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terça-feira, 4 de junho de 2024

Mantenedora do Hospital PUC-Campinas incorpora Maternidade de Campinas

04/06/2024

Os associados ao Hospital Maternidade de Campinas (HMC) aprovaram, em duas assembleias realizadas, a aquisição vinculativa da instituição pela Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), mantenedora do Hospital PUC-Campinas e da PUC-Campinas, assumindo os ativos, os passivos e a gestão da instituição, tudo para obtenção de expressiva redução do endividamento dentro do processo de Recuperação Judicial.

A assembleia também elegeu os novos dirigentes, que já assumiram os cargos de presidente, Dom João Inácio Müller, Arcebispo Metropolitano de Campinas e grão-chanceler da PUC-Campinas, de vice-presidente, Monsenhor José Eduardo Meschiatti, e de secretária geral, a advogada Edna Nyara Couto Cappa. Para o Conselho Fiscalforam eleitos Antonio Luiz Franco e Eduard Prancic, tendo Wagner Roberto Ivani como suplente. A incorporação será consolidada quando do término do processo de Recuperação Judicial, enfrentado há quase dois anos pela Maternidade de Campinas(desde agosto/2022).


O novo presidente do Hospital Maternidade de Campinas, Dom João Inácio Muller, explicou que a aquisição da instituição é, antes de tudo, uma missão para a SCEI por ter o HMC os mesmos preceitos de filantropia de prestar assistência à saúde de mães pobres e seus bebês. Assim como o Hospital PUC-Campinas, que tem 84% de seus atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também o HMC presta assistência a 60% de seus pacientes por meio da saúde pública.

“Faremos uma gestão exclusiva e a reestruturação dos ativos e dos passivos, utilizando todos os meios legais admissíveis, mas respeitando os preceitos e a história do Hospital Maternidade de Campinas. Nossa intenção é manter todas as especialidades médicas já oferecidas e acrescentar outras, gradativamente. Não pretendemos realizar alterações imediatas, sendo que elas apenas ocorrerão após serem criteriosamente avaliadas. A manutenção do hospital, em sua essência, está garantida na assistência e no enfrentamento das dívidas da Instituição que ainda não puderam ser quitadas na recuperação judicial. A SCEI assumirá a Maternidade e implantará um novo modelo de gestão, respeitando todos os preceitos da Recuperação Judicial”, explicou aos associados.

Situação financeira

O Hospital Maternidade de Campinas vem enfrentando problemas financeiros desde que perdeu a concessão do uso da exploração do Terminal Rodoviário de Campinas, o que impactou fortemente as suas receitas. Ao longo dos anos, a situação foi se agravando com a defasagem da tabela SUS, com repasses insuficientes para cobrir os custos e, em 2020, ainda mais, com as consequências da pandemia da covid-19, que provocou a suspensão de todas as cirurgias eletivas, assim como grandes aumentos nos preços dos insumos e equipamentos. “Todos conhecem o atendimento humanista do Hospital PUC-Campinas e incorporar a Maternidade de Campinas é uma forma de crescermos. E fazemos isso pensando nas mães e crianças que aqui venham a nascer. Pretendemos trabalhar de forma colegiada, ouvindo as pessoas, unindo as pessoas e os seus potenciais”, explica monsenhor José Eduardo Meschiatti. Para o ex-presidente da Maternidade de Campinas, Marcos Miele, a incorporação da instituição pela SCEI é um alívio. “O sucesso dessa transação é importante para a cidade de Campinas, pois vai manter a Maternidade viva. E, esperamos que seja, no mínimo, por mais 100 anos.”

