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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Erasto leva campanha contra câncer bucal para população do Paraná e de Santa Catarina

08/11/2022

As mobilizações para atendimento à população terão início no sábado (5), quando será aberta a 1ª Campanha d​e Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal em Joinville (SC), a partir das 8h, na sede da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac).

Os outros eventos ocorrerão na Praça Central de Irati (PR), no dia 8; na Praça Central de Paranaguá (PR), no dia 24; e na Boca Maldita, tradicional ponto de Curitiba (PR) que recebe, no dia 25, a 34ª edição da campanha na capital do Paraná.

As quatro programações contarão com a presença de médicos e dentistas. Aplicação de questionários, avaliações, exames e encaminhamento para tratamento, quando necessário, são algumas das atividades. Também serão sanadas as dúvidas do público sobre o consumo de alimentos que podem ser prejudiciais à saúde bucal.

Diante dos riscos do consumo do fumo e do álcool (demasiado), o Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Erasto tem estimulado a prevenção contra os hábitos nocivos à saúde da boca, informa o responsável, Laurindo Moacir Sassi. Para ele, levar informações também é uma missão relevante, pois pode contribuir para o autocuidado.

“Orientamos os pacientes a criar um hábito de realizar o autoexame em casa. A pessoa deve ficar em frente a um espelho. E, com o cabo de uma colher, afastar a bochecha, levantar a língua, olhar toda a mucosa bucal em busca de manchas branca, vermelha, caroços, feridas. Em caso de identificação de sinais que não desaparecem em 15 dias, deverá consultar o dentista no postinho de Saúde. Essas e outras informações referentes à prevenção do câncer bucal serão levadas na campanha. Também vamos conscientizar sobre os hábitos nocivos à saúde”, destaca o Dr. Sassi.

O foco do trabalho incidirá, ainda, sobre a educação preventiva, por meio de materiais informativos sobre autoexame e medidas profiláticas. “Na hipótese de ser encontrada qualquer alteração na cavidade bucal, o paciente será encaminhado para uma avaliação mais detalhada na unidade de referência”, explica Dr. Sassi.

Dados

O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. É mais comum em homens acima dos 40 anos. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil tenha mais de 15 mil casos novos de câncer de boca ao longo de 2022.

1ª Campanha d​e Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal
Data: 05/11/2022
Horário: 8h às 17h
Local: Sede da Acomac Joinville (Associação dos Comerciantes de Material de Construção). Rua Lauro Zimmermann Júnior, 60 – Joinville (SC)

6ª Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal
Data: 08/11/2022
Horário: 8h às 17h
Local: Praça Central, Calçadão de Irati (PR)

5ª Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal 
Data: 24/11/2022
Horário: 8h às 17h
Local: Praça Central de Paranaguá (PR)

34ª Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Lesões Cancerizáveis de Boca
Data: 25/11/2022
Horário:  8h às 17h
Local: Boca Maldita – Centro de Curitiba (PR)

A Cura D'Alma




segunda-feira, 14 de novembro de 2022

ONG Zoé realiza mais de 400 procedimentos médicos em Belterra (PA). Entre eles, primeira cirurgia laparoscópica da região


 08/11/2022


De 1º a 6 de novembro, 35 voluntários da ONG paulistana Zoé, um time composto, principalmente, por médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, estão em Belterra, no Pará, para realizar cirurgias laparoscópicas e convencionais, colonoscopias,  endoscopias digestivas altas e ultrassons. No total, serão realizados no Hospital Municipal de Belterra (HMB) mais de 400 procedimentos médicos (cerca de 50 cirurgias de hérnia e de vesícula, 120 colonoscopias, 150 endoscopias digestivas alta e 80 ultrassonografias de abdômen). Será a primeira vez que a população local terá acesso a cirurgia laparoscópica.

