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quinta-feira, 23 de maio de 2024

Glaucoma pode não apresentar sintomas em seus estágios iniciais

 

23/05/2024

Oftalmologista do HCNSC explica sobre a doença, que é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo

O glaucoma é uma condição oftalmológica crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, representando uma das principais causas de cegueira irreversível. Caracterizado pela lesão do nervo óptico e perda gradual da visão periférica, o glaucoma pode passar despercebido em seus estágios iniciais, mas suas consequências podem ser devastadoras se não for diagnosticado e tratado precocemente. Pensando nisso, o oftalmologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Adilson Novaes, alertou sobre os cuidados e esclareceu as dúvidas em relação à doença.

“No início, o glaucoma pode não apresentar sintomas significativos. É por isso que o acompanhamento médico frequente é importante na hora de auxiliar o paciente a impedir a progressão da doença. Em seus estágios avançados, os sintomas de glaucoma podem incluir: perda gradual da visão lateral, dor forte e súbita em um dos olhos, visão embaçada ou com a impressão de ser pior do que antes, olhos vermelhos e inchados, náuseas e vômitos, dores na testa, lacrimação, sensibilidade à luz, nebulosidade na parte frontal do olho e aumento de um olho ou de ambos os olhos”, explica o médico.

A doença pode ser diagnosticada através de uma análise do nervo ótico e aferição da pressão intraocular, associado a campimetria computadorizada. Alguns fatores de risco que podem propiciar o início da doença são: idade acima de 40 anos, tabagismo, histórico familiar positivo, hipertensão arterial sistêmica, córnea fina, pressão intraocular elevada, ângulo ocular estreito, hipermetropia e escavação do nervo ótico aumentada ou assimétrica.

“Existem diferentes tipos de glaucoma. O de ângulo fechado costuma afetar pacientes de idade mais avançada. Esse aumento costuma ser súbito e de evolução rápida, levando o paciente à diminuição acelerada da visão. O de ângulo aberto é o tipo mais comum, causado pelo aumento da pressão ocular, mas tem uma evolução mais lenta. O congênito é um tipo raro que afeta bebês e recém-nascidos. Por fim, o secundário é aquele que é causado em consequência de alguma outra doença ou condição pela qual o corpo do paciente está passando. É o caso da diabetes e da catarata, que, se não forem controladas, podem levar o paciente a desenvolver o glaucoma”, explica Dr. Adilson.

O especialista alerta que quanto antes o paciente descobrir que tem glaucoma é melhor para conduzir o tratamento. Isso porque aumentam as chances de melhorar o prognóstico com mais opções de tratamentos disponíveis e mais eficácia nos resultados.

O tratamento do glaucoma pode variar dependendo do tipo e da gravidade da condição, mas geralmente envolve: colírios hipotensores oculares, procedimentos a laser e cirúrgicos, além de mudança de qualidade de vida e controle das doenças de base.

“As pesquisas e tecnologias estão avançando, tanto na detecção do diagnóstico de forma precoce quanto nas medidas de tratamento. Os procedimentos a laser, por exemplo, estão em alta no momento, assim como as cirurgias minimamente invasivas para controle pressórico intraocular”,  finaliza o oftalmologista.


A Cura D'Alma




Combate ao glaucoma: doença causa danos ao nervo ocular e pode levar à cegueira

 

23/05/2024                       Dr. João Maria e equipe

Segundo dados do Ministério da Saúde, 67 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela condição

O glaucoma é uma condição capaz de afetar os olhos, causando danos ao nervo ocular e fazendo com que o paciente tenha seu campo visual reduzido aos poucos. Segundo dados do Ministério da Saúde, a doença é a principal causa de cegueira irreversível e segunda causa mais comum para cegueira, atrás apenas da catarata. O grande número de casos pode ter ligação com a falta de informações disponíveis sobre a doença que ainda é pouco falada no cotidiano.

Pensando nisso, no mês em que se celebra o Dia Nacional do Combate ao Glaucoma, o oftalmologista do Hospital São José, Dr. João Maria, explicou que existem diferentes tipos de glaucoma que são separados, normalmente, de acordo com os sintomas, a progressão da doença e a idade em que seu surgimento é mais comum.

