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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais


 13/12/2022


O mundo pós-pandemia é outro. Para enfrentar a crise, a sociedade precisou se adaptar a outras dinâmicas, como home office, educação à distância, compras online. Na área da saúde, migramos rapidamente para a telemedicina, os aplicativos de agendamento de consultas e suporte às dúvidas, histórico digital dos dados dos pacientes e atendimento domiciliar.

Passada a fase crítica, como está a percepção dos consumidores em relação a tudo isso? A CVA Solutions dedicou esforço neste ano de 2022 para buscar essa resposta em alguns segmentos. Na área da saúde com foco em Laboratórios de Medicina Diagnóstica, a empresa acaba de concluir uma pesquisa onde entrevistou 3195 usuários desse serviço em todo o país. O estudo apontou como destaque as marcas de grandes grupos como DASA, Fleury e Hermes Pardini, além das tradicionais – Albert Einstein, Sírio Libanês, Unimed, Sabin e Hapvida. Todas demonstram avanços relevantes na área tecnológica, personalizando atendimento e, assim, conquistando maior aprovação dos seus consumidores.

Valor Percebido e Força de Marca

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Laboratórios de Medicina Diagnóstica é o da Femme (nota 1,10), seguido por Multi-Imagem, Oswaldo Cruz, Gilson Cidrim e Sírio Libanês. O Laboratório Femme está muito bem avaliado. É uma empresa com equilíbrio satisfatório entre custo e qualidade, além de ser especializada em Saúde da Mulher, o que gera maior engajamento com o público feminino.

Em Força da Marca (medida a partir da atração menos rejeição perante clientes e não-clientes) os destaques foram: Albert Einstein, com 8,4%, seguido por Fleury, Sabin, Unimed e Sérgio Franco.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Sob esse aspecto, o segmento de Laboratórios de Medicina Diagnóstica melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,39 para 8,77 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 3ª posição dentre os 52 segmentos avaliados pela CVA Solutions.

Programas de Promoção da Saúde

“Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica têm grande potencial para ajudar na promoção da saúde, na prevenção de doenças e no engajamento do consumidor em hábitos saudáveis. Os aplicativos de saúde e histórico de exames, por outro lado, orientam as pessoas e facilitam o acesso às informações, agora digitais”, comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions. A pesquisa também revelou que, de modo geral, os consumidores conhecem pouco sobre os programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários conhecem e menos de 15% já participaram. Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica possuem o histórico digital dos pacientes e têm contato direto com eles, podendo trabalhando de forma ativa o engajamento dos pacientes com atitudes preventivas e de qualidade de vida.

Pontos positivos – O Estudo CVA demonstra que esse segmento, no momento, está muito bem avaliados pelos consumidores. “Percebemos que algumas variáveis aumentam o valor percebido dos consumidores, além dos eixos custo e qualidade, outras variáveis alavancam esse atributo, como: tempo de espera para ser atendido, histórico digital dos exames, recomendação do laboratório pelo médico e possibilidade de exames em domicílio sem custo adicional. Comunicar o consumidor desses recursos de forma adequada potencializa a percepção de valor”, observa Cimatti.

Pontos a melhorar – Entre os principais problemas citados pelos consumidores, a pesquisa detectou: Demora no atendimento(15%), lanche ruim ou falta de lanche (8%), demora para liberação dos resultados (8%) e excesso de burocracia (7%). Do universo entrevistado,63% afirmaram não ter tido nenhum problema com o laboratório que usaram.

Laboratórios citados nesse estudo – No estudo foram citados pelos usuários cerca de 55laboratórios de medicina diagnóstica. Os mais citados foram: a+, Albert Einstein, Álvaro, Apoio, Bronstein, CDB, CERPE, Cura, Cytolab, Delboni Auriemo, Eliel Figueiredo, Exame, FEMME, Fleury, Ghelfond, Gilson Cidrin, Hapvida, Hermes Pardini, Labs a+, Lavoisier, Multi-imagem, Oswaldo Cruz, Padrão, Pasteur, Prevent Senior, Previlab, Sabin, Sergio Franco, Sírio Libanês, Tecnolab, Unimed entre outros.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde


 08/12/2022

Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US$ 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US$ 14,83 bilhões.

“Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades”, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. “O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos”, conclui.

