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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Instituto de Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento recebe investimento de R$ 2,5 milhões

 

07/12//2023


Espaço foi ampliado e passa a receber maior número de estudos e de participantes de pesquisa


Com investimento superior a R$ 2,5 milhões, o Instituto de Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento teve sua área física ampliada para atender um número crescente de pesquisas, recrutando mais participantes para os estudos clínicos. A partir da ampliação, houve aumento do número de consultórios, uma sala específica para coleta e aplicação de medicação, além de um posto de enfermagem equipado para realização de infusões. Alguns participantes poderão ser acompanhados em seus protocolos de infusão diretamente pela equipe de pesquisa.

“A pesquisa é um dos nossos pilares estratégicos de atuação, ao lado da assistência e da educação. Queremos, cada vez mais, fortalecer esse segmento tão importante para instituição e, principalmente, para a sociedade. Os estudos clínicos contribuem para o avanço da ciência e, por consequência, da Medicina”, comemora o superintendente médico, Luiz Antônio Nasi .

Atualmente, há mais de 170 protocolos ativos, entre fase de execução e de planejamento, e mais de 800 pacientes em acompanhamento.

“A expansão permite o recrutamento de mais voluntários, além de mais médicos atuando conosco. Dessa forma, os pacientes ganham mais acesso a terapias inovadoras por meio de protocolos de pesquisa clínica”, destaca Eduardo Dytz Almeida, liderança médica do Colegiado do Instituto de Pesquisa.

Para a biomédica Milla Paim Dreher, voluntária em um dos estudos, todas as pessoas que se beneficiam de medicamentos e vacinas deveriam contribuir para essas pesquisas em algum momento. “Também sou pesquisadora e sei que, para sair do estágio básico para a pesquisa clínica com seres humanos, há um longo caminho a ser percorrido. Por trás das descobertas, há uma equipe grande que leva a ciência muito a sério”, reforçou.

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp


A Cura D'Alma




Mortalidade por cânceres ligados ao HPV é alta e pode ser evitada com prevenção primária

 

07/12/2023


Estudo da Fundação do Câncer revela que cerca de 6 mil casos de câncer relacionados ao HPV (Human Papilomavirus) poderiam ser evitados por meio da prevenção primária a cada ano, isso sem contar os 17 mil casos estimados anualmente de câncer do colo do útero, tipo mais frequente associado pelo HPV. A quarta edição da publicação info.oncollect, intitulada ‘O impacto do HPV em diferentes tipos de câncer no Brasil’, analisou cinco tipos de câncer: orofaringe, ânus e canal anal, vagina, vulva e pênis. A publicação traz informações que mostram que a maioria dos pacientes já chega às unidades de saúde em estágios avançados da doença. Os dados destacam ainda que o não adoecimento por esses tipos de cânceres preveníveis em grande parte por meio da vacinação, poderia impactar os custos da Saúde no Brasil: “além de evitar 4,5 mil mortes/ano, o que equivale a um expressivo número de 75% de mortalidade, a prevenção iria reduzir os gastos com diagnóstico, tratamento e internações, inclusive abrindo espaço para pacientes com outros tipos de câncer no sistema de saúde”, analisa Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer.

A análise do perfil dos pacientes com algum desses cinco tipos de cânceres revela que a maioria, considerando homens e mulheres, tem mais de 50 anos de idade (78%), possui baixa escolaridade (64%) e é negra (56% e 53%, respectivamente).


Estágios da doença e tempo de tratamento

Em relação ao estadiamento, os pacientes com câncer de orofaringe, tumor que se desenvolve em parte da garganta, são diagnosticados em estágios avançados da doença em todas as regiões do Brasil (homens 88% e mulheres 84%). Em relação ao tempo entre o diagnóstico e o tratamento, o que se observa é que a maioria dos homens acometidos pela enfermidade (65%) inicia o tratamento em até 60 dias, quando encaminhados sem diagnóstico prévio.

