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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Centro de Traumatologia e Ortopedia é inaugurado no Hospital Ernesto Dornelles

30/01/2024

Em 23 de janeiro, o Hospital Ernesto Dornelles lançou o seu Centro de Traumatologia e Ortopedia (CTO) em cerimônia que contou com a presença da Diretoria da Instituição, Corpo Clínico, presidência da AFPERGS e entidades parceiras. Odacir Rossato, superintendente executivo do HED, iniciou o evento abordando a importância do novo espaço e do comprometimento do Hospital em se tornar cada vez mais moderno e envolvido com melhorias para trazer ainda mais qualidade nos atendimentos de seus pacientes. “O Hospital Ernesto Dornelles lança hoje um espaço inovador, funcional e acolhedor para as demandas de ortopedia e traumatologia. Um projeto pensado em oferecer atendimento de excelência e integrado. Estamos trabalhando para tornar o HED um dos hospitais mais modernos e completos do Rio Grande do Sul”. Na sequência, o coordenador da Perspectiva Assistencial do HED, Dr. Airton Bagatini, que representou a superintendência médica na ocasião, reforçou a importância do lançamento. “O Centro de Traumatologia e Ortopedia trará mais agilidade nos atendimentos e resolutividade. Um espaço completo e moderno que trará ainda mais qualidade nos atendimentos”.

O espaço irá oferecer pronto atendimento em todas as subespecialidades da área: ortopedia geral, coluna, ombro, cotovelo, joelho, mão, quadril, microcirurgia, cirurgia do pé e tornozelo, atendendo todos os casos (desde os mais simples aos mais complexos). O local visa atender pacientes eletivos e pronto atendimento, de modo a promover a recuperação funcional e a mobilidade do paciente. Além do atendimento ambulatorial, a especialidade realiza procedimentos minimamente invasivos, cirurgias por vídeo, implante de próteses e atende os traumas ortopédicos no Serviço de Emergência do HED. Para o Dr. Sandro Costa, gestor do Centro de Traumatologia e Ortopedia do HED, o CTO foi pensado para suprir uma demanda. “ Em 2023 a especialidade de Traumatologia e Ortopedia realizou 2.863 cirurgias. Foi a especialidade que mais realizou procedimentos cirúrgicos na Instituição”. Além disso, o novo Centro conta com equipe de excelência. “O atendimento será feito por equipe multidisciplinar e profissionais especializados. Contamos com cirurgiões de Coluna, Ortopedia e Traumatologia Geral, Joelho, Mão, Ombro e Cotovelo, Pé e Tornozelo e Quadril”, completa.
Acesso facilitado a exames complementares e atendimento integrado às demais áreas do HED também são diferenciais. A nova estrutura conta com consultório de atendimento de emergência, consultórios de atendimentos eletivos, guichês na recepção, sala de procedimentos com 3 boxes individuais, sala de gesso, 2 salas de espera, acesso facilitado para entrada de macas e entradas e saídas distintas para atendimentos eletivos e pronto atendimentos. “Toda essa estrutura foi pensada para trazer o melhor do atendimento de Traumatologia e Ortopedia para a comunidade. Nossa especialidade atua no aparelho locomotor, sendo nosso propósito manter a vida do paciente em movimento”, completou o gestor.

O Centro de Traumatologia e Ortopedia (CTO), que inicia os atendimentos (particular e por convênio) no próximo dia 29, está localizado no andar térreo do Centro Clínico do Hospital Ernesto Dornelles (Av. Ipiranga, 1801).


A Cura D'Alma




 

HC e Butantan lançam MBA para formação de líderes de Inovação em Saúde

 

01/02/2024



O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), juntamente com a Escola de Educação Permanente (EEP), e em parceria com o Instituto Butantan, está lançando um MBA em Gestão da Inovação em Saúde, cujas inscrições vão até 24 de fevereiro de 2024. Idealizado por especialistas em saúde e membros do Centro de Inovação do HCFMUSP, o curso faz parte do programa “HC LÍDER”, que tem por objetivo promover lideranças em diferentes áreas que valorizem a inovação e o empreendedorismo nos negócios.

