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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Hospital Municipal Dr. Domingo Marcolino Braile realiza seu primeiro procedimento cirúrgico

27/10/2022


Teve início na quinta-feira (27) o funcionamento do Centro Cirúrgico para procedimentos de oftalmologia do Hospital Municipal Dr. Domingo Marcolino Braile (HM). Com filas de espera por cirurgias eletivas represadas por conta da pandemia, o HM agilizará a fila com cirurgias de baixa e média complexidade, beneficiando hospitais que atendem moradores de São José do Rio Preto (SP) como a Santa Casa e o Hospital de Base.

O Prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo, esteve no hospital e pôde ver de perto o retorno positivo para a população em pouco mais de 15 dias de funcionamento da unidade hospitalar. “Esse é um momento importante e histórico, porque o hospital cumpriu uma nova etapa com as cirurgias oftalmológicas que foram iniciadas hoje e com as demais especialidades que virão em breve. Estamos muito felizes porque o hospital vai se consolidando a cada momento e com certeza os números vão comprovar. Por isso, vim cumprimentar os profissionais de saúde e desejar boa sorte a todos os pacientes”, disse o Prefeito Edinho Araújo.

O diretor administrativo do HM, Dr. Horácio Ramalho, falou sobre a agilidade dos atendimentos e quais serão as próximas etapas e especialidades atendidas. “Os pacientes que vamos receber aqui já são encaminhados pela rede municipal, por meio do Centro de Especialidades, com os exames e consultas já feitos. Com isso, facilita o fluxo e nos dá uma dinâmica de atendimento muito boa. A partir de dezembro, quando estivermos em pleno funcionamento do Centro Cirúrgico, iremos atender cirurgia geral, cirurgia pediátrica, ginecológicas, vascular, proctologia, ortopedia entre outras”, disse Dr. Horácio Ramalho.

O diretor ressaltou ainda o impacto na vida dos pacientes que necessitam das cirurgias de baixa e média complexidade e que aguardavam na fila de espera há mais de um ano. “Apesar de serem de média complexidade, a necessidade desses procedimentos afeta muito a qualidade de vida desses pacientes e o HM surgiu para melhorar isso, para cumprir essa missão e fazer com que os hospitais maiores atendam os casos mais graves e de maior urgência”, afirmou o diretor.

A primeira paciente a passar pela cirurgia no HM foi também a primeira a passar por consulta na inauguração do hospital. Lícia Maria Tardoque Camacho aguardava na fila para uma cirurgia de catarata há mais de um ano, e elogiou o atendimento recebido dos médicos e profissionais da instituição. “Nem senti a cirurgia, o médico foi excelente e tem uma mão muito boa. O procedimento foi muito rápido e graças a Deus foi tudo bem. Estou orgulhosa por ter sido a primeira atendida e agora a primeira a passar por cirurgia também. O Hospital Municipal é maravilhoso, o espaço é bonito, aconchegante e com atendimento de primeira. Meu médico disse que talvez eu não precise nem usar óculos novamente e vai facilitar muito minha vida”, enalteceu Lícia Maria.

A Cura D'Alma




 

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Hospital Santa Teresa foi sede de capacitação do Programa Estadual de Transplantes



 
27/10/2022


O salão nobre do Hospital Santa Teresa recebeu o primeiro curso gratuito de capacitação para determinação de morte encefálica. Voltado para médicos que atuam em unidades de saúde com leitos de ventilação mecânica, o evento teve como objetivo treinar os médicos para esse diagnóstico nas etapas de exame clínico, teste apneia e compreensão dos aspectos gerais.

O responsável técnico pelo curso, Sandro Montezano, explicou que o treinamento foi estruturado em modelos já realizados pela Associação Brasileira de Terapia Intensiva e que o curso ainda prevê acompanhamento remoto dos alunos por 3 meses. Visando, dessa maneira, proporcionar a solução de problemas de casos reais de pacientes de morte encefálica.