“O primeiro tipo é o glaucoma de ângulo fechado, que é o mais comum. Ele afeta pacientes de idade mais avançada e é causado por uma alteração anatômica, que faz com que o formato do olho mude e acabe por aumentar a pressão interna do olho. Esse aumento costuma ser súbito e de evolução rápida, levando o paciente à diminuição acelerada da visão. Já o glaucoma de ângulo aberto é causado pelo aumento da pressão ocular, com evolução mais lenta. O glaucoma congênito é um tipo raro, que afeta bebês e recém-nascidos. Ele apresenta sintomas como um dos olhos com aparência de ser maior do que o outro, nebulosidade em um dos olhos e lacrimação. Por fim, o glaucoma secundário é aquele causado em consequência de alguma outra doença ou condição pela qual o corpo do paciente está passando. É o caso da diabetes e da catarata, que se não forem controladas, podem levar o paciente a desenvolver a doença”, explica o especialista do HSJ.

A doença é diagnosticada ou suspeitada, no exame oftalmológico de rotina. Através do exame de fundo de olho, medida da pressão intraocular e biomicroscopia. Os sintomas relacionados ao glaucoma podem ser dor ocular, embaçamento visual, lacrimação ou, até mesmo, não apresentar nenhum desses sinais.

Um dos principais fatores de risco associado ao desenvolvimento do glaucoma é o histórico da doença na família, mas, há outros fatores como a etnia, idade acima de 40 anos e presença de miopia em graus altos”, completou Dr. João.

Por fim, o médico ressalta a importância de uma pessoa com estas condições ser monitorada pelo menos uma ou duas vezes por ano para determinar se há alguma progressão da doença.

“A melhor prevenção para o glaucoma é o acompanhamento médico. Afinal, quanto antes ocorrer o diagnóstico, maiores são as chances de cura. Já o paciente que já foi diagnosticado com a doença, precisa continuar monitorando para a doença não avançar”. 

A Cura D'Alma




Glaucoma: alteração ocular é a principal causa de cegueira irreversível

 

23/05/2024

No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, oftalmologista do Hospital Santa Teresa fala sobre os sintomas e tratamentos para a doença


O Glaucoma é um conjunto de alterações oculares, associadas ou não a pressão intraocular alta, que cursam com lesão do nervo óptico. Após a catarata, é a segunda causa de cegueira, além de ser a principal causa de cegueira irreversível. Segundo dados do Ministério da Saúde, essa doença afeta mais de 67 milhões de pessoas no mundo.

“Os sintomas relacionados ao glaucoma podem ser dor ocular, embaçamento visual, lacrimejamento ou, até mesmo, não apresentar nenhum desses alertas”, esclarece a oftalmologista do Hospital Santa Teresa, Drª Mônica de Araújo.

A doença é diagnosticada ou suspeitada, no exame oftalmológico de rotina. Através do exame de fundo de olho, medida da pressão intraocular e biomicroscopia. Os principais fatores de risco são: pressão intraocular, histórico familiar, medicamentos, etnia (principalmente afrodescendentes), doenças oculares e trauma ocular.

Os tipos de glaucoma mais comuns são: glaucoma de ângulo aberto, glaucoma de ângulo estreito e glaucomas secundários a um trauma ou uso de medicamentos, como por exemplo corticoide. A maioria deles é controlada com o uso de um ou mais colírios. Em alguns casos a cirurgia fistulizante ou para implante de dispositivos é recomendada para ajudar a baixar a pressão.

“Atualmente existem aparelhos que conseguem mensurar a quantidade de fibras nervosas do nervo óptico, o que foi um grande avanço para o controle da doença. Os aparelhos para avaliar o campo visual (exame antigo e de extrema importância), também foram aprimorados, conseguindo um resultado mais rápido e fidedigno. Além disso, os estudos levaram a descoberta de muitas drogas para baixar a pressão intraocular, fazendo com que o controle seja muito mais eficaz e evitando, muitas vezes, a necessidade de cirurgia”, explica a especialista.

Por fim, Drª Mônica ressalta que a melhor medida preventiva é o exame oftalmológico de rotina, com a avaliação da visão, pressão do olho e exame de fundo de olho.

“O diagnóstico precoce do glaucoma é importantíssimo! Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, menos lesão haverá no nervo óptico e consequentemente, menos perda do campo visual e menos risco de cegueira.”


A Cura D'Alma





quarta-feira, 22 de maio de 2024

Unimed Ribeirão Preto inaugura Centro de Atenção à Saúde

 

22/05/2024


Seguindo seu plano de expansão estratégica pela região nordeste do Estado de São Paulo, a Unimed Ribeirão Preto inaugurou seu novo espaço de atendimento em Santa Rosa de Viterbo. O novo local recebe o nome de Centro de Atenção à Saúde (CAS) e irá oferecer à população uma estrutura com mais conforto e comodidade. Os clientes terão à disposição maior capacidade de atendimentos nas especialidades de ginecologia, cirurgia geral, pediatria, urologia, ortopedia e psicologia infantil.

