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sexta-feira, 2 de junho de 2023

São Luiz Campinas realiza primeiro procedimento de crioablação

01/06/2023


Com pouco mais de uma semana de funcionamento, o Hospital São Luiz Campinas (SP) já realizou sua primeira Crioablação para tratamento de arritmia cardíaca.

O procedimento, realizado por meio do moderno equipamento de Hemodinâmica da unidade, foi conduzido pela equipe da RitmoCordis, composta por cinco médicos especialistas: Januário de Pardo Mêo, Fernando Piza, Márcio Figueiredo, Haroldo Ribeiro e Natália Gimenez.




Trata-se de um procedimento rápido e minimamente invasivo, que devolve qualidade de vida a pacientes que sofrem com fibrilação atrial, uma condição de batimento cardíaco irregular.

Nesse método, um cateter com um balão na ponta é inserido através da virilha e guiado até o coração. “Ao chegar lá, é inflado e um fluído é usado para congelar e criar cicatrizes no tecido ao redor das veias, interrompendo os sinais elétricos anormais e restaurando um ritmo cardíaco regular”, explica o cardiologista Januário de Pardo Mêo.



O especialista destaca que esse tipo de procedimento é indicado para pacientes que não respondem, ou não toleram, medicamentos antiarrítmicos.

“Em outras palavras, é uma opção para pessoas cujo quadro não pode ser controlado apenas com medicamentos, ou quando a fibrilação atrial é especialmente sintomática, causando palpitações, fadiga, falta de ar ou tonturas que afetam a qualidade de vida do paciente”, complementa Mêo.

Tecnologia de última geração

A sala de Hemodinâmica do Hospital São Luiz Campinas conta com o que há de mais moderno e avançado em termos de tecnologia em saúde, proporcionando mais precisão na realização de procedimentos minimamente invasivos.

“A tela grande tem a capacidade de fornecer imagens claras e precisas, com baixas doses de raios-X, contribuindo para a execução segura e efetiva do procedimento”, enfatiza o cardiologista.

O paciente, de 57 anos, recebeu alta já na manhã seguinte ao procedimento, que durou apenas 90 minutos. “Uma grande vantagem da crioablação é a redução do tempo do procedimento, significando menos tempo sob anestesia para o paciente, o que contribui para um processo eficiente e mais seguro”, finaliza Januário.

Inaugurado no dia 19 de maio, o Hospital São Luiz Campinas está localizado na Avenida Andrade Neves, região central da cidade.

Com investimento de R$350 milhões, o São Luiz Campinas da Rede D’Or contará com um total de 325 leitos, sendo 243 de internação adulto (dos quais 10 para maternidade), 9 de internação pediátrica, 52 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, 13 de UTI Neonatal e 8 de UTI pediátrica.

Nesta primeira fase são 161 leitos instalados e 50 operacionais, com processo de abertura gradativo.

A unidade possui 47 mil metros quadrados de área construída, onde o conforto e a modernidade estão presentes em todos os ambientes. Os 12 andares abrigarão serviços como pronto-socorro adulto e infantil, maternidade, centro cirúrgico, apartamentos para internação e ambulatórios. São mais de 40 especialidades disponíveis, entre elas neurologia, oncologia, pediatria e hematologia.

Todos os serviços estão em funcionamento e o hospital já possui parceria firmada com operadoras como Care Plus, Porto Seguro, SulAmérica, Seguradoras Internacionais, Vale, World Assist., além da opção de atendimento particular. O Telefone de contato para atendimento de clientes e pacientes é o (19) 3014-3000.

A Cura D'Alma



 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Rede Mater Dei de Saúde comemora 43 anos

 

01/06/2023

Nascido no interior de Minas – Santana de Pirapama – e criado numa fazenda, José Salvador Silva tinha um sonho desde a infância: ter seu próprio hospital. Estudou medicina, fez mais de 20 mil partos atendendo mulheres de gerações diferentes da mesma família e dedicou mais de 60 anos à prática da profissão sem deixar de lado o antigo desejo de construir um novo modelo de cuidado e assistência médica no Brasil.