¨A partir da realização do curso percebe-se a maior sensibilidade do médico ao tema e a segurança na realização dos passos de execução do protocolo. Observamos a condução mais rápida e segura dos médicos que foram capacitados em edições anteriores do curso. Recebemos vários feedbacks positivos relatando sucesso na condução desse diagnóstico¨, contou o médico.

Para o coordenador da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), Carlos Carneiro, que também é coordenador de Enfermagem do Hospital Santa Teresa, a parceria com o Programa Estadual de Transplantes (PET) visa melhorar os índices de doações na região serrana: “O Hospital Santa Teresa é a referência de captação de órgãos na região, mas sabemos da importância de estimular que outras instituições também formem suas próprias comissões. Para nós, é uma honra poder sediar este curso e auxiliar no estímulo à detecção precoce dos casos de morte encefálica para que tenhamos um aumento no número de notificações e, consequentemente, aumento nas possibilidades de doações”.

Para os alunos do curso, a experiência foi única e proporcionou mais segurança e novos aprendizados aos presentes. A nefrologista Sofia Simas contou como participar do evento vai ajudar em sua rotina:

“O curso do PET é importante para mim porque trabalho em um hospital que se dedica ativamente ao transplante de rim. Além disso, também trabalho no CTI do Hospital Alcides Carneiro, é preciso estar capacitada a fazer diagnóstico de morte encefálica dos pacientes que, eventualmente, venham a aparecer dentro da UTI”, relatou Sofia.

Os participantes para receberem a certificação passaram por duas avaliações para mensuração do conhecimento adquirido durante as aulas. Este fator, também foi associado aos que tiveram 100% de frequência nas aulas.

Moinhos de Vento tem um dos parques robóticos multiplataforma mais diversificados da América Latina


 26/10/2022

A partir desta semana, o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), passou a contar com uma nova solução tecnológica para a realização de procedimentos, que é o robô Versius®. Com a chegada do sistema, a instituição passa a ter um dos parques robóticos mais diversificados da América Latina. A realização simultânea de três procedimentos em três pacientes, de especialidades distintas e também utilizando plataformas diferentes marcou a ampliação e a qualificação do Núcleo de Cirurgia Robótica.

O urologista e coordenador do núcleo, André Berger, destaca que o conjunto de novas tecnologias aprimoraram os procedimentos e propiciam maior precisão ao cirurgião. “Conseguimos ter uma visão em 3D e em alta definição. Além disso, contamos com instrumentos que têm uma flexibilidade muito maior que nosso próprio punho. São equipamentos delicados, que aliados a essa visão privilegiada, permitem uma cirurgia muito mais precisa e segura”, ressalta. O cirurgião robótico e urologista acrescenta que os resultados do Hospital Moinhos de Vento são compatíveis com os melhores centros robóticos do mundo e conta com a expertise para abordar casos complexos.

Os primeiros procedimentos cirúrgicos com o Versius® estão sendo realizados desde quarta-feira (12) e tratam-se de cirurgias urológicas para problemas de próstata. Os três pacientes homens, na faixa dos 66 a 82 anos, foram operados e passam bem. Um deles tem câncer de próstata e já foi submetido a uma cirurgia no passado. Agora realizou uma reintervenção para tratar a doença. Outro paciente tratava-se de hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o aumento da próstata. Neste caso foi realizada a enucleação da próstata, que é retirada de parte dela. O terceiro paciente também foi tratado para HPB, com retirada de parte do órgão. Porém também apresentava um aumento exagerado da bexiga, que foi reduzida no procedimento.

“Com a utilização da tecnologia robótica nas cirurgias de próstata conseguimos identificar melhor a anatomia e, com isso, separar o tecido da próstata dos tecidos que a envolvem, que são responsáveis pela manutenção de duas funções bem importantes, que são a continência e a potência. Com aumento da precisão, somos capazes de manter a eficácia oncológica, ou seja, retirar o câncer por completo, e ao mesmo tempo não afetar, ou afetar minimamente,  as funções de ereção e de controle urinário”, afirma Berger.