Também estão sendo feitas consultas de clínica médica e de dermatologia. Esta última com foco no diagnóstico de câncer de pele e de lesões pré-malignas. A ação faz parte da 12ª Expedição da Zoé, ONG fundada em São Paulo, em 2019, com o propósito de levar saúde as populações ribeirinhas do Rio Tapajós, no Pará. O trabalho também ajuda a desafogar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) na região, cuja espera para procedimentos que serão realizados pode levar de meses a anos.

O médico cirurgião e colonoscopista Marcelo Averbach, diretor de expedições e um dos fundadores da ONG Zoé, explica que o trabalho no Hospital Municipal de Belterra começou antes do início dos atendimentos. A equipe da Zoé chegou em 29 de outubro, para fazer a triagem dos pacientes e  montar os centros cirúrgico e de endoscopia, as salas de ultrassonografias, de consultas de dermatologia e de clínica médica.

Para o médico endoscopista Marco Aurélio D’Assunção, atual presidente e um dos fundadores da ONG Zoé está acontecendo algo muito especial nesta semana em Belterra. “As cirurgias laparoscópicas, endoscopias e colonoscopias estão sendo realizadas em grande número e com segurança, com apoio fundamental dos médicos anestesistas e dos técnicos de enfermagem que cuidam da desinfecção dos equipamentos fornecidos por empresas parceiras. Também é fundamental o apoio da clínica médica na avaliação dos pacientes no pré e pós-operatório”, afirmou.  Segundo ele, os pacientes submetidos aos exames de ultrassom que, eventualmente, são diagnosticados com quadros mais graves são encaminhados para o Hospital Regional de Santarém.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Núcleo de Atenção ao Cuidado celebra dois anos de atuação no Hospital São Vicente


 08/11/2022


Criada para atender de forma humanizada e acolhedora os familiares de pacientes internados e diagnosticados com Covid-19 no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), em Jundiaí (SP), a equipe de comunicação se transformou em um projeto abrangente, que cresceu ao longo dos anos e elevou o nível de acolhimento e assistência prestada pela unidade de saúde. Coordenado pela psicóloga Caroline Alves, o Núcleo de Atenção ao Cuidado (NAC) é hoje ferramenta fundamental para reduzir os impactos da internação e da pós-alta. Com um cenário bem diferente dos períodos mais críticos da pandemia, a equipe formada por seis profissionais celebra dois anos do serviço.

O objetivo da unidade é esclarecer dúvidas, informar horário do boletim médico, levantar informações da história de vida do paciente e acolher as demandas dos familiares. “É recompensador ver quantas coisas nós passamos e superamos em tão pouco tempo. Foram momentos tristes e de dificuldades, mas o que fica é nossa dedicação a esse trabalho, conseguir mesmo que minimamente ouvir o paciente, acolher, orientar e direcionar. Com a diminuição no número de casos, o grupo se tornou um setor e posteriormente foi denominado alta responsável. Nesse processo várias alterações aconteceram, desde o tempo de monitoramento do paciente que era de mais de 48h de internação, depois passamos para 24h, depois para todos os pacientes internados e, atualmente, também após a alta hospitalar, seja para munícipes ou não. Foram dois anos de implantação e o resultado foi muito positivo. Percebemos essas melhorias pelos números apresentados, qualidade do atendimento e o monitoramento da linha de cuidado”, conta Caroline.

Fragilizados, em muitos casos os familiares e os próprios pacientes não compreendem as informações passadas pela equipe médica, o que dificulta principalmente o pós-alta. “Notamos que no momento da conversa com a equipe médica muitas pessoas dizem não terem dúvidas, estarem cientes de alguns procedimentos que devem ser realizados em casa e de como proceder em situações de urgência, mas quando esse paciente e esse familiar estão em domicílio, sem o auxílio de um profissional da saúde, a dúvida aparece e a insegurança também. São dúvidas simples, que podem ser resolvidas com uma simples orientação a distância, por telefone, e eles não precisam ficar nutrindo esse sofrimento.  Por meio do nosso contato também é possível amarrar esse caminho para que o paciente chegue e não necessariamente precise retornar ao mesmo fluxo de um primeiro atendimento, por exemplo”, explica a psicóloga.