“As regiões com maiores tempos de espera entre o diagnóstico e o tratamento são Nordeste (44%) e Sudeste (36%). Já entre aqueles encaminhados com algum diagnóstico, somente 39% têm o tratamento iniciado em até 60 dias. Já as mulheres que chegam com o diagnóstico da doença enfrentam maior tempo de espera (62%), sendo que no Centro-Oeste (70%), Sudeste (65%) e Norte (64%), o tempo de espera delas é maior que o tempo-médio do país”, destaca a bióloga Rejane reis, uma das pesquisadoras do boletim.

O estadiamento do câncer de ânus e canal anal chama atenção, com um significativo percentual de pacientes chegando à unidade de saúde em estágios avançados da doença (55% para homens e 54% para mulheres). A maioria dos homens (66%) encaminhados às unidades de saúde sem diagnóstico prévio inicia o tratamento em até 60 dias. “Por outro lado, aqueles encaminhados com o diagnóstico em mãos têm o maior tempo até o tratamento: somente 40% inicia o tratamento dentro dos 60 dias. Com relação às mulheres, das que chegam ao hospital sem o diagnóstico, 64% conseguem iniciar o tratamento em até 60 dias. Porém, daquelas que chegam com o diagnóstico em mão, apenas 37% conseguem começar o tratamento dentro do mesmo tempo”, ressalta Yammê Portella, estatística e pesquisadora da Fundação.

Em relação ao câncer de pênis, 43% dos casos são diagnosticados já em estágios avançados. As regiões Norte e Centro-Oeste enfrentam os maiores percentuais de câncer em estadiamento avançado (55%), enquanto o Sudeste tem o menor percentual (34%). Com relação ao tempo entre o diagnóstico e o tratamento, é possível perceber uma diferença enorme com 82% dos homens sem diagnóstico prévio iniciando o tratamento em até 60 dias, enquanto apenas 37% daqueles com diagnóstico iniciam tratamento no mesmo período.

No caso do câncer de vulva, mais de 50% dos tumores chegam na fase inicial da doença. A região Sudeste apresenta o maior percentual de mulheres com neoplasia que chegam com estadiamento inicial da doença (60%). Já com relação ao tempo de espera entre o diagnóstico e o tratamento, pode ser observado maior período de espera para tratamento das mulheres que chegam ao hospital já com o diagnóstico em mãos, se comparado às que chegam sem o diagnóstico (apenas 26% são atendidas em até 60 dias, em todo o país). A região Norte apresenta o menor percentual brasileiro (16%) de mulheres que chegam ao hospital com diagnóstico e iniciam o tratamento em até 60 dias.

O câncer de vagina apresenta uma distribuição semelhante relativa ao estadiamento clínico da doença. A região Centro-Oeste é a que tem o maior percentual de mulheres chegando às unidades de saúde em estágios iniciais da doença (63%). Entre o diagnóstico e o tratamento das mulheres que chegam à unidade hospitalar sem diagnóstico e sem tratamento, 64% recebem o tratamento em até 60 dias após o diagnóstico. Comparado com as outras regiões, o Sudeste possui o maior percentual de mulheres que receberam tratamento após 60 dias do diagnóstico (42%). Os dados mostram que o percentual de mulheres com a doença que chegam com diagnóstico na unidade hospitalar e recebem o tratamento após 60 dias é alto (66%).

“Os dados apontam que as pessoas que chegam ao hospital com o diagnóstico em mãos, em sua maioria, são tratadas com mais de 60 dias, o que fere a lei 12.732/12 que garante ao cidadão iniciar o tratamento dentro desse prazo após o diagnóstico da doença. Isso evidencia que há um fluxo falho no sistema de saúde, sugerindo demora na investigação na atenção secundária e no encaminhamento para a terapêutica”, atenta o diretor executivo da Fundação.

