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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Oncoginecologista do Hospital São José atenta para perigos do câncer feminino

 

21/02/2024                                                Dr. Carlos Romualdo

Doenças como câncer de colo do útero, de ovário e de endométrio estão entre os mais comuns em mulheres

No mês de fevereiro se comemora o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data que visa aumentar a conscientização sobre a doença e incentivar sua prevenção. Dentre os tipos mais comuns, o câncer de colo de útero é um dos mais incidentes entre as mulheres: todo ano cerca de 16 mil são diagnosticadas com a condição somente no Brasil, apontam dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). No entanto, outras doenças oncoginecológicas podem afetar as mulheres, logo é importante conhecer suas características.

“A Ginecologia Oncológica abrange sete tipos de câncer que acometem o sistema genital feminino: vulva, vagina, colo do útero, endométrio, corpo do útero, ovário e trompas uterinas. Entre eles, os mais comuns são, respectivamente, de colo do útero, ovário e endométrio”, explica o Dr. Carlos Romualdo, chefe do serviço de ginecologia oncológica do Hospital São José e professor titular de ginecologia da Faculdade de Medicina de Teresópolis.

O câncer de colo do útero é causado pelo HPV, vírus que pode ter diversas consequências em seu contato com o corpo humano. “Hoje estima-se que 90% das pessoas sexualmente ativas entrem em contato com o HPV ao longo da vida. Mas a maioria, cerca de 92%, faz autoimunidade e a doença não evolui. Outros 3% evoluem para câncer do colo do útero e 5% desenvolvem doença benigna na forma de verrugas”, complementa o ginecologista do Hospital São José.

Apesar de ser uma das formas de câncer mais comuns, a vacina contra o HPV já é amplamente disponível e tem grandes chances de diminuir a evolução para o câncer de colo uterino. As doses devem ser administradas entre os 9 e 13 anos, antes do início da vida sexual. Desde março de 2023, já existe no Brasil a vacina nonavalente, que protege contra 9 tipos do vírus, logo os resultados pela vacinação estão cada vez mais positivos. Contudo, nos postos de saúde só as tetravalentes são disponibilizadas.

Já no câncer de ovário, o histórico familiar é um fator de risco importante. O desenvolvimento da doença está ligado à função normal do órgão, visto que o volume de ovulação da mulher influencia a chance de manifestar a condição.

“São células que se originam nas trompas e se depositam na superfície do ovário. A ovulação incessante promove depressões na superfície do ovário que facilitam e albergam essas células que, a longo prazo, evoluem para o câncer”, afirma o Dr. Carlos Romualdo.

Tanto o câncer de colo de útero como as outras doenças ginecologia oncológica, em geral, não apresentam sintomas nas fases iniciais. Portanto, é fundamental que as mulheres estejam sempre com os exames em dia.

“É necessário que a mulher se submeta a exames periódicos de rotina para ou prevenção, ou diagnóstico precoce dos tumores ginecológicos. Essa é a sua principal defesa”, conclui o Dr. Romualdo.

A Cura D'Alma





terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

SUS passa a oferecer teste que aprimora diagnóstico de câncer de pulmão

 

20/02/2024

Pacientes com câncer de pulmão ganharam a possibilidade de receber um tratamento mais efetivo e menos agressivo pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), órgão colegiado do Ministério da Saúde, determinou que o sistema público brasileiro passe a oferecer o teste RT-PCR. Este diagnóstico laboratorial feito por biologia molecular revela se o paciente possui ou não uma mutação no gene EGFR, que codifica a proteína homônima localizada na membrana celular, o que pode ser decisivo para o diagnóstico e tratamento.


O debate pela inclusão do teste partiu de uma recomendação da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), que no ano passado produziu um estudo técnico mostrando que a mutação genética no EGFR ocorre em cerca de 20% dos pacientes que possuem diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão. Segundo a entidade, pacientes com tumores que apresentam essa mutação podem ser tratados com anticorpo monoclonal, uma terapia capaz de combater o crescimento do tumor e até eliminá-lo por completo.