Duas cirurgias foram lideradas por André Berger e outra pelo cirurgião Milton Berger. Além de uma equipe médica da urologia: Artur Paludo, Dorival Duarte Jr, Mauro Weiss, Daniel Freitas Soares e Leonardo Caldeira; o proctor urologista, Gilberto Almeida; os anestesistas Lucas Becker e Ildo Meyer; e a equipe de enfermagem e técnicos em enfermagem.

Para Mario Ferradosa,  gerente geral da CMR Surgical da América Latina, o Versius® traz muitos benefícios, não só pela qualidade das cirurgias minimamente invasivas, que já somam sete mil em todo o mundo, mas também para a gestão hospitalar. “É um sistema robótico com rápido reprocessamento dos materiais entre uma cirurgia e outra, além de agilidade para instalação em salas diversas, sem demandar infraestruturas complexas. Com a rápida recuperação dos pacientes, o tempo de internação é muito menor, reduzindo custos”, destaca Ferradosa.

Cirurgia robótica

A cirurgia “roboticamente assistida” permite ao cirurgião maior precisão durante todo o procedimento, com visualização por meio da visão 3D e alta definição além de instrumentos delicados com flexibilidade maior do que a da mão humana. Também há benefícios como a diminuição de sangramento e a redução da necessidade de transfusão sanguínea. “A cirurgia precisa e eficiente com cortes pequenos, leva a menos dor no pós-operatório, alta precoce e recuperação mais rápida”, destaca o cirurgião e urologista. Nos próximos dias, o Versius® também será utilizado em cirurgia torácica, ginecológica e geral.

Segundo Berger, a partir da experiência de toda a equipe multidisciplinar do Núcleo de Cirurgia Robótica, serão determinados em quais casos deve ser usado um dos robôs que a instituição oferece. “É empolgante ter a possibilidade de se trabalhar com inovação. Isso vai totalmente ao encontro da política do Hospital Moinhos de Vento de investir em novas tecnologias e oferecer seus benefícios aos pacientes, elevando o patamar do cuidado em saúde”, afirma.

O Versius®, lançado em 2019, foi projetado e construído pela CMR Surgical, uma empresa de dispositivos médicos sediada em Cambridge, no Reino Unido. O equipamento é aprovado para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Parque robótico multiplataforma

Os sistemas robóticos Da Vinci, Rosa Knee, Cirq e Versius® — recém chegado à instituição —, fazem do Parque Robótico do Hospital Moinhos de Vento um dos mais diversificados da América Latina — com quatro plataformas. Berger destaca que os investimentos em tecnologias de ponta estão em linha com o novo posicionamento do Hospital Moinhos de Vento: de redefinir a saúde no Brasil.

A presença das melhores soluções tecnológicas disponíveis no mercado, faz com que a instituição seja destaque no cenário mundial da medicina. Cirurgias de próstata, por exemplo, já eram realizadas com o robô Da Vinci no Hospital Moinhos de Vento. Inclusive a equipe do Núcleo de Cirurgia Robótica encontrou uma solução para o possível incômodo provocado pela sonda, em casos específicos. Em 2021, a instituição foi destaque no British Journal of the Urology, com uma mudança de protocolo que propiciou a retirada da sonda no pós-operatório ainda antes da alta, cerca de 24h após a cirurgia. O caso foi inédito no mundo.

Em agosto, a instituição também realizou um feito inédito com o uso do braço robótico Cirq. A artrodese de coluna lombar foi a primeira neurocirurgia robótica da América Latina.