O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US$2,17 trilhões no ano.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores


  09/12/2022


O consumidor está cada vez mais digital. Mesmo aqueles mais conservadores, por conta do período de pandemia, acabaram por incorporar novos hábitos, como compras online, consultas por meio de telemedicina e interações via email e whastsapp. Essa situação trouxe nova percepção dos usuários de serviços. No mercado de Hospitais destacam-se as marcas de hospitais com excelente reputação como Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede D’Or e o Hospital das Clínicas SP. Em média os hospitais melhoraram sua avaliação pelos usuários apresentando melhores processos e menos problemas em relação ao período pré pandemia, revela o novo estudo CVA Medicina Diagnóstica, que entrevistou 3.195 pacientes em todo país.

“O avanço da digitalização e tecnologia otimizaram a jornada dos pacientes que melhoraram sua avaliação dos hospitais”, comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.

Programas de Promoção da Saúde

De um modo geral, os consumidores conhecem muito pouco sobre esses programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários de planos de saúde conhecem, e menos de 15% já participaram. Os Hospitais possuem o histórico digital dos pacientes e tem contato direto com eles, podendo promover maior engajamento do paciente com sua saúde e mudança de hábitos.

Alavancas de Valor dos Hospitais

O Estudo CVA demonstra que os Hospitais melhoraram sua avaliação pelos consumidores. O NPS médio melhorou de 30,2% em 2018 para 57,9% agora em 2022. O estudo demonstra que algumas variáveis aumentam o Valor Percebido pelos consumidores. Além das variáveis de custo e qualidade, as outras variáveis que alavancam o Valor Percebido são: tempo de espera para ser atendido e o tipo de utilização do Hospital. Os pacientes que utilizaram o pronto atendimento têm avaliação pior que aqueles que utilizaram internação eletiva, consultas e exames. “De fato, boa parte destes pacientes não precisariam ter utilizado o pronto atendimento se tivessem sido adequadamente orientados pelo médico de família ou telemedicina, reduzindo custos e desgastes”, comenta Cimatti.

Principais problemas citados pelos pacientes de hospitais: Demora no encaminhamento médico (20%), demora para ser atendido na chegada ao hospital (19%), preço alto do estacionamento (12%), excesso de burocracia no cadastramento (10%), entre outros. Temos 49% que afirmaram não ter tido nenhum problema com o hospital.

Hospitais citados

No estudo foram citados pelos pacientes mais de 200 hospitais públicos e privados. Os hospitais mais citados foram: Rede D’Or, Rede Unimed, Rede Américas, Rede UHG, Rede DASA, Rede Hapvida, Rede GNDI, Hospital Albert Einstein, Santas Casas, Hospitais BP, Hospital das Clínicas SP, Kora Saúde, Prevent Senior, Sírio Libanês, São Camilo, A.C. Camargo entre outros.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes.

O melhor Hospital Público

O Hospital das Clínicas SP foi avaliado como o melhor hospital público da pesquisa e obtém 4ª colocação em Valor Percebido e Força da Marca considerando hospitais públicos e privados.

Na cidade de São Paulo o HC é bem avaliado por mais de 86% dos usuários de hospitais e nas diversas faixas de renda.

Hospitais ANAHP

O Brasil possui mais de 6.400 hospitais, sendo que os 136 hospitais associados a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) respondem por mais da metade do gasto privado com hospitais, vindo dos planos de saúde ou diretamente dos consumidores. Os hospitais que possuem acreditação de excelência são considerados os melhores pelos pacientes. Os Hospitais Anahp respondem por 86% das acreditações internacionais no Brasil. De acordo com o estudo, os Hospitais Anahp apresentam maior “Força da Marca (65,6%)” para atrair clientes. São mais recomendados pelos médicos (41,6%) em proporção a sua utilização (38,1%). Tem usuários mais satisfeitos (Valor Percebido 1,03 e NPS 72,1%). Tem grande share potencial (87,3% = utilizou + gostaria de utilizar).

Nota alta entre 52 segmentos de mercado

O segmento de Hospitais melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,09 para 8,73 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 4ª posição dentre os 52 segmentos avaliados. O Valor Percebido para os segmentos pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Microondas (8,87) e o pior o de Telefonia Fixa (7,00).

Valor Percebido

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Hospitais é o do A. C. Camargo (nota 1,08), seguido por Albert Einstein, Sírio Libanês, Hospital das Clínicas SP e Rede D’Or.

