexo hospitalar já oferece a Rio Preto e região.”

O Hospital Municipal inicia o atendimento em meados de outubro, sendo os serviços implantados gradativamente. “Vamos começar com 15% dos atendimentos previstos mensalmente. Nessas primeiras semanas, começaremos por atendimentos ambulatoriais e cirurgias de oftalmologia, como de catarata, por exemplo. Em seguida, em dezembro, começamos as internações e cirurgias de alta complexidade”, explicou Maria Regina Jabur, superintendente assistencial da Funfarme.

O hospital irá oferecer atendimento e realizará cirurgias de média e baixa complexidades apenas para os moradores de Rio Preto, sendo referência para o encaminhamento de pacientes pelas unidades básicas de saúde (UBSs) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Estas unidades continuarão a ser responsáveis pelos atendimentos de urgência e emergência.

O hospital possui 78 leitos, 60 rotativos clínicos cirúrgicos, distribuídos em duas enfermarias de quarto duplo, um leito em isolamento em cada enfermaria, três leitos de indução anestésica, 10 leitos pós-anestésicos, e cinco leitos de UTI, sendo um em isolamento, cinco salas cirúrgicas para especialidades e duas exclusivas 400 cirurgias por mês, em especialidades como ortopedia, otorrinolaringologia, ginecologia e cirurgias gerais, e mais 450 oftalmológicas.

A Funfarme irá implantar no Hospital Municipal Dr. Domingo Marcolino Braile a mesma filosofia de gestão adotada em suas unidades. Sua gestão é considerada pelo governo do Estado de São Paulo como exemplo de transparência e eficiência no sentido em que busca maximizar ao máximo os recursos e reduzir os custos para oferecer cada vez mais melhores atendimento e serviço à população.

Complexo hospitalar Funfarme | Excelência em Medicina, referência no Brasil

Um dos maiores e mais importantes do Brasil, o complexo hospitalar da Funfarme, localizado em São José do Rio Preto (SP), reúne o Hospital de Base (HB), o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), o Ambulatório Geral de Especialidades, o ICA – Instituto do Câncer, o Hemocentro de Rio Preto e a unidade do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.

O HB e o HCM são hospitais-escola ligados à Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), uma das escolas de medicina públicas mais conceituadas do Estado de São Paulo.

O HB e o HCM destacam-se pelos corpos clínicos altamente qualificados, com médicos reconhecidos nacionalmente, e pela alta tecnologia que oferecem aos pacientes, dos quais, 85% são do Sistema Único de Saúde (SUS).

Embora o complexo seja a referência para o atendimento de mais de 2 milhões de habitantes dos 102 municípios pertencentes à Divisão Regional de Saúde de Rio Preto (DRS 15), seus hospitais e demais unidades (hemocentro e unidade do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro) atraem pessoas de todas as regiões do Brasil e até da América Latina, que reconhecem a qualidade da medicina e de seus serviços.

Isto faz com que a Funfarme apresente números impressionantes, que a colocam entre os maiores complexos hospitalares do Brasil. São mais de 794 mil atendimentos por ano feitos por 1.630 médicos e outros 1.700 profissionais da Saúde. No total, a Funfarme possui 7.500 funcionários, população maior do que as de algumas cidades do Noroeste paulista.

Suas equipes multidisciplinares formadas por médicos, enfermeiros, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos e cirurgiões-dentistas, entre outros muitos profissionais, trabalham com empenho e profissionalismo consolidando o complexo rio-pretense como referência nacional em atendimentos de alta complexidade, como transplantes de órgãos e tecidos e cirurgia cardíaca pediátrica, entre outros. Em fevereiro de 2010, por exemplo, o HB foi a primeira instituição de saúde do interior do país a realizar um transplante infantil de coração.

HB e HCM possuem 1.102 leitos, dos quais 914 de enfermaria e 188 de UTI e um dos maiores centros cirúrgicos do país, com 32 salas onde são realizados mais de 43 mil procedimentos por ano.

