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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Otorrino do Hospital São José alerta sobre os primeiros sinais da surdez


                                                      Dra. Debora Fridman

10/11/2022

No dia de prevenção e combate à surdez, médica fala sobre exames de rastreamento e tipos da doença

Nesta quinta-feira, 10, celebra-se o Dia de prevenção e combate à surdez. Surdez é o nome dado a perda total ou parcial da audição. Segundo dados do IBGE, a população surda no Brasil corresponde a 5% do total, ou seja, mais de 10 milhões de pessoas.

O Hospital São José dispõe de médicos qualificados para identificar e tratar a doença em seus primórdios. A otorrinolaringologista da instituição, Dr. Debora Fridman, conta que a doença pode ser dividida em dois tipos: congênita ou adquirida.  

¨A surdez congênita é aquela em que o bebê já nasce com a capacidade de ouvir ou com a audição diminuída. Dentre as causas mais comuns para ela estão: as condições genéticas, consumo de álcool e drogas na gestação e infecções durante a gravidez, como sífilis, rubéola e toxoplasmose. Já a surdez adquirida é aquela em que o paciente apresenta perda de audição durante a vida. Esta pode ser classificada como: surdez de condução, quando algo bloqueia a passagem de som para as estruturas nervosas do ouvido localizadas no ouvido interno; Surdez neurossensorial, quando o problema se encontra nas estruturas nervosas do ouvido interno, no nervo auditivo ou cérebro, ou surdez mista, quando as 2 condições acima estão associadas¨, esclareceu a especialista.

A médica contou que um outro ponto fundamental que auxilia na detecção precoce da doença é o acompanhamento da gestante durante o pré-natal, que revela possíveis infecções que possam danificar o desenvolvimento da audição nos bebês. Ela ressaltou ainda a importância de os pequenos realizarem o teste da orelhinha assim que nascem. ¨O objetivo do teste da orelhinha é detectar alguma anormalidade auditiva e encaminhar o quando antes esse neném ao otorrinolaringologista para avaliação. Dessa forma, algumas doenças podem ser diagnosticadas e tratadas de forma precoce¨, explicou Débora.

O exame indicado para avaliação da audição em crianças e adultos é a audiometria. Este é um exame indolor que consiste no paciente entrar em uma cabine com isolamento acústico e com um fone de ouvido e sinalizar ao examinador quando escuta ou não um som emitido. Após a realização do mesmo, o médico responsável consegue avaliar e classificar o nível de perda auditiva do paciente. A escala tem 4 níveis: leve, moderada, severa e profunda. Esta última é a mais grave, quando a perda auditiva ultrapassa 90 decibéis, impedindo a comunicação e compreensão da fala.

A otorrino conta que, em alguns casos, a doença é adquirida por pequenos descuidos do cotidiano e alerta: ¨Não introduza nenhum objeto dentro dos ouvidos como caneta, grampos ou, até mesmo, cotonetes. Os cotonetes são feitos para limpar a orelha externa, nunca o interior. Se trabalhar em um lugar muito barulhento, como fábricas, o uso de equipamentos de proteção auricular são fundamentais para evitar total exposição aos ruídos¨, aconselhou a especialista.

Por fim, Debora Fridman pede para que as pessoas fiquem mais atentas aos primeiros sinais da enfermidade e os observe, não só em si mesmo, como nas pessoas que vivem ao seu redor. ¨Procure sempre um otorrino se você ou alguém próximo a você: não entender direito o que as pessoas falam, use o rádio ou TV muito alto, peça para repetir o que as pessoas falam. Ou, no caso de crianças, os pais percebam algum atraso no desenvolvimento da fala do pequeno¨, completou.

