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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Hospital Moinhos de Vento apresenta resultados do Projeto Paciente Seguro

 

23/11/2023



Quedas, lesões por pressão, higiene de mãos, identificação, cirurgia segura e dispensação correta de medicamentos foram

 os seis protocolos que nortearam o projeto Paciente Seguro, do Ministério da Saúde, liderado pelo Hospital Moinhos de

 Vento, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) nos últimos

 sete anos.

O estudo integrou uma das frentes de ação do Programa Nacional de Segurança do Paciente, instituído em 2013 pelo governo federal. O balanço das conquistas alcançadas, bem como os resultados do último triênio (2021-2023) foram apresentados por integrantes do projeto em Brasília. Ao longo de sete anos, 96 hospitais públicos e 6.646 profissionais de saúde se envolveram diretamente no Paciente Seguro, sempre com resultados positivos relativos às metas propostas.

Para a coordenadora-geral do Proadi-SUS no Ministério da Saúde, Kathleen Machado, os resultados representam bem o que o programa propõe. “O Proadi busca, por meio de parcerias singulares, hospitais de excelência, direcionar para as políticas públicas ações que tornem o SUS cada vez melhor”, disse.

No último triênio (2021-2023), 36 hospitais receberam e incorporaram a metodologia do projeto. No total, foram 201 projetos de melhoria desenvolvidos, 89 visitas técnicas e 4.172 profissionais de saúde participantes.

As atividades educativas também foram destaque no último período: 40 horas de capacitação virtual e 5.317 profissionais capacitados; 20 web aulas com 1.436 participantes; e mais de 10h de oficinas presenciais com 1.131 pessoas, além de 1.030 reuniões virtuais.

“Estamos, de fato, colocando o paciente no centro do cuidado. Mais um projeto que carrega a união de esforços, a inovação e o comprometimento que faz a diferença — cumprindo o nosso propósito de cuidar das pessoas, ao melhorar a segurança do paciente”, Daniela Cristina dos Santos, Coordenadora do escritório de projetos do Proadi-SUS do Hospital Moinhos de Vento.

Os resultados

Os resultados foram positivos no primeiro e no segundo ciclo do triênio, que compreendeu 2021-2023 em todos os seis protocolos estabelecidos.

Conforme tabela descritiva:

A líder do projeto, Vanessa Mantovani, que apresentou os números, destacou o sucesso do projeto como melhoria nos índices de todos os eixos. “Milhares de pacientes estão se beneficiando ao correr menos riscos, com uma conduta assistencial que teve melhoria em todos os indicadores. Destaco o último ciclo que conquistou 70% de redução em medicamentos dispensados com erro e aumento de 1.131% na adesão do checklist de cirurgia segura”, celebra.

Impactos

A coordenadora de projetos Proadi no Hospital Moinhos de Vento, Daniela Cristina Santos, que também já foi líder do Paciente Seguro, comemorou os índices. “Passamos pela vida de inúmeros trabalhadores dos hospitais públicos brasileiros, conseguindo beneficiar os pacientes e contando diferentes histórias de superação”, enfatiza.

A ausência de medidas de protocolos de segurança tem alto custo social. Além do impacto na saúde, no bem-estar e até na vida de inúmeras pessoas, há custos financeiros para os hospitais e para o SUS.

“No caso das quedas, por exemplo, os números apontam para mais de 7 mil ocorrências em um ano. A consequência financeira para os hospitais fica em torno de R$ 400 mil/ano e para o SUS, mais de R$ 10 milhões. Com a redução alcançada nas quedas — 50% no primeiro ciclo e 70% no segundo ciclo —, a estimativa de redução de custos para o SUS chega a mais de R$ 2 milhões”, destaca Vanessa Mantovani, ao apresentar uma estimativa com base nos dados das instituições hospitalares participantes.

Também estiveram presentes Carla Ulhoa André, assessora técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e Nilo Bretas, coordenador técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conasems). Da equipe do Hospital Moinhos de Vento, também participaram Lucas Barbieri, gerente de projetos Proadi, Marina Gassen, consultora técnica; as enfermeiras Daniela Bernardes, Veronica Farina e Eduarda Bordini; as farmacêuticas Karine Curvello, Daiane de Lima e Alyne Maciel; e Luiza Payeras, do Escritório de Projetos.