Mas foi 1º de junho de 1980, que o “Doutor Salvador”, como é conhecido, viu sua vontade se transformar em realidade quando foi inaugurada a primeira unidade do Hospital Mater Dei.




Desde então, passados 43 anos, a Rede Mater Dei de Saúde (RMDS) vem evoluindo cada vez mais e se consolidando como um dos principais grupos hospitalares do país.

“Desde nossa fundação, nossa trajetória é marcada pela capacidade de nos reinventarmos. Enfrentamos as mais diversas crises e passamos por momentos de importantes adequações políticas, econômicas e sociais.” conta o atual presidente da RMDS, Dr. Henrique Salvador. “Atualmente, passamos a ocupar uma posição única no setor. Nos tornamos referência pelo atendimento humanizado e pela excelência assistencial, representada pelos elevados padrões de qualidade em diagnósticos, tratamentos, segurança do paciente e prevenção em saúde.”, celebra.



Após mais de 4 décadas aprimorando protocolos, procedimentos e metodologias hospitalares, a instituição segue orientada em se tornar um ente cada vez maior e mais relevante no setor mantendo sua capacidade de inovação e proximidade entre o corpo clínico, o público interno, familiares e pacientes.

E nesse momento de celebração, as comemorações seguem ampliando a discussão sobre importância do atendimento de excelência e a sustentabilidade em saúde – que deve considerar todos os atores envolvidos no cenário hospitalar – para trazer os melhores resultados para todos: pacientes, médicos, sociedade e operadoras.

Compromisso com a qualidade de vida

Um dos temas mais discutidos no setor é a Gestão em Saúde, essencial para o crescimento sadio das instituições. Por isso, acompanhamos o que o setor pensa sobre temas como o impacto da economia no crescimento da área de saúde, como a tecnologia pode beneficiar as instituições ou os modelos de cuidados com os pacientes.

Recentemente, a RMDS promoveu o 1º Workshop de Governança Clínica e Lideranças Assistenciais. Na ocasião, os diretores-médicos e principais lideranças assistenciais dos 9 hospitais da Rede Mater Dei de Saúde compartilharam cases de sucesso, que obtiveram resultados exemplares para o paciente com processos de otimização de recursos, sem onerar nenhum agente envolvido no cenário global de saúde.

Uma oportunidade única, durante uma semana, para uma troca e alinhamentos de melhores práticas entre os Hospitais, assim como uma capacitação no modelo de gestão e governança clínica que se iniciou em 2004, se transformando em um case de sucesso.

Fechando a semana, foi realizado o 1º Seminário de Excelência Clínica da Rede Mater Dei de Saúde que promoveu seis ciclos de palestras científicas com os principais especialistas na área, com quadros multidisciplinares de profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e operadoras. Entre os temas abordados, Governança Clínica na Rede Mater Dei; Liderança e Gestão de Gente; Processos de qualidade e segurança; Programa de Compliance; Protocolos gerenciados; Gestão do Corpo Clínico; Comissões e Comitês; Processos Jurídicos; Comunicação; Experiência do Paciente; e Novos modelos de Remuneração.

“Direcionamos nossas ações para um modelo que integra prevenção, diagnóstico e tratamentos que promovam resultados excelentes, baseados em evidências científicas de alto padrão. Essa conduta, além de oferecer qualidade de serviço, contribui para a sustentabilidade da saúde suplementar. Importante ressaltar que a expertise em governança clínica aumenta as chances de cura e reduz as possibilidades de novas internações, assim como diminui o número de dias de internação hospitalar, as complicações e os efeitos adversos ao tratamento, o que onera os serviços de saúde. Essa postura traz a melhor experiência e desfecho para o paciente, mas também significa controle de desperdício e de custos, contribuindo com o sistema global da saúde e gerando um ciclo de benefícios para todos os envolvidos”, explica.

Para sustentar esse crescimento, a instituição precisou se adaptar aos novos tempos e ressignificar seus princípios para continuar crescendo de forma sustentável, com soluções inovadoras, mantendo e gerando conhecimento e cuidando das pessoas em todas as fases da vida.