 A Cura D'Alma




segunda-feira, 3 de junho de 2024

Hospital das Clínicas estimula debate sobre avanços e saídas para o setor de saúde

27/05/2024
 

Durante a Hospitalar 2024, realizada no São Paulo Expo em São Paulo, especialistas e professores da escola HCX do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) debateram os desafios e avanços do setor de saúde com destaque para as temáticas envolvendo a gestão e inovação em saúde, a engenharia clínica e a saúde digital e corporativa,

A participação do HCX na 29ª edição da Hospitalar 2024, uma das maiores feiras da América Latina e que reúne todos os grandes hospitais e indústrias vinculadas ao setor de saúde, teve como objetivo atingir os participantes da feira com a apresentação dos produtos e serviços da escola, preparados e customizados justamente para esse público.
A diretora executiva do HCX, Gisleine Eimantas, afirma que, “o papel da escola é disseminar a experiência e o conhecimento que o HC tem tanto na área existencial como na área de gestão para os hospitais, indústrias e demais participantes da feira”. Estar presente na feira faz parte da estratégia de negócio da instituição que mudou recentemente sua identidade visual e logomarca e gerou a necessidade de reforçar para os seus públicos o vínculo com o HC. “Nossa expectativa é que o HCX seja conhecido realmente como parte do Hospital das Clínicas, que seja reconhecido como quem faz a gestão de conhecimento e ensino do HC.

Durante os quatro dias do evento foram realizadas 15 palestras no auditório do estande do HCX montado na Hospitalar 2024, além do Simpósio Ser Integral, projeto que visa promover o bem-estar e a qualidade de vida de colaboradores no ambiente de trabalho, com a apresentação dos resultados do projeto piloto desenvolvido no próprio HC e que, também, poderá ser replicado em empresas, hospitais e instituições de saúde em geral.

Para o superintendente do HC, Antônio José Rodrigues Pereira, a presença do HC, que completou 80 anos este ano e está entre os quatro melhores hospitais públicos e privados do Brasil, é de fundamental importância participar desta edição da Hospitalar especialmente num país em que a educação ainda apresenta grande lacuna. “A educação faz parte de um dos quatro eixos do HC que engloba ensino, pesquisa, assistência e inovação e precisamos mostrar o que fazemos para a sociedade e, na verdade, é nosso dever disseminar conhecimento”, afirma.

José Pereira participou do painel sobre “ESG no HCFMUSP” ao lado da médica e professora Anna Miethke Morais, abordando a governança e a transparência dos dados do Sistema Único de Saúde, do qual o Hospital das Clínicas faz parte, com 2.700 leitos, e tem por obrigação mostrar o que está executando à sociedade. Ele ressalta que “os hospitais são grandes poluidores por causa do volume de resíduos e a quantidade de toneladas de CO2 superlativa gerada pelas instituições hospitalares, o que obriga todo o setor a agir com responsabilidade ambiental e ter uma governança eficiente a fim de contribuir de modo efetivo para a sustentabilidade do planeta”.

Inovação em saúde avança

No painel sobre inovação na saúde do HCX foram apresentados os avanços na adoção da Inteligência Artificial Generativa, especialmente na análise de diagnósticos pelo InovaHC, a revolução causada pelo sistema de Telesaúde, que explodiu no advento da pandemia da Covid-19, além do desenvolvimento de pesquisa em engenharia de tecidos e as transformações da área de saúde com a introdução da inovação digital.

Guilherme Rabello, Head de Inovação do Inova InCor (Núcleo de Inovação do Instituto do Coração do HCFMUSP) destacou que a inovação digital é um dos caminhos para a saída da crise do setor de saúde. Ele aponta a necessidade de uma reformulação do modelo assistencial já que não será possível no futuro próximo tratar todos os pacientes presencialmente; em segundo lugar, a necessidade de aumentar os investimentos em tecnologia, que não podem ser encarados como custo e sim como estratégia de redução de gasto; e em terceiro lugar acentuar a formação e capacitação de profissionais porque a tecnologia não faz tudo sozinha, é preciso que pessoas  estejam continuamente avaliando, cuidando, testando e, por último, acrescenta,  é preciso  fomentar a indústria para trazer novas soluções, aparelhos, sistemas, softwares que permitam integrar mais o cuidado com a saúde como um todo porque hoje nós temos muitas peças soltas”, diz Rabello.