A Cura D'Alma




Colégio Santa Catarina realiza festa para celebrar o dia da padroeira

 

23/11/2023

Programação do evento contará com apresentação de dança, show ao vivo e missa campal


Em celebração ao Dia de Santa Catarina de Alexandria, o Colégio Santa Catarina realizará no próximo dia 25 (sábado) uma grande festa. O evento, que ocorrerá a partir das 12h na própria escola, contará com uma programação repleta de atividades e visa arrecadar fundos para a aquisição de mobiliário escolar adequado para a primeira turma do Ensino Fundamental I da instituição.

A festividade é gratuita e aberta ao público. A programação será iniciada com a apresentação do grupo de danças folclóricas germânicas Blumenberg Volkstanz. Além disso, haverá a encenação da vida de Santa Catarina pelos talentosos alunos do Colégio. Às 16h, está programada uma apresentação ao vivo da Banda Tokaia, e às 18h acontecerá a Missa Campal, presidida por Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor, com bênçãos especiais para estudantes, professores, advogados, filósofos e mães lactantes. Participação especial do DRM.

Os presentes poderão desfrutar também da praça de alimentação com o Restaurante Família Scharder Essen & Bier e a Doce Sensação Doceria.  Além disso, os deliciosos pães artesanais preparados pelo Colégio Santa Catarina também darão um toque especial ao evento.

Venha comemorar e relembrar a história de perseverança, bondade e sabedoria da mártir, será um dia recheado de festividades e gratidão!

 

Serviço:

Evento: FESTA DE SANTA CATARINA

Data: 25 DE NOVEMBRO

Horário: 12H

Local: COLÉGIO SANTA CATARINA (Rua Montecaseros, 278 | Centro – Petrópolis)

Informações: (24) 2243-1606.


A Cura D'Alma






quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Pequeno Príncipe inaugura nova sede do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe em Curitiba

 

22/11/2023


A abertura oficial desse segundo espaço foi marcada para a véspera do Dia do Rei Pelé, celebrado em 19 de novembro no Paraná


O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, único projeto social do mundo apadrinhado pelo rei que leva seu nome, ganhará uma nova unidade, no bairro Cabral, em Curitiba (PR). Com a ampliação, a instituição passará a contar agora com uma área de 450 metros quadrados, que vai abrigar mais sete laboratórios e equipamentos de grande porte que o espaço atual não comporta. A nova estrutura pretende aprimorar o desenvolvimento dos 124 estudos científicos em andamento. A inauguração será nesta sexta (17/11).

Além dos laboratórios multiusuários, destinados à realização de diferentes experimentos, a segunda unidade possui ainda dois Laboratórios de Cultivo Celular para ensaios in vitro, um Laboratório de Produtos Naturais para identificação de novos princípios ativos e Laboratórios de Cromatografia e Proteômica, que irão compor o parque tecnológico do Instituto. Esses dois últimos vão permitir o desenvolvimento de novas pesquisas aplicadas à assistência. A principal pretende descobrir quais são os fatores relacionados à resposta terapêutica a determinados medicamentos – utilizado principalmente no tratamento oncológico – por meio da investigação de biomarcadores no proteoma dos pacientes. O outro estudo, complementar, desenvolverá protocolos para monitorar a concentração de medicamentos no sangue, permitindo rápido ajuste de dose, evitando concentrações subterapêuticas sem efeito ou concentrações supraterapêuticas, com potenciais efeitos tóxicos ao paciente. Em ambos os casos, o objetivo será oferecer aos pacientes um tratamento individualizado e assertivo.

“Fazer pesquisas científicas no Brasil é um desafio enorme. A ampliação do Instituto com a inauguração de uma unidade adicional é mais um passo ousado do Pequeno Príncipe, que sempre teve a postura de investir em conhecimento, inovação, pesquisa e humanização em prol da saúde infantojuvenil. São 17 anos de valorização da ciência, importantíssima para novas descobertas e inovações, imprescindível para nortear políticas públicas, gerar aplicações de valor comercial e melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio da busca de novas formas de diagnóstico e tratamento”, enfatiza a diretora-geral do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
Criado em 2006, com o apoio do maior jogador de futebol de todos os tempos, o Instituto nasceu para contribuir com a redução da mortalidade infantojuvenil por meio de pesquisas sobre doenças complexas que afetam essa população. Por ser uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a parceria com o rei foi fundamental para garantir visibilidade e recursos para que inúmeros estudos fossem realizados, beneficiando milhares de crianças e adolescentes.