Resultados

Segundo estatísticas do setor, a redução na taxa de reinternação global e nas ajustadas, quando não são incluídos pacientes oncológicos, em comparação ao ano de 2019 foi de 3,9%. Com a reinternação ajustada, a diminuição foi de 4%. É importante salientar que em 2019 a Covid-19 ainda não era uma realidade mundial.

“Dentro desse contexto, nosso maior desafio foi a reinternação precoce, quando o paciente fica internado, recebe alta e em até sete dias precisa retornar à unidade de saúde devido ao reaparecimento dos sintomas. Para melhorar esse processo o HSV implantou medidas notórias como, por exemplo, um setor exclusivo e responsável pelo pós-alta, para melhor gerenciamento desse fluxo e segurança dos pacientes. São resoluções internas que fazem com que esses números se mantenham mais estáveis ou dentro da média nacional proposta. Existem muitas variáveis dentro desses dados, mas que conseguimos identificar e adequar com planejamento e humanização”, compartilha Caroline.

Orgulho

Pelos corredores da instituição é possível escutar uma fala comum entre os pacientes sobre como os serviços oferecidos pelo Hospital São Vicente ultrapassam, em qualidade e tecnologia, os níveis de atendimento de unidades particulares e redes de renome no país. O reconhecimento é reflexo do empenho da instituição, por meio de sua gestão e de seus colaboradores, em alcançar a plena excelência de sua capacidade e atuação, sempre em prol da população.

“Eu sempre acreditei nesse trabalho e presenciei a importância da medicina preventiva, do monitoramento dos pacientes crônicos e graves, além da melhoria da qualidade de vida que esses usuários e seus familiares possuem por meio do acesso a informação. Nós enxergamos os frutos em números, a cada mensagem de alívio, em poder todos os dias acolher e nortear esse cuidado por meio de estratégias. Nós somos parte de um hospital que investe em nossos projetos, que transforma o cenário SUS todos os dias. O NAC é motivo de orgulho para nós”, finaliza a psicóloga.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Otorrino do Hospital São José alerta sobre os primeiros sinais da surdez


                                                      Dra. Debora Fridman

10/11/2022

No dia de prevenção e combate à surdez, médica fala sobre exames de rastreamento e tipos da doença

Nesta quinta-feira, 10, celebra-se o Dia de prevenção e combate à surdez. Surdez é o nome dado a perda total ou parcial da audição. Segundo dados do IBGE, a população surda no Brasil corresponde a 5% do total, ou seja, mais de 10 milhões de pessoas.

O Hospital São José dispõe de médicos qualificados para identificar e tratar a doença em seus primórdios. A otorrinolaringologista da instituição, Dr. Debora Fridman, conta que a doença pode ser dividida em dois tipos: congênita ou adquirida.  

¨A surdez congênita é aquela em que o bebê já nasce com a capacidade de ouvir ou com a audição diminuída. Dentre as causas mais comuns para ela estão: as condições genéticas, consumo de álcool e drogas na gestação e infecções durante a gravidez, como sífilis, rubéola e toxoplasmose. Já a surdez adquirida é aquela em que o paciente apresenta perda de audição durante a vida. Esta pode ser classificada como: surdez de condução, quando algo bloqueia a passagem de som para as estruturas nervosas do ouvido localizadas no ouvido interno; Surdez neurossensorial, quando o problema se encontra nas estruturas nervosas do ouvido interno, no nervo auditivo ou cérebro, ou surdez mista, quando as 2 condições acima estão associadas¨, esclareceu a especialista.