Entre os serviços médicos prestados, incluem-se diversos exames especializados e de alta complexidade, como PET-CT, angiografia e aortografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea e eletroneuromiografia. Só os exames diagnósticos de imagem totalizam mais de 242 mil por ano.

As emergências dos dois hospitais respondem por um dos maiores movimentos do Estado de São Paulo, com 145 mil atendimentos por ano.

O complexo hospitalar possui ainda serviços de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e assistência social. Também oferece atendimento através de grupos de glaucoma, diabetes, planejamento familiar, hipertensão e obesidade, além de tratamento de acupuntura – sendo, a rigor, o primeiro hospital escola e faculdade do interior paulista a ter essa disciplina em sua grade curricular.

O reconhecimento dos serviços oferecidos por parte da sociedade manifesta-se de várias formas, entre elas, sob a forma de prêmios, como o de campeão em números de transplantes, de instituição “Amiga da Criança”, da Fundação Abrinq, do “Amigo do Meio Ambiente 2009 e 2011” e, também este ano, o de melhor maternidade do Estado de São Paulo. Este prêmio reveste-se de significado especial porque tem como base pesquisa de satisfação feita entre os usuários do Sistema Único de Saúde.

A Cura D'Alma




 

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Hospital Mãe de Deus adota nova tecnologia para desobstruir artérias coronárias


 27/09/2022


As artérias coronárias são primordiais para o funcionamento adequado do nosso sistema cardiovascular e, por isso, qualquer bloqueio traz impactos significativos para o organismo, com risco de evoluir para problemas graves como o infarto do miocárdio. Para os casos em que ocorre a calcificação das placas de gordura que interrompem a passagem do sangue, o Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre (RS), conta agora com um tratamento inovador: a litotripsia intracoronária, com a tecnologia Shockwave ®.

A técnica funciona de forma similar à usada para o tratamento de pedras nos rins. Nela, utiliza-se um balão, inserido via cateter, para aplicar ondas sonoras capazes de quebrar placas calcificadas, que são compactações dentro das artérias coronárias, liberando o local para a colocação do stent e o reestabelecimento do fluxo sanguíneo.

É uma ótima opção para quem possui calcificações significativas, um problema que atinge entre 10% e 15% dos pacientes com obstruções. Para essas pessoas, o método rotineiramente utilizado, que consiste na colocação de uma balão dentro da coronária para a dilatação da placa e a aplicação do stent, um tubo expansível introduzido para restaurar o fluxo sanguíneo, nem sempre funciona, já que o balão não apresenta força suficiente para empurrar o material, que é de maior rigidez.

“Para esses casos, o procedimento habitual se torna mais demorado e arriscado, podendo até romper a coronária. O novo dispositivo vai mudar bastante o panorama dessas angioplastias, trazendo mais segurança, uma recuperação mais rápida e efetiva e evitando até cirurgias de peito aberto”, explica Alexandre Quadros, cardiologista intervencionista do Corpo Clínico do HMD.

A primeira cirurgia desse tipo realizada no HMD beneficiou um paciente que já tinha tentado a desobstrução outras duas vezes sem sucesso, demonstrando a importância dessa nova alternativa. “Esse caso ilustra bem o que essa técnica agrega, nos permitindo fazer procedimentos que antigamente conseguíamos somente com muito esforço, risco para o paciente e, às vezes, sem sucesso”, ressalta Quadros.

A Cura D'Alma




terça-feira, 27 de setembro de 2022

Vila Nova Star ganha 1ª certificação de excelência em segurança do paciente


 27/09/2022


O Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, na capital paulista, é o primeiro do país a receber certificado de reconhecimento do Programa de Excelência Clínica para Gerenciamento de Acesso Vascular, emitido pelo Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP) em parceria com a BD.