Teste para detecção precoce de um câncer infantil que apresenta altos índices de mortalidade; novo método para realização de exame com custo significativamente menor para o diagnóstico de leucemias; investigação sobre a predisposição genética à infecção pelo coronavírus (COVID-19); análise da prevalência das imunodeficiências primárias em crianças internadas nas UTIs do Pequeno Príncipe; e investigação e diagnóstico de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade em crianças da rede municipal de educação de Curitiba. Esses são alguns dos temas investigados pelos pesquisadores do Instituto.

Anualmente, centenas de estudos são desenvolvidos no Instituto de Pesquisa, que hoje reúne 17 pesquisadores principais e 217 alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Com estudos que se distribuem em sete linhas de pesquisa, a instituição também contabiliza 420 artigos publicados em revistas científicas de renome internacional até este ano.

Mestrado e doutorado
Referência em pesquisa científica, o Instituto forma o Complexo Pequeno Príncipe, ao lado do maior hospital pediátrico do Brasil, o Pequeno Príncipe, e da Faculdades Pequeno Príncipe. E, desde 2007, contribui com a formação de profissionais especializados em pediatria, por meio do Programa de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, desenvolvido em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe. Desde a sua implantação, o Instituto já formou 64 mestres e 42 doutores. O programa também é o único no Brasil com interface entre a biotecnologia e a pediatria, que permite o desenvolvimento de ferramentas com inovações no diagnóstico e tratamento, incluindo todas as áreas do conhecimento.

Dia do Rei Pelé
A inauguração foi programada para ocorrer na véspera do Dia do Rei Pelé, celebrado em 19 de novembro. A criação da data foi uma iniciativa do Pequeno Príncipe e que ganhou eco na Câmara Municipal de Curitiba e na Assembleia Legislativa do estado, com aprovação da homenagem no município e no Paraná. O dia foi escolhido em alusão ao milésimo gol do atleta, marcado na mesma data no ano de 1969, e que ele dedicou às crianças. “Aproveito a oportunidade para pedir a todos os brasileiros que não esqueçam as crianças pobres, que não esqueçam os necessitados”, disse à época.

A expectativa agora é para a criação do Dia Nacional do Rei Pelé, explica o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro. Segundo ele, a contribuição do jogador foi imprescindível para os resultados das pesquisas que beneficiam o público infantojuvenil em todo o Brasil, mas que ultrapassam fronteiras. “Seu apoio abriu e continua abrindo muitas portas na captação de recursos nacionais e internacionais. Ele nos aproximou de esportistas, trouxe visibilidade à ciência e ao Instituto. Ainda, ter o Pelé no time nos encorajou a produzir conhecimento científico para atender crianças e adolescentes e seguir adiante na difícil missão de bem servir a criançada e honrar o legado social do rei”, considera.

Fonte: Complexo Pequeno Príncipe

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp


A Cura D'Alma





Boston Scientific adquire Apollo Endosurgery por US$ 615 milhões

 

22/11/2023


Boston Scientific anunciou a aquisição da Apollo Endosurgery por US$ 615 milhões. A empresa passa a atuar no campo da obesidade e a impulsionar o uso das tecnologias Apollo em procedimentos endoscópicos terapêuticos

“A partir de então, começamos a atuar no pilar obesidade, colaborando com tratamentos minimamente invasivos para a redução e reganho de peso, daqueles que não podem ou não desejam operar. O mercado bariátrico é enorme. Quase 200.000 cirurgias foram realizadas apenas nos Estados Unidos em 2020, com base nos dados mais recentes da Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica”, comentou Mike Jones, vice-presidente sênior da Boston Scientific e presidente do negócio de Endoscopia, quando foi anunciada a aquisição da companhia.

Segundo Jones, a dedicação de uma equipe qualificada desempenha um papel fundamental nesse processo, garantindo o desenvolvimento de soluções médicas de ponta. A certificação e qualificação médica são fatores críticos para garantir a segurança e eficácia das tecnologias, e a Boston Scientific se compromete a manter os mais altos padrões nesse sentido.

“Para melhor suportar a aquisição, pretendemos oferecer mais estruturas que irão contribuir para o crescimento do novo negócio, como pesquisas clínicas, equipe local dedicada e treinamentos educacionais’’, complementa Marcelo Meroni, diretor da Unidade de Negócios de Endoscopia da Boston Scientific.

Terceiro espaço

Além da obesidade, esta incorporação reforça o portfólio de soluções para procedimentos no chamado “terceiro espaço”: espaço anatômico entre a camada interna do órgão (mucosa) e sua cavidade principal. Essa área é usada para procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, como a cirurgia endoluminal (ELS), que trata condições como tumores na parede do órgão, sem grandes incisões. As vantagens desses procedimentos são recuperação mais rápida e menos complicações pós-operatórias em comparação com cirurgias tradicionais.