A médica contou que um outro ponto fundamental que auxilia na detecção precoce da doença é o acompanhamento da gestante durante o pré-natal, que revela possíveis infecções que possam danificar o desenvolvimento da audição nos bebês. Ela ressaltou ainda a importância de os pequenos realizarem o teste da orelhinha assim que nascem. ¨O objetivo do teste da orelhinha é detectar alguma anormalidade auditiva e encaminhar o quando antes esse neném ao otorrinolaringologista para avaliação. Dessa forma, algumas doenças podem ser diagnosticadas e tratadas de forma precoce¨, explicou Débora.

O exame indicado para avaliação da audição em crianças e adultos é a audiometria. Este é um exame indolor que consiste no paciente entrar em uma cabine com isolamento acústico e com um fone de ouvido e sinalizar ao examinador quando escuta ou não um som emitido. Após a realização do mesmo, o médico responsável consegue avaliar e classificar o nível de perda auditiva do paciente. A escala tem 4 níveis: leve, moderada, severa e profunda. Esta última é a mais grave, quando a perda auditiva ultrapassa 90 decibéis, impedindo a comunicação e compreensão da fala.

A otorrino conta que, em alguns casos, a doença é adquirida por pequenos descuidos do cotidiano e alerta: ¨Não introduza nenhum objeto dentro dos ouvidos como caneta, grampos ou, até mesmo, cotonetes. Os cotonetes são feitos para limpar a orelha externa, nunca o interior. Se trabalhar em um lugar muito barulhento, como fábricas, o uso de equipamentos de proteção auricular são fundamentais para evitar total exposição aos ruídos¨, aconselhou a especialista.

Por fim, Debora Fridman pede para que as pessoas fiquem mais atentas aos primeiros sinais da enfermidade e os observe, não só em si mesmo, como nas pessoas que vivem ao seu redor. ¨Procure sempre um otorrino se você ou alguém próximo a você: não entender direito o que as pessoas falam, use o rádio ou TV muito alto, peça para repetir o que as pessoas falam. Ou, no caso de crianças, os pais percebam algum atraso no desenvolvimento da fala do pequeno¨, completou.

A Cura D'Alma




quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Hospital Santa Teresa investe na capacitação de funcionários em intérpretes de Libras


 09//10/2022

Com o objetivo de melhorar ainda mais o atendimento a todos os pacientes, o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, está investindo na capacitação dos colaboradores como intérpretes de Libras. O curso acaba de certificar 12 colaboradores da primeira turma de nível básico e uma turma avançada acaba de ser formada com onze alunos.

“Nossa intenção é preparar nossos colaboradores para que possam atender adequadamente aos pacientes com deficiência, mas especificamente os que são surdos ou possuem deficiência auditiva”, explicou o gerente assistencial, Márcio Bastos, anunciando que outra turma será aberta no início de 2023.

As aulas são ministradas pelo analista administrativo da Educação Continuada, Luiz Henrique Reis, que é pós-graduado em ensino de Libras. “Fico muito feliz em estar formando pessoas para multiplicar o aprendizado em Libras. Além do atendimento aos pacientes, o projeto permite incluir os colaboradores surdos ou com deficiência auditiva nas atividades da empresa, pois hoje temos colaboradores intérpretes que os auxiliam a se comunicarem melhor”, ressaltou o professor, lembrando que no dia 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Luiz explicou que o curso é voltado para o público interno do hospital, incluindo equipes terceirizadas e médicos, mas também é aberto para os alunos do Colégio Santa Catarina.

A oradora da turma Daiana Wepler, em seu discurso, falou sobre a gratidão à instituição por proporcionar esse novo aprendizado a ela e aos outros alunos. “Tenho muita gratidão à Rede Santa Catarina por nos proporcionar esse aprendizado porque libras é essencial para a nossa comunicação ser mais integrada. Sempre amei libras e sempre tive o desejo de aprender mais. Quando vim trabalhar no Hospital Santa Teresa e me deparei com tantos surdos, senti que era ainda maior a necessidade de me comunicar melhor”, comentou Daiane.