A Cura D'Alma




quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Hospital Santa Teresa investe na capacitação de funcionários em intérpretes de Libras


 09//10/2022

Com o objetivo de melhorar ainda mais o atendimento a todos os pacientes, o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, está investindo na capacitação dos colaboradores como intérpretes de Libras. O curso acaba de certificar 12 colaboradores da primeira turma de nível básico e uma turma avançada acaba de ser formada com onze alunos.

“Nossa intenção é preparar nossos colaboradores para que possam atender adequadamente aos pacientes com deficiência, mas especificamente os que são surdos ou possuem deficiência auditiva”, explicou o gerente assistencial, Márcio Bastos, anunciando que outra turma será aberta no início de 2023.

As aulas são ministradas pelo analista administrativo da Educação Continuada, Luiz Henrique Reis, que é pós-graduado em ensino de Libras. “Fico muito feliz em estar formando pessoas para multiplicar o aprendizado em Libras. Além do atendimento aos pacientes, o projeto permite incluir os colaboradores surdos ou com deficiência auditiva nas atividades da empresa, pois hoje temos colaboradores intérpretes que os auxiliam a se comunicarem melhor”, ressaltou o professor, lembrando que no dia 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Luiz explicou que o curso é voltado para o público interno do hospital, incluindo equipes terceirizadas e médicos, mas também é aberto para os alunos do Colégio Santa Catarina.

A oradora da turma Daiana Wepler, em seu discurso, falou sobre a gratidão à instituição por proporcionar esse novo aprendizado a ela e aos outros alunos. “Tenho muita gratidão à Rede Santa Catarina por nos proporcionar esse aprendizado porque libras é essencial para a nossa comunicação ser mais integrada. Sempre amei libras e sempre tive o desejo de aprender mais. Quando vim trabalhar no Hospital Santa Teresa e me deparei com tantos surdos, senti que era ainda maior a necessidade de me comunicar melhor”, comentou Daiane.

A colaboradora Elizabeth Rodrigues, que tem deficiência auditiva e na fala, falou sobre seu desejo de que todos possam aprender a linguagem de sinais um dia e evidenciou a importância de os ouvintes saberem a língua para facilitar a comunicação com os outros.
“Estou muito feliz de poder me comunicar com mais pessoas, e todos os alunos do curso se tornaram meus amigos. O próximo passo agora é multiplicar esse conhecimento para que todos possam ter a oportunidade de aprender”, disse Elizabeth.

Hospital de Base de Bauru realiza simulado de atendimento a vítima de AVC

08/11/2022


Por ocasião da Semana Nacional Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), neste ano com o tema “Minutos podem salvar vidas. Eu me importo e Você?”, o Serviço Especializado de atendimento ao AVC do Hospital de Base de Bauru (SP), instituição sob gestão da Famesp, realizou em 7 de novembro o simulado em tempo real “Código AVC – Bauru” no qual atores vão representar uma ocorrência envolvendo possível vítima de AVC e familiar que identifica os sinais de alerta e pede socorro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Bauru, parceiro da ação, fará o atendimento fictício desde a chamada telefônica para o 192 até o transporte para o leito do hospital, para receber os cuidados imediatos da equipe de AVC do HBB. Os momentos que abrangem regulação do paciente, acolhimento, triagem e adoção do protocolo AVC serão cronometrados, registrados em vídeo e, após edição, serão exibidos como vídeo aula na “Semana AVC 2022” do Hospital de Base, evento técnico sobre o tema para colaboradores e profissionais da área.

“O objetivo é a conscientização quanto à importância de um atendimento rápido nessas circunstâncias e a identificação precoce dos sinais e sintomas para detecção do AVC” afirma o coordenador da equipe de Neurologia e AVC do Hospital de Base de Bauru, Luiz Henrique Stefano. O médico neurologista também participará da ação atendendo o paciente após internação no Hospital de Base. “Quando se trata de AVC, cada minuto é importante. Minutos podem salvar memórias, minutos podem salvar a fala, minutos podem salvar a mobilidade, minutos podem salvar a vida!”, destaca.