Prevenção, detecção e controle

Segundo Alfredo Scaff, epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, essa edição do info.oncollect pode auxiliar no direcionamento das políticas públicas específicas. “Esses dados reforçam a importância de estratégias eficazes de detecção precoce, tratamento rápido e acesso igualitário aos cuidados de saúde. As informações sobre o tempo entre o diagnóstico e o tratamento apontados na publicação mostram que há um problema no fluxo da rede de saúde. Compreender as disparidades regionais é essencial para desenvolver intervenções direcionadas e garantir melhores resultados para todos os pacientes.”

Flávia Miranda, consultora médica da Fundação do Câncer, enfatiza a necessidade crucial de medidas preventivas, especialmente no contexto dos cânceres relacionados ao HPV. “A vacinação é uma medida fundamental para a prevenção desses tipos de câncer, sendo um recurso disponível no SUS, para meninos e meninas, entre 9 e 14 anos, além das mulheres e dos homens de 15 a 45 anos de idade vivendo com HIV/AIDS, transplantados e pacientes oncológicos. Mas o que se observa é que apesar da imunização ser disponibilizada gratuitamente no SUS, ainda há uma dificuldade para atingir a cobertura vacinal adequada. E essa dificuldade se mostra maior quando se trata do esquema vacinal completo, ou seja, contemplando as duas doses.” Ela completa ainda que é preciso olhar para a prevenção ao HPV para além do câncer do colo do útero, o mais prevalente entre as doenças causadas pelo Papilomavirus. “O avanço do controle dos tipos de câncer relacionados a esse vírus depende muito da conscientização no aumento da cobertura vacinal, aliada à redução das barreiras de acesso, garantindo e melhorando a condição da chegada dos pacientes às unidades de saúde, desde seu diagnóstico até o tratamento”.

A médica alerta que 8 a cada 10 pessoas serão infectadas pelo HPV em algum momento da vida. “Portanto, vacinar significa diminuir riscos”, salienta.

Confira o estudo completo aqui.https://www.cancer.org.br/a-fundacao/publicacoes/info-oncollect/

A Cura D'Alma





quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Hospital de SP usa tecnologia como aliada para reduzir sintomas de claustrofobia durante a realização de exames

 

05/12/2023


Uma pessoa que sofre com claustrofobia desenvolve uma visão distorcida dos ambientes à sua volta, principalmente de espaços pequenos e aparentemente difíceis de sair.

Os principais sintomas deste tipo de fobia envolvem respiração acelerada, formigamentos nas extremidades das mãos, tremores, suor excessivo e pressão no peito. Trata-se de um transtorno de ansiedade que afeta 25% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os episódios ocorrem geralmente em locais fechados ou de baixa circulação, como elevadores, túneis, transportes públicos, estádios, teatro e aviões.

O problema pode dificultar até mesmo a realização de exames, como por exemplo, de ressonância magnética, onde o paciente é colocado dentro de um tubo para captação das imagens de diferentes partes do corpo.

“Uma ressonância magnética pode durar cerca de 30 minutos por seguimento (parte do corpo), e o paciente precisa ficar imóvel, o que é muito difícil para quem tem claustrofobia”, explica Dr. Rodrigo Pamplona Polizio, Coordenador Médico da Radiologia do Hospital Vila Nova Star.

No entanto, já há disponíveis no mercado tecnologias audiovisuais que ajudam a tornar processo mais leve e confortável. É o caso do Cinema Vision, utilizado no Vila Nova Star, em São Paulo. Trata-se de um sistema de entretenimento composto por óculos e fones de ouvido, que permite ao paciente assistir vídeos ou ouvir música durante a realização de exames, como a ressonância magnética.

“Essa tecnologia reduz significativamente o desconforto e o ruído no momento onde é necessário o confinamento no tubo, já que altera a percepção espacial do indivíduo, que fica entretido com os conteúdos audiovisuais durante a realização do exame”, ressalta o Coordenador.