“O Hospital A.C. Camargo especializado e focado no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa integrados do Câncer, é uma referência de excelência na busca de valor ao paciente”, comenta o sócio-diretor da CVA Solutions.

Força da Marca

A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) é do Hospital Albert Einstein, com 36,4%, seguido por Sírio Libanês, Rede D’Or, Hospital das Clínicas SP e Unimed.

“O Hospital Albert Einstein tem grande reputação na área da saúde em todo território nacional pela sua excelência e tradição. Durante a pandemia a força de sua marca cresceu de forma relevante”, comenta Sandro Cimatti.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Hospital Moinhos de Vento investe R$ 15 milhões em nova faculdade


 08/12/2022


Com investimento superior a R$ 15 milhões e com uma infraestrutura moderna, a Faculdade Moinhos de Vento inaugurou sua nova sede educacional. O local, que conta com 2.627 metros quadrados, o dobro da área da sede atual, fica no prédio 5 do Shopping Total, em Porto Alegre. Com localização estratégica, próximo do Hospital Moinhos de Vento, tem capacidade para receber 1,2 mil estudantes por dia, nos três turnos de funcionamento da instituição.

“As pessoas estão no centro de nossa estratégia, são o principal ativo neste reconhecimento. Dentro do nosso posicionamento de redefinir a saúde do Brasil, a educação é fundamental para alcançar essa transformação. A nova Faculdade Moinhos de Vento amplia nossos horizontes para pensar e desenvolver novos produtos na área da educação em saúde, novos cursos, novas formações, especializações. É uma quebra de paradigmas rumo ao futuro da saúde”, ressalta Mohamed Parrini, CEO do hospital.

A faculdade oferece graduação em Enfermagem, Residência Médica, Fellowship, pós-graduação em áreas médicas e assistenciais e diversos cursos de extensão. Recentemente, a graduação em Enfermagem foi reconhecida com a nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). A instituição educacional também foi recredenciada com a avaliação máxima, que na escala varia de 1 a 5.

“Isso tudo é fruto de um trabalho obstinado de busca da excelência. Temos aqui um ecossistema de ensino, assistência, pesquisa, inovação e gestão com muitos profissionais do Hospital Moinhos de Vento que são referência nacional e internacional e que integram o corpo docente da Faculdade Moinhos”, afirma a superintendente Assistencial e de Educação, Vania Röhsig. A Faculdade possui cerca de 400 alunos nos cursos de pós-graduação. Agora em 2023, a instituição formará a primeira turma da graduação em enfermagem.

Estrutura 

O local conta com 10 salas de aula inovadoras, salas de simulação realística e um hospital simulado, estrutura apta para aulas no metaverso, realidade virtual e realidade aumentada, robôs e outras tecnologias, além de laboratórios de habilidades, anatomia, microscopia, morfofuncional e multidisciplinar. A estrutura física também conta com biblioteca e áreas de convivência.

O superintendente médico, Luiz Antonio Nasi, ressalta que a inauguração da nova sede é a realização do sonho de formar profissionais com a excelência do Moinhos de Vento. “Estamos avançando nesse sentido, definindo as estratégias de educação e o escopo para os projetos que envolvem desde a graduação até os programas de residência, fellowship, mestrado e doutorado. Hoje, estamos dando um passo muito importante, rumo ao que há de mais inovador no cenário da saúde”, salienta.


Lançada em 2018, a Faculdade Moinhos apresentou um conceito inovador de ensino, inspirado em práticas educacionais do exterior. O presidente da Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Eduardo Bier, destaca que a história do hospital é indissociável da história da enfermagem e da educação na área da saúde no Rio Grande do Sul. “São mais de 90 anos de compromisso com a qualidade do ensino e com a responsabilidade social. Que tenhamos a certeza de que nossos pacientes têm a melhor experiência, os melhores desfechos, o melhor cuidado”, declara.