A instituição que é referência para atendimento de pacientes do SUS de 18 municípios da região, em especialidades como traumatologia e neurologia, dá grande importância à especialização e ao aperfeiçoamento dos atendimentos relacionados ao AVC. “Temos um serviço de primeira linha, criamos o código AVC em parceria com o SAMU, em 2017, e temos profissionais altamente qualificados para prestar o melhor atendimento possível a esses pacientes”, pontua a diretora do Hospital de Base, Roberta Fiuza Ramos. O Serviço de AVC conquistou por nove vezes o prêmio ESO Angels Awards, criado para reconhecer e homenagear equipes e indivíduos comprometidos com a melhoria da qualidade na prática de AVC e estabelecer uma cultura de monitoramento contínuo.

Segundo dados do setor de Acolhimento, o Serviço de AVC do Hospital de Base atende, em média, 30 ocorrências mensais classificadas como Código AVC. Em um intervalo de um ano, de outubro de 2021 a setembro de 2022, 90 pacientes passaram pelo procedimento de trombólise (desobstrução de artérias com medicamento específico, procedimento indicado em AVCs do tipo isquêmico). A equipe atendeu 28 pacientes com AVC do tipo hemorrágico no mesmo período.

Números sobre o AVC

Com o risco global de Acidente Vascular Cerebral (AVC ou derrame) ao longo da vida de 1 em 4, a ampla conscientização do público sobre os sintomas é fundamental para o esforço de salvar 5,5 milhões de vidas e melhorar os resultados para os 9 milhões de pessoas que sobrevivem ao derrame a cada ano. É a segunda maior causa de mortalidade no Brasil e o principal agente de incapacidade no mundo.

Sinais de alerta

Existem dois tipos de AVC: o isquêmico, que ocorre quando há o entupimento de vasos sanguíneos em alguma área do cérebro; e o hemorrágico, quando um vaso intracraniano rompe.

Entre os sinais de alerta mais comuns, estão: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou da compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar; tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Saiba reconhecer os sinais rapidamente:

– peça para a pessoa sorrir e observe se a boca está torta;
– peça para a pessoa elevar os braços e verifique se um deles está fraco;
– diga uma frase ou cante uma música e observe se há dificuldade de falar;
– ao observar esses sinais, chame a emergência.

Tratamento

O tratamento do AVC é feito nas unidades de saúde de urgência, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específicas.

A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação devem ser prescritos por médico e especialista, conforme cada caso.

Fatores de risco e prevenção

O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida, vem, arritmia cardíaca, diabetes, tabagismo, colesterol alto e obesidade. Outros fatores estão relacionados à idade, raça e herança genética. Doenças crônicas como câncer e diabetes também, entram para a lista.

A adoção de hábitos saudáveis diariamente é primordial para sua prevenção, como:

– Não fumar;
– Não consumir álcool;
– Não fazer uso de drogas ilícitas;
– Manter alimentação saudável;
– Manter o peso ideal;
– Beber bastante água;
– Praticar atividades físicas regularmente;
– Manter a pressão e a glicose sob controle.

11/11 – Evento técnico sobre AVC

Em uma iniciativa que envolve a Enfermaria de AVC do HBB, setores de Acolhimento, Educação Continuada, Emergência, Neurologia e Comissão de eventos do hospital, uma programação específica sobre AVC foi preparada para o dia 11 de novembro. O evento contará com:

– Abertura na recepção do HBB/Famesp – Tema: Importância da conscientização no combate ao AVC e reconhecimento dos sinais e sintomas precoces pela população. Público-alvo: visitantes e acompanhantes presentes na instituição

– Aferição de pressão arterial e aferição de glicemia

– Distribuição de panfletos e conscientização sobre o combate ao AVC

– Palestra com Dr Luiz Henrique Stefano (Coordenador Neurologia/AVC)

