plasamed

plasamed

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Pela segunda vez seguida, Vera Cruz Oncologia recebe certificado de nível máximo de excelência


 09/01/2023

O Vera Cruz Oncologia conquistou, no fim de dezembro, pela segunda vez seguida, a nota máxima da ONA (Organização Nacional de Acreditação), que avalia a excelência na qualidade em serviços de saúde. Desde 2019, a unidade recebe a certificação de “Nível 3”, após passar por avaliação externa do IBES (Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde).

O centro oncológico é referência em Campinas (SP) e região em alta complexidade, prevenção, diagnóstico e tratamento contra todos os tipos de câncer, com acolhimento de primazia nas duas pontas: tanto no âmbito ambulatorial (com o Centro de Oncologia) quanto em procedimentos cirúrgicos, clínicos e oncológicos (amparados pelo Vera Cruz Hospital, referência em qualidade, tecnologia e atendimento na saúde).

De acordo com Carmela Nicolini, gerente executiva da unidade, a instituição precisou, comprovadamente, atender a padrões definidos e reconhecidos internacionalmente pela ONA para ser acreditada. “A metodologia é a única no país que acredita em diferentes níveis, o que permite auxiliar as organizações no desenvolvimento da segurança dos processos, na gestão integrada e na maturidade institucional. É um método que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde”, detalha.



O Vera Cruz Oncologia tem o propósito de entregar uma jornada oncológica eficiente, integrada, humanizada e dentro dos mais altos níveis de qualidade técnica e assistencial. “A recertificação ONA 3 é a comprovação daquilo que entregamos aos pacientes diariamente. A avaliação externa é fundamental para a busca constante de melhoras e evolução nos nossos processos de qualidade e gestão assistencial. Além disso, temos o compromisso de cuidar dos nossos colaboradores, que dedicam grande parte do seu tempo cuidando das pessoas. E isso foi um dos destaques do relatório que recebemos juntamente ao selo de reacreditação”, destaca Carmela.

O espaço possui uma equipe que trabalha de forma integrada, formada por diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, como: oncologia clínica, hematologia, cirurgia oncológica, mastologia, urologia, oncogenética, radioterapia, oncocardiologia, oncologia ortopédica e equipe multidisciplinar, todas em sinergia e harmonia para proporcionar o melhor para o paciente.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Samaritano Higienópolis inaugura sala PPPs para parto humanizado


 06/01/2023


Hospital Samaritano Higienópolis, da rede Americas, acaba de inaugurar sala PPPs (pré-parto, parto e pós-parto) na Unidade da Mulher, espaço onde são realizados exames preventivos e complementares para os cuidados da saúde feminina. A iniciativa, em conformidade com o Programa Parto Adequado e Seguro da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem por objetivo atender a paciente com indicação de parto normal e de baixo risco em um ambiente confortável e seguro para a gestante e o bebê.

“Sempre fomos incentivadores do parto normal. Nosso objetivo é oferecer a assistência em todas as etapas do parto da paciente, a partir do pré-natal no ambulatório, com o mínimo de intervenções médicas e incentivando o protagonismo da gestante nesse momento tão importante pra ela e sua família”, ressalta Teresa Uras, pediatra e neonatologista da SoE Materno Fetal Infantil da rede Americas.

O novo espaço contempla um modelo inovador com estrutura e equipamentos voltados ao cuidado integral da parturiente, do recém-nascido e da família. Além disso, possui bola Suíça, barra de alongamento, carro para urgências obstétricas, berço aquecido, banqueta para parto e a banheira (usada de acordo com a preferência da gestante). Teresa explica que todos esses equipamentos são de extrema importância para manter a parturiente ativa e participativa durante o trabalho de parto.

Para o alívio da dor e estímulos para o trabalho de parto, o médico (a) e enfermeiro(a), juntos ou individualmente, realizam práticas alternativas sem o uso de medicamentos como massagem, aromaterapia, cromoterapia, musicoterapia, uso do chuveiro ou banheira e a caminhada. O Samaritano Higienópolis tem à disposição para esse atendimento uma equipe multidisciplinar especializada em obstetrícia formada por enfermeiras, médicos, além de uma rede de apoio com nutricionistas, fonoaudiólogas, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos.

A unidade tem um regime de alojamento conjunto para a mãe, recém-nascido e acompanhante por 24 horas até a alta hospitalar. “Esse sistema hospitalar humanizado permite o contato entre mãe e filho, favorecendo o relacionamento e contribuindo para o estreitamento do vínculo entre os dois nas primeiras horas pós-parto”, ressalta a especialista.