A Cura D'Alma




quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Telemedicina: Hospital Santa Paula utiliza app para otimizar atendimento de pacientes com AVC

26/10/2022


Perda repentina da fala, dificuldade de se comunicar, paralisia em um lado do corpo e fraqueza na musculatura da face (boca torta). Esses são alguns indicativos de um acidente vascular cerebral (AVC), provocado pela alteração do fluxo sanguíneo para o cérebro – entupimento ou rompimento dos vasos. Com o surgimento de algum desses sintomas, o paciente deve buscar imediatamente um pronto-socorro, já que, segundo especialistas, a agilidade no atendimento, principalmente nas primeiras 24 horas, é um dos fatores para evitar sequelas e até mesmo a morte decorrente do AVC.

O Hospital Santa Paula, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, é referência nesse tipo de assistência e conta com neurologistas 24 horas, sete dias por semana, para dar o devido seguimento aos casos. Além disso, a unidade tem funcionado como Hub para cinco hospitais da rede Dasa, auxiliando, por meio da telemedicina, a avaliar os pacientes que chegam nos outros serviços, unindo tecnologia à expertise do corpo clínico para melhorar a resposta ao tratamento ofertado.

Essa inovação é intitulada de Telestroke (em inglês, stroke significa AVC), aplicativo que pode ser acessado de computador, celular ou tablet e permite o contato, a qualquer hora e em qualquer dia da semana, entre a equipe de neurologia do Hospital Santa Paula e os médicos plantonistas das unidades parceiras da iniciativa, que estão espalhadas pela Grande São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Por meio da tecnologia, é possível se comunicar por chat ou ligação de áudio ou vídeo para que haja a troca de informações sobre o caso. Também há funcionalidade para envio de exame de neuroimagem em alta resolução (tomografia e angiotomografia) e em tempo real para avaliação pelo especialista, que, a partir disso, cria o plano terapêutico para cada situação.

Sendo confirmado o diagnóstico, será decidida a melhor conduta terapêutica. Entre os tratamentos possíveis, há a trombólise (medicamento administrado na veia que dissolve o coágulo) ou a trombectomia (procedimento realizado por hemodinâmica para retirar o coágulo da artéria obstruída). No caso da trombectomia, é necessário acionar a equipe de Neurointervenção de retaguarda do hospital no qual o paciente deu entrada para realização do procedimento. Esses processos serão conduzidos pela unidade que recebeu o paciente, mas a equipe do Hospital Santa Paula continuará monitorando e disponível para qualquer auxílio pelo Telestroke. Ou seja, todos os passos necessários são dados com agilidade para possibilitar um desfecho positivo para o paciente.

“Na fase aguda do AVC, é preciso tratar rápido o paciente. Quanto maior a agilidade, maior a eficácia da terapêutica e menor a chance de sequelas ou sequelas graves. Estamos agregando tecnologia à medicina de ponta para o benefício dos pacientes que chegam às unidades da rede Dasa”, afirma a dra. Marcele Schettini, neurologista e coordenadora do Pronto Atendimento neurológico do Hospital Santa Paula, que, no último mês de agosto, recebeu certificação internacional de Centro de Tratamento Avançado de Acidente Vascular Cerebral (AVC), concedida pela World Stroke Organization (WSO) e a Sociedade Ibero-Americana de Doenças Cerebrovasculares (SIECV).

Telestroke em cinco hospitais da rede Dasa

O projeto-piloto do Telestroke começou em setembro de 2021 com o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), no Rio de Janeiro. A partir de fevereiro deste ano, foi consolidado o protocolo e houve o início oficial da telemedicina para o tratamento dos casos de AVC. Hoje, além do CHN, o Hospital Santa Paula tem sido referência em telemedicina neurológica para casos de AVC para o Hospital e Maternidade Christóvão Gama, em Santo André, no ABC paulista; Hospital Brasília – Unidade Águas Claras; Hospital São Lucas de Copacabana e Hospital Casa de Saúde Nossa Senhora do Carmo, no Rio de Janeiro. Até o momento, cerca de 130 pacientes já foram beneficiados com o projeto.

A expectativa é que a telemedicina seja expandida para outras unidades da Dasa em breve “Quanto maior for o alcance, mais gente conseguimos tratar, mais rápido e trazendo mais benefícios para o paciente. É um projeto que já está dando certo e tem ainda mais a crescer”, frisa a dra. Marcele Schettini.