A certificação recebida em 22 de setembro reconhece o trabalho do hospital ao introduzir um programa inovador que permitiu reduzir infecções no manejo de acessos vasculares.

“O reconhecimento em excelência clínica para gerenciamento de acessos vasculares pelo IBSP e BD, reafirma o posicionamento do Hospital Vila Nova Star, como instituição de alta confiabilidade, se distinguindo pelo desempenho persistente na identificação de melhorias, por meio de profissionais altamente capacitados e habilitados para prestar um cuidado seguro e centrado nas necessidades dos nossos pacientes”, ressalta Giseli Rodrigues de Carvalho, Gerente Assistencial do Hospital Vila Nova Star.

O programa incluiu medidas elaboradas pelo Time de Terapia Infusional e toda equipe assistencial, de forma colaborativa, fator decisivo para estimular o engajamento de todos no projeto.

Com isso, houve melhora nos principais marcadores relacionados, como Infecção Primária de Corrente Sanguínea, Flebite e Tromboflebites. Tudo foi acompanhado por meio de auditorias externas realizadas por empresa especializada, o que tornou possível avaliar continuamente os processos que envolvem as boas práticas do manejo de acessos vasculares no hospital.

“Estamos muito orgulhosos em sermos o primeiro hospital do país a receber essa certificação, que comprova a preocupação constante do nosso corpo assistencial com a implantação de processos que melhoram significativamente a segurança dos pacientes atendidos na unidade, reduzindo riscos de infecção e outras complicações”, afirma Pedro Loretti, diretor geral do Vila Nova Star.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 26 de setembro de 2022

AACD é primeira instituição brasileira a utilizar tecnologia suíça de ponta na reabilitação de pacientes

 

26/09/2022

A AACD adquiriu um equipamento com tecnologia avançada e múltiplos recursos, que facilitam o equilíbrio dos pacientes do seu Centro de Reabilitação. O Andago, já amplamente utilizado na Europa, está pela primeira vez no Brasil e, como um novo recurso terapêutico, dará aos profissionais uma ferramenta segura e versátil para o treino da marcha nos mais diversos tipos de superfície.

O Andago utiliza tecnologia robótica para seguir a intenção de movimento do paciente, permitindo que ele ande ativamente enquanto o equipamento realiza a suspensão parcial do seu peso corporal, evitando quedas e permitindo que mãos e pés fiquem livres ao caminhar. Assim, os terapeutas conseguem ter proteção suficiente para propor terapias mais desafiadoras e com tarefas simultâneas.

“Com o Andago ganhamos a possibilidade de fazer o treino de marcha dos pacientes em diferentes terrenos, incluindo curvas, pisos irregulares e rampas. Também é possível utilizar o equipamento para treino de equilíbrio e mudanças de direção. Por isso temos a certeza de que vai agregar muito em nosso processo de reabilitação, seguindo a nossa premissa que é sempre oferecer o que há de melhor no mercado ao nosso público com segurança”, afirma a Dra. Alice Rosa Ramos, superintendente de Práticas Assistenciais da AACD.

A tecnologia será utilizada nos setores de fisioterapia da unidade Ibirapuera da AACD, em São Paulo, para pacientes jovens, adultos e idosos, de acordo com a indicação dos profissionais da Instituição.



A Cura D'Alma




sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Hospital de Base: Circuito dos Transplantados mostra importância da doação de órgãos

 

20/09/2022


Uma manhã ensolarada, médicos, equipe multidisciplinar e pacientes que passaram por transplante e outros que aguardam um órgão fazendo exercícios físicos e confraternizando. Foi assim o 1º Circuito ao Ar Livre dos Transplantados do Hospital de Base, realizado neste sábado (17), na Praça do Vivendas.