A Cura D'Alma





quarta-feira, 29 de maio de 2024

A.C.Camargo Cancer Center realiza a formação de profissionais angolanos em Braquiterapia

 

28/05/2024

O A.C.Camargo Cancer Center finalizou mais um ciclo de capacitação, envolvendo dois profissionais angolanos, uma médica e uma tecnóloga, que fazem parte de um grupo de cinco especialistas contemplados no projeto.


O projeto de cooperação técnica com o Instituto Angolano de Controlo do Câncer (IACC), realizado em parceria com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) das Nações Unidas, é coordenado localmente pelo head de radioterapia do A.C. Camargo, Dr. Cássio Pelizzon, e tem formado profissionais desde 2022, por meio de bolsas na prática da Braquiterapia.O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde global, sendo o quarto câncer mais comum em mulheres em todo o mundo. Segundo dados da OMS, em 2022, foram diagnosticados aproximadamente 660 mil novos casos de câncer de colo do útero, resultando em cerca de 350 mil mortes no mundo.
“A radioterapia é um componente essencial do tratamento do câncer de colo do útero, sendo a braquiterapia fundamental para tratar adequadamente esse tipo de câncer, uma vez que fornece radioterapia diretamente ao local do tumor”, acrescenta o Dr. Pelizzon.
As taxas mais elevadas de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero ocorrem em países de baixo e médio rendimento, particularmente na África Subsariana, na América Central e no Sudeste Asiático. A principal causa é a infecção persistente por tipos de papilomavírus humano (HPV) de alto risco.

Quando diagnosticado precocemente e tratado prontamente, o câncer cervical pode ser curado. No entanto, o fraco acesso aos serviços de prevenção, rastreio e tratamento contribui para 90% das mortes por câncer de colo do útero. “A braquiterapia ginecológica é um tipo de radioterapia interna usada para tratar certos casos de câncer ginecológico, entre outros”, finaliza o Dr. Pelizzon.

Este projeto de cooperação faz parte das iniciativas do A.C.Camargo Cancer Center de compromisso com o ensino e tratamento oncológico para todo Brasil e além de suas fronteiras. Em janeiro, a instituição também realizou treinamento de cirurgias onco-urológicas em Moçambique, por meio de parceria entre o Ministério da Saúde brasileiro e o governo local.

A Cura D'Alma




terça-feira, 28 de maio de 2024

Maio roxo: campanha conscientiza acerca do diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais

28/05/2024

Coloproctologista do HCNSC alerta para cuidados com a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa

O mês de maio é dedicado à conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs). Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), essas enfermidades atingem cerca de 100 a cada 100 mil brasileiros, principalmente no Sul e Sudeste do país. Para tratar do tema, o coloproctologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição (HCNSC) e Membro Titular do GEDIIB (Organização Brasileira de Doença de Crohn e Retocolite), Joaquim Leles, compartilha dicas relacionadas à campanha do Maio Roxo para melhorar qualidade de vida dos pacientes.

 

O médico ressalta que dores abdominais, sangramento, diarreias crônicas, muco e pus nas fezes são sinais de alertas que devem ser investigados, e podem indicar alguns distúrbios intestinais. A má alimentação também pode influenciar na saúde do intestino, e consequentemente no aparecimento das doenças. “O consumo de alimentos ultraprocessados, podem provocar disbiose, um desequilíbrio na microbiota intestinal, gerando gatilhos para o surgimento da doença”, pontua.

 

Segundo Joaquim, a causa das DIIs é multifatorial, podendo ser explicada pela predisposição genética e por fatores externos que as ativa. Por vezes, além da alimentação, estresse e outros fatores emocionais induzidos pelo ambiente em que o indivíduo vive afetam diretamente a qualidade de vida do paciente e podem induzir ao aparecimento dessas doenças. Ou seja, não basta ter a predisposição genética, é preciso haver um gatilho para a manifestação das Doenças Inflamatórias Intestinais.