“Trata-se de uma droga que dispensa a quimioterapia, priva o usuário de efeitos colaterais mais agressivos e é mais efetiva no tratamento”, confirma a neuropatologista Francine Hehn de Oliveira, chefe do Serviço de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que liderou o estudo. “Ao elaborar o dossiê com argumentos tão sólidos, a SBP assegurou que esses pacientes sejam encaminhados para o tratamento mais indicado, otimizando assim a alocação dos recursos disponíveis no SUS”, avalia.

A médica patologista conta que a droga já havia sido incorporada pelo SUS antes da liberação do teste RT-PCR. Mas a maioria dos pacientes, por desconhecer se possuía ou não a mutação, acabava recebendo o tratamento sem qualquer efeito, sobrecarregando em vão o sistema público de saúde com custos significativos. Muitos, inclusive, chegavam a recorrer à Justiça para ter direito à terapia. “Agora o fluxo está ajustado: o paciente tem acesso a um diagnóstico mais preciso pelo SUS e pode buscar o tratamento mais adequado”, explica a especialista.

Para Clóvis Klock, presidente da SBP, a inclusão do RT-PCR no rol do SUS representa uma grande conquista para os pacientes de câncer de pulmão, um dos mais frequentes e associados a mortalidade no País. “Acompanhamos o debate de perto, sempre fornecendo todo suporte à Conitec e aos órgãos responsáveis para chegar a um resultado que otimiza a gestão de recursos e fortalece nosso sistema público de saúde”, destaca Klock.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

90% dos brasileiros preferem a produção de medicamentos e insumos no país

 

19/02/2024

Os brasileiros estão percebendo a necessidade do país produzir seus medicamentos. É o que aponta a pesquisa inédita aplicada pela IQVIA Consumer Health. Foram consultadas mil pessoas, nas cinco regiões, e o resultado revelou que mais de 90% dos entrevistados veem a importância de fabricar fármacos e IFAs no Brasil.



Esta é a segunda pesquisa realizada especificamente para o setor farmoquímico, sendo a primeira divulgada em junho, a qual apontava que 81,6% dos entrevistados gostariam de conhecer a origem dos IFAs utilizados no Brasil. Marcelo Mansur, CEO da Nortec Química, fabricante de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) da América Latina e responsável pela encomendada do estudo, comenta os dados e destaca a percepção dos brasileiros sobre a indústria nacional de medicamentos.

“Os resultados mostram que os entrevistados têm desenvolvido uma visão cada vez mais sólida sobre a necessidade da indústria nacional de saúde ser mais fortalecida. Passamos por crises sanitárias recentes e sofremos com a falta de remédios e insumos durante este período. Priorizar a produção brasileira é também investir na segurança dos estoques, acessibilidade no Sistema Público de Saúde (SUS), distribuição, na estabilidade dos preços e na diminuição da dependência de produtos estrangeiros”, comenta Mansur.

Percepção de preço

O estudo também mostra que, na visão geral dos entrevistados, não há uma falta de remédios neste momento no país, no entanto, apontaram o preço como um fator de preocupação. Em uma escala de 0 a 10, sendo 0 muito barato e 10 muito caro, mais de 30% das pessoas avaliaram que os fármacos estão com valores mais elevados. A maior votação se concentrou na nota 10, com 33,3%. Em seguida, 10,9% deram nota 9 e 16,1% votaram 8.

“O preço é um tema complexo que possui variáveis que vão desde a logística, afetada pelos combustíveis e petróleo de maneira geral, até mesmo aos custos de fabricação e importação de insumos. Quando investimos em uma cadeia nacional de produção há também uma chance maior de diminuir ou estabilizar estes valores”, detalha Marcelo.

Mercado desproporcional

Atualmente o Brasil fabrica apenas 5% dos IFAs necessários para a produção de medicamentos, os outros 95%, vem de países como China e Índia, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi).