A excelência no atendimento na saúde é sem dúvida uma das melhores maneiras dos hospitais para atrair e manter seus pacientes e ainda continuar sobrevivendo e crescendo no mercado.

“Acreditamos, acima de tudo, no atendimento humanizado. Acolhemos as diferenças e promovemos a inclusão. É assim que nos comportamos no dia a dia e que conquistamos um padrão internacional com qualidade equiparada aos melhores centros de saúde do mundo disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer”, diz Dra. Márcia Salvador Géo, vice-presidente assistencial e operacional da RMDS. “Cuidamos dos nossos pacientes com gentileza, paixão e agilidade de forma preventiva e proativa gerenciando os riscos”, conclui a executiva.

Atualmente, a Rede Mater Dei de Saúde é composta pelas unidades em Minas Gerais (Hospital Mater Dei Santo Agostinho, Hospital Mater Dei Contorno, Hospital Mater Dei Betim-Contagem, Hospital Mater Dei Santa Genoveva, CDI Imagem e Hospital Mater Dei Santa Clara), Bahia (Hospital Mater Dei Salvador e Hospital Mater Dei Emec), Goiás (Hospital Mater Dei Premium Goiânia) e Pará (Hospital Mater Dei Porto Dias).

A Cura D'Alma




quarta-feira, 31 de maio de 2023

Cirurgia robótica substitui joelho e beneficia muito pessoas com artrose; só no Estado são 3 milhões

 

31/05/2023

Pacientes atestam benefícios da cirurgia robótica de substituição de joelho, como a recuperação mais rápida e sem dor






Como o barulho típico de uma cadeira de balanço ou porta enferrujada, o ranger do joelho, ao menor movimento, incomodou durante cinco anos o empresário do mercado financeiro João Dias Neto, de 59 anos. Em março passado a agonia teve fim. O empresário aposentado se submeteu à cirurgia robótica no Austa Hospital, de São José do Rio Preto (SP), realizada por médicos com o auxílio do robô ROSA® Knee System, a mais alta tecnologia existente no mundo para procedimentos de substituição total do joelho. “É uma tecnologia impressionante, que veio para ficar. Fiz na quinta-feira e poderia sair andando sem ajuda alguma no domingo. Só saí com andador porque o médico pediu cautela”, conta o empresário, morador de Rio Preto.

Dias Neto convivia havia cinco anos com uma artrose, problemas que atinge cerca de 60% dos idosos no Brasil, estimam as entidades e profissionais de ortopedia. “Eu me arrependo de não ter feito a cirurgia robótica antes”, afirma o aposentado.

O mesmo sentimento tem a dona de casa Célia Regina Nunes, de 68 anos, que confessa arrepender-se também por ter adiado a cirurgia por mais de 20 anos por temor. “Soube da robótica, mas não tive coragem, a princípio. Vi que estava errada. É um espetáculo, perfeita!”, declara Dona Célia.

Desde novembro do ano passado, a cirurgia robótica é realizada no Austa Hospital, onde foram feitos 37 procedimentos, todos com resultados bastante positivos e que confirmam as vantagens da cirurgia robótica em comparação à cirurgia convencional, sem o uso do ROSA® Knee System.

O comerciante José Roberto Luize, de 69 anos, que o diga. Um ano atrás, ele operou um joelho em procedimento convencional. Há três meses, fez a cirurgia robótica. “Não há como comparar. Hoje, 90 dias depois o joelho operado com o robô se encontra num estágio em que o outro joelho precisou de seis meses para alcançar. A recuperação é muito melhor e muito menos dolorida”, afirma José Roberto. “Ao pôr o pé no chão, ele incha muito menos. Já recomendei a cirurgia robótica para vários amigos”, diz o comerciante.

Dias Neto, Célia e José Roberto faziam parte de um contingente de milhões de pessoas que convive diariamente com o ranger do joelho, resultado da artrose desta articulação. Mais da metade deste contingente são idosos, dos quais, 20% sentem dor e precisam de cirurgia para recuperar o bem-estar. “Só no Estado de São Paulo, são 3 milhões de idosos com este problema na articulação, dos quais, 600 mil têm no procedimento cirúrgico a melhor alternativa de tratamento”, afirma o ortopedista Marcos Zanovelo Bueno, especialista em cirurgia robótica de joelho do Austa Hospital.