A colaboradora Elizabeth Rodrigues, que tem deficiência auditiva e na fala, falou sobre seu desejo de que todos possam aprender a linguagem de sinais um dia e evidenciou a importância de os ouvintes saberem a língua para facilitar a comunicação com os outros.
“Estou muito feliz de poder me comunicar com mais pessoas, e todos os alunos do curso se tornaram meus amigos. O próximo passo agora é multiplicar esse conhecimento para que todos possam ter a oportunidade de aprender”, disse Elizabeth.

Hospital de Base de Bauru realiza simulado de atendimento a vítima de AVC

08/11/2022


Por ocasião da Semana Nacional Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), neste ano com o tema “Minutos podem salvar vidas. Eu me importo e Você?”, o Serviço Especializado de atendimento ao AVC do Hospital de Base de Bauru (SP), instituição sob gestão da Famesp, realizou em 7 de novembro o simulado em tempo real “Código AVC – Bauru” no qual atores vão representar uma ocorrência envolvendo possível vítima de AVC e familiar que identifica os sinais de alerta e pede socorro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Bauru, parceiro da ação, fará o atendimento fictício desde a chamada telefônica para o 192 até o transporte para o leito do hospital, para receber os cuidados imediatos da equipe de AVC do HBB. Os momentos que abrangem regulação do paciente, acolhimento, triagem e adoção do protocolo AVC serão cronometrados, registrados em vídeo e, após edição, serão exibidos como vídeo aula na “Semana AVC 2022” do Hospital de Base, evento técnico sobre o tema para colaboradores e profissionais da área.

“O objetivo é a conscientização quanto à importância de um atendimento rápido nessas circunstâncias e a identificação precoce dos sinais e sintomas para detecção do AVC” afirma o coordenador da equipe de Neurologia e AVC do Hospital de Base de Bauru, Luiz Henrique Stefano. O médico neurologista também participará da ação atendendo o paciente após internação no Hospital de Base. “Quando se trata de AVC, cada minuto é importante. Minutos podem salvar memórias, minutos podem salvar a fala, minutos podem salvar a mobilidade, minutos podem salvar a vida!”, destaca.

A instituição que é referência para atendimento de pacientes do SUS de 18 municípios da região, em especialidades como traumatologia e neurologia, dá grande importância à especialização e ao aperfeiçoamento dos atendimentos relacionados ao AVC. “Temos um serviço de primeira linha, criamos o código AVC em parceria com o SAMU, em 2017, e temos profissionais altamente qualificados para prestar o melhor atendimento possível a esses pacientes”, pontua a diretora do Hospital de Base, Roberta Fiuza Ramos. O Serviço de AVC conquistou por nove vezes o prêmio ESO Angels Awards, criado para reconhecer e homenagear equipes e indivíduos comprometidos com a melhoria da qualidade na prática de AVC e estabelecer uma cultura de monitoramento contínuo.

Segundo dados do setor de Acolhimento, o Serviço de AVC do Hospital de Base atende, em média, 30 ocorrências mensais classificadas como Código AVC. Em um intervalo de um ano, de outubro de 2021 a setembro de 2022, 90 pacientes passaram pelo procedimento de trombólise (desobstrução de artérias com medicamento específico, procedimento indicado em AVCs do tipo isquêmico). A equipe atendeu 28 pacientes com AVC do tipo hemorrágico no mesmo período.

Números sobre o AVC

Com o risco global de Acidente Vascular Cerebral (AVC ou derrame) ao longo da vida de 1 em 4, a ampla conscientização do público sobre os sintomas é fundamental para o esforço de salvar 5,5 milhões de vidas e melhorar os resultados para os 9 milhões de pessoas que sobrevivem ao derrame a cada ano. É a segunda maior causa de mortalidade no Brasil e o principal agente de incapacidade no mundo.