Essa desproporção fica clara no gasto de US$ 6,7 bilhões feitos pelo Brasil na aquisição de medicamentos e insumos, exceto veterinários, entre janeiro e novembro de 2023. No mesmo período, o país exportou apenas US$ 484 milhões. Os números são da Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro.

“É um cenário de déficit grande entre importações e exportações, mas este contexto de dependência deve mudar em breve. Estamos otimistas com os investimentos e portarias anunciadas para o novo Complexo Econômico Industrial da Saúde, que priorizará a produção nacional de insumos, medicamentos e vacinas. A meta é que em 10 anos, essa diferença diminua em 70%”, finaliza o CEO.

A Cura D'Alma





sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Hospital Santa Teresa Investe em Acessibilidade com Novo Curso de Libras

16/02/2024

Na última semana, o Hospital Santa Teresa deu início ao curso básico de Libras, reforçando seu compromisso com a acessibilidade. A nova turma, composta por 123 inscritos, marca mais um passo na direção da inclusão, refletindo os valores compartilhados pela Rede Santa Catarina.
 
O curso, com duração de seis meses, representa uma oportunidade significativa para os participantes adquirirem habilidades essenciais na linguagem de sinais. O instrutor Luiz expressou entusiasmo em relação à nova turma, destacando não apenas a aquisição de uma nova habilidade, mas também o impacto positivo que isso terá na experiência de pacientes com deficiência auditiva e colaboradores fluentes em Libras.
 
"Estou muito animado com mais essa turma que se inicia. Não somente pela nova habilidade, mas porque sabemos que, com essa nova forma de comunicação, vamos melhorar a estadia do deficiente auditivo que vem receber atendimento ou também do colaborador que fala em LIBRAS e precisa entender o que está sendo dito", comentou o professor Luiz.
 
Atualmente, o Hospital Santa Teresa conta com 10 colaboradores surdos, demonstrando o compromisso da instituição com a inclusão no ambiente de trabalho. Além disso, mais de 50 colaboradores já foram formados no módulo básico de Libras, fortalecendo a capacidade da equipe em atender às necessidades da diversificada comunidade hospitalar.
 
O Hospital Santa Teresa reafirma seu compromisso em promover a inclusão e a acessibilidade, garantindo que todos os pacientes e colaboradores tenham uma experiência positiva e igualitária dentro da instituição.

A  Cura D'Alma





 

Avanço na ortopedia: realizado com sucesso procedimento inédito no HSJ

 

Dr. Eduardo Guarilha
15/02/2024

Na semana passada, o Dr. Eduardo Guarilha, ortopedista especializado em joelho do Hospital São José, realizou um procedimento inovador de artroplasia total do joelho sem cimento, marcando uma evolução significativa na prática ortopédica. Diferentemente das técnicas tradicionais que envolviam o uso de cimento para fixar os componentes femoral, tibial e patelar, esta abordagem utiliza uma prótese total de joelho sem cimento.

 

A adoção deste método visa superar desafios associados aos procedimentos anteriores, onde a fratura do cimento e o subsequente deslocamento da prótese eram problemas frequentes. Nas versões antigas, a durabilidade das próteses de joelho ficava em torno de 10 a 15 anos, e os pacientes enfrentavam a necessidade de cirurgias adicionais devido a deslocamentos, iniciando um novo ciclo de recuperação


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Com as próteses sem cimentos que usamos neste procedimento, o material entra por pressão e impactação e a prótese proporciona uma integração direta ao osso. Essa integração diminui os índices de novas cirurgias e, consequentemente, aumenta a durabilidade da prótese e melhora a qualidade de vida do paciente”, explica o Dr. Eduardo, pontuando as diversas vantagens no procedimento.

 

É importante destacar que a complexidade desse procedimento requer a execução por profissionais devidamente treinados, familiarizados com as mais recentes técnicas cirúrgicas. Essa medida é essencial para garantir o sucesso da intervenção e o bem-estar do paciente a longo prazo.