O programa é destinado a empresários, executivos, gestores, líderes e pesquisadores que atuam ou pretendem participar das definições estratégicas de inovação em instituições de ciência e tecnologia, incubadoras, aceleradoras, empresas, governo e startups, ou para investidores ou profissionais que se interessam pela inovação e desejam se preparar para transformar pesquisas em soluções e negócios inovadores para o mercado da saúde.

Linda Bernardes, coordenadora acadêmica do MBA e responsável também pelo Laboratório de Empreendedorismo e Inovação em Saúde da Escola Paulista de Medicina da Unifesp lembra que durante a pandemia as fragilidades do sistema nacional de saúde ficaram evidentes e a urgência em solucionar os problemas decorrentes da Covid-19 alertou para a necessidade de fomentar ainda mais a cultura do empreendedorismo e de inovação em saúde.

Embora o Brasil tenha avançado muito na saúde com profissionais capacitados e conhecimento, persistem fragilidades econômicas enormes, formando um cenário onde “o Brasil ainda não tem autonomia científica e tecnológica desejável, e não há muitos investimentos para atender a suas próprias demandas com inovação e tecnologia”. Para a coordenadora, “é preciso estimular os profissionais da saúde para avaliar o que fazer para melhorar o sistema, baratear o custo e dar maior qualidade de vida para o paciente”.

No curso, os profissionais vão aprender por meio de ferramentas, desde o conhecimento dos aspectos regulatórios e de qualidade, registro de patentes, até a compreensão completa da trilha de inovação, ou seja, passando da bancada de pesquisa ao mercado. “Falar em mercado na universidade pública ainda é um tema difícil para muitos. Por isso, nosso objetivo é aproximar o mercado da universidade e fazer com que aprendam juntos”.

Empreendedorismo e inovação

Hoje, grande parte de toda a pesquisa produzida está nas universidades, principalmente nos programas de pós-graduação onde os pesquisadores têm a cultura de trabalhar da bancada até o artigo publicado. “Precisamos transformar teses e dissertações em aplicações práticas na sociedade e no mercado. Temos que estimular a cultura de empreendedorismo científico para formar pessoas para que ao chegar a uma solução inovadora possam colocá-la em prática fazendo com que o produto chegue à prateleira”, afirma Bernardes.

Para Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan e do Centro de Excelência em Novos Alvos Moleculares (CENTD), uma das idealizadoras do curso e coordenadora pelo Instituto Butantan, ainda há um gap no país quando se trata de agregar valor às ideias e na cadeia de inovação. “Nossas escolas ainda não incorporaram o tema na grade curricular, nossos estudantes não são treinados para empreendedorismo nem para empreendedorismo científico, também não são treinados para preparar projetos de inovação. Tampouco a pós-graduação preenche esta lacuna, de forma que os profissionais vão ter contato com o tema, já quando se inserem no mercado de trabalho, caso este exija, ou vão aprender, às vezes de forma empírica, quando decidirem empreender por sua própria conta”.

O tema da inovação nas empresas também passou a ser discutido não faz muito tempo no país, prossegue Tavassi. “A lei de inovação é de 2005 e muitos aprendizados precisam ainda ser incorporados e, sem dúvida, os profissionais necessitam ter a possibilidade de formação específica. “As empresas farmacêuticas do país estão avançando para um novo panorama, a indústria para ser competitiva e forte, cada vez mais precisa incorporar tecnologias modernas e certamente precisa absorver profissionais preparados para enfrentar desafios globais. As empresas buscam filões importantes para seus negócios e cada vez mais vão precisar de gente capacitada para estabelecer rotas e processos em cada uma das etapas do desenvolvimento de um produto ou serviço, para alcançar a sustentabilidade do setor”, conclui ela.