A profissional ainda reforça que, além do diagnóstico e tratamento com agilidade, a reabilitação, que pode começar 24 horas após a ocorrência do AVC, também é indispensável para o bem-estar do paciente. Uma equipe multiprofissional, formada por terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, poderá dar seguimento ao tratamento de forma ambulatorial, com o intuito de reestabelecer funções que possam ter sido prejudicadas pelo acidente.

AVC

O AVC possui duas classificações. O do tipo isquêmico é quando há entupimento dos vasos sanguíneos, e o hemorrágico é quando há rompimento de vaso dentro do cérebro ou em sua proximidade. Os principais sintomas são perda de força em um lado do corpo; desvio da boca; perda da coordenação motora; dificuldade para falar; formigamento contínuo em um lado do corpo (braço, perna, face ou todos os membros). Não há como diferenciar clinicamente o AVC isquêmico do AVC hemorrágico, por isso é extremamente importante procurar um pronto-socorro com equipe especializada imediatamente, pois o tratamento dos tipos de AVC é completamente diferente um do outro e só é possível diferenciá-los através do exame de tomografia do crânio.

Os principais fatores de risco para o AVC são: hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, histórico na família de pessoas com AVC, arritmia cardíaca, obesidade, tabagismo. Manter uma rotina de exames, praticar exercício físico, ter boa alimentação, fazer o controle correto da hipertensão, diabetes e colesterol são fatores que podem evitar um caso de AVC.

Atendimento multidisciplinar e especializado

O Hospital Santa Paula dispõe de uma equipe de médicos neurologistas durante 24 horas para o atendimento de qualquer tipo de emergência ou urgência neurológica. O Pronto Atendimento conta com profissionais especializados, além dos mais modernos recursos para diagnósticos precisos e tratamentos de excelência.

Há também o Instituto de Neurologia Santa Paula, que oferece consultas marcadas com especialistas, uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neurológica com nove leitos exclusivos para casos mais desafiadores, e o Centro de Infusão, com um ambiente exclusivamente direcionado para aplicações de medicamentos por via intravenosa, subcutânea e intramuscular, para os pacientes em questão que apresentarem essa necessidade.

Importante destacar, ainda, que, a unidade recebeu certificação internacional de Centro de Tratamento Avançado de Acidente Vascular Cerebral (AVC), concedida pela World Stroke Organization (WSO) e a Sociedade Ibero-Americana de Doenças Cerebrovasculares (SIECV).

 A Cura D'Alma




terça-feira, 25 de outubro de 2022

Hospital Mãe de Deus se torna referencia em transformação digital

25/10/2022


O setor da saúde está amadurecendo, cada vez mais, enxergando os benefícios da Transformação Digital, essencial para otimizar processos, aperfeiçoar o atendimento e ganhar eficiência em prol do bem-estar dos pacientes. Referência no Rio Grande do Sul, o Hospital Mãe de Deus colhe os benefícios da tecnologia e celebra um ano do projeto Mãe 360°. Criado com o conceito de cuidar, estabelece linhas de tratamentos específicos para pacientes, que são monitorados mesmo após receberem alta do hospital, e promove mais conforto, autonomia e humanização no atendimento.

O projeto envolve o aplicativo Mãe 360°, que permite ao paciente ter acesso a todo seu histórico de saúde na palma da mão e que seja realmente o dono dos seus dados. Até o momento foram realizados 12.154 downloads do aplicativo, ou seja, são mais de 12 mil vidas acompanhadas de perto por especialistas.

Antes do atendimento, os pacientes fazem um pré-cadastro através do app Mãe 360°, quando ele chega na instituição registra sua presença por meio do check-in no totem One Touch localizado na recepção. A iniciativa automatizou os processos de autoatendimento como pré-cadastro, controle de visitas e gestão de acesso, evitando filas e promovendo a independência na assistência.