No Hospital Vila Nova Star, que realiza em média 500 exames de ressonância magnética por mês, cerca de 90% dos pacientes opta por utilizar o Cinema Vision. Além o conforto, outro impacto positivo é o baixo índice de procedimentos realizados com sedação.

“Aliando o uso dessa tecnologia, que é de alto custo e um diferencial da unidade, alcançamos uma média inferior a 10% dos exames de ressonância magnética realizados com anestesia, processo que aumenta consideravelmente a complexidade e o tempo de realização do exame”, destaca Dr. Rodrigo Polizio.

Caso o paciente precisar falar com o profissional durante a realização do exame, é só acioná-lo por meio do sistema, que aparece na própria tela. Outra vantagem é que o procedimento não é invasivo, não tem radiação e nenhuma restrição clínica.

A tecnologia Cinema Vision do Hospital Vila Nova Star também pode atender a casos de pacientes com disfunção neurológica ou que precisam de avaliações mais longas, por exemplo. “É um diferencial que traz mais conforto ao paciente e agilidade ao procedimento, já que há menos interrupções”, complementa o médico.


A Cura D'Alma




Hospital Moinhos de Vento investe R$ 2,5 milhões em instituto de pesquisa

 

06/12/2023


Com investimento superior a R$ 2,5 milhões, o Instituto de Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento teve sua área física ampliada para atender um número crescente de pesquisas, recrutando mais participantes para os estudos clínicos. A partir da ampliação, houve aumento do número de consultórios, uma sala específica para coleta e aplicação de medicação, além de um posto de enfermagem equipado para realização de infusões. Alguns participantes poderão ser acompanhados em seus protocolos de infusão diretamente pela equipe de pesquisa.

“A pesquisa é um dos nossos pilares estratégicos de atuação, ao lado da assistência e da educação. Queremos, cada vez mais, fortalecer esse segmento tão importante para instituição e, principalmente, para a sociedade. Os estudos clínicos contribuem para o avanço da ciência e, por consequência, da Medicina”, comemora o superintendente médico, Luiz Antônio Nasi .

Atualmente, há mais de 170 protocolos ativos, entre fase de execução e de planejamento, e mais de 800 pacientes em acompanhamento.

“A expansão permite o recrutamento de mais voluntários, além de mais médicos atuando conosco. Dessa forma, os pacientes ganham mais acesso a terapias inovadoras por meio de protocolos de pesquisa clínica”, destaca Eduardo Dytz Almeida, liderança médica do Colegiado do Instituto de Pesquisa.

Para a biomédica Milla Paim Dreher, voluntária em um dos estudos, todas as pessoas que se beneficiam de medicamentos e vacinas deveriam contribuir para essas pesquisas em algum momento. “Também sou pesquisadora e sei que, para sair do estágio básico para a pesquisa clínica com seres humanos, há um longo caminho a ser percorrido. Por trás das descobertas, há uma equipe grande que leva a ciência muito a sério”, reforçou.

A Cura D'Alma




terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Casa de Saúde São José e Oncoclínicas iniciam a segunda fase da campanha Linha de Cuidado Oncológico

 

05/12/2023

Parceria entre as instituições garante atendimento mais ágil e acolhedor do diagnóstico às etapas de tratamento


Você sabia que, se diagnosticados de forma precoce, os cânceres de mama e de próstata têm chances de cura avaliadas em mais de 90%? Estes e outros dados estão na campanha sobre a Linha de Cuidado Oncológico da Casa de Saúde São José (RJ) – hospital da Rede Santa Catarina – e da Oncoclínicas. Para a campanha, foram elaborados conteúdos digitais diversificados (redes sociais) e via aplicativo de mensagens (whatsApp), materiais informativos para pacientes e médicos e ampla comunicação visual para as unidades.