Assim, este MBA, parceria entre HC e Instituto Butantan, pretende preencher esta lacuna, oferecendo treinamentos que permitam ao profissional enfrentar estes desafios com grande autonomia tendo a chance de se destacar no setor e promover mudanças positivas onde ele estiver. Trata-se de um curso já testado, cujo piloto ocorreu no Instituto Butantan e formou de 2013 a 2021 mais de 200 pessoas que hoje se destacam no ramo da inovação e liderança.

Segundo o professor Roger Chammas, professor Titular de Oncologia da FMUSP, gestor do Centro de Pesquisa Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, e coordenador do MBA, o curso vai permitir que as pessoas explorem suas ideias e tenham a oportunidade de estar próximas de onde elas vão aplicar o conhecimento, o que poderá ser, por exemplo, o embrião de uma startup. “Sem contar que, pelo fato de o curso ter a chancela de duas instituições de referência, propicia um enorme potencial de campo de prática para avaliação do produto final”.

Chammas também ressalta que o objetivo do curso não é formar gestores e sim, estudar o processo de gestão e transformar os pesquisadores em inventores, empresários e CEOs. “O aluno vai entender a importância do processo de diagnóstico ou de um novo produto terapêutico ou de um novo imunobiológico dentro de um contexto que será útil para a entrada do produto no mercado”, afirma.

Curso na prática

O MBA em Gestão da Inovação em Saúde acontece na modalidade ensino a distância (EAD), com aulas em transmissão ao vivo e gravadas. Com 12 meses de duração e 460 horas de carga horária, o curso é dividido em três ciclos: “Gestão dos Processos de Inovação em Saúde”, “Gestão de Pesquisas e Projetos Inovadores – da bancada ao mercado” e “Gestão de Pesquisas e Projetos Inovadores – da ideia ao produto”. Conta ainda com o Módulo TCC que visa desenvolver habilidades em gestão, empreendedorismo e inovação, capacitando os participantes para estruturar ideias e planos de negócios voltados à solução de problemas reais e à criação de startups inovadoras. Ao término do ciclo, os participantes apresentam, por meio de um pitch, seus projetos a uma banca experiente. Os projetos aprovados terão a chance de acelerar suas propostas no ambiente de Inovação do Hospital das Clínicas (InovaHC). Inscrições no site.

A Cura D'Alma




quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Mamografia: negras e pardas enfrentam discriminação

 

31/01/2024

Já é sabido que o câncer de mama é o tipo que mais afeta as mulheres brasileiras e, quanto mais cedo for descoberto, maiores são as chances de cura. Na semana em que se celebra o Dia Nacional da Mamografia e o Dia do Mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia do Rio de Janeiro (SBM-RJ) faz um alerta sobre a discriminação enfrentada por mulheres negras e pardas durante o tratamento da doença e também no acesso para exames.

De acordo com Maria Júlia Calas, presidente da SBM-Rio, que coordenou o estudo, o levantamento teve por objetivo entender as experiências de mulheres negras e pardas durante o tratamento e os resultados demonstraram que das 236 entrevistadas, 41% se identificaram como pretas ou pardas e destas, cerca de 20% relataram ter sofrido discriminação devido à sua raça ou etnia durante o tratamento. “Esse estudo é de extrema importância, pois precisamos entender o que acontece com cada paciente nessa navegação do diagnóstico ao tratamento. Esses relatos não são só preocupantes, são inaceitáveis”, afirma a mastologista, anunciando que, por conta disso, a pesquisa ainda permanecerá em andamento para que possa alcançar um número maior de pacientes.

Segundo a médica, outro fator que chamou a atenção foi o fato de que, mesmo entre aquelas que afirmaram não terem sentido discriminação, o racismo estrutural pode estar presente de maneiras sutis e prejudiciais. “Numa sociedade como a nossa, como podemos mensurar isso? Por isso temos que continuar ouvindo essas mulheres”, diz.