Para Julio Cesar Paim, diretor geral e CEO da Unimed Ribeirão Preto, a nova unidade de Santa Rosa de Viterbo reforça o compromisso da cooperativa médica com o munícipio, através da preservação e geração futura de empregos, desenvolvimento local e maior qualidade de vida de seus clientes. “A prestação de serviço em Santa Rita e Santa Rosa de Viterbo vem consolidar o desenvolvimento cooperativista da marca Unimed na região nordeste paulista, com mais estrutura e serviços, além da preservação das relações locais. Fora isso, todos os clientes continuarão contando com a estrutura da Unimed em Ribeirão Preto para tratamentos de alta complexidade”, complementa.

O diretor presidente da Unimed Ribeirão Preto, Nelson Hisamo Sato Júnior, explica que, através da trajetória de mais de 50 anos, pautada na ética, transparência e responsabilidade, a cooperativa médica busca constantemente oferecer acesso a tratamentos mais complexos, garantindo sua saúde com o apoio de um corpo clínico qualificado nas regiões que atua. “Nosso compromisso é promover o acesso à saúde de qualidade, fortalecendo os laços com as comunidades onde atuamos e contribuindo para o bem-estar da população. Acreditamos no exercício da medicina com ética e acolhimento e oportunizar trabalho aos médicos das cidades onde atuamos está na essência do cooperativismo”, destaca.

Novas unidades

Em agosto do ano passado, a Unimed Ribeirão Preto incorporou a carteira de clientes de três cidades da região: Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo e São Simão, sendo responsável por todos os serviços de assistência médico-hospitalar aos beneficiários. As negociações entre as cooperativas foram aprovadas pela Unimed do Brasil e ANS (Agência Nacional de Saúde).

Com a incorporação, os clientes passaram a contar com a expertise da Unimed Ribeirão Preto para tratamentos mais complexos através do Hospital da Unimed. Ao longo de seus 53 anos de atuação em 14 cidades da região, a cooperativa de Ribeirão Preto desenvolveu uma trajetória centrada nos valores como ética, transparência e responsabilidade. Hoje, conta com um corpo clínico composto por mais de 1.000 médicos que prestam atendimento aos cerca de 171 mil clientes diretos.


A Cura D'Alma




terça-feira, 21 de maio de 2024

HCM recebe Grupo Cooperativo Brasileiro Multi-institucional para o Tratamento de Extrofia de Bexiga pela Técnica de Kelly


21/05/2024


No dia 20 de abril, o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto recebeu o Grupo Cooperativo Brasileiro Multi-institucional para o Tratamento de Extrofia de Bexiga pela Técnica de Kelly, método complexo que repara a má formação do aparelho gênito urinário. É a primeira vez que o grupo, reconhecido internacionalmente, realiza uma cirurgia na região noroeste paulista. A cirurgia foi realizada em um paciente de 10 meses que, após 1 mês de recuperação, recebeu alta no fim da tarde da última segunda-feira, 20.

A extrofia vesical, ou extrofia de bexiga, é uma má formação complexa da parede abdominal em que o órgão genital, a bexiga e a musculatura da parede abdominal estão abertas, explica o Dr. Flavio Menin, cirurgião pediátrico do HCM. “A extrofia de bexiga faz parte de um complexo de má formações da parede inferior do abdômen. É como se não tivesse ocorrido o fechamento completo da região inferior do abdome e pelve, assim o paciente nasce com a bexiga aberta além do afastamento dos ossos e musculatura desta região além do pênis ou clitóris. Então é uma má formação congênita muito rara e muito difícil de corrigir”, explica. 

O cirurgião pediátrico explica ainda que estes pacientes não costumam apresentar anomalias de outros locais além da extrofia. “São pacientes neurologicamente normais que possuem uma má formação grave que necessitam de uma correção cirúrgica para terem continência urinária e um aspecto o mais próximo possível de uma pessoa sem esta anomalia. Além do aspecto estético, visto que a bexiga e a região íntima são “abertas”, temos que pensar na continência e no aspecto da função sexual no futuro”, finaliza.

A extrofia de bexiga é uma patologia rara, com incidência entre 1/30.000 a 1/50.000 e devido à falta de especialistas nesse tipo de cirurgia, foi criado o Cooperativo Brasileiro Multi-institucional, que pela técnica de Kelly já realizou cirurgias em 16 estados brasileiros e 2 internacionalmente. No HCM, o grupo realizou sua 106ª operação.