O sucesso do aplicativo também culminou na reestruturação do espaço físico do atendimento, que vai desde identidade visual e intuitiva da unidade, que recebe em média 5.500 pacientes por mês. Em termos administrativos, o hospital ainda reduziu o uso de plástico, papel e metal por conta da eliminação dos crachás que chegaram a somar sete mil unidades por mês e da digitalização de exames.

Entre as informações integradas ao app Mãe 360°, estão as características físicas do paciente, aviso de suas comorbidades e alergias, a lista de medicamentos em uso, os exames realizados, os horários de agendamento de consultas e exames. Além disso, as funcionalidades disponíveis envolvem o alerta de horários da medicação, a possibilidade de agendar as consultas e exames, e de realizar o check-in antecipado, otimizando o fluxo da unidade.

Outra possibilidade da tecnologia é a Telemedicina 24 horas, pela qual tanto os médicos podem atender os pacientes remotamente, quanto a Enfermeira Navegadora, recém-inserida no processo do Mãe de Deus e que busca gerenciar a jornada dos pacientes que procuram por linhas específicas de tratamento e, que reduz a necessidade de atendimento presencial na instituição, gerando conforto e segurança aos usuários.

Para Emerson Zarour, diretor de Inovação da MV, os avanços tecnológicos estão transformando o futuro da saúde. “Hoje existem diversas plataformas tecnológicas que facilitam nossa vida, na saúde não seria diferente. As soluções fazem com que hospital e o paciente tenham um contato mais próximo mesmo à distância, permitindo o acesso rápido aos dados, além de oferecer a possibilidade de atendimento clínico imediato através da telemedicina”, informa Zarour.

“O aplicativo nos trouxe um novo conceito de cuidado e de gestão da saúde. Ele traz benefícios diferenciados que nenhum hospital do Rio Grande do Sul possui. O cliente pode acompanhar seus exames, seus históricos de atendimento, controlar as medicações, os principais índices de saúde, seus indicadores, agendar consultas, exames, ter atendimento direto com a emergência, ou seja, tem um multicanal em um único aplicativo que facilita o dia a dia e o bem-estar de nosso cliente”, ressalta a Dra. Mariele Chrischon, diretora de relacionamento com médicos e clientes do Hospital Mãe de Deus.

Toda a tecnologia que sustenta o projeto é da MV, multinacional focada na transformação digital do segmento da saúde no Brasil e América Latina. As soluções utilizadas pelo hospital e pelos pacientes são da Global Health, plataforma da MV, que tem como premissa “o cuidado com o paciente e não da doença”. Além do projeto Mãe 360°, o hospital também utiliza o ERP da MV, o SOUL MV, sistema de gestão hospitalar responsável por toda a organização dos processos da instituição.

A Cura D'Alma

 



segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Oftalmologista do Hospital São José ressalta que a exposição às telas pode ser extremamente prejudicial à saúde dos olhos

              Em conversa, a médica falou sobre prevenção de doenças e a importância do check up anual

24/10/2022

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem com algum problema de visão. Com o passar dos anos, esses números têm se agravado e atingido, cada vez mais, crianças e adolescentes.

A oftalmologista do Hospital São José, Marialva Azevedo, contou que não existe uma idade mínima para se consultar com um oftalmologista. Cabe aos pais observar qualquer sintoma que possa surgir nos pequenos e, em casos de histórico familiar, realizar um exame anual de rotina a partir do primeiro ano de vida. Se não apresentarem anomalias, as consultas podem ser realizadas a partir dos 5 anos de idade.

Mas os cuidados não devem ser só com a visão dos pequenos, os adultos também precisam fazer um check up anual. Diante disso, a médica ressalta que doenças como erros de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo), catarata, glaucoma e degenerações relacionadas à idade são comuns nessa fase da vida e devem ser tratadas ao sinal dos primeiros sintomas.