 

Segundo o especialista, as mais comuns que afetam o sistema intestinal, são a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Dentre essas duas, a Doença de Crohn costuma apresentar o quadro mais grave, podendo afetar todo o trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Geralmente causa dores abdominais, diarreia e, em alguns casos, também pode apresentar fístulas abdominais, fissuras e fístulas anais. “Já a Retocolite Ulcerativa é, em geral, menos agressiva, e acomete apenas o intestino grosso na parte gastrointestinal e apresenta mais um quadro de sangramento nas fezes e diarreia”, completa.

 

O coloproctologista do HCNSC explica que o diagnóstico das DIIs é complexo e, por vezes, demorado, porque não existe um único exame capaz de dar o diagnóstico, porém, sem dúvidas, a colonoscopia é indispensável. Além disso, é preciso avaliar os sintomas do paciente, alterações em exames laboratoriais específicos, como a calprotectina fecal, e modificações observadas em biópsia e em exames de imagem. A partir dessas etapas, é possível comparar elementos que são compatíveis entre si e fechar o diagnóstico com precisão.

 

Infelizmente, esses distúrbios inflamatórios intestinais não têm cura, mas possuem tratamentos adequados, garantindo que os pacientes levem uma vida normal. “O tratamento envolve o conceito da ‘janela terapêutica’, de modo que o ideal é que seja iniciado antes que a doença esteja avançada. É baseado em níveis de controle que precisam ser alcançados, caso contrário, o médico precisa rever a medicação prescrita, que pode variar de medicamentos orais, corticoides ou até imunobiológicos”, aconselha o Dr. Leles.

 

O profissional também afirma que o tratamento das DIIs precisa ser multidisciplinar, ou seja, envolver uma gama de profissionais, como médicos, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, que são essenciais para o sucesso da terapia.

 

Por fim, sinaliza que, além de melhorar os hábitos diários, a adoção de uma alimentação equilibrada, a regulação do ciclo de sono e a prática de exercícios físicos podem ter efeitos benéficos no tratamento.


A Cura D'Alma







 

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Hospital das Clínicas estimula debate sobre avanços e saídas para o setor de saúde

 

27/05/2024

Durante a Hospitalar 2024, realizada no São Paulo Expo em São Paulo, especialistas e professores da escola HCX do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) debateram os desafios e avanços do setor de saúde com destaque para as temáticas envolvendo a gestão e inovação em saúde, a engenharia clínica e a saúde digital e corporativa,


A participação do HCX na 29ª edição da Hospitalar 2024, uma das maiores feiras da América Latina e que reúne todos os grandes hospitais e indústrias vinculadas ao setor de saúde, teve como objetivo atingir os participantes da feira com a apresentação dos produtos e serviços da escola, preparados e customizados justamente para esse público.A diretora executiva do HCX, Gisleine Eimantas, afirma que, “o papel da escola é disseminar a experiência e o conhecimento que o HC tem tanto na área existencial como na área de gestão para os hospitais, indústrias e demais participantes da feira”. Estar presente na feira faz parte da estratégia de negócio da instituição que mudou recentemente sua identidade visual e logomarca e gerou a necessidade de reforçar para os seus públicos o vínculo com o HC. “Nossa expectativa é que o HCX seja conhecido realmente como parte do Hospital das Clínicas, que seja reconhecido como quem faz a gestão de conhecimento e ensino do HC.Durante os quatro dias do evento foram realizadas 15 palestras no auditório do estande do HCX montado na Hospitalar 2024, além do Simpósio Ser Integral, projeto que visa promover o bem-estar e a qualidade de vida de colaboradores no ambiente de trabalho, com a apresentação dos resultados do projeto piloto desenvolvido no próprio HC e que, também, poderá ser replicado em empresas, hospitais e instituições de saúde em geral.