A realização da primeira artroplasia total do joelho sem cimento no Hospital São José representa um marco importante para a instituição e para a região, oferecendo aos pacientes uma nova opção de tratamento mais moderno e eficaz.


A Cura D'Alma




quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Dia Internacional do Câncer na Infância: câncer em crianças e adolescentes precisa de diagnóstico precoce

 

15/02/2024

Diagnósticos de câncer são sempre difíceis para o paciente e suas famílias, principalmente em casos de tumores infantojuvenis. Pensando nisso, o Dia Internacional do Câncer na Infância – comemorado hoje (15), traz uma importante mensagem: os pais precisam ficar atentos aos sinais e sintomas, buscando apoio especializado em caso de suspeita para que a detecção da doença aconteça de maneira precoce e precisa.

“Comparados com casos em adultos, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem com maior velocidade. Em contrapartida, a resposta às terapias costuma ser muito mais rápida, o que faz com que a maioria dos casos de câncer infantil sejam curáveis desde que haja o diagnóstico precoce e a criança seja prontamente encaminhada aos cuidados de uma equipe preparada para lidar com as especificidades da doença nos mais jovens “, explica Sidnei Epelman, líder da especialidade de Oncopediatria da Oncoclínicas.

Considerada a primeira causa de morte por doença em crianças (8% do total) e a segunda causa de óbito em geral, o câncer infantojuvenil responde por 7.930 novos diagnósticos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o triênio 2023-2025.

https://medicinasa.com.br/

Entre os tipos mais comuns de tumores na faixa etária até 19 anos estão: leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. Apesar dessa classificação comum, vale lembrar que essas doenças se diferenciam dos casos em adultos, dadas as próprias características de desenvolvimento nessa fase da vida. Há ainda uma série de tumores mais raros, identificados exclusivamente nos primeiros anos da criança, como o retinoblastoma, que exigem atenção dos pais para que os sinais não passem despercebidos

“É essencial destacar que os mais jovens tendem a ter respostas mais positivas aos tratamentos. O importante é garantir que tenham uma linha de cuidado que contempla não só esse olhar para o câncer, como também para a pluralidade de desafios que a fase de crescimento representa, garantindo a essas crianças e adolescentes as condições para se desenvolverem de forma plena em todos os sentidos”, enfatiza o oncopediatra.

O especialista reforça ainda que a jornada de combate ao câncer infantojuvenil contempla a realização de terapias em centros oncológicos dedicados ao tratamento de tumores pediátricos, a utilização de protocolos cooperativos e uma linha de cuidados de suporte, essencial para garantir um olhar plural para as necessidades de pacientes que estão ainda em fase de transformação e desenvolvimento, tanto físicos quanto emocionais. “Os oncologistas pediátricos atuam, assim, em conjunto e integrados a equipes multidisciplinares, que contam com a colaboração de cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, hematologistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, entre outros profissionais”.

Oncologia de Precisão é aliada

Nas últimas décadas, o tratamento e as técnicas de diagnóstico evoluíram muito, pautados também pelo maior conhecimento dos mecanismos genéticos que levam ao surgimento da doença. Isso vem mudando o cenário de tratamento, com a adição de novas alternativas terapêuticas que trazem impactos positivos na qualidade de vida desses jovens pacientes oncológicos.

“Quando falamos de câncer infantil, estamos nos referindo a um número grande de doenças, que são muito diferentes entre si. Até meados dos anos 1970, crianças e adolescentes com neoplasias recebiam o mesmo tratamento que os adultos, apesar de possuírem características biológicas e orgânicas bem distintas. Hoje, o cenário é bem diferente, com linhas de cuidado específicas para essa parcela dos pacientes, o que garante mais sucesso nos resultados”, diz Sidnei Epelman.