A presidente destaca ainda que, embora a luta contra o câncer de mama seja desafiadora, é essencial que as mulheres se unam para enfrentar não apenas a doença em si, mas também as desigualdades e preconceitos que possam surgir no processo. “Com a pandemia, detectamos um aumento de 26% nos casos de estágio mais avançado e, embora nos anos posteriores isso tenha amenizado, ainda estamos longe do ideal. Isso também tem a ver com acesso”, alerta.

Para ela, o Dia da Mamografia e o Dia do Mastologista são momentos de solidariedade e conscientização, portanto, propício para abordar temas que precisam de atenção de todos. “A SBM-Rio está comprometida em garantir que todas as mulheres, independentemente de sua raça ou orientação sexual, recebam o apoio e o tratamento de que precisam”, conclui Maria Júlia.


A Cura D'Alma




terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Incontinência urinária: saiba mais sobre o problema que afeta predominantemente as mulheres

29/01/2024
 


Urologista do Hospital São José alerta sobre causas, tratamento e prevenção da condição


Cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de incontinência urinária (IU) no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O problema está associado à perda involuntária de urina pela uretra, podendo variar de pequenos escapes diários ou perda incontrolável de urina, mais comum em mulheres e idosos. Pensando nisso, convidamos o médico urologista do Hospital São José, Dr. Carlos Eduardo Scannavino, para alertar sobre o tema e frisar que não há motivos para vergonha, visto que a incontinência urinária tem controle e tratamento.

Muitas vezes os fatores de saúde e hábitos de vida contribuem para o desenvolvimento da incontinência urinária, como idade avançada, sedentarismo, obesidade, tabagismo, diabetes e menopausa, ou após cirurgias pélvicas.

Segundo o urologista, existem três tipos de incontinência urinária: por esforço, urgência e mista. A primeira delas acontece quando ocorre um escape de urina quando há um esforço físico, seja andar, correr, tossir ou espirrar. Já a incontinência urinária de urgência é o desejo repentino de urinar e contração involuntária da bexiga, gerando a incapacidade de controlá-la. Já a incontinência mista é a aparição dos dois tipos citados anteriormente.

O diagnóstico da condição é inicialmente clínico e com exames não invasivos. Uma boa história clínica, exame físico e o diário miccional são muito importantes. Ultrassonografia das vias urinárias e um exame de urina simples ajudam na exclusão de outras patologias que podem estar associadas ao trato urinário. Em casos mais graves ou que haja intervenção cirúrgica, o exame padrão para diagnóstico é a urodinâmica.

A incontinência urinária não é uma doença grave, mas nem por isso deve ser negligenciada. O urologista afirma que existem tratamentos para a condição. “A fisioterapia pélvica é o tratamento primário, e em caso de falência dessa abordagem, o tratamento cirúrgico estaria indicado. Na incontinência de urgência, além da fisioterapia é indicado o uso de medicações com o objetivo de diminuir a intensidade e duração das contrações involuntárias da bexiga”, explica.

Para o médico, a adoção de hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação e realização de atividades físicas periódicas, fortalecimento da musculatura pélvica auxiliam na prevenção da incontinência urinária. “Infelizmente, as pacientes tem a qualidade de vida muito afetadas pela incontinência, sentem vergonha de sair de casa, têm medo de se urinar em público e constrangimento de usar fraldas. Então, o principal recado é buscar o quanto antes o atendimento de um urologista para o diagnóstico precoce e melhora dos resultados”, finaliza o profissional.


A Cura D'Alma





Volta às aulas: veja os cuidados para detectar alergias em crianças

 

30/01/2024


Pediatra alerta sobre problema comum na infância e os cuidados para melhorar a qualidade de vida dos pequenos


É chegada a volta às aulas, época em que as crianças têm contato com novos alimentos e passam boa parte do dia em um ambiente escolar. Esse período de adaptação vem preocupando quem tem filhos alérgicos. Afinal, cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Para tratar do tema, a Dra. Natália Kopke, pediatra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, esclarece dúvidas sobre agentes alergênicos e dá dicas para garantir o bem-estar das crianças.