 

A campanha busca salientar a importância da prevenção, com foco em cinco tipos de câncer e em seus exames diagnósticos: mama (mamografia), próstata (PSA), pulmão (tomografia), estômago (endoscopia) e intestino (colonoscopia). Estatísticas de incidência das doenças, dados sobre faixa etária e sobre os principais meios de rastreio aparecem de maneira clara e impactante na campanha.

 

“Nosso objetivo é alertar, sempre. Chamamos a atenção para a prevenção dos principais tipos de câncer e para a necessidade de monitorar a saúde, afinal, as chances de cura são relevantes quando o diagnóstico é precoce. Temos um gap de cuidado herdado pela pandemia e reforçar a agenda de saúde e de cuidado pessoal é sempre relevante. A São José e a Oncoclínicas têm marcas respeitadas e esse ativo pode e deve endossar sempre campanhas de utilidade pública”, comenta o coordenador médico da parceria, Helio Calabria. 

 

OC Linha de Cuidado Oncológico

 

Os pacientes da Linha de Cuidado contam com a estrutura hospitalar da CSSJ, no Humaitá – com Emergência Onco-hematológica, Centro de Diagnóstico por Imagem, Centro Cirúrgico com Sala Robótica e Unidade de Internação Oncológica – e com o aparato clínico da Oncoclínicas, com corpo clínico formado por renomados especialistas, além de quimioterapia e radioterapia na unidade Botafogo. Além disso, a Linha de Cuidado oferece aos pacientes uma concierge dedicada, que acompanha e agiliza todas as etapas de diagnóstico e, se necessário, de tratamento para o paciente, com apoio e empatia


A Cura D'Alma





Hospital de Base realiza primeira cirurgia robótica para retirada de câncer de endométrio em paciente do SUS

 

Crédito: Matheus Rodolfo Romano/Divulgação Hospital de Base

30/11/2023


O Hospital de Base (HB) de Rio Preto realizou a primeira cirurgia robótica da área ginecológica em paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). O ginecologista oncológico Dr. Guilherme Accorsi, do HB Onco, utilizou o aparelho Da Vinci Xi, que é a última e mais moderna versão desta plataforma robótica, para fazer a retirada de um câncer de endométrio em uma paciente. Ângela Carolina Rios Tufaile, de 46 anos, é moradora de Bady Bassit e descobriu a doença em setembro deste ano.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), cerca de 95% das neoplasias malignas do corpo do útero se originam no endométrio (revestimento interno do órgão). Dr. Guilherme Accorsi explica que os tumores surgem quando as células do endométrio crescem descontroladamente. “A American Cancer Society, nos Estados Unidos, aponta o câncer de endométrio como o tumor maligno mais comum nos órgãos reprodutivos femininos”, observa o especialista.

Geralmente, a doença afeta mulheres na fase pós-menopausa com mais de 60 anos de idade, sendo incomum naquelas com menos de 45 anos. De acordo com o Dr. Guilherme Accorsi, o caso clínico de Ângela Carolina Rios Tufaile foi fator decisivo utilizado como critério para a escolha da cirurgia pelo SUS.

Dentre as vantagens da cirurgia robótica em casos de câncer do endométrio, o médico destaca a redução da perda de sangue do paciente, redução de dor e de tempo de internação, o que diminui o risco de infecção. “Devido à maior amplitude de movimento por parte do cirurgião, a atuação é mais precisa e menos invasiva. Consequentemente há menor trauma cirúrgico, apesar de ter amplo acesso a diversas estruturas do corpo”, explica.

“Mas a grande vantagem é com relação à retirada dos linfonodos sentinelas, que são os primeiros linfonodos que podem receber as células cancerígenas de um tumor”, destaca. Os linfonodos são pequenos órgãos presentes em diversos lugares do corpo humano que fazem parte do sistema linfático e atuam na defesa do organismo. O especialista explica que é a análise dos linfonodos que determina a necessidade ou não de tratamento terapêutico complementar e/ou adjuvante, como quimioterapia ou radioterapia. Outra importante vantagem é a redução do tempo de recuperação do paciente pós-cirurgia.