– Apresentação da vídeo aula com registros do simulado AVC

– Apresentação do  trabalho na instituição: Código AVC e a Enfermaria AVC

– Depoimento de pacientes

 A Cura D'Alma




terça-feira, 8 de novembro de 2022

Grand Round do Hospital Moinhos aborda novas tecnologias em Neurologia e Neurocirurgia


 07/11/2022

Especialistas do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e convidados se reúnem na terça-feira (8) para mais uma edição do Grand Round. Com o tema “Novas Tecnologias em Neurologia e Neurocirurgia: Precisão é o Estado da Arte”, serão discutidos alguns dos novos avanços tecnológicos promovidos recentemente pela instituição, como a primeira neurocirurgia robótica da América Latina e a primeira robótica de crânio do Brasil.

A abertura será com a chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, que assumiu na última semana a presidência da World Stroke Organization (WSO), única organização mundial focada em acidente vascular cerebral.

Os painéis terão as participações de vários especialistas da instituição. O médico Alexandre Reis abordará a cirurgia na Doença de Parkinson; Eliseu Paglioli Neto falará sobre cirurgia da epilepsia; Paulo Passos explanará sobre trombectomia, enquanto Arthur Pereira Filho discutirá o uso da robótica em neurocirurgia; e Jorge Bizzi comenta a cirurgia fetal, com caso realizado recentemente.

O fechamento contará com a palestra do neurocirurgião brasileiro Demetrius Klee Lopes, Diretor do Programa de Neurocirurgia Vascular e Neurointervenção e da Rede de AVC dos Hospitais Advocate Aurora nos Estados Unidos.

As palestras acontecem no Auditório Moinhos (Rua Tiradentes, 333) e serão transmitidas também pelo canal do hospital no YouTube. As inscrições podem ser feitas pelo site da instituição.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Médicos do Brasil e exterior se reúnem em semana de estudos sobre doenças complexas da coluna


 07/11/2022


O Hospital Pequeno Príncipe, em parceria com a Scoliosis Research Society (SRS) e a Back to Healing (BTH), promoveu a I Semana da Coluna Pediátrica, que reuniu médicos do Brasil e do exterior. Entre os dias 25 e 29 de outubro, os especialistas acompanharam atividades do Ambulatório de Ortopedia da instituição, conduziram discussões de casos clínicos de pacientes sindrômicos com escolioses de alto grau e participaram de cirurgias.

“Poucos médicos são especialistas em deformidade da coluna pediátrica no Brasil, por isso resolvemos promover uma semana de estudos para trocar experiências e técnicas. As doenças graves da coluna estão cada vez mais evidentes no público infantojuvenil, e essa especialização é muito importante para levar conhecimento para diversas áreas do país”, detalha o ortopedista Luis Eduardo Munhoz da Rocha, do Pequeno Príncipe, que coordenou a iniciativa.

As enfermidades da coluna que acometem crianças e adolescentes podem ter como causas distúrbios congênitos, do desenvolvimento, traumáticos e síndromes. O diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, além da melhora da qualidade de vida.

Entre os cases abordados no evento estiveram a escoliose idiopática de alto grau, síndrome de Ehlers-Danlos, neurofibromatose tipo 1 (NF1), síndrome de Marfan e síndrome de Down. “Nesse encontro, conseguimos juntar vários dos principais cirurgiões de deformidades de coluna pediátrica do Brasil de seis estados e do exterior, colocando o Pequeno Príncipe em um patamar de destaque da especialidade”, explica o também ortopedista da instituição Luiz Muller Avila.

Escoliose de início precoce

O caso de um menino de três anos foi um dos destaques do seminário. Com diagnóstico de escoliose de início precoce, a equipe médica optou pelo tratamento não invasivo Mehta, que inclui a colocação de gesso na coluna, deixando a espinha ereta e permitindo um crescimento saudável. O procedimento foi realizado no Centro Cirúrgico, com a criança anestesiada, possibilitando a correção da deformidade quando iniciada precocemente.