Todo parto, normal ou não, é assistido por médicos e enfermeiras obstetras, e toda mulher é apoiada na sua Golden Hour ou primeira na hora do recém-nascido, para que a mãe e seu bebê possam estar juntos, facilitando o contato pele a pele, com assistência da pediatria durante todo o tempo de internação. Segundo a OMS, esse contato deve ser estimulado o mais cedo possível, pois facilita a amamentação, reduz os indices de mortalidade e traz muitos beneficios para ambos.

Com infraestrutura completa e assistência multidisciplinar de excelência, a instituição também possui atenção voltada para bebês prematuros e gestações múltiplas com retaguarda de UTI neonatal e UTI Adulto para atender parturiente e recém-nascido.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Hospital viValle conquista certificação internacional JCI


 05/01/2023


O Hospital viValle, em São José dos Campos (SP), conquista a Acreditação Internacional Joint Commission (JCI) – o mais importante órgão certificador de qualidade de instituições de saúde no mundo.

“O viValle é o único hospital de toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba a alcançar essa importante certificação e estar no ranking das melhores instituições de saúde do mundo pela excelência da assistência e segurança do atendimento aos pacientes, acompanhantes, colaboradores e profissionais de saúde. Esse reconhecimento é fruto do trabalho de um grande time empenhado, comprometido, e em especial, com olhar focado na segurança dos nossos pacientes”, comemora o diretor geral do Hospital viValle, Dr. Fernando VC De Marco.

“Após avaliação criteriosa e muito complexa, conseguimos atender aos padrões da JCI, o que confirma a busca pela melhoria contínua de nossos processos e o aprendizado institucional para fortalecer a cultura de segurança, a fim de prestar o melhor cuidado aos nossos pacientes. O viValle conta com o imprescindível apoio do corpo clínico, setores assistenciais e administrativos para manter o padrão de excelência no atendimento aos pacientes e, consequentemente, conquistar essa importante acreditação”, afirma o Gerente de Qualidade, Dr. Bruno Misumi.

Em 2018, o Hospital já havia conquistado sua primeira certificação por critérios internacionais por meio do Programa de Acreditação Canadense, que utiliza o Sistema QMentum International.

No Brasil, dos 6.642 hospitais existentes, menos de 10% possuem algum selo de qualidade e apenas 46 instituições possuem essa Acreditação, segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Saúde da Fundação Getúlio Vargas.

Durante o processo, que durou 10 meses, o Hospital viValle implantou novas metodologias que aliam a governança clínica às boas práticas médicas, resultando em processos padronizados de alta performance em qualidade e segurança para pacientes e colaboradores.

Para atender às exigências da JCI e estar no mesmo patamar de instituições que possuem um padrão internacional de assistência à saúde, o viValle passou por um rigoroso processo de avaliação que abrange mais de mil itens em todos os serviços, como atendimento, gestão, infraestrutura e qualificação profissional.

Como resultado da dedicação e esforços de toda a equipe, o viValle recebeu a Certificação Joint Commission International (JCI).

A Cura D'Alma




quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

O cenário de inovação na saúde: oportunidades para o Brasil e AL

 Por Alice Laranjeira

O mercado brasileiro de saúde tem registrado um crescimento acelerado nos últimos anos, e a urgência em desenvolver soluções rápidas e eficientes para resolver os diversos problemas inerentes à pandemia de Covid-19 foi um dos principais motivadores do boom observado no setor. Além disso, a conscientização criada a partir dos impactos provocados no sistema de saúde e em toda a jornada do paciente também contribui notoriamente para essa ascensão.

Atualmente, notamos uma população mais atenta ao bem-estar físico e mental e interessada em ampliar e qualificar sua rotina de cuidado. Como consequência, o olhar para a saúde passou a se desvincular de um modelo reativo, que trata a doença, para um modelo preventivo e preditivo, com foco na higidez do indivíduo.

Dessa forma, foi possível notar um amadurecimento do mercado em relação ao consumo de soluções inovadoras nesse segmento, à medida que grandes players do setor, como planos de saúde, indústria farmacêutica, hospitais e laboratórios, têm enxergado uma boa oportunidade para assumir uma atuação mais transversal na jornada do paciente.

Por esse motivo, é perceptível o movimento de aproximação destas grandes empresas ao ecossistema de startups, a fim de identificar novos serviços e produtos que possam ser oferecidos para seus clientes. E a inovação aberta entra como principal agente catalisador desse processo, possibilitando a geração de oportunidades de negócios entre grandes empresas e startups, seja por meio de investimentos, parcerias ou aquisições.