A médica explica que existem três tipos de alergias: respiratória, alimentar e de pele. Nesse caso, a alergia respiratória engloba a rinite, que compromete as vias áreas superiores, e a asma ou bronquite, que implica as vias aéreas inferiores e os pulmões. “Os principais sintomas variam de acordo com o sítio acometido da alergia na criança. Por vezes, a alergia respiratória provoca coceira no nariz, na garganta e nos olhos, além do nariz escorrer de forma constante combinada a crise de tosse associada a falta de ar e chiado no peito”, pontua.

Já os sinais da alergia alimentar incluem sintomas gastrointestinais, dificuldade de ganhar peso, diarreia constante, sangramento nas fezes, dor e distensão abdominal. A pediatra explica que normalmente as alergias alimentares são ligadas à exposição ao leite de vaca e derivados, mas pode ser desencadeada por outros alimentos como ovo, amendoim, castanha e frutos do mar. Vale destacar que as reações alérgicas atingem cerca de 5% das crianças em idade escolar. Nesse período é comum descobrir o primeiro contato adverso a algum alimento alérgeno.

Agora a alergia de pele, conhecida como dermatite atópica, ocasiona aparecimento de manchas, ressecamento, coceira persistente e infecções secundárias na superfície da epiderme. A causa da dermatite ainda é desconhecida, porém alguns fatores de risco favorecem a irritação como suor excessivo, contato com calor, produtos não-hipoalergênicos, ansiedade e estresse.

É importante saber que o diagnóstico de alergia é clínico, combinado ao histórico familiar e teste cutâneo para avaliar as reações imediatas aos alergênicos. Infelizmente, essas alergias não têm cura, mas possuem tratamentos. O que se pode fazer é amenizar os sintomas alérgicos para melhorar o bem-estar do paciente. Sendo assim, é possível aumentar a qualidade de vida e conviver com os sintomas alérgicos controlados. É claro que sempre atento aos períodos do ano que uma crise alérgica pode ser mais severa, como o inverno, por exemplo.  

Por fim, a médica ressalta a importância do ambiente escolar limpo e higienizado para evitar o acúmulo de poeira. “O ideal é que as salas de aulas sejam bem arejadas, sem carpetes, os filtros de ar-condicionado sejam limpos frequentemente. A biblioteca também é um ponto de atenção porque é um local que acumula ácaros nos livros que estão guardados há muito tempo”. Também é fundamental educar seu filho sobre a condição alergênica que ele possui. “Dê autonomia à criança e explique a ela suas restrições. É mais seguro que seu filho saiba que não pode chegar perto de algum alimento alergênicos ou identificar alguma reação quando está longe dos pais”, completa a profissional.

A Cura D'Alma




WCM aponta Unimed como líder mundial entre cooperativas de saúde

 

                         
Omar Abujamra Junior
30/01/2024

O World Cooperative Monitor (WCM) 2023 revela que, por mais um ano, a Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social. O sistema de cooperativas médicas brasileiras destacou-se com um volume de negócios duas vezes maior do que o da segunda colocada (US$ 15,61 bilhões x US$ 7,74 bilhões), conforme o levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e pelo Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

No ranking das 300 maiores cooperativas do mundo que inclui todos os setores e considera o volume de recursos movimentados sobre o PIB per capta dos países em que atuam, o Sistema Unimed ficou em 4° lugar, totalizando US$ 2,02 bilhões em negócios. No total, esse ranking possui 21 cooperativas brasileiras.