Para o superintendente do HC, Antônio José Rodrigues Pereira, a presença do HC, que completou 80 anos este ano e está entre os quatro melhores hospitais públicos e privados do Brasil, é de fundamental importância participar desta edição da Hospitalar especialmente num país em que a educação ainda apresenta grande lacuna. “A educação faz parte de um dos quatro eixos do HC que engloba ensino, pesquisa, assistência e inovação e precisamos mostrar o que fazemos para a sociedade e, na verdade, é nosso dever disseminar conhecimento”, afirma.

José Pereira participou do painel sobre “ESG no HCFMUSP” ao lado da médica e professora Anna Miethke Morais, abordando a governança e a transparência dos dados do Sistema Único de Saúde, do qual o Hospital das Clínicas faz parte, com 2.700 leitos, e tem por obrigação mostrar o que está executando à sociedade. Ele ressalta que “os hospitais são grandes poluidores por causa do volume de resíduos e a quantidade de toneladas de CO2 superlativa gerada pelas instituições hospitalares, o que obriga todo o setor a agir com responsabilidade ambiental e ter uma governança eficiente a fim de contribuir de modo efetivo para a sustentabilidade do planeta”.

Inovação em saúde avança

No painel sobre inovação na saúde do HCX foram apresentados os avanços na adoção da Inteligência Artificial Generativa, especialmente na análise de diagnósticos pelo InovaHC, a revolução causada pelo sistema de Telesaúde, que explodiu no advento da pandemia da Covid-19, além do desenvolvimento de pesquisa em engenharia de tecidos e as transformações da área de saúde com a introdução da inovação digital.

Guilherme Rabello, Head de Inovação do Inova InCor (Núcleo de Inovação do Instituto do Coração do HCFMUSP) destacou que a inovação digital é um dos caminhos para a saída da crise do setor de saúde. Ele aponta a necessidade de uma reformulação do modelo assistencial já que não será possível no futuro próximo tratar todos os pacientes presencialmente; em segundo lugar, a necessidade de aumentar os investimentos em tecnologia, que não podem ser encarados como custo e sim como estratégia de redução de gasto; e em terceiro lugar acentuar a formação e capacitação de profissionais porque a tecnologia não faz tudo sozinha, é preciso que pessoas  estejam continuamente avaliando, cuidando, testando e, por último, acrescenta,  é preciso  fomentar a indústria para trazer novas soluções, aparelhos, sistemas, softwares que permitam integrar mais o cuidado com a saúde como um todo porque hoje nós temos muitas peças soltas”, diz Rabello.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 24 de maio de 2024

Hospital São Rafael planeja investir mais de R$ 30 milhões até 2026

 

24/05/2024


Referência em cirurgias eletivas multiespecialidades particulares e serviço de Terapia Hiperbárica, o Hospital São Rafael, de Belo Horizonte, está projetando realizar 6.600 atendimentos em 2024. Inaugurado em junho de 2022, o hospital foi fundado com um investimento inicial de R$ 70 milhões.

Desde sua fundação até o final de 2023, o São Rafael já realizou 6.210 atendimentos, um número significativo para uma instituição tão recente. Este sucesso inicial destaca a capacidade do hospital em atender à crescente demanda por serviços hospitalares de alta qualidade. “Estamos sempre preparados para oferecer aos clientes a experiência e o conforto de um hotel 5 estrelas e a segurança de um hospital de grande porte”, afirma Flávia Nápoles, diretora executiva do hospital.

Atualmente, a unidade hospitalar de Belo Horizonte ocupa um prédio de 12 andares, sendo sete deles ocupados com setores de backoffice, centro cirúrgico, recepção e praça de alimentação composta pelas franquias Mr. Black Café, OakBerry e Pomodori. Também estão instalados três andares de leitos de internação e um andar com Serviço de Terapia Hiperbárica, uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro enquanto é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica. Além disso, recentemente foi inaugurado um hotel nas dependências do Hospital, localizado no 3º andar.