De acordo com estudo desenvolvido pela Liga Ventures junto à PwC Brasil, o número de healthtechs no país aumentou 16,11% entre 2019 e 2022, chegando a um total de 596 startups mapeadas. Impulsionadas por grandes investimentos, essas startups movimentaram cerca de R$ 1,79 bilhão neste período, distribuídos em 36 operações de fusões e aquisições.

É importante destacar que as healthtechs têm crescido no ecossistema por sua capacidade de oferecer soluções inovadoras com agilidade e eficiência frente às demandas emergentes do setor – algo que pudemos observar ao longo da pandemia -, e, assim, aproveitar as oportunidades deste mercado em ascensão. Essas startups carregam um protagonismo no desenvolvimento da inovação na saúde, garantindo o surgimento de tecnologias que trazem benefícios para todos os players do ecossistema, reduzindo tempo e custos, aumentando a comodidade de profissionais e pacientes e oferecendo tratamentos e diagnósticos cada vez mais eficazes.

Com relação às tendências para esse mercado, a transformação digital e a convergência de modelos assistenciais têm chamado atenção e se consolidado cada vez mais. Tecnologias como Inteligência Artificial e Machine Learning capazes de aumentar a precisão, velocidade e eficiência da assistência à saúde estão sendo amplamente utilizadas, assim como aplicativos que suportam e monitoram os tratamentos, oferecendo abordagens mais individualizadas para cada paciente. Outras inovações emergentes como a realidade virtual, os dispositivos wearables e biossensores mostram ainda mais possibilidades de aplicação em terapias e na melhoria da qualidade de vida do paciente.

As soluções digitais focadas em proporcionar uma jornada mais integrada para os pacientes também têm ganhado relevância no mercado, por meio de ferramentas como a telemedicina, prontuário eletrônico, prescrição digital e plataformas para agendamento de consultas e exames.

Para as healthtechs, essa é uma oportunidade de trazer soluções inovadoras para melhorar a experiência dos pacientes e usuários em suas jornadas de cuidado e gerar um maior engajamento por parte dessas pessoas. Paralelamente a isso, as biotechs, startups focadas no desenvolvimento de tecnologias baseadas em hard sciences, também têm mostrado um avanço expressivo em diversas áreas, trazendo novas terapias celulares, plataformas de tratamento, métodos diagnósticos, entre outras inovações.

Porém, com o crescimento observado no setor, o desafio para as startups passa a ser se consolidar no mercado e atingir todo o seu potencial de maneira sólida, garantindo uma posição de destaque em um ecossistema cada vez mais competitivo. O setor de saúde ainda representa um mercado em amadurecimento, com grande potencial a ser explorado, e é provável que os investimentos continuem aumentando.

Mesmo assim, como ocorre em qualquer outro segmento, existem algumas dificuldades a serem superadas. Neste caso, elas estão relacionadas principalmente às questões burocráticas, como a regulamentação e a adequação às leis de proteção e segurança de dados. E os desafios são ainda maiores quando falamos das soluções biotecnológicas: temos atualmente custos elevados para infraestrutura e desenvolvimento, barreiras regulatórias de maior complexidade e dificuldade para atrair investimentos.

Contudo, em alguns países já podemos observar a saúde digital, por exemplo, conquistando cada vez mais espaço, credibilidade e validação. E, devido ao crescimento no número de healthtechs no Brasil, os órgãos reguladores também já começaram a se adaptar a essa nova realidade, a fim de atender a necessidade de acelerar o processo de implementação de novas tecnologias no mercado.

A América Latina apresenta um amplo leque de oportunidades para abrigar um crescimento ainda mais expressivo no mercado de saúde no cenário mundial. Vale ressaltar que, nos últimos anos, foi registrado um rápido avanço não só na criação de startups do setor de saúde no território, mas também no investimento nestas empresas.


Dentre os países LATAM, Brasil, México e Chile são os que mais investem na criação de healthtechs. De acordo com o estudo “Latin America: Future of Healthtech” da plataforma Latitud, o ano de 2021 foi especialmente dinâmico para o setor, com recordes de investimento, tendo o Brasil na liderança em captação com US$ 370 milhões, seguido do Chile, com US$ 209 milhões.