“O resultado mostra que o Sistema Unimed, há mais de 50 anos, produz saúde no Brasil, realizando, todos os dias, mais de 1,5 milhão de procedimentos, como atendimentos, consultas, exames e tratamentos. O modelo cooperativista permite que a Unimed esteja presente em mais de 90% dos municípios brasileiros, oferecendo cuidados médicos de qualidade para os nossos beneficiários e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que atuamos”, destaca o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Hospitais da Rede D’Or São Luiz em SP registram até 833% mais casos de dengue em 2024

 

29/01/2024


Os hospitais da Rede D’Or situados em cinco estados brasileiros registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 307% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023. Os atendimentos se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, além de Paraná e Sergipe.

Na capital paulista e região metropolitana de São Paulo os hospitais da Rede D’Or São Luiz registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 443% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023.

A maior alta proporcional foi verificada no pronto-socorro do São Luiz Anália Franco, na zona Leste, com 833% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no São Luiz de São Caetano, no Grande ABC, o total de casos confirmados subiu 675%, enquanto na unidade Morumbi houve alta de 520%.

O Hospital São Luiz do Itaim, na zona sul, registrou aumento de 385% nos atendimentos por dengue entre 1º e 20 de janeiro, enquanto no do Jabaquara a alta foi de 266% e na unidade de Osasco, 245%.

RJ

No Rio, a maior alta proporcional foi verificada no pronto-atendimento do Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, no Rio, com 2.300% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no Barra D’Or, o total de casos confirmados subiu 1.250%, enquanto no Hospital Bangu houve crescimento de 1.050% e no Hospital Samer, em Resende, alta de 1040%.

Também foram verificados aumentos do número de casos de dengue em pacientes atendidos nos hospitais Norte D’Or (690%), em Cascadura, Copa D’Or (500%), na capital fluminense, e Oeste D’Or (126%), em Campo Grande.

Unidades da rede no estado do Rio que não tiveram entre 1º e 20 de janeiro de 2023 nenhum caso de paciente com dengue – hospitais Rio Barra, Perinatal, São Vicente, Jutta e Copa Star – registraram casos da doença neste ano.

DF

Os hospitais da Rede D’Or no Distrito Federal registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 107% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023.

A maior alta proporcional foi verificada no pronto-atendimento do Hospital DF Star, com 173% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no Hospital Santa Luzia, o total de casos confirmados subiu 146%, enquanto no Santa Helena houve alta de 55%.

Outros estados

Ainda segundo levantamento da Rede D’Or, houve aumento de 200% no atendimento a pacientes com dengue no Hospital São Lucas, de Sergipe, na comparação dos primeiros 20 dias de 2024 com o mesmo período do ano passado. O Hospital Santa Cruz, no Paraná, que não atendeu nenhum caso da doença em janeiro em 2023, tem recebido casos neste ano.

Já em serviços hospitalares da rede localizados na Bahia e em Pernambuco, houve no geral queda nos atendimentos, exceto no Hospital Cardio Pulmonar, de Salvador-BA, que registrou alta de 133% na assistência a pacientes com dengue.

“O crescimento é expressivo nos hospitais da rede no Rio e em estados como São Paulo e no Distrito Federal. É um indicador preocupante, especialmente se for registrada a circulação de sorotipo 3, como tem sido visto em algumas cidades, o que aumenta o número de pessoas suscetíveis à doença. Isso não ocorria há 15 anos. O risco de crescimento contínuo do número de casos nos próximos meses é real. As pessoas que já tiveram dengue no passado podem apresentar sintomas mais severos”, afirma David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D’Or.

Segundo o infectologista, é importante que a população esteja atenta aos principais sintomas da doença, como febre alta repentina, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza e dor atrás dos olhos, dentre outras. “É importante procurar assistência hospitalar especializada nesses casos”.

Ainda de acordo com Uip, é fundamental adotar as medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias, evitando recipientes com acúmulo de água parada nos domicílios, para que o vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, não encontre ambientes propícios para proliferar.


A Cura D'Alma