Sinais de alerta

Existem dois tipos de AVC: o isquêmico, que ocorre quando há o entupimento de vasos sanguíneos em alguma área do cérebro; e o hemorrágico, quando um vaso intracraniano rompe.

Entre os sinais de alerta mais comuns, estão: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou da compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar; tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Saiba reconhecer os sinais rapidamente:

– peça para a pessoa sorrir e observe se a boca está torta;
– peça para a pessoa elevar os braços e verifique se um deles está fraco;
– diga uma frase ou cante uma música e observe se há dificuldade de falar;
– ao observar esses sinais, chame a emergência.

Tratamento

O tratamento do AVC é feito nas unidades de saúde de urgência, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específicas.

A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação devem ser prescritos por médico e especialista, conforme cada caso.

Fatores de risco e prevenção

O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida, vem, arritmia cardíaca, diabetes, tabagismo, colesterol alto e obesidade. Outros fatores estão relacionados à idade, raça e herança genética. Doenças crônicas como câncer e diabetes também, entram para a lista.

A adoção de hábitos saudáveis diariamente é primordial para sua prevenção, como:

– Não fumar;
– Não consumir álcool;
– Não fazer uso de drogas ilícitas;
– Manter alimentação saudável;
– Manter o peso ideal;
– Beber bastante água;
– Praticar atividades físicas regularmente;
– Manter a pressão e a glicose sob controle.

11/11 – Evento técnico sobre AVC

Em uma iniciativa que envolve a Enfermaria de AVC do HBB, setores de Acolhimento, Educação Continuada, Emergência, Neurologia e Comissão de eventos do hospital, uma programação específica sobre AVC foi preparada para o dia 11 de novembro. O evento contará com:

– Abertura na recepção do HBB/Famesp – Tema: Importância da conscientização no combate ao AVC e reconhecimento dos sinais e sintomas precoces pela população. Público-alvo: visitantes e acompanhantes presentes na instituição

– Aferição de pressão arterial e aferição de glicemia

– Distribuição de panfletos e conscientização sobre o combate ao AVC

– Palestra com Dr Luiz Henrique Stefano (Coordenador Neurologia/AVC)

– Apresentação da vídeo aula com registros do simulado AVC

– Apresentação do  trabalho na instituição: Código AVC e a Enfermaria AVC

– Depoimento de pacientes

 A Cura D'Alma




terça-feira, 8 de novembro de 2022

Grand Round do Hospital Moinhos aborda novas tecnologias em Neurologia e Neurocirurgia


 07/11/2022

Especialistas do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e convidados se reúnem na terça-feira (8) para mais uma edição do Grand Round. Com o tema “Novas Tecnologias em Neurologia e Neurocirurgia: Precisão é o Estado da Arte”, serão discutidos alguns dos novos avanços tecnológicos promovidos recentemente pela instituição, como a primeira neurocirurgia robótica da América Latina e a primeira robótica de crânio do Brasil.

A abertura será com a chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, que assumiu na última semana a presidência da World Stroke Organization (WSO), única organização mundial focada em acidente vascular cerebral.

Os painéis terão as participações de vários especialistas da instituição. O médico Alexandre Reis abordará a cirurgia na Doença de Parkinson; Eliseu Paglioli Neto falará sobre cirurgia da epilepsia; Paulo Passos explanará sobre trombectomia, enquanto Arthur Pereira Filho discutirá o uso da robótica em neurocirurgia; e Jorge Bizzi comenta a cirurgia fetal, com caso realizado recentemente.

O fechamento contará com a palestra do neurocirurgião brasileiro Demetrius Klee Lopes, Diretor do Programa de Neurocirurgia Vascular e Neurointervenção e da Rede de AVC dos Hospitais Advocate Aurora nos Estados Unidos.

As palestras acontecem no Auditório Moinhos (Rua Tiradentes, 333) e serão transmitidas também pelo canal do hospital no YouTube. As inscrições podem ser feitas pelo site da instituição.

A Cura D'Alma