EsAlmase cenário mostra que os próximos anos serão marcados não só pelo surgimento de novas tecnologias, mas também pela consolidação das inovações que estão sendo implementadas atualmente no segmento. Outro ponto é que, com startups mais maduras e soluções consolidadas, é possível que haja um crescimento no número de aquisições e fusões entre players do setor, o que coloca esse mercado como um dos mais promissores.

A Cura D'Alma




terça-feira, 3 de janeiro de 2023

APS da Unimed Bauru recebe certificação de Excelência da Fesp


  02/01/2023

A Atenção Personalizada à Saúde (APS), da Unimed Bauru, acaba de receber o prêmio Qualificare da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp) na categoria Excelente. Isso significa que o serviço oferecido pela singular atingiu a mais alta pontuação nos itens avaliados, tornando-se referência estadual. “Estamos muito felizes e satisfeitos com esse reconhecimento, pois isso demonstra nossos constantes desejos e esforços para desenvolver uma APS cada vez melhor para os beneficiários”, destaca o coordenador da APS, o médico José Mecca Guerin.

Os itens avaliados consideraram a estrutura, a segurança, a efetividade e a centralidade no paciente, englobando também os aspectos da RN 506 (440), documentos regulatórios e o Manual Brasileiro de Acreditação.

O conceito de Atenção Primária à Saúde – que na Unimed Bauru é denominada Atenção Personalizada à Saúde – é adotado mundialmente e visa entender a necessidade de cada paciente para prevenir doenças, diagnosticar com maior precisão e adotar tratamentos e reabilitações mais eficazes.

Localizada em espaço exclusivo no Centro de Diagnóstico Unimed Bauru (CDU) e no Hospital Unimed Bauru (HUB), a APS coloca à disposição de seus usuários uma equipe multidisciplinar. Esta tem seu núcleo composto por médico generalista, pediatra, enfermeira e técnicas de enfermagem. Cada equipe recebe ainda o apoio de outros profissionais: ginecologista/obstetra, psicólogos, nutricionista e assistente social, além da equipe administrativa e de recepção.

Christiano de Giácomo Carneiro, diretor administrativo, José Mecca Guerin, coordenador da APS, e Aparecido Donizeti Agostinho, presidente da Unimed Bauru

O objetivo é agregar na APS o cuidado às mais variadas necessidades em saúde de cada indivíduo e família. Para isso, a APS está de portas abertas para receber seus usuários para consultas de rotina ou por demandas agudas, procurando prover a resolução a cada um dos problemas apresentados.

A equipe APS é a responsável por cuidar da saúde de seus pacientes como um todo, incluindo atividades de prevenção, educação em saúde e reabilitação, entre outras.

A ideia é que cada pessoa (ou família) seja atendida sempre pela mesma equipe, desenvolvendo vínculo que permite um melhor cuidado; para isso, cada pessoa é estimulada a escolher seu médico responsável.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Hospital do interior de SP tem a menor mortalidade de pacientes cardíacos


 02/01/2023


O Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital de Base de Rio Preto registrou a menor mortalidade de pacientes cardíacos internados em UTI entre os principais hospitais do Estado de São Paulo. O índice de mortalidade no Hospital de Base de São José do Rio Preto foi de 3,71% no período de 10 anos, entre 2012 e 2022, segundo dados do Ministério da Saúde. É a metade do índice médio, de 7,05%, registrado nos outros seis grandes hospitais estaduais.

O levantamento analisou as internações e mortes do HB de Rio Preto, Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo (USP), Hospital das Clinicas (HC) de Ribeirão Preto (USP), HC da Unicamp, HC da Unesp de Botucatu e HC de Marília.

Segundo o cirurgião cardiovascular Antônio Carlos Brandi, a melhoria nas técnicas utilizadas nas cirurgias feitas no HB é a principal responsável pelo resultado. “Conseguimos reduzir o tempo médio de operação de 6h para 4h. Com isso, o paciente corre menos riscos, além de melhorar a recuperação no pós-operatório”.

Desde julho o Hospital de Base intensificou os cuidados com procedimentos cardiovasculares, a partir da abertura da Unidade de Cardiointensivismo (UCI) Dr. Domingo Marcolino Braile. Ao todo, 23 leitos foram instalados para pacientes que precisam de atendimentos cardíacos, totalmente voltado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Aprimoramos a equipe médica do hospital, que conta com 28 profissionais, desde enfermeiros até cirurgiões. A meta é não ter mortes durante os procedimentos e, para isso, estamos sempre melhorando nossos procedimentos”, afirma chefe de cirurgia cardiovascular Carlos Alberto dos Santos.