“O paciente tinha um grau de desvio da coluna de quase 70˚, e com essa técnica, realizada no Centro Cirúrgico, reduzimos para 30˚. A troca de gesso acontece a cada dois ou três meses e segue até conseguirmos uma curva de desvio abaixo de 15°, quando é passível colocar um colete”, informa Luis Eduardo.

Seminário

A iniciativa foi coordenada pelos médicos Luis Eduardo Munhoz da Rocha, ortopedista pediátrico especialista em coluna e integrante do corpo clínico do Hospital Pequeno Príncipe, Michael J. Fallon Jr. (Scoliosis Research Society), Marcus John (Back to Healing) e André Luiz Andujar (Hospital Joana de Gusmão).

A Scoliosis Research Society é a principal sociedade internacional destinada a promover atendimento para todos os pacientes com deformidades da coluna vertebral. Já a Back to Healing é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas afetadas pela doença por meio da saúde mental, capacitação, conscientização e educação.

“Foi um excelente modelo de curso, bem pensado e organizado para especialistas, com cirurgias complexas e bem executadas. Para mim, é sempre uma experiência ímpar e de grande crescimento profissional voltar ao Pequeno Príncipe, reencontrando amigos e a oportunidade de aprimorar os conhecimentos”, frisa o médico Anderson Fellipe Matos de Souza, que foi fellow em ortopedia na instituição em 2019 e 2020.

Serviço de Ortopedia do Pequeno Príncipe

Referência nacional, o Serviço de Ortopedia do Hospital Pequeno Príncipe está entre os maiores serviços de ortopedia pediátrica do Brasil. A especialidade conta com 15 cirurgiões, todos com formação no exterior, e abrange o diagnóstico e o tratamento de doenças relacionadas ao aparelho locomotor, que compreende os membros superiores, os membros inferiores e a coluna vertebral.

Em 2021, o serviço realizou 13.040 consultas, 17.249 procedimentos cirúrgicos, 853 procedimentos cirúrgicos de escoliose, 122 transplantes ósseos, além de 6.612 atendimentos de emergências ortopédicas.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Especialista do Hospital Santa Teresa explica como o câncer de próstata pode ser detectado em sua fase inicial

                                       Dr. André Sá Earp

Urologista ressalta que o exame de toque retal não necessita de preparo e dura menos de 15 segundos


04/11/2022

O câncer de próstata está entre as doenças que mais matam homens anualmente no Brasil. Isto ocorre porque falar sobre a enfermidade ainda é um tabu para a maioria, seja por medo ou desconhecimento sobre o assunto. A campanha do Novembro Azul foi criada com o objetivo de dar mais informações sobre o tema e mostrar a importância da prevenção por meio da realização de exames periódicos.

A próstata é uma glândula que se localiza na parte baixa do abdômen masculino, que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.  Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides.

O Hospital Santa Teresa (HST), em Petrópolis, abraça a campanha do Novembro Azul e disponibiliza profissionais de excelência para prevenir e diagnosticar o câncer de próstata. O médico e coordenador da Urologia do HST, André Sá Earp, explica que na maioria dos casos este tipo de câncer está ligado ao envelhecimento masculino. Contudo, de acordo com a hereditariedade, pacientes jovens podem apresentar a doença.

“O câncer de próstata é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas específicos caso esteja em um estágio inicial. Os sintomas, no entanto, podem ser semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, que também pode crescer sem sintomatologia alguma”, explicou o médico.

Para auxiliar na detecção precoce da doença, o ideal é que o homem faça consultas regulares com um urologista para que sejam realizados exames específicos para facilitar a descoberta de anomalias ainda na fase inicial. Os principais exames são: o toque retal, a dosagem no sangue de uma substância que se chama PSA (Antígeno Prostático Específico) e, em casos específicos, uma ressonância nuclear magnética multiparamétrica de próstata. A periodicidade da realização destes exames é anual. Contudo, se apresentarem alguma alteração, esse intervalo pode ser diminuído.