A Cura D'Alma




quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Sírio-Libanês investirá R$ 200 milhões em vertical de inovação

07/12/2022
 

Hospital Sírio-Libanês acaba de lançar Alma Sírio-Libanês, uma vertical de inovação, tecnologia e dados em saúde que acelerará o desenvolvimento e incorporação de novos produtos no setor. “Temos um propósito muito forte de utilizar tecnologia inovadora para melhorar a vida dos nossos pacientes, médicos, equipes assistenciais e alunos”, diz Paulo Nigro, CEO do Sírio-Libanês. “Criamos um time multifuncional composto por equipes de TI, cientistas de dados, designers, profissionais de marketing, especialistas de produto, médicos e equipe de enfermagem.” A previsão é que, até 2030, Alma Sírio-Libanês investirá mais de R$ 200 milhões em tecnologia, serviços digitais, segurança cibernética, investimentos em startups e em metodologias para transformar a saúde no país.

Neste modelo, o Sírio-Libanês quer também atrair startups para, em parceria, construir produtos e soluções, que serão testados internamente e poderão ser aplicados em outras instituições. Segundo Christian Tudesco, Chief Marketing Officer do Sírio-Libanês, a nova marca nasce criando uma importante intersecção entre o mundo assistencial e as necessidades e desejos dos consumidores.

“Nossa estratégia de posicionamento de marca segue em linha com a referência que nossa instituição tem na área hospitalar, reconhecida por sua excelência clínica e assistencial, mas nos permite trazer também mais ousadia e inquietude, tão necessários quando se discute a saúde do futuro. Falar de saúde hoje não é se comunicar apenas com o paciente. Estamos ampliando nossos públicos e conversando com todo o ecossistema que se relaciona com nossas audiências”, diz.

Alma Sírio-Libanês reunirá todas as operações de inovação, dados e tecnologia do Sírio-Libanês, instituição já reconhecida no mercado pela sua atuação em inovação aberta.

“Estamos numa posição única no mercado pois nosso time já trabalha com modelo de plataforma plug and play e estamos nos preparando para receber os dados dos pacientes atuais e futuros vindo de qualquer instituição de saúde, dispositivos como relógios e balanças digitais. Estes dados serão usados para dar insights e engajar pacientes na prevenção e nos melhores tratamentos de saúde”, diz Ailton Brandão, diretor de inovação do Hospital Sírio-Libanês.

A iniciativa também envolve o público interno para captação de demandas e desafios para o mercado com funil de ideias ampliando a oportunidade de participação de startups, universidades, estudantes e empreendedores. “Temos um framework de inovação que potencializa o conhecimento e dados gerados na instituição para ajudar a desenvolver novos produtos, soluções transformadoras para o mercado de saúde e incubação de startups”, explica Diego Aristides, Chief Technology Officer do Sírio-Libanês.

O Sírio-Libanês inclusive já incubou a startup chamada Sofya – que, por meio de uma plataforma de voz e inteligência artificial revoluciona o modelo de documentação clínica. Ela ajuda profissionais de saúde oferecendo maior rapidez e acurácia na entrada de dados que pode alcançar até 40% de redução de tempo na entrada de dados. Esse foi um produto digital que nasceu da demanda interna do hospital, que se debruçou na inovação aberta para procurar no mercado as competências para criar o produto. “O Sofya é um exemplo do trabalho que podemos oferecer para esse mercado de startups, incubadoras e investidores”, explica Paulo Nigro. “Alma Sírio-Libanês vai desenvolver e trazer as soluções para as demandas de toda a cadeia de saúde”, conclui.

A Cura D'Alma




terça-feira, 6 de dezembro de 2022

7 a cada 10 médicos no Brasil já apresentaram sinais de depressão


 06/12/2022


Estudo realizado pelo Research Center, núcleo de pesquisa da Afya mostra que 69,4% dos médicos do País já apresentaram sinais de depressão durante a vida. E para metade dos entrevistados a condição ainda é uma realidade: 26,8% têm um diagnóstico atual e 23,4% manifestam sintomas, mas não fazem acompanhamento. Falta de tempo e motivação, além do medo do impacto na rotina de atuação profissional, são os principais motivos para não buscarem ajuda ou tratamento para esta doença psiquiátrica crônica e recorrente, que causa alteração no humor, com sentimentos de tristeza profunda e angústia. O estudo também avaliou que para 34% daqueles que têm um diagnóstico atual de depressão, a patologia surgiu no último ano, o que reforça o impacto da pandemia da Covid-19 na saúde mental dos profissionais.