Câncer do endométrio 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), a incidência do carcinoma endometrial vem aumentando nas últimas décadas. E um dos principais motivos é o aumento da expectativa de vida da população feminina.

Dr. Guilherme Accorsi explica que a visita médica periódica ao ginecologista é a melhor maneira de identificar o câncer endometrial precocemente, especialmente porque não existe triagem (testagem precoce) para mulheres assintomáticas. “É importante relatar ao médico a ocorrência de qualquer vazamento vaginal anormal. Essa ainda é a melhor forma de identificar tumores em estágios iniciais, quando ainda são pequenos e estão restritos ao local de origem”, afirma. “Quanto antes a doença for diagnosticada, maiores as chances de cura”, diz.

Sintomas do câncer de endométrio

  • Sangramento vaginal anormal ou algum corrimento
  • Aumento do fluxo nos ciclos menstruais, sangramento irregular entre os períodos ou, ainda, hemorragia pós-menopausa
  • Dor pélvica, com possível presença de uma massa palpável na região
  • Alteração no peso: Perda de peso sem causa aparente ou dificuldade de emagrecer

Fatores de risco para a doença

  • Alterações nos níveis hormonais (ligadas ao estrogênio)
  • Mulheres com menarca precoce
  • Mulheres que nunca geraram filhos
  • Mulheres que entraram na menopausa tardiamente ou que fizeram terapia de reposição hormonal
  • Síndrome do ovário policístico (SOP) e hiperplasia endometrial com atipia (espessamento do endométrio, presente em mulheres que não ovulam todos os meses)
  • Sobrepeso e obesidade
  • Idade avançada
  • Dieta rica em gordura
  • Sedentarismo
  • Diabetes tipo 2
  • Histórico familiar para câncer


A Cura D'Alma





Hospital São Vicente de Paulo (RS) promove Encontro de atualização sobre artroplastia do joelho acontece em Passo Fundo

 

04/12/2023


O hospital, ao lado do IOT, está organizando o evento que vai reunir especialistas internacionais


O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) promovem nos dias 08 e 09 de dezembro o Meeting de Artroplastia do Joelho. O encontro vai reunir em Passo Fundo cerca de 200 especialistas, dez estrangeiros e de 15 estados brasileiros, que vão compartilhar casos inovadores sobre procedimentos realizados no mundo.

O organizador do evento, ortopedista André Kuhn, relata que a procura pelas inscrições está sendo um sucesso e que o encontro técnico médico é uma oportunidade imperdível para os profissionais. “O nosso objetivo é proporcionar aos colegas uma atualização dos novos conhecimentos sobre Artroplastia e Revisão de Artroplastia do Joelho, além de tirarmos dúvidas e aprimorarmos a nossa prática profissional”.

O evento acontece no Maitá Palace Hotel, localizado na Avenida Brasil Leste, 400. Mais informações sobre a programação pelo telefone (54) 3045-9700 ou no site https://meetingdejoelho.com.br/

CASO DE SUCESSO

Os participantes serão apresentados ao Serviço de Joelho HSVP/IOT que, há cerca de um ano, revolucionou a medicina ortopédica da América Latina com a oferta da cirurgia robótica. O Hospital foi o primeiro do Brasil a utilizar o robô CORI de segunda geração em artroplastia total do joelho e obteve 100% de efetividade nos resultados das 230 próteses já implantadas.

A cirurgia robótica para artroplastia total do joelho possui alta tecnologia para o tratamento de sequelas pós-traumáticas ou artrose degenerativa. A técnica proporciona inúmeras vantagens para cirurgião e paciente, como movimentos precisos, menor risco de infecção, redução de sangramento, diminuição da dor, menor tempo de hospitalização, rápida recuperação e um pós-operatório mais ágil.

Fonte:

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

A Cura D'Alma