¨Uma alimentação pobre em nutrientes como vitaminas, minerais e ácidos graxos pode influenciar diretamente na nossa visão. A carência de vitamina A pode causar o mau funcionamento de células retinianas, responsáveis pela visão noturna. A carência de vitamina C pode levar à morte celular. Os ácidos graxos, encontrados em alguns alimentos, são responsáveis por ajudar na lubrificação ocular. Também em pacientes diabéticos, que não controlam bem sua alimentação, observamos um dano visual por vezes irreversível. O uso excessivo de álcool também pode levar a lesão grave do nervo óptico levando a cegueira¨, explicou a especialista.

Um outro problema que tem atingido a sociedade como um todo, e que afeta diretamente a saúde dos olhos e a qualidade de vida, é a exposição às telas por um longo período de tempo. Segundo pesquisas recentes, o brasileiro fica mais de 10 horas por dia à frente de telas digitais.

¨Ao olharmos por tempo prolongado para perto, temos a necessidade de manter a convergência e a acomodação constante, isso pode gerar desconforto, embaçamento visual e dor de cabeça. Um outro ponto importante é que neste tipo de atividade não piscamos o número de vezes necessárias por minuto, o que leva a um ressecamento excessivo dos olhos. Hoje também sabemos que adolescente vêm desenvolvendo miopia mais precocemente em função do uso exagerado das telas¨, pontuou Marialva.

Para as pessoas que têm necessidade profissional de estar constantemente frente às telas, a oftalmologista fala que o ideal é que procurem sempre estar com a sua correção visual, façam intervalos nas atividades a cada 20 ou 30 minutos para relaxar a musculatura ocular, adequem o brilho e contraste da tela, reduzam o reflexo utilizando protetores de tela e lubrifiquem os olhos, constantemente, com lágrimas artificiais adequadas.

Um outro perigo mencionado pela médica foi relacionado à exposição da vista ao sol e ao tempo mais quente. Ela diz que é importante evitar essa exibição sem o uso de óculos adequados e que nunca se deve abrir os olhos embaixo da água do mar ou da piscina, já que essa atitude pode gerar consequências prejudiciais à saúde ocular. Dr. Marialva também deixa um último alerta para a população:

¨Os óculos com procedência duvidosa, aqueles que podem ser adquiridos nas ruas, não devem ser comprados pois podem ser prejudiciais à visão. Isto porque eles podem apresentar distorção de imagens, por não terem o grau e a montagem das lentes adequadas para a pessoa. Além disso, também não possuem a proteção UVA e UVB adequada, no caso dos óculos de sol¨, completou.


 

Hospital Leforte Morumbi inaugura novo centro para tratamento da obesidade e diabetes

24/10/2022


O Hospital Leforte Morumbi inaugura neste mês de outubro um novo Centro de Tratamento de Obesidade e Diabetes, com o objetivo de oferecer um atendimento multidisciplinar para a doença e quadros de saúde associados. A abertura da nova estrutura acontece em meio ao crescimento dos casos de obesidade entre a população brasileira, que já vinha ocorrendo nas últimas décadas, mas se intensificou durante a pandemia da Covid-19.

“A obesidade é considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se não for tratada adequadamente, pode trazer ou agravar muitos problemas de saúde, além de perda de qualidade de vida e desconforto para questões mais práticas do dia a dia, como o amarrar um tênis, comprar uma roupa, etc”, afirma o Dr Tiago Szego, coordenador do Centro de Obesidade e Tratamento do Leforte Morumbi.

Brasil entre os líderes da obesidade

Associada a uma série de danos físicos e mentais, como hipertensão, diabetes e alguns tipos de cânceres, a obesidade é uma doença crônica, progressiva e sem cura, identificada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é superior a 30. Para chegar a esse resultado, os especialistas utilizam uma fórmula baseada no peso e na altura do paciente.