A pesquisa “Saúde Mental do Médico 2022” revelou que a ansiedade é ainda mais prevalente, pois 79,6% apresentaram sintomas do transtorno. Destes, 35,6% possuem um diagnóstico atual da patologia e, para 32,4% dos diagnósticos fechados, a doença surgiu no último ano. Outro cenário preocupante é a Síndrome de Burnout, caracterizada pelo esgotamento físico e mental intenso. Dos entrevistados, 62% já apresentaram sinais e, destes, 36% ainda não buscaram ajuda. Além disso, 67% dos diagnosticados indicam que a síndrome surgiu no último ano, mostrando um possível reflexo da pandemia também. Excesso de horas trabalhadas, organização financeira e falta de realização profissional aparecem como os principais contribuintes.

O nível de estresse ocupacional dos médicos brasileiros calculado na pesquisa também é alarmante, ao ficar acima de outras populações do mundo. Para avaliar o contexto, foi utilizada a escala EPS-10, validada em língua portuguesa, que consiste em 10 perguntas de frequência de episódios de estresse. A pontuação média obtida na amostra foi de 23,4. Nos Países Baixos, por exemplo, foi encontrada uma percepção de estresse pela escala com média de escore de 17,9 entre os médicos, em 2018¹. Na Arábia Saudita, entre 303 médicos avaliados, a média de pontuação pela escala foi de 18,07 (+/- 5,1), em 2017². Quando perguntados sobre os principais motivos do estresse atual, o descontentamento com o sistema de saúde, condições de trabalho e a elevada demanda foram indicados por mais de 50% dos entrevistados.

“A saúde mental do médico foi tema recorrente nos últimos dois anos, especialmente por conta da pandemia. Há ainda um reflexo deste período e, atualmente, já com a situação mais branda da Covid-19, os dados desta pesquisa mostram que essa deve ser uma preocupação constante e não apenas pontual. Trata-se de um imenso problema ocupacional há muito negligenciado e que precisa ser visto como prioridade por todos nós”, afirma Eduardo Moura, médico, co-fundador da PEBMED e diretor de pesquisa do Research Center.

Além disso, a pesquisa também aponta a relevância do apoio do empregador nos episódios de adoecimento mental. Aproximadamente 75% dos médicos declaram que a instituição em que trabalham não oferece suporte em caso de psicoadoecimento ou sofrimento emocional. Quanto ao número de horas contínuas de trabalho, quase metade dos médicos (47,4%) discordam da afirmativa de que o local onde atuam não permite o trabalho por mais de 24 horas ininterruptas. Em relação ao treinamento técnico ofertado, 61% discordam de que a instituição onde trabalham oferece treinamento técnico suficiente para a equipe.

Estilo de vida

O estudo ouviu profissionais de diferentes graus de formação: 59% dos médicos eram especialistas, 29,5%, generalistas e 11,5%, em fase de especialização. Dos entrevistados, 41,6% trabalham em emergências ou unidades de pronto atendimento. Foi observado também que os médicos trabalham em média 52,5 horas por semana, levando em consideração todos os ambientes de trabalho. A maior parte (75,9%) relatou trabalhar atualmente até 60 horas semanais.

Com relação à rotina adotada pelos médicos, somente 35% conseguem manter regularmente um sono reparador. Há uma clara tendência de maior frequência de sono reparador quanto mais experiente é o médico, quanto menos horas trabalhadas na semana e quando trabalham no seu próprio negócio. Dos entrevistados, apenas 33,3% dos participantes relataram ter tido frequentemente ou sempre momentos de lazer nas duas últimas semanas; e 70,7 % não praticam regularmente uma atividade física.

Por sua vez, o consumo de alimentos frescos e menos industrializados já se mostra uma situação mais frequente na rotina do médico – 43,6% dizem consumir frequentemente ou sempre. Além disso, as férias são um benefício que o profissional, em sua maioria, consegue manter, porém, para quase 2/3 dos médicos (64,4%), o período de descanso não passa de duas semanas.

Uma grande parte dos médicos são neutros em avaliar sua própria qualidade de vida: 4,7% consideram muito ruim, 14,4% ruim, 44% neutra, 30% boa e 6,9% muito boa. Sobre satisfação profissional, há um posicionamento mais neutro também: 16% nada satisfeito, 16,5% pouco satisfeito, 27% neutro, 22% satisfeito e 18,3% muito satisfeito. Quase metade (45,9%) dos entrevistados declararam que a satisfação com a profissão médica diminuiu no último ano.