“Assim como a Boston Scientific, a Apollo Endosurgery também tem foco em procedimentos ELS. Seus produtos para tratar distúrbios gastrointestinais são complementares aos nossos. É quase uma peça de quebra-cabeça perfeita que preenche uma lacuna em nosso portfólio. Estamos muito entusiasmados em poder ajudar a tratar mais pessoas no mundo todo”, conclui Jones.

A Cura D'Alma






terça-feira, 21 de novembro de 2023

Hospital Ernesto Dornelles inova ao implementar projeto de Aprimoramento da Resiliência Operacional na Jornada do Paciente no serviço de Emergência

 

21/11/2023


Iniciativa tem o objetivo de melhorar o atendimento e a experiência do paciente


O Hospital Ernesto Dornelles deu um importante passo em direção ao aprimoramento da resiliência operacional na jornada do paciente em seu setor de emergência. A apresentação do projeto foi um marco para a instituição, que busca constantemente melhorar seus processos e garantir a excelência no atendimento. O trabalho foi desenvolvido pela empresa Adjust Consultoria, juntamente com o Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde do HED – CitS.

A resiliência operacional é um conceito que tem ganhado cada vez mais destaque no setor da saúde. Trata-se da capacidade de uma organização de se adaptar e se recuperar rapidamente diante de adversidades, mantendo a qualidade e a segurança dos serviços prestados. No caso do Hospital Ernesto Dornelles, a resiliência operacional é fundamental para garantir que os pacientes recebam o melhor atendimento possível, mesmo em situações de emergência.

Por meio de análises e metodologias sistêmicas do campo da Engenharia de Resiliência, foi possível compreender a realidade complexa do serviço de emergência médica que influenciam na experiência do paciente durante os momentos de superlotação (períodos de bandeira vermelha), construindo soluções em processos e treinamentos para o desenvolvimento da resiliência organizacional frente a desafios e oportunidades. O estudo ocorreu nas áreas de triagem, consulta, exames, medicação, reavaliação e internação.

Segundo Rafael Trancoso e João Freitas, sócios-fundadores da Adjust Consultoria, o HED foi escolhido para o desenvolvimento do projeto por ser uma instituição de referência e possuir um centro de inovação, que busca, constantemente, aprimoramento e atualização de processos. “Por ser uma organização complexa, com diversos setores numa emergência enorme, o hospital possui um grau de complexidade que se adequa a essa abordagem da engenharia de resiliência. Além de ser uma instituição que está sempre buscando novas abordagens”, complementa Trancoso.

Para Geraldo Aguiar e Luis Goulart, lideranças do Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde do HED, atuar com startups através do CitS contribui com o desenvolvimento da instituição e das empresas. “O nosso objetivo era aproximar esse conhecimento acadêmico e tecnológico para a área de gestão em saúde, ou seja, é um conhecimento que ainda é embrionário nas empresas do setor e estamos tendo oportunidade de inovar. Visamos fomentar as startups em um ecossistema. Nós servimos de campo de estudo, pesquisa e aplicação de novas tecnologias. Quando uma startup trabalha conosco, nós estamos fomentando esses novos atendimentos em saúde”.

Segundo o gestor médico do Serviço de Emergência do HED, Dr. Alexandre Becker, o projeto trouxe uma visão mais ampla sobre os processos. “A engenharia de resiliência pode parecer algo distante no cenário da saúde. Mas ela tem uma ciência por trás. O relatório de diagnóstico entregue mostrou todos os pontos em que podemos atuar para aprimorar a assistência aos nossos pacientes. A apresentação deste projeto representa um importante avanço na busca pela excelência no atendimento”.

Fonte: Hospital Ernesto Dornelles

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp





Seguros Unimed e Hospital Oswaldo Cruz ampliam parceria

 

21/11/2023



Seguros Unimed, braço segurador e financeiro do Sistema Unimed, amplia a parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, credenciando o serviço de Atenção Primária à Saúde (APS). Mais de 140 mil pacientes da capital, região metropolitana de São Paulo, além de outros estados poderão realizar consultas presenciais ou via telemedicina no Hospital Vergueiro. A nova parceria visa expandir o uso da APS, modelo de assistência no qual o paciente é atendido, primeiramente, por um médico de família para ter um diagnóstico inicial sobre o problema do qual se queixa. Quando necessário, esse profissional o encaminha para o especialista mais indicado. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a APS pode atender de 80% a 90% das demandas de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida.