O cirurgião pediátrico e coordenador do grupo, Dr. Nicanor Macedo, explica que é a cirurgia pela técnica de Kelly é uma cirurgia complexa e delicada, levando em médica cerca de 10 horas de duração. “Essa não é uma cirurgia reconstrutora, é uma cirurgia construtora, porque a natureza começou e não finalizou. Então a gente vai construindo cada partezinha que o corpo humano tem e que as pessoas normalmente nem sabem que possuem”, diz.

Ele conta ainda que, por serem incontinentes, os pacientes com extrofia de bexiga são vítimas de preconceito do ponto de vista da sociedade, em razão do odor de quem usa fralda cronicamente, e que a cirurgia tem dado resultados excelentes na restauração da continência urinária.

“Com essa cirurgia estamos conseguindo ter resultados muito bons, fantásticos, pois conseguimos dar a capacidade de o paciente ser normal, ser normal é aquilo que a gente nem sabe que tem. Como no caso da urina, em que temos a capacidade de armazená-la e enviar uma mensagem ao cérebro quando devemos eliminá-la. É uma honra termos essa capacidade de aprender essa técnica e restaurar essa funcionalidade em nossos semelhantes. Nosso objetivo é ensinar, para que daqui a pouco, Rio Preto aprenda e ganhe sua autonomia para que as crianças dessa região sejam beneficiadas”, disse.

A coordenadora do Serviço de Cirurgia Pediátrica do HCM, Dra. Danielle Teixeira Ferdinando fala sobre a parceria do HCM com o cooperativo. “No HCM temos profissionais que fazem parte do grupo Kelly, que acompanham as discussões e fica ciente dos casos, mas nunca participamos de uma cirurgia do grupo. Entramos em contato com o Dr. Nicanor e passamos o caso do nosso paciente para ele, colocando nosso serviço a disposição para que o grupo viesse para realizar a cirurgia e eles aceitaram”, explica. “Para nós foi um prazer receber o grupo Kelly. Nosso hospital está sempre de portas abertas para novos conhecimentos e para que todo mundo cresça. A intenção do nosso serviço de cirurgia pediátrica é crescer sempre e trazer o que há de melhor para nossa população”, finaliza.

Conheça o caso

A autônoma Mariane Cristina Mazoco, de Catanduva, é mãe do paciente que passou pelo procedimento no HCM pelo método de Kelly. Ela conta que recebeu o diagnóstico da condição quando o filho Marcos José Aparecido Jacob nasceu e que desde então enfrentava dificuldades para encontrar um tratamento adequado. Antes de ser encaminhando ao HCM, Marcos realizou uma cirurgia de extrofia em outro serviço hospitalar, com outra técnica, mas com base nos resultados precisava ser submetido a um novo procedimento.

“Cada vez que eu ia ao médico, era um desânimo total. Ninguém sabia o que fazer com ele e qual cirurgia fazer ao certo. Mas quando conseguimos encaminhamento para o HCM, enfim tivemos todo o amparo. Os médicos me disseram que ainda não realizavam a cirurgia no hospital, mas que iriam contatar o Cooperativo Multi-institucional, que faz a cirurgia pelo método de Kelly, então eu senti novas esperanças. Em menos de 2 meses conseguimos marcar a operação”, relata.

O procedimento foi realizado no dia 20 de abril e a cirurgia levou cerca de 11 horas, sem intercorrências. Durante a alta, a mãe fala do alívio. “Ele está bem, graças a Deus! Praticamente já se recuperou da cirurgia. Foi tudo bem e ele já está conseguindo, assim, segurar um pouco mais o xixi, graças à Deus”, completa.


A Cura D'Alma




Hospital São José possui espaço exclusivo para tratamento de doenças imunológicas e/ou inflamatórias

 

21/05/2024

Inaugurado no ano passado, o Centro de Infusão Não Oncológica atende pacientes que precisam de tratamento com medicações intravenosas, subcutâneas ou intramusculares


Ganhando cada vez mais espaço na medicina por apresentar bons resultados, a Terapia Infusional é o termo utilizado quando algumas medicações são administradas por meio de agulha ou cateter, podendo ser por via intravenosa, subcutânea, intramuscular ou intradérmica. Contudo, é comum encontrar pessoas que nunca ouviram falar deste método e possuem diversas dúvidas sobre o seu funcionamento. Diante disso, a reumatologista do Hospital São José, Drª Maria da Glória, esclareceu os principais pontos sobre o tema.