Na região de São José do Rio Preto (SP), 75% das famílias autorizam a doação de órgãos, número superior aos 60% da média estadual. A taxa de doadores é de 25 pessoas por milhão de habitantes, acima da média nacional, que é de 18 por milhão. No primeiro semestre de 2022, dezenas de vidas foram salvas a partir das captações realizadas pela OPO, sendo dois pâncreas, dois pulmões, três corações, 17 fígados e 51 rins.

O evento foi realizado em alusão ao Setembro Verde, mês de conscientização sobre a importância da doação de órgãos. “Nosso objetivo é que os transplantados participem desta festa para mostrar que eles estão reabilitados, que estão tendo uma nova opção de vida e podem ter uma vida normal, com atividades físicas e convívio social”, explica o Dr. João Fernando Picollo, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital de Base, que abrange toda a região.

Caso de Narciso José Filho, aposentado de 71 anos, morador de Talhado, que há quase 22 anos recebeu um rim. “Fiz diálise e hemodiálise por anos. Com o transplante, eu nasci de novo, graças a Deus e à família que doou. Eu sempre valorizei a vida, mas passei a valorizar mais porque a gente dependia de mostrar para a população que o transplantado sobrevive”, diz.

A esposa dele, a dona de casa Neusa Maria de Lima, de 69 anos, ressalta que é muito importante que as famílias autorizem a doação de órgãos. “Vocês não têm ideia da alegria quando a gente recebe esse chamado. É como se ganhasse um prêmio na loteria”, afirma.

Para muitos pacientes, o transplante é a única possibilidade de continuar vivendo, como é o caso do coração e do pulmão, por exemplo. “Quando o paciente chega para nós para ser avaliado, sabemos que as chances dele sobreviver nos próximos anos sem o transplante são menores que 50%, baseados nas estatísticas mundiais”, explica o Dr. Henrique Nietmann, cirurgião torácico e chefe do Serviço de Transplante de Pulmão do HB, o único serviço do tipo localizado fora de uma capital.

Autorização

Durante a pandemia, caiu a quantidade de transplantes de todos os órgãos, e agora que o mundo começa a sair deste quadro crítico graças às vacinas, é necessário retomar e ampliar o ritmo de transplantes. “A gente está voltando à nossa rotina e que isso permita que a gente volte a buscar os nossos sonhos. Para esses pacientes que são portadores de doenças graves, o sonho deles é uma vida melhor. Esse momento é um renascimento para nós como equipe como para os pacientes e acho que isso pode sensibilizar as pessoas a serem doadoras”, considera o Dr. Henrique Nietmann.

Essa espera a dona de casa Sueli Francisca, de 59 anos, conhece bem. Portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ela está na fila por um transplante de pulmão há um ano e meio. “Não é nada fácil, muito sofrimento. A falta de ar é muito constante, eu dependo de oxigênio para tudo, 24 horas por dia, é muito sofrimento, não é sempre que estou bem. A gente vai levando, mas não é fácil a rotina”, conta.

Dona Sueli garante que o transplante é tudo o que mais quer. “Minha malinha está no jeito. Quero voltar a viver.”

No Brasil, a única forma de viabilizar a doação de órgãos é por meio do consentimento familiar após a morte encefálica. Por isso, Dr. João Fernando Picollo ressalta que é essencial que as pessoas que têm o desejo de doar órgãos informem os parentes mais próximos. “Somente a família pode autorizar e consentir”, reforça.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Ações especiais marcam a Semana da Segurança do Paciente


 22/09/2022 

Ações especiais marcam a Semana da Segurança do Paciente

Selos da ONA e do Cofen atestam a qualidade dos serviços prestados pelo Hospital Santa Teresa

O Dia Mundial da Segurança do Paciente foi criado em 2019. A data tem o objetivo de mobilizar pacientes, profissionais de saúde, formuladores de políticas, pesquisadores, redes profissionais e o setor de saúde para defender a segurança do paciente. Sabendo da importância da data, o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, comemora nos próximos dias, entre 19 e 23 de setembro, a semana da segurança do paciente. A data conta com atividades para os funcionários da instituição, abordando a temática.