Segundo Antônio Carlos Brandi, são realizados até 45 procedimentos todos os meses. O local proporcionou uma nova experiência aos pacientes, que além dos cuidados médicos, contam também com quartos climatizados e com frigobar.

Uma das pacientes que foi atendida no novo complexo é a dona de casa Maria José Aparecida de Souza. Ela conta que sentiu muita falta de ar e em menos de 15 dias realizou o procedimento cardiovascular necessário.

“O atendimento foi muito humanitário, fiquei internada tomando medicamentos ao longo dos 15 dias. Durante o processo, a equipe me explicou todos os procedimentos e como a cirurgia seria realizada”, afirma Maria José.

Pouco mais de dois meses depois da cirurgia, realizada em outubro deste ano, a dona de casa só tem elogios. “Agradeço muito ao hospital e aos médicos e enfermeiros que fizeram a cirurgia, eles são muito atenciosos”.

Reduções

O resultado atual do HB também aponta para uma redução na mortalidade registrada nos últimos 10 anos. Isso porque, de 2008 a 2012 a taxa estava em 6,36%, contra os 3,66% atuais.

Além disso, o tempo de internação também diminuiu. De 2018 a 2022 cada paciente permaneceu, em média, 10,4 dias internado, quase dois a menos que o registrado entre 2008 a 2012, quando as internações duravam, em média, 12,1 dias.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Fundação Butantan recebe investimento de R$ 1 bilhão para construir fábrica de vacina


 27/12/2022


Fundação Butantan fechou um acordo com o BID Invest, banco de investimento filiado ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para o financiamento de duas novas plantas em seu parque industrial: o Centro de Processamento Final de Imunobiológicos (CPFI) e o Centro de Produção de Vacinas em Ovos 2 (CPVO-2). As novas fábricas poderão triplicar a capacidade instalada do Butantan, representando um grande impacto na saúde pública brasileira. A fundação receberá um total de R$ 1 bilhão do BID e de bancos parceiros para a execução das obras. A aproximação das duas instituições ocorreu antes da pandemia, quando o Butantan uniu esforços para o combate ao SARS-CoV-2 e o BID buscava apoiar projetos alinhados à causa.

O CPFI é destinado a envase e liofilização, etapas de finalização de diferentes imunobiológicos produzidos pelo Butantan, como vacinas, soros e anticorpos monoclonais. Assim, servirá de apoio a todas as outras fábricas do parque industrial. Já o CPVO-2 é uma planta de expansão da produção de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) com base em ovos – que é o caso da vacina da gripe e da ButanVac, imunizante contra a Covid-19 em desenvolvimento pelo Butantan.

No ano passado, o Butantan produziu 100 milhões de doses de CoronaVac, 80 milhões de doses de vacina contra a gripe, 28 milhões de doses de vacinas contra hepatite A e B, HPV, DTaP e raiva, e 560 mil unidades de soros.

“Não poderíamos ter notícia mais relevante neste fim de ano. Esse financiamento do BID para a Fundação Butantan ocorre em um momento oportuno de grande crescimento da instituição, o que vai permitir o aumento da produção de vacinas para o Brasil e para o mundo. Importante ressaltar que o BID reconheceu a excelência da gestão, o profissionalismo e a sustentabilidade da Fundação Butantan, qualificada para o empréstimo”, afirma Dimas Covas, diretor executivo da Fundação Butantan.

O BID Invest é uma organização financeira internacional que tem como propósito apoiar projetos baseados em valores como sustentabilidade, equidade e desenvolvimento social e econômico – pautas que estão fortemente alinhadas à atuação do Butantan. A organização acompanhará a construção das plantas desde o lançamento do chamamento público e a fase de contratação até a execução das obras. A expectativa é que as fábricas sejam finalizadas em cinco anos.

No Brasil, na área de saúde, o BID já fechou acordos com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Grupo Alliar Medicina Diagnóstica. No total, 159 projetos brasileiros de diversas áreas foram financiados pela organização, em áreas como energia, infraestrutura social, tecnologia, turismo e transporte.

Responsabilidade socioambiental

Uma das frentes mais importantes de avaliação do BID Invest para a aprovação de financiamentos diz respeito à sustentabilidade. Ficou claro, durante as diligências feitas pela agência de fomento, que o Butantan, como principal produtor de imunobiológicos destinados à saúde pública do Brasil, adota medidas fundamentadas na responsabilidade socioambiental, visando à prevenção de impactos ambientais e ao uso racional dos recursos naturais no desenvolvimento de suas atividades.

A Cura D'Alma