A cirurgia robótica

Os excelentes resultados e o bem-estar proporcionado ao paciente após o procedimento são obtidos porque o robô ROSA® Knee System oferece ao cirurgião informações para ajudá-lo a alcançar a maior precisão e eficiência no planejamento e execução da cirurgia de substituição total do joelho. O robô auxilia o médico no posicionamento adequado do implante, levando em consideração a anatomia específica do paciente.

O joelho é uma articulação cuja anatomia é bastante individualizada, portanto, a cirurgia para substituição total do joelho deve ser adequada a cada paciente, explica o ortopedista Aldo Costa, outro especialista no procedimento. O sistema formado pelo robô e o computador analisa a anatomia do joelho, o seu eixo (varo ou valgo) e a rotação com extrema precisão, fornecendo os dados que permitem ao cirurgião implantar a prótese de forma mais perfeita possível.

Os benefícios são enormes. “O paciente operado com o auxílio do robô tem os movimentos do joelho mais adequados, melhor mobilidade, adquirida em menor tempo e são extremante reduzidas as chances de sentir dor”, destaca Dr. Aldo Costa.

Dr. Marcos Zanovelo ressalta que a principal vantagem da cirurgia robótica em relação ao método convencional é a visão tridimensional e ampliada que o médico tem dos ossos e tecidos. “Isto possibilita maior precisão de movimentos e menor risco de complicações durante o ato cirúrgico. Esses fatores contribuem positivamente no resultado, diminuindo as chances de complicações no pós-operatório e o tempo de internação hospitalar”, complementa o ortopedista.

Tamanha precisão é obtida por ser o robô composto por uma plataforma robótica, com ferramentas de planejamento pré-operatório em três dimensões (3D) e que fornece ao cirurgião dados intraoperatórios em tempo real sobre tecidos moles e anatomia óssea, projetada para facilitar a precisão do corte ósseo e análise de amplitude de movimento. A tecnologia e seu uso são aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar o médico na tomada de decisões complexas e permite que use a tecnologia de computador e software para posicionar instrumentos cirúrgicos, permitindo grande precisão durante os procedimentos.

O ROSA Knee apresenta o protocolo de imagem X-Atlas™ - que fornece imagens pré-operatórias baseadas em raios-X para criar um modelo 3D e plano da anatomia óssea do paciente - e mapeamento intraoperatório em tempo real da anatomia e movimento de um paciente, para ajudar os cirurgiões a personalizarem procedimentos e otimizarem a colocação do implante.

Sobre o Austa Hospital

O Austa Hospital, de São José do Rio Preto, é uma das maiores organizações de saúde da região noroeste do estado de São Paulo e referência do setor em assistência humanizada, qualidade e segurança no atendimento e serviços. Integra a holding de serviços de saúde Hospital Care, que também reúne o Austa Medicina Diagnóstica, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC e a operadora de saúde Austa Clínicas, formando o Hub São José do Rio Preto.

O Austa Hospital possui profissionais referenciados em suas especialidades e altamente capacitados e dispõe de moderno centro cirúrgico com sete salas para realizar até grandes procedimentos, alta tecnologia em diagnósticos, 40 leitos em UTIs (adulto e pediátrica/neonatal) e mais 100 leitos de hotelaria, com quartos climatizados, ambiente confortável e seguro, tanto para pacientes quanto para acompanhantes.

Destaca-se também pelos Serviços de Exames de Imagens, com equipe multiprofissional altamente especializada e modernos equipamentos nas áreas de hemodinâmica, cardiologia, endovascular, neurorradiologia, endoscopia, tomografia, ressonância magnética e radiodiagnóstico.