Preservar o bem-estar de seus pacientes e evitar riscos no período em que estiverem internados é o objetivo das ações de segurança. A coordenadora de segurança do paciente do Hospital Santa Teresa, Ana Paula Meireles, explica que o envolvimento de todos os colaboradores em prol desta causa é um diferencial. “O envolvimento dos colaboradores faz toda diferença para a segurança do paciente. Desde os que estão na assistência até os da alta direção. São pessoas que colocam a segurança em primeiro lugar e sempre estão abertas para debates”, disse a coordenadora.

Inovações e mudanças são necessárias quando se trata do tema. Investir em tecnologias e estratégias para segurança além de possibilitarem uma melhor estadia ao paciente, também auxiliam o trabalho dos médicos e enfermeiros.

“Existem muitos movimentos de segurança que são feitos aqui no Santa Teresa. Implementamos recentemente, um novo sistema de notificação, com um monitoramento maior e envolvimento das áreas nas análises incidentes. Além disso, outra novidade que tivemos é a checagem de medicação beira-leito, mudança pensada para termos uma medicação ainda mais segura”, explicou a especialista.

Os selos de qualidade consagram serviços bem prestados através da análise de indicadores específicos a serem atingidos. Este ano o HST conquistou o selo da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que seria uma metodologia de avaliação destinada a organizações que prestam serviços para a saúde. O Hospital vinha se preparando há cerca de 5 anos para conseguir a certificação.

“Foi um grande desafio porque os requisitos mudaram, era um manual novo. Precisamos nos adaptar e aprender muita coisa em um espaço curto de tempo, mas o hospital correspondeu e conseguimos a certificação”, completou Ana Paula.

A ONA segue padrões que são focados em segurança do paciente em todas as suas subseções. Isso fez com que o hospital repensasse as suas estratégias não só físicas, mas também de comunicação com os enfermos. “Quando você define padrões, define o seu perfil e o seu atendimento de um modo personalizado para cada paciente, traz segurança a ele. Demonstra cuidado, além de colocar todo mundo na mesma página”, ressaltou a coordenadora.

Além disso, o HST também conquistou este ano o selo do COFEN, inédito na região, cuja finalidade é estimular o desenvolvimento dos profissionais de enfermagem e a qualidade assistencial. Na ocasião, os enfermeiros fizeram uma adequação de seus processos, trabalharam com o modelo assistencial de enfermagem (MAE), criaram protocolos e amadureceram a equipe. Tudo isto foi feito pensando na experiência do paciente e humanização dos cuidados.

Segundo o gerente de Enfermagem, Márcio Bastos, o Selo tem importância para os profissionais, mas também para a população: “Ao conceder o Selo, o Conselho atesta que a assistência prestada na instituição é de alto nível e reconhece a qualidade das equipes de técnicos de enfermagem e enfermeiros. Se por um lado, a certificação garante aos nossos clientes que temos uma equipe capacitada para cuidar, o Selo também comprova que, em nossa instituição, os profissionais exercem a profissão de maneira segura, respeitosa e transparente”, avaliou.

 


Outubro Rosa: Arte e solidariedade definem campanha do Hospital Evangélico

20/09/2022


Como parte das celebrações do movimento “Outubro Rosa”, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte (MG) vai lançar, no próximo mês, a campanha “Um Toque de Arte Muda o Quadro”, criada para captar recursos que serão direcionados para o Centro de Oncologia, que funciona em seu Complexo de Serviços de Saúde, em Betim. Atualmente o setor atende 1.415 pacientes de Betim e de cidades do entorno via Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa visa possibilitar a execução de dois projetos. O primeiro é a ampliação do atendimento, por meio de uma nova sala de quimioterapia com capacidade para receber mais 80 pacientes. A unidade também precisa preparar a infraestrutura da sala que vai abrigar o novo mamógrafo, que deve chegar no início de 2023. Apenas essa segunda intervenção demanda aporte de R$ 700 mil.