“Portanto, percebemos que a população médica do Brasil possui hábitos de vida que potencializam o estresse e o adoecimento mental, ao mesmo tempo em que as condições de trabalho são preocupantes e impactam na vida e no desempenho destes indivíduos. Medidas de controle de jornada, equilíbrio de remuneração, capacitação profissional corporativa, construção de redes de apoio e suporte são exemplos de medidas institucionais protetoras em relação à saúde mental da força de trabalho médica do Brasil”, reforça Eduardo Moura.

Metodologia

O Research Center realizou a pesquisa “Saúde Mental do Médico 2022” com médicos formados de qualquer especialidade e tempo de formação. Com amostragem nacional e método quantitativo, foi feita a partir de pesquisa transversal, utilizando um questionário online estruturado como instrumento de coleta. O recrutamento foi feito por meio digital a partir das plataformas Whitebook, iClinic, RxPro, Cardiopapers, Além da Medicina e Portal PEBMED e da base de médicos da Afya.

O estudo foi conduzido entre os dias 30/05/2022 e 17/07/2022. Foram obtidas 3.489 respostas no total, sendo que 3.115 completaram o questionário até o fim. Todos aceitaram um termo de consentimento para participação. A amostra apresenta um nível de confiança de 95% com margem de erro entre 1,66 e 1,76 pontos percentuais.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Portas abertas para a inclusão

 


                     Hospital Santa Teresa participa de programa de educação para pessoas com deficiência


Capacitação gratuita e online, voltada exclusivamente para pessoas com deficiência. É assim que funciona o Programa de Educação da Rede Santa Catarina, da qual faz parte o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis. O objetivo da iniciativa é atualizar e melhorar o currículo dos inscritos a fim de inseri-los no mercado de trabalho.

“Garantir a inclusão no mercado de trabalho ainda é um processo difícil para muitas empresas. Por isso, a intenção da Rede Santa Catarina é promover capacitação para que essas pessoas estejam alinhadas às exigências”, declarou o coordenador de Gestão de Pessoas do HST, Rodrigo França Pinto, explicando que atualmente a instituição conta com 42 colaboradores com deficiência (auditiva, cognitiva ou motora).

Segundo o coordenador, a contratação de pessoas com deficiência está prevista em lei, mas o trabalho vai muito além da exigência legal: “Queremos propiciar uma maior inclusão para eles.   O programa de educação da Rede Santa Catarina é uma importante ferramenta para prepararmos possíveis candidatos”, avaliou.

A inclusão, no entanto, não para por aí. Para acolher os colaboradores com deficiência, o Hospital Santa Teresa investe na capacitação das equipes. “Criamos um curso de Libras semestral para auxiliar a comunicação dos colaboradores e para atendermos nossos pacientes com o mesmo perfil. A primeira turma recebeu os certificados em outubro e uma nova turma será iniciada em fevereiro”, contou o gerente Assistencial, Márcio Bastos.

“Tenho muita gratidão à Rede Santa Catarina por nos proporcionar esse aprendizado porque libras é essencial para a nossa comunicação ser mais integrada. Sempre amei libras e sempre tive o desejo de aprender mais. Quando vim trabalhar no Hospital Santa Teresa e me deparei com tantos surdos, senti que era ainda maior a necessidade de me comunicar melhor”, comentou a técnica de enfermagem Daiane Wepler.

Para o supervisor de Hotelaria, Daniel Marinho, o aprendizado que o convívio com estes colaboradores proporciona é muito gratificante: “Já trabalho com esta equipe há oito anos e tenho colaboradores com diversos perfis de deficiência. Adaptamos os serviços de acordo com as necessidades de cada um para que pudessem desempenhar suas atividades com qualidade e segurança. Hoje nem consigo enxergar as deficiências deles porque nos entendemos com facilidade”.

Outra frente de trabalho é realizada pela Comissão de Humanização. Composta por colaboradores de diferentes setores, a Comissão tem o objetivo de sensibilizar os profissionais para o cuidado seja para com os pacientes, seja com os colegas de trabalho. “Temos atuado junto aos setores para sensibilizar o olhar deles para com o próximo. Por meio de dinâmicas de grupo e treinamentos, estamos rompendo barreiras e aproximando as pessoas”, declarou o coordenador de Enfermagem, Carlos Carneiro, que é presidente da Comissão.