Para garantir e expandir suas operações, o hospital planeja investir mais de R$ 30 milhões em uma segunda etapa de desenvolvimento, que está prevista para ser concluída até 2026. “Esta fase incluirá melhorias nas instalações, como mais tecnologia, expansão dos centros cirúrgicos e leitos de internação. Tudo isso vai garantir que o Hospital São Rafael continue a oferecer serviços e atendimento de excelência”, revela a diretora executiva.

O hospital conta hoje com 100 médicos em seu Corpo Clínico, viabilizando o atendimento especializado em anestesiologia, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, coloproctologia, ginecologia, mastologia, ortopedia, otorrinolaringologia e urologia.

A Cura D'Alma





quinta-feira, 23 de maio de 2024

Glaucoma pode não apresentar sintomas em seus estágios iniciais

 

23/05/2024

Oftalmologista do HCNSC explica sobre a doença, que é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo

O glaucoma é uma condição oftalmológica crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, representando uma das principais causas de cegueira irreversível. Caracterizado pela lesão do nervo óptico e perda gradual da visão periférica, o glaucoma pode passar despercebido em seus estágios iniciais, mas suas consequências podem ser devastadoras se não for diagnosticado e tratado precocemente. Pensando nisso, o oftalmologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Adilson Novaes, alertou sobre os cuidados e esclareceu as dúvidas em relação à doença.

“No início, o glaucoma pode não apresentar sintomas significativos. É por isso que o acompanhamento médico frequente é importante na hora de auxiliar o paciente a impedir a progressão da doença. Em seus estágios avançados, os sintomas de glaucoma podem incluir: perda gradual da visão lateral, dor forte e súbita em um dos olhos, visão embaçada ou com a impressão de ser pior do que antes, olhos vermelhos e inchados, náuseas e vômitos, dores na testa, lacrimação, sensibilidade à luz, nebulosidade na parte frontal do olho e aumento de um olho ou de ambos os olhos”, explica o médico.

A doença pode ser diagnosticada através de uma análise do nervo ótico e aferição da pressão intraocular, associado a campimetria computadorizada. Alguns fatores de risco que podem propiciar o início da doença são: idade acima de 40 anos, tabagismo, histórico familiar positivo, hipertensão arterial sistêmica, córnea fina, pressão intraocular elevada, ângulo ocular estreito, hipermetropia e escavação do nervo ótico aumentada ou assimétrica.

“Existem diferentes tipos de glaucoma. O de ângulo fechado costuma afetar pacientes de idade mais avançada. Esse aumento costuma ser súbito e de evolução rápida, levando o paciente à diminuição acelerada da visão. O de ângulo aberto é o tipo mais comum, causado pelo aumento da pressão ocular, mas tem uma evolução mais lenta. O congênito é um tipo raro que afeta bebês e recém-nascidos. Por fim, o secundário é aquele que é causado em consequência de alguma outra doença ou condição pela qual o corpo do paciente está passando. É o caso da diabetes e da catarata, que, se não forem controladas, podem levar o paciente a desenvolver o glaucoma”, explica Dr. Adilson.

O especialista alerta que quanto antes o paciente descobrir que tem glaucoma é melhor para conduzir o tratamento. Isso porque aumentam as chances de melhorar o prognóstico com mais opções de tratamentos disponíveis e mais eficácia nos resultados.

O tratamento do glaucoma pode variar dependendo do tipo e da gravidade da condição, mas geralmente envolve: colírios hipotensores oculares, procedimentos a laser e cirúrgicos, além de mudança de qualidade de vida e controle das doenças de base.

“As pesquisas e tecnologias estão avançando, tanto na detecção do diagnóstico de forma precoce quanto nas medidas de tratamento. Os procedimentos a laser, por exemplo, estão em alta no momento, assim como as cirurgias minimamente invasivas para controle pressórico intraocular”,  finaliza o oftalmologista.


A Cura D'Alma