A campanha do Hospital Evangélico é fruto do trabalho em conjunto dos setores de Comunicação, Imprensa e Cultura e de Captação de Recursos do Hospital Evangélico em parceria com a agência Melt Comunicação.  “A campanha “Um Toque de Arte Muda o Quadro” será mais uma iniciativa para que a instituição possa oferecer o melhor atendimento aos pacientes em tratamento de câncer. A ampliação da oferta do serviço e o novo mamógrafo são conquistas importantes para a comunidade que terá uma rede de atendimento mais robusta”, destaca a gerente de Marketing e Inovação, Rosepaula Aparecida Andrade Rodrigues.

A instituição tem outros projetos em curso como o “Troco Solidário”, em parceria com as lojas do Supermercados BH em Betim, com valores destinados para o Complexo de Serviços de Saúde, promoção de ações solidárias junto aos pacientes, sobretudo os mais carentes, e iniciativas que visam gerar redução de custos das unidades, por meio do recebimento de doações de insumos e materiais hospitalares e de gêneros alimentícios.

Em 2021, a área de Captação de Recursos arrecadou R$ 1,253 milhão. Para este ano, a meta é ampliar as parcerias com organizações e pessoas físicas, que também podem contribuir financeiramente para a sustentabilidade financeira da instituição filantrópica que atende 75% via SUS e 25% por meio de operadoras e saúde e particulares. Para saber mais, basta ligar (31) 4040-4940.

Lenços

A campanha foi inspirada no singelo ato da paciente Valéria Leandro da Silva, 41 anos, que está em tratamento oncológico desde maio de 2020 na unidade. Durante um atendimento psicológico, um dos serviços oferecidos, ela manifestou interesse em enviar um lenço de cabeça para a colega de tratamento Suelaine, que tinha feito a mastectomia radical no mesmo dia que ela.

A psicóloga Juliana Andrade fez a entrega. Tempos depois, o mesmo lenço foi passado para outra paciente que registrou o uso em fotos e enviou para a Valéria. “A gente sempre guarda um lenço. Eu quis passar para a Suelaine porque eu sabia que ela ia perder os cabelos por causa do tratamento, como eu já tinha perdido os meus. O afeto que recebemos é parte do tratamento e essa troca nos permite criar uma rede de apoio que é fundamental”, explica.

Por outro lado, a paciente destaca que o lenço é um adereço que recupera a auto estima da mulher porque ajuda a compor o visual/estilo e a driblar os olhares piedosos da comunidade. “Tem umas amarrações diferentes e muito bonitas que valorizam o rosto e a roupa”, ressalta.

Assim, o lenço, símbolo da campanha, foi transformado em obra de arte com estampas de aquarelas da artista plástica mineira Monica Bonilha, que pintou 30 figuras femininas inspiradas em mulheres que estão em tratamento oncológico. Entre as ações programadas está a realização de um leilão virtual das obras, para angariar recursos para os projetos.

HE – Instituição fundada há 76 anos, inicialmente como ambulatório, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte engloba, além da Unidade Serra, mais 9 unidades de negócios em Belo Horizonte, Contagem e Betim. Em 2021, realizou mais de 1,368 milhão de procedimentos médicos pelo SUS, convênios e particulares, e é referência em atendimentos de nefrologia e oftalmologia para o SUS no Estado. Atualmente, a rede tem mais de 2,3 mil colaboradores.

 A Cura D'Alma




 

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Hospital Santa Teresa promove palestras sobre doação de órgãos (Setembro Verde)

21/09/2022


Hospital Santa Teresa promove palestras sobre doação de órgãos

Eventos abertos ao público acontecem na UNIFASE, Estácio de Sá e no HST

 

Uma longa fila de mais de 55 mil brasileiros aguarda a doação de um órgão para voltar a ter qualidade de vida. O número, composto por adultos e crianças, representa um crescimento de 45% de pacientes, quando comparado ao ano de 2019. Um dos principais impedimentos para o crescimento das doações no país é o desconhecimento das famílias. Por isso, o tema será levado ao público pela Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Santa Teresa em três encontros abertos ao público nos dias 20, 27 e 28 de setembro.