Desde 2004, a instituição está comprometida com as seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Joint Commission International, em parceria com a OMS. Em 2019, conquistou a Acreditação ONA com Excelência – nível 3, que atesta que o Hospital possui excelência em gestão, com foco em segurança e transparência, buscando sempre a melhoria contínua da qualidade assistencial.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde que possui atualmente mais de 45 unidades de negócios. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas.
Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como Campinas, Ribeirão Preto, Florianópolis, Curitiba, São José do Rio Preto, Sorocaba e Cascavel, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.

[09:47, 30/05/2023] Marcelo Gomes:


A Cura D'Alma






 






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terça-feira, 30 de maio de 2023

Cancer Center do Complexo Americas passa por restruturação

 

Conforme as informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), só o Rio de Janeiro terá quase 33 mil novos casos de câncer até o fim do ano. Para fortalecer o atendimento oncológico privado na Capital Fluminense, a área privada passa a contar com um centro especializado: o Cancer Center do Complexo Americas, localizado na Barra da Tijuca. A unidade, que integra a rede Americas, acaba de ampliar ainda mais a sua área de cuidados em alta complexidade para atender a todas as subespecialidades da oncologia.

Luiz Augusto Maltoni, gestor médico à frente do serviço, informa que os pacientes que precisam de assistência encontrarão na unidade todas as necessidades que englobam a atenção oncológica. ” O Cancer Center do Complexo Americas foi idealizado de forma estratégica desde o diagnóstico, passando por todas as modalidades de tratamento (consultas, equipe multidisciplinar altamente qualificada, infusões de quimioterapia, sessões de radioterapia, além de procedimentos cirúrgicos) por meio do suporte com a tecnologia avançada do Samaritano Barra e do Vitória, que representam verdadeiras referências no cenário hospitalar do Rio”, observa Maltoni, que além de cirurgião oncológico, leva no currículo mais de 30 anos em gestão executiva com nomes de peso como INCA, Fundação do Câncer e Amil Assistência Médica.


Parque tecnológico

Para quem necessita de um diagnóstico rápido e preciso, o Cancer Center oferece todos os tipos de exame que dão suporte à detecção do câncer – inclusive no momento mais precoce da doença –, como a mamografia, a tomografia, o pet scan, a ressonância magnética e exames de medicina nuclear.

A radioterapia, utilizada em 60% dos pacientes em alguma etapa do tratamento, é realizada com tecnologia de alta precisão para monitorar e atingir os tumores, o que a torna mais rápida e com menos efeitos colaterais. Os pacientes dispõem de algumas das melhores tecnologias radioterápicas, como o IGRT (Image-Guided Radiotherapy), o IMRT (Intensity-Modulated Radiotherapy), o VMAT (Volumetric Modulated Arc Therapy), a Radiocirurgia Cerebral e a Radiocirurgia Extracraniana – SBRT (Stereotactic Body Radiotherapy). Na estrutura, também são disponibilizados 34 consultórios e 19 boxes individuais para a realização de quimioterapia.

Luiz Augusto Maltoni

“Profissionais especializados e recursos tecnológicos, como métodos de imagem avançados e biologia molecular, garantem diagnósticos precoces e um tratamento mais adequado às necessidades e características dos pacientes, o que chamamos de oncologia personalizada ou de precisão”, informa Maltoni.

Hospitais de retaguarda

Quando a indicação for o tratamento cirúrgico, o Complexo Americas oferece 286 leitos de internação, entre unidade de terapia intensiva (UTI) e apartamentos individuais, além de um centro cirúrgico de última geração, com destaque para as salas híbrida e de cirurgia robótica, que permitem procedimentos precisos e menos invasivos.

“O mais importante em um Cancer Center é oferecer ao paciente a expertise dos profissionais especializados, com uma abordagem multidisciplinar, de forma que eles atuem juntos para a escolha do melhor tratamento”, afirma o especialista.