A terapia infusional se divide em ‘oncológica’ (processo de quimioterapia) e ‘não-oncológica’ (que é suporte ao tratamento de outras doenças). A não-oncológica, no HSJ, conta, desde o ano passado, com um espaço exclusivo que possui uma equipe multiprofissional qualificada e humanizada, incluindo acompanhamento médico especializado durante todo o processo e um lugar que proporciona mais conforto e tranquilidade durante as infusões.

O serviço é estratégico para o HSJ porque, além de atender pacientes de toda região, conta com um movimento alto e tem como responsável a Dr.ª Maria da Glória, reumatologista referência na Região Serrana.

“A maioria dos nossos pacientes faz tratamento com medicações subcutâneas ou intravenosas para controle de doenças crônicas, como por exemplo: artrite reumatóide, espondilite/ espondiloartrite, lúpus, osteoporose, Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, esclerose múltipla, asma grave. Também fazemos tratamento com reposição de ferro venoso dentre outros”, esclarece Drª Maria da Glória.

Sobre os efeitos colaterais, a médica explica: “Essas medicações injetáveis devem ser realizadas com a supervisão de uma equipe qualificada e preparada para realizar as aplicações de forma correta e atender prontamente a possíveis complicações, como por exemplo, reações cutâneas, prurido, cefaleia e náuseas”.

Por fim, Drª Maria da Glória ressalta que esse tratamento proporciona a melhora da qualidade de vida do paciente, permitindo que ele retorne a praticar suas atividades antes da doença crônica surgir, como estudar, praticar esportes e trabalhar. A duração do método vai depender da resposta do paciente e da patologia. Existem medicações para serem realizadas de forma semanal quinzenal, mensal ou até semestral

A Cura D'Alma








segunda-feira, 20 de maio de 2024

Rede Mater Dei adota cirurgia robótica para tratamentos ginecológicos

 

20/05/2024

Precisão e eficiência. Essas vantagens têm levado a tecnologia robótica à sala de cirurgia. Presente em alguns hospitais brasileiros de excelência, a automação aplicada à medicina tem redefinido padrões cirúrgicos. A ginecologista, obstetra e coordenadora da pós-graduação de cirurgia ginecológica da Rede Mater Dei de Saúde, Sálua Calil, explica que, particularmente na ginecologia, a cirurgia robótica oferece uma série de benefícios significativos para pacientes e profissionais de saúde. “Com base na experiência clínica e nas perspectivas de especialistas, a cirurgia robótica oferece resultados superiores”, comenta.

Outro ponto alto, segundo ela, é a resposta dos pacientes, que após a cirurgia robótica é notavelmente positiva. A médica explica que os pacientes submetidos a procedimentos ginecológicos utilizando tecnologia robótica tendem a experimentar tempos de recuperação mais curtos, muitas vezes recebendo alta em até 12 horas após o procedimento. “Comparativamente, isso representa uma melhoria significativa em relação aos métodos tradicionais, onde a recuperação pode exigir internações prolongadas devido à complexidade do procedimento e às comorbidades do paciente”.

Além disso, a precisão e destreza dos robôs cirúrgicos desempenham um papel crucial na melhoria dos resultados clínicos, especialmente em casos de câncer ginecológico. A capacidade dos robôs de realizar movimentos de dissecção de 360 graus com extrema precisão oferece aos cirurgiões uma vantagem incomparável, permitindo o tratamento de patologias complexas próximas a estruturas vitais com segurança e eficácia.

Outro destaque é a possibilidade de amplificação de imagem proporcionada pela tecnologia robótica, que oferece uma visão detalhada e aprimorada do campo cirúrgico, proporcionando aos cirurgiões uma visão sem precedentes que não seria possível com métodos convencionais. “A Rede Mater Dei possui a plataforma robótica mais moderna que existe no mercado e ela dispõe isso para os seus clientes e para todas as áreas da cirurgia, especialmente a cirurgia ginecológica, com grandes benefícios para a realização de cirurgias complexas como útero muito volumosos, miomas volumosos, endometrioses, casos complexos, onde equipes multidisciplinares podem entrar e sem dúvida com grandes benefícios para os casos oncológicos”, destaca a medica.

Os benefícios tendem a melhorar ainda mais em um futuro breve, segundo ela. “No futuro, a convergência da cirurgia robótica com a inteligência artificial representa um marco emocionante no campo da medicina”, prevê. Isso porque, a integração de algoritmos inteligentes com sistemas automatizados tem o potencial de melhorar ainda mais a precisão e eficiência dos procedimentos cirúrgicos, permitindo previsões de erros, operações à distância e uma gama de outras aplicações inovadoras que estão moldando o futuro da medicina.

A Cura D'Alma