 

“Falar sobre a importância da doação de órgãos é fundamental para salvamos milhares de vidas. Ao contrário do que muitos pensam, é a família que autoriza a doação, normalmente, respeitando uma vontade do paciente”, esclareceu o coordenador da CIHDOTT, Carlos Carneiro, que é coordenador de enfermagem no HST. Ele explicou também que o processo de seleção e confirmação dos potenciais doadores é extremamente criterioso. “O primeiro passo é ter o diagnóstico de morte encefálica confirmado por meio de dois exames clínicos, do teste de apneia e por método gráfico, como por exemplo o eletroencefalograma, obedecendo os critérios do Programa Estadual de Transplantes”, destacou o coordenador.

 

Para marcar o Setembro Verde, mês de sensibilização da doação de órgãos, o Hospital Santa Teresa, referência em captação na cidade, está promovendo três eventos abertos à comunidade. “Nosso objetivo é levar o tema para discussão das famílias. Por isso, este ano, vamos realizar encontros com estudantes em duas universidades para mostrar eles podem ajudar a transformar o cenário do transplante no país”, comentou Carlos Carneiro.

 

As palestras nas universidades terão o tema “Como os estudantes universitários podem contribuir para a melhoria do cenário de transplantes no país” e acontecem no dia 20, às 14h, na UNIFASE; e no dia 27, às 17h, na Universidade Estácio de Sá.

 

No Hospital Santa Teresa, o tema será discutido amplamente no dia 28, no salão nobre, a partir das 13h30. O evento, que também será aberto ao público, contará com a presença do médico Sandro Montesano, que falará sobre o Programa Estadual de Transplantes e sua atuação junto às CIHDOTT’s; e do médico Gustavo Fernandes Ferreira, coordenador do serviço de transplantes de Juiz de Fora. A psicóloga Jociane Gatto, coordenadora do setor de psicologia do HST, falará sobre o acolhimento familiar e os enfermeiros Thauan Pereira e Julio Barros apresentarão simulações de casos de morte encefálica. O evento também vai contar com os testemunhos das paciente transplantada Consuelo de Carvalho Leite e da triatleta transplantada Natanne de Oliveira.  

 

Equipe de Cardiologia do Hospital Santa Catarina realiza cirurgias inovadoras minimamente invasivas


 20/09/2022


Os hospitais têm investido cada vez mais em tecnologia e procedimentos minimamente invasivos, visando trazer mais segurança e qualidade, com uma recuperação mais rápida aos pacientes. Nesse aspecto, umas das especialidades mais beneficiadas é a cardiologia. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), são realizadas, por ano no Brasil, aproximadamente 95 mil cirurgias cardíacas. Este número, afetado pela pandemia da Covid-19, está retomando ao normal, com o auxílio de tecnologias que otimizam o trabalho do médico e aceleram a recuperação do paciente no pós-operatório, mesmo em casos mais graves. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 60 mil pacientes tiveram procedimentos de saúde suspensos ou adiados durante a Covid-19.

Com o propósito de garantir um retorno seguro aos hospitais, principalmente em pacientes que não podem ser submetidos a cirurgias tradicionais de tórax aberto, a equipe de cardiologia do Hospital Santa Catarina – Paulista têm optado pela realização de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, com técnicas inovadoras. Recentemente, três cirurgias realizadas na Instituição se destacaram, devido à complexidade do quadro clínico, idade dos pacientes e técnicas empregadas.