Uma série de levantamentos realizados por organizações nacionais e estrangeiras colocam o Brasil entre os líderes em obesidade no mundo. De acordo com os dados do relatório Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, a proporção de adultos obesos entre a população brasileira passou de 11,8%, em 2006, para 22% em 2020.

Estudo publicado pela revista Scientific Reports apontou que 9% dos brasileiros estarão nos níveis 2 e 3 (os mais graves) de obesidade até 2030. Outro relatório, do World Obesity Atlas, de 2022, informa que, em oito anos, o Brasil estará atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia no número de obesos.

Estrutura completa

Com infraestrutura exclusiva para o tratamento da obesidade e todas suas doenças associadas, o Centro de Obesidade do Leforte Morumbi conta também com equipe multidisciplinar para oferecer a melhor abordagem terapêutica para cada caso. São cirurgiões bariátricos, endocrinologistas, cardiologistas, ginecologistas, psicólogos e nutricionistas.

“Temos toda uma equipe e todos os recursos necessários para atender melhor e com mais conforto os pacientes. Isso inclui o próprio mobiliário, como cadeiras maiores, balanças que suportam até 400 quilos”, ressalta do Dr. Tiago. Outro diferencial é o atendimento direto, por canais exclusivos. “Além disso, todo paciente que passa por cirurgia ou procedimentos com a equipe do Leforte tem o acesso pessoal ao médico, fato que dá um maior conforto, suporte e confiança ao paciente.”

Mensalmente, a equipe de cirurgia bariátrica da unidade Leforte Morumbi também realiza um encontro online entre pacientes (já operados e aqueles que estão em processo para realizar a cirurgia) e especialistas do Centro de Tratamento de Obesidade. O objetivo é oferecer esclarecimentos sobre o tratamento antes e depois da cirurgia. Durante estes encontros, os pacientes também trocam experiências.

A obesidade e sua complexidade

Emagrecer e cuidar da saúde sempre figuram entre as principais resoluções, principalmente nesta época de festas finais de ano. Por razões genéticas e outras dificuldades, muitas pessoas não conseguem perder peso, mesmo com alimentação balanceada, exercícios físicos e acompanhamento de especialistas. Com isso, quadros muitas vezes graves de saúde podem evoluir sem uma solução adequada.

O avanço dos procedimentos de cirurgia bariátrica tem sido um aliado para pacientes como esses. Tanto para quem deseja emagrecer de maneira saudável quanto para quem precisa perder peso.

“Nos casos em que o objetivo é perder peso, a manutenção dos resultados é muito melhor nos pacientes operados. Um ano após a cirurgia, oito em cada 10 conseguiu manter o peso. Quando o emagrecimento acontece com dieta e medicamentos, sem a cirurgia, apenas um em cada 10 não sofre a recidiva da obesidade”, compara o médico do Leforte.

A cirurgia bariátrica também é indicada para o tratamento de outros problemas de saúde, como o diabetes tipo 2, conhecida como cirurgia metabólica, que atinge quase 13 milhões de brasileiros e está associada ao excesso de peso e alimentação inadequada. Nesses casos, a cirurgia bariátrica pode ser a melhor alternativa para controle de ambos, com redução de peso e normalização das taxas de glicose (açúcar) no sangue.

Dos procedimentos existentes, o mais comumente indicado a pacientes diabéticos é o Bypass. Nele, o volume do estômago é reduzido e o caminho do alimento no intestino é diminuído, restringindo parte da absorção. “Além de favorecer perdas expressivas de peso, essa técnica aumenta a produção de GLP1, controla a liberação de insulina e também age na regulação de outros hormônios relacionados com a obesidade”, esclarece o especialista.

“Mesmo com a nova aparência e exames dentro dos índices de referência, é preciso lembrar que obesidade e diabetes são doenças crônicas. Portanto, elas podem ser controladas, mas não curadas. É importante que o paciente mantenha o acompanhamento médico e equipe multidisciplinar, quando indicado, para a melhor manutenção dos resultados”, conclui o Dr. Tiago.

A Cura D'Alma