“Esse modelo de gestão da saúde promove a prevenção de doenças, o diagnóstico precoce e a promoção do bem-estar físico e emocional dos usuários. A APS oferece um cuidado integral ao paciente e, nesse sentido, disponibiliza uma equipe especializada, com médicos de família e enfermeiros, possibilitando a coordenação do cuidado e favorecendo o empoderamento do paciente com relação à sua saúde”, explica Luís Rolim, diretor executivo de Provimento Saúde, Vida, Previdência e Ramos Elementares da Seguros Unimed.

Para o diretor-presidente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, José Marcelo A. de Oliveira, a oferta de um cuidado coordenado é estratégica, principalmente, diante do aumento da expectativa de vida da população e do avanço de doenças crônicas, como a obesidade, o diabetes, além das doenças cardiovasculares. Dados do Censo Demográfico de 2022, apontam que 15,8% da população brasileira já possui 60 anos ou mais.

“As pessoas estão vivendo mais, mas estão envelhecendo melhor? Precisamos garantir que elas também tenham qualidade de vida e sejam corresponsáveis com a própria saúde, se engajando nos tratamentos oferecidos. Com o cuidado coordenado e uma assistência que é apoiada na tecnologia, é possível tornar o sistema mais eficiente prevenindo ou diagnosticando precocemente as doenças e resultando num melhor desfecho clínico”, afirma.

“Acreditamos tanto nessas iniciativas que temos a honra de também sermos parceiros da ANS no projeto Cuidado Integral à Saúde, que busca preparar as operadoras para a certificação nas melhores práticas da APS”, complementa o diretor-presidente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Hub de Saúde Digital

Outra iniciativa que marca esta nova fase da parceria entre Seguros Unimed e Hospital Alemão Oswaldo Cruz é o projeto “Hub de Saúde Digital”, ferramenta de compartilhamento de dados que visa aumentar a eficiência em diagnósticos e tratamentos dos segurados. Clínicas, laboratórios e hospitais parceiros compartilharão informações com a seguradora que incorporará os dados de utilização para a produção de painéis que poderão ser utilizados tanto por prestadores quanto pelos beneficiários.

A novidade – que leva em conta todas as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – permitirá mais agilidade e eficácia no atendimento e nos tratamentos oferecidos aos pacientes, uma vez que, independentemente da praça em que se encontrem, seus dados estarão disponíveis, com registros dos especialistas com os quais teve acesso em todo o seu histórico de saúde.

O primeiro parceiro da Seguros Unimed nesse projeto é o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que começará a receber os dados a partir desse mês. “Essa interoperabilidade traz diversas vantagens, como, por exemplo, a redução da fragmentação de cuidados para os beneficiários que acompanham com diversos profissionais de saúde. Quando cada um deles acessa o seu histórico, por meio do Hub de Saúde Digital, é possível um cuidado mais coordenado e efetivo, uma vez que o profissional de saúde terá acesso a dados importantes do histórico de saúde do paciente como eventos de internação, consultas, procedimentos médicos, exames solicitados, entre outros”, explica Luís Rolim.

A princípio, o compartilhamento de dados via Hub de Saúde Digital será ofertado para prestadores estratégicos da seguradora, como rede referenciada e parceiros de cuidados coordenados. Uma vez que o prestador fechar a parceria com a Seguros Unimed para o projeto de interoperabilidade, o acesso aos dados pode ser realizado pela plataforma sem custo.

“O projeto de compartilhamento de dados, Hub de Saúde Digital utiliza o Data Lakehouse, uma arquitetura moderna de armazenamento e organização totalmente adequada às normas da LGPD. Será necessário autorização por parte dos segurados para compartilhar os dados com outros prestadores e profissionais de saúde. Este termo de autorização será vinculado via Super App no momento de onboarding do aplicativo”, explica Wilson Leal, diretor-executivo de Mercado e Tecnologia da Seguradora.

O projeto de interoperabilidade está alinhado com a estratégia da Seguros Unimed de aprimorar o atendimento aos beneficiários, favorecendo uma colaboração mais efetiva entre os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente.