Uma delas consistiu na instalação de dois stents com válvula para corrigir a insuficiência tricúspide de um paciente de 65 anos. Uma operação considerada rara no mundo, com pouco mais de 100 casos. Esses mecanismos visam impedir o retorno do sangue para a cabeça ou corpo.

Para o procedimento, os médicos optaram pela utilização da hemodinâmica, exame que identifica deficiências das válvulas e do músculo cardíaco. E utilizaram o equipamento Azurion, plataforma de terapia guiada por imagem com exibição 3D, que permite com que o médico observe simultaneamente a tomografia, o coração do paciente e a simulação do local onde a válvula será posicionada.

“Esse procedimento é reservado para pacientes de alto risco que já fizeram outras operações ou têm órgãos com problema. Entre os principais benefícios estão a rápida recuperação, em comparação com a cirurgia tradicional, que possibilita alta de 24 a 48 horas, e o fato dela ser minimamente invasiva. Somado a isso, o tempo de operação é menor, trazendo benefícios para o médico e o paciente”, afirma o Dr. Diego Gaia, cirurgião cardiovascular do Hospital Santa Catarina – Paulista.

Cirurgia robótica de grande porte

Também com foco na segurança e recuperação mais rápida do paciente, pela primeira vez, o Hospital Santa Catarina – Paulista realizou uma cirurgia cardíaca de grande porte utilizando o robô Da Vinci Xi, equipamento de última geração composto por quatro braços robóticos. A operação foi realizada em uma paciente de 72 anos com quadro de insuficiência cardíaca, causada por regurgitação tricúspide. A cirurgia consistiu na substituição da válvula responsável pelo controle do fluxo do sangue no coração, por uma prótese.

Segundo o médico, o Da Vinci Xi já é utilizado na Instituição, principalmente pelas especialidades da urologia, gastrenterologia e ginecologia, mas pela primeira vez foi utilizado em uma operação de grande porte para a cardiologia. “O objetivo da cirurgia robótica é reduzir a agressividade e a invasão. Na cirurgia convencional, por exemplo, é necessário abrir a barriga ou tórax do paciente. Com o robô, a mesma cirurgia é feita por meio de pequenos orifícios menores que 1 cm, no tórax, possibilitando a remoção da válvula defeituosa e a implantação da prótese”, explica Dr. Gaia.

Entre os principais ganhos para os pacientes estão o menor tempo de internação, assim como menor risco de sangramento e infecção, cicatriz menor e o retorno precoce às atividades. “A recuperação de um paciente que faz uma troca de válvula por robô costuma variar entre uma semana até 10 dias. Sendo que em uma cirurgia convencional, esse mesmo paciente precisa de 45 a 60 dias para retornar às atividades normais”, compara o cardiologista.

O robô Da Vinci Xi é controlado pelo cirurgião a partir de um console, colocado na sala cirúrgica. Para a operação, foi necessária uma equipe de sete pessoas, todas treinadas fora do Brasil. O Hospital Santa Catarina – Paulista possui uma das duas equipes no país com permissão para realizar procedimentos dessa escala.

Equipe instala MitraClip em paciente com mais de 100 anos

Outro destaque foi a realização de procedimento chamado MitraClip em um paciente com mais de 100 anos. O MitraClip é um dispositivo que corrige o vazamento da válvula mitral, unindo as partes defeituosas da mesma.

Introduzido a partir de um vaso sanguíneo localizado na virilha, o procedimento evita a necessidade de abertura do peito do paciente. Por isso, é indicado para enfermos que não podem passar por cirurgias mais invasivas.

Segundo o cirurgião cardiovascular do Hospital Santa Catarina — Paulista, Dr. José Honório Palma, o procedimento foi o primeiro no país realizado em um paciente com idade tão avançada.

“Por ser minimamente invasivo, o procedimento com o MitraClip tende a diminuir significativamente o período de recuperação dos pacientes, para 48 horas”, completa o Dr. Gaia.

A Cura D'Alma