“Hoje em dia é recomendado pelas Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),  Academia Americana de Urologia (AUA)  e Academia Europeia de Urologia (EAU) que o exame para rastreio do câncer de próstata seja iniciado a partir dos 45 anos em quem tem história familiar para câncer de Próstata, e a partir dos 50 anos para todos os demais homens. Quando detectado precocemente as chances de cura giram em torno de 90%”, disse o especialista, ressaltando que o exame não interfere na masculinidade do paciente.

André Sá Earp acrescenta que não há uma receita para prevenir a doença, mas ressalta que pessoas que levam uma vida saudável, praticam atividades físicas, controlam o seu peso corporal e se alimentam de forma saudável, podem se beneficiar. Porém, isso não descarta um acompanhamento médico regular.

O médico explica que o tratamento para o câncer de próstata deve ser individualizado. Segundo ele, vários fatores podem determinar formas distintas de tratamento e somente o médico que acompanha o caso pode definir a melhor forma de tratar aquele caso em específico.

“Só o seu médico vai poder indicar a melhor forma de tratar a doença, seja uma vigilância ativa, cirurgia para retirada de toda a próstata e vesículas seminais, radioterapia externa, braquiterapia, hormonioterapia ou outros”, explicou o urologista.


 

Oncologistas clínicos da Rede D’Or participam de programação científica do Congresso da SBOC


 03/11/2022

De quinta-feira a sábado (3 a 5), a SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica vai promover no Rio de Janeiro o maior evento de oncologia clínica da América Latina. É o XXIII Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que terá mais de 300 palestrantes, moderadores e debatedores  nacionais, entre eles, nomes da oncologia clínica da Rede D’Or como Clarissa Baldotto, Eduardo Paulino, Gilberto Luiz da Silva Amorim, Henry Najman, José Bines, Mariana Bruno Siqueira e Mauro Zukin.

A oncologista Clarissa Baldotto coordena na sexta-feira (4) um debate multidisciplinar com apresentações de casos de vários tipos de câncer. Também neste dia, o oncologista Eduardo Paulino vai moderar um módulo sobre câncer no ovário e o oncologista José Bines vai discorrer sobre o escalonamento do tratamento da doença HER2-positivo inicial dentro do módulo câncer de mama HER2-positivo.

No sábado (5), a médica Clarissa Baldotto  fala sobre o tratamento sistêmico de metástases cerebrais em câncer de pulmão no módulo sobre metástases cerebrais e doença leptomeníngea. O oncologista Gilberto Luís da Silva Amorim vai ser debatedor de dois módulos. O primeiro será dedicado ao câncer de mama triplo-negativo e HER2-positivo. O segundo abordará o câncer de mama luminal. O oncologista Henry Najman discorre sobre a visão crítica dos estudos em 1 linha de câncer gástrico no módulo  tumores gastrointestinais – alto. No módulo voltado para tumores gastrointestinais  – baixo, a oncologista Mariana Bruno Siqueira fará uma palestra sobre tumores no canal anal. E o oncologista Mauro Zukin será moderador do painel sobre atualizações em oncologia torácica, que integra o módulo sobre pulmão – doença metastática.

O presidente da SBOC, prof.  Dr. Paulo M. Hoff conta que, a partir de 2022, o Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica deixará de ser bienal, passando a ser anual. “Optamos por realizar o Congresso SBOC anualmente para acompanharmos melhor o dinamismo com que o conhecimento científico oncológico e da prática clínica acontecem ao redor do mundo”, comenta. Para ele, esta periodicidade é “uma consequência natural da consolidação da SBOC como entidade mobilizadora dessa rede de profissionais e instituições que fazem a oncologia clínica brasileira”.

A Cura D'Alma