O Cancer Center está conectado a outras quatro unidades do Oncologia Americas nos bairros de Botafogo, Ipanema, Tijuca e em Niterói. O corpo clínico é composto por mais de 400 profissionais, entre oncologistas, radio-oncologistas, patologistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, dentistas e enfermeiros, todos especializados nos cuidados a pacientes com câncer.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 29 de maio de 2023

Oftalmologista do Hospital Santa Teresa alerta para os riscos do glaucoma

 

29/05/2023

Se não for tratada, a doença pode causar cegueira irreversível

O glaucoma é uma doença que atinge diretamente as fibras nervosas do nervo óptico e da retina, que são responsáveis por levar impulsos nervosos para o cérebro, fazendo com que a pessoa enxergue. No Brasil, a estimativa é que mais de 35 milhões de pessoas tenham algum problema que cause dificuldade para enxergar. Destes casos, pelo menos 900 mil têm o diagnóstico de glaucoma. A doença atinge, no mundo, cerca de 64,3 milhões de pessoas, entre 40 e 80 anos. A projeção é de que, até 2040, esse número aumente para 111,8 milhões.

“Às vezes, a doença surge sem apresentar nenhum sintoma e, por isso, é importante fazer consultas periódicas e medir a pressão ocular. Contudo, em outros casos, pode ocorrer da pessoa ficar com os olhos lacrimejando, ter dor nos olhos ou visão embaçada”, explicou a chefe do serviço de oftalmologia do Hospital Santa Teresa, Dr. Mônica Araújo, lembrando que no dia 26 de maio, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. 

A oftalmologista esclarece que a doença pode atingir qualquer um, até aqueles que não possuam histórico familiar. “O glaucoma possui uma carga genética, mas não é uma regra. É importante que todos os pacientes sejam avaliados cuidadosamente e individualmente para que se chegue ao diagnóstico. Todos devem ser submetidos a medida de pressão ocular. Salvo no caso de crianças que só precisam passar por esse procedimento em raras exceções”, declarou Mônica.

Sobre a cura, a médica do Hospital Santa Teresa diz que ainda não foi encontrada, mas que a doença pode ser controlada e se avaliada e tratada corretamente, possui um bom prognóstico. 
“O glaucoma não pode ser evitado e nem curado, mas ele pode ser controlado. Então se aparecer alguma coisa suspeita, é bom marcar uma consulta com o oftalmologista para investigar e, se realmente for um glaucoma, é importante já começar o tratamento”.

Por fim, o ideal é que todas as pessoas realizem consulta de rotina, onde é medida a pressão intraocular e avaliado o nervo óptico. Contudo, a frequência das consultas para pacientes com glaucoma depende do grau de controle do paciente. Em média, devem ocorrer de 2 a 4 vezes ao ano. É muito importante que o tratamento seja feito de forma correta e assim que o diagnóstico for fechado já iniciá-lo, pois uma das consequências do glaucoma é a perda parcial e até total e irreversível da visão.

A Cura D'Alma



sexta-feira, 26 de maio de 2023

Hospital Angelina Caron apresenta case sobre protocolos internacionais para cuidados de saúde

 

26/05/2023

O Hospital Angelina Caron (HAC) vai apresentar na Feira Hospitalar, o maior evento de serviços de saúde da América Latina, seu case com a implantação de duas plataformas que orientam a partir de protocolos científicos e internacionais: o Care Planning e o Order Sets. Juntas, contribuem para planos personalizados de cuidados para pacientes. O painel, que ocorrerá no Auditório do Mezanino da São Paulo Expo, das 9h às 10h15, faz parte do Fórum da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e trará discussões relevantes sobre a integração de protocolos ao prontuário eletrônico.

O Care Planning é um sistema baseado em evidências científicas, que permite que as equipes multidisciplinares desenvolvam planos personalizados de cuidados para cada paciente. Ao utilizar essa plataforma, os profissionais de saúde têm acesso às melhores práticas internacionais de atendimento e às informações adequadas no momento certo, integrando o histórico do paciente e suas condições médicas atuais. Enquanto que o Order Sets apresenta protocolos na forma de prescrição e lista de verificação, que têm como objetivo padronizar a prestação de cuidados para diminuir complicações evitáveis, erros e prolongamento desnecessário da estadia do paciente. Dessa maneira, o hospital aprimora a experiência do paciente ao evitar testes, tratamentos e procedimentos desnecessários, reduzindo custos desnecessários e melhorando os resultados.