Nesse sentido, as ferramentas, tecnologias e inovações da Medicina de Precisão visam exatamente uma maior assertividade e efetividade no diagnóstico. Isso possibilita tratamentos cada vez mais personalizados, ou seja, que consigam atingir cada pessoa e sua doença da forma mais precisa possível. O sequenciamento genético permite que seja possível conhecer detalhadamente o tumor, sua evolução e particularidades. Com isso, se torna possível pensar em soluções, inclusive pediátricas, para combater essa doença com menores efeitos colaterais e de forma mais efetiva, melhorando o prognóstico em diferentes casos e tipos de tumores.

“A análise genômica é uma das alternativas que vem sendo usada, inclusive em casos de tumores pediátricos, com bons resultados para a leucemia, o mais comum entre as crianças e adolescentes, e outros tipos de tumores que afetam essa parcela da população. Esse conhecimento científico avançado oferece um novo horizonte para a assistência integral, completa e totalmente individualizada, que respeita as necessidades e a história de vida de cada indivíduo”, pontua o líder da especialidade de oncopediatria do Grupo Oncoclínicas.

Data traz alerta para conscientização de cânceres na infância e juventude

Exatamente por estarem em fases de grandes transformações em seus corpos, os tumores que atingem crianças e adolescentes também se comportam de forma diferente daqueles que surgem em adultos. Na maioria dos casos, os tumores nessa primeira fase da vida são constituídos de células indiferenciadas, o que permite uma melhor resposta aos tratamentos. As chances de cura, a sobrevida e a qualidade de vida são maiores quanto mais precoce e preciso for o diagnóstico, pois apenas com essas informações é possível determinar o tratamento mais efetivo para aquele paciente.


A Cura D'Alma





quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Digital Twin pode ajudar a detectar o câncer precocemente

 

14/02/2024

A tecnologia Digital Twins tem avançado como uma importante ferramenta para revolucionar o combate ao câncer. Relatório da TCS, empresa de consultoria e soluções de TI, mostra que a tecnologia pode ajudar a detectar a doença precocemente. Além disso, o estudo aponta que 90% dos especialistas entrevistados acreditam que os “gêmeos digitais” serão amplamente adotados na saúde nos próximos anos. A adoção do Digital Twins na área da saúde pode ajudar a criar planos de tratamento personalizados, prever cenários, monitorar doenças crônicas e acelerar o desenvolvimento de medicamentos farmacêuticos, beneficiando pacientes, médicos e pesquisadores.

“As soluções de Digital Twin provaram ser eficazes no setor de saúde, eliminando a necessidade de testes em animais. Esta tecnologia tem sido aplicada com sucesso em soluções como o ‘Digital Skin’, que melhorou os resultados dos testes de produtos em comparação com os testes ao vivo devido à sua precisão na coleta de dados. Podemos aplicar essa mesma tecnologia para desenvolver sistemas que permitam a detecção precoce de doenças que afligem a humanidade há décadas”, afirma Frank Diana, futurista e sócio-gerente da TCS.

Um “gêmeo digital” é uma réplica virtual que serve como uma representação em tempo real de um objeto ou processo. Isso permite que objetos físicos sejam projetados no mundo digital para previsão e otimização em diferentes campos e indústrias. Esta réplica virtual pode ser uma pessoa, ou partes de um ser humano, como um coração ou um cérebro; um lugar, como uma cidade ou uma fazenda; ou uma coisa como um carro ou uma peça de maquinário.

A implementação dessas tecnologias em áreas como saúde, biologia e engenharia promete revolucionar a melhoria da qualidade de vida humana. Ele permitirá que pesquisadores, cientistas e médicos experimentem e avancem mais rapidamente por meio de réplicas virtuais, sem risco à vida humana ou animal.

A importância de prevenir e controlar o câncer fica mais evidente quando se consideram as projeções. Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), estima-se que o número de pessoas diagnosticadas com câncer aumentará 55% até o ano 2040, o que equivaleria a cerca de 6,23 milhões de pessoas nas Américas.

A Cura D'Alma