A Cura D'Alma





Gestantes sofrem com a proximidade do verão

 

21//11/2023

Ginecologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição dá dicas para aliviar o mal-estar causado pelas altas temperaturas


O fim do ano se aproxima e, junto com ele, o intenso calor do verão brasileiro. Nesta época é comum que muitas pessoas tenham mal-estar, falta de disposição e problemas para se alimentar já que as altas temperaturas do ambiente afetam diretamente o nosso corpo. Para as gestantes, lidar com esse período é ainda mais complicado devido as alterações hormonais e vasculares. Ou seja, as futuras mamães se tornam mais suscetíveis a terem complicações nestes meses. 

A obstetra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Drª. Marina Barbosa, explica que nesse calor é comum que a gestante comece a suar mais. Por isso, ela deve se hidratar melhor a fim de evitar hipotensão. 

" É muito comum a gestante ter queda de pressão nos climas mais quentes, pelo fato de apresentar mais suor e perder muito líquido. Ela pode apresentar tontura, visão turva e sensação de desmaio ou mesmo chegar a desmaiar. Grávidas tem uma pré-disposição maior a quedas e acidentes por causa da diminuição da pressão", disse a médica. 

A especialista ressalta que o ideal é que ela se alimente a cada 3 horas e que consuma bastante água. Os alimentos que contêm líquido também são muito importantes para manter a pressão mais estável.

“Esse suor excessivo das gestantes pode causar desidratação. Por isso recomenda-se que toda gestante deve beber quantidade superior a 2 litros de água por dia associado a outros líquidos como sucos, líquidos contidos nos alimentos. Ideal sempre andar com uma garrafinha de água para reduzir o risco de desidratação, principalmente neste período de calor”, completa a ginecologista. 

Um outro problema que as altas temperaturas trazem para as futuras mamães é o inchaço em algumas partes do corpo. Quando mais quente, maiores são as chances de elas incharem. Isto ocorre devido as alterações hormonais e vasculares associadas ao calor que faz com que haja uma dilatação dos vasos sanguíneos, causando uma predisposição maior ao inchaço. Algumas formas de evitar esse sintoma são: deitar-se de maneira a ajudar a circulação, praticar exercícios físicos, reduzir o consumo de sódio e usar trajes confortáveis. 

Para aquelas que preferem aproveitar o verão pegando um solzinho e apreciando a água fresca das praias e piscinas, a especialista faz alguns alertas. O primeiro deles é em relação à exposição ao sol já que a pele da gestante fica mais sensível por causa das inúmeras alterações hormonais e vasculares. 

“A gestante pode até se expor ao sol, mas ela sempre deve usar protetor solar, inclusive para ficar em casa. Isto porque, pelo fato de a pele estar mais fina, fica mais suscetível a adquirir lesões por causa do sol. É ideal também ficar atenta aos horários em que tem uma maior incidência dos raios solares. Bem cedinho, pela manhã, e mais para o fim da tarde, que seria uma exposição mais segura”, alerta Drª. Marina.

Sobre a alimentação, o ideal é que nenhuma gestante consuma alimentos do qual não se sabe qual foi a procedência. Os quitutes da praia são alguns exemplos que devem ser evitados já que não se sabe como foi feita a higienização e o preparo deles. Então, a fim de eliminar as chances de qualquer tipo de contaminação gastrointestinal, o ideal é que a gestante consuma apenas alimentos que ela tenha preparado em casa ou industrializados. 

Em sua alimentação, até mesmo cotidiana, deve-se dar preferências a comidas frescas como verduras e legumes, frutas e alimentos que não sejam de difícil preparo. Alimentos que ela fique menos tempo para preparar e que não se utilize muito forno e fogão, exposição as altas temperaturas. 

Por fim, ela pede atenção ao uso de biquínis molhados por um longo período.

“Ficar muito tempo com o biquíni molhado pode predispor a corrimentos vaginais, principalmente a candidíase. A gestante já tem a imunidade mais baixa e tendência a ter uma alteração maior do PH vaginal, o que a torna mais suscetível a ter candidíase. Sendo assim, se o biquíni ficar molhado por muitas horas é mais um fator que pode influenciar a desenvolver esses corrimentos”, explica a médica.

As noites também podem ser períodos muito difíceis, principalmente depois de um dia de exposição ao sol. Sendo assim, a especialista dá algumas dicas para aliviar o calor e tornar as madrugadas das gestantes um pouco mais agradáveis. 

“Se deitar com uma roupa mais leve, mais fresca. Se for dormir de calcinha dê preferência para uma calcinha de algodão. Evitar o consumo de alimentos pesados e quentes a noite, como por exemplo, os que contenham pimenta ou cafeína”.

A Cura D'Alma