O médico Rodrigo Belila, superintendente assistencial do HAC, destaca a importância dessa tecnologia: “O Care Planning contribui para a criação de um atendimento mais eficiente, permitindo mais autonomia à equipe para que ofereça cuidados personalizados com embasamento científico”.

Apesar de representar uma mudança significativa na cultura hospitalar, a integração do Care Planning e Order Sets conta com o engajamento e envolvimento da equipe assistencial. Bruno Capobianchi, Diretor de Tecnologia da Informação do HAC, ressalta a experiência positiva obtida até o momento: “A adoção do Care Planning trouxe impactos não apenas nos processos internos do hospital, mas também na cultura organizacional e nos indicadores hospitalares. É gratificante observar como essa tecnologia pode impulsionar a qualidade no atendimento aos pacientes e nas rotinas das equipes”.



Vale ressaltar que plataformas como o Care Planning e o Order Sets, utilizadas pelo Hospital Angelina Caron, já são amplamente empregado nos mais conceituados hospitais do mundo, incluindo instituições como o Imperial College (Inglaterra), Baptist Health (Estados Unidos), EHS (Emirados Árabes Unidos) e Fundación Valle del Lili (Colômbia). No Brasil, o Hospital Angelina Caron é o primeiro a combinar as duas plataformas nos cuidados com os pacientes.

“O painel apresentado durante a Feira Hospitalar promete ser uma oportunidade valiosa para profissionais da área de saúde conhecerem de perto os benefícios do Care Planning e entenderem como sua implantação pode impulsionar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados pelo Hospital Angelina Caron”, finaliza Belila.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 25 de maio de 2023

Glaucoma: doença silenciosa pode levar à cegueira

 

25/05/2023


Oftalmologista do Hospital São José fala sobre a importância do controle e tratamento


O glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e tem, como consequência, o comprometimento visual do portador. Em alguns casos, quando o diagnóstico demora a ser realizado ou tratamento não é feito corretamente, a doença pode causar até uma cegueira irreversível.

No Brasil, a estimativa é que mais de 35 milhões de pessoas tenham algum problema que cause dificuldade para enxergar. Destes casos, pelo menos 900 mil têm o diagnóstico de glaucoma. A doença atinge, no mundo, cerca de 64,3 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos. A projeção é de que, até 2040, esse número aumente para 111,8 milhões.

“O glaucoma pode seguir um curso assintomático até que haja perda significativa de campo visual. Alguns pacientes podem apresentar respostas anormais à sensibilidade ao brilho, contraste e cores. Dentre os subtipos de glaucoma, o classificado como de ângulo fechado pode gerar embaçamento transitório da visão associado a halos ao redor das luzes, dor ocular e cefaleia”, explica Dr. Leonardo Costa, oftalmologista do Hospital São José, lembrando que no dia 26 de maio celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma.

Todo paciente oftalmológico deve ser avaliado para a possibilidade desta doença. Contudo, alguns fatores de risco devem ser levados em consideração, como a idade acima de 40 anos, histórico familiar, pressão ocular aumentada, alta miopia e enxaqueca.

“A revolução recente da genética molecular vem levando à identificação de muitos genes para diversos tipos de glaucoma, valorizando ainda mais o histórico familiar dos pacientes”, completa o especialista do HSJ.

O médico ressalta, ainda, que a doença não pode ser evitada e nem curada, mas pode ser controlada mantendo a pressão intraocular dentro do alvo determinado. O diagnóstico precoce feito pelo médico oftalmologista, em consultas de rotina, é a melhor forma de evitar formas graves de glaucoma.

“Formas graves com importante perda de campo visual podem reduzir autonomia com grande impacto na qualidade de vida. Todos os pacientes com diagnóstico de glaucoma devem seguir as recomendações do médico oftalmologista, usar corretamente e regularmente os colírios prescritos, ter o controle glicêmico adequado, manter os níveis pressóricos e visitas frequentes para medida da pressão intraocular”, finaliza.


A Cura D'Alma