O UOL EdTech, empresa de tecnologia para educação do país, inicia parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, instituição referência em atendimento e em educação na área da saúde, para lançar sua plataforma de aprendizagem online.
A Santa Casa contará com a expertise da vertical de OPM do UOL EdTech para o projeto, que é composto por cursos de atualização médica e programas de aprimoramento, abrangendo temas como Hipertensão Arterial, Endometriose, Alzheimer e outros. Ao todo, são mais de 50 opções de estudo para médicos e profissionais da área da saúde.
“Essa nova parceria é mais uma iniciativa do UOL EdTech na sua missão de democratizar o acesso à educação de alta qualidade por meio da tecnologia. Estamos muito animados com esse projeto, que combina a tradição da Santa Casa com a nossa experiência em tecnologia para educação e excelência de aprendizagem online”, comenta Carolina Gatti, Diretora de Marketing de UOL EdTech.
Os cursos são na modalidade à distância e contam com parte prática, simulações imersivas de consultas, exames e cenários clínicos reais. A parceria marca a entrada de UOL Edtech na área da saúde, expandido ainda mais o seu alcance e oferta de qualificação profissional.
“Além de ser a nossa primeira parceria na área de saúde, o projeto vai levar para um mercado que demanda conhecimento, várias novidades em termos de Educação Médica à Distância, trazendo uma experiência de aprendizagem inédita e imersiva com toda a curadoria e mentoria de profissionais renomados da Santa Casa”, reforçou Marcelo Martinez, Diretor de Negócios do UOL EdTech
Saiba mais sobre a plataforma de aprendizagem online da Santa Casa com UOL EdTech aqui.
Hospital anuncia a implantação do projeto de compostagem para o segundo semestre de 2024
Visando reforçar seu compromisso com a sustentabilidade e promover a conscientização sobre práticas ambientais responsáveis, a Casa de Saúde São José, hospital da Rede Santa Catarina, realiza a Semana Ambiental CSSJ entre os dias 24 e 26 de junho.
A escolha da atividade está relacionada ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado esse mês. O objetivo do evento é reforçar a importância da conscientização e da colaboração de todos para um mundo melhor. Na ocasião, serão promovidas uma série de atividades voltadas para colaboradores e comunidade, incluindo palestras, dinâmicas e ações práticas no ambiente hospitalar. Destaque para a palestra "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na Vivência Hospitalar", ministrada por Giovana Inacio, Analista Ambiental do Hospital São José em Teresópolis, que também faz parte da Rede SC.
O Hospital localizado na zona sul do Rio de Janeiro compartilhou seus números referentes às práticas sustentáveis em 2023, evidenciando seu comprometimento com o meio ambiente. Ao longo do ano foram reciclados 44.830 kg de papelões e papéis, 6.837 kg de metais, 390 kg de plásticos, 440 litros de óleo de fritura (usado) e 550 kg de eletrônicos diversos. Ocorreu o início do fluxo de separação de resíduos orgânicos de cozinha, com a previsão de implantação do projeto de compostagem para o segundo semestre deste ano.
Além disso, houve uma redução significativa de 109.000 folhas de papéis consumidas, se comparado ao ano anterior. Também pensando na diminuição do uso de sacolas plásticas, a Casa de Saúde confeccionou e distribuiu 150 ecobags entre os novos colaboradores, oriundas do projeto das mantas de SMS, promovendo o reaproveitamento de materiais.
AUnimedtem aprimorado sua atuação relacionada à sustentabilidadee registrado avanços, sobretudo, com o Programa Carbono Neutro e o Selo ESG Unimed. Como maior cooperativa de saúde do mundo, a marca está presente em 90% dos municípios brasileiros, atuando em comunidades que têm sentido, em diferentes graus de intensidade, os impactos relacionados à degradação do meio ambiente, nos últimos anos.
A Unimed do Brasil, confederação que representa as 340 cooperativas médicas e empresas do Sistema Unimed, é signatária do Pacto Global da ONU, maior iniciativa de responsabilidade ambiental e social corporativa do mundo, e conduz os programas da marca, que é líder do setor de saúde suplementar, com 20 milhões de beneficiários. “As mudanças climáticas e os danos ambientais representam riscos para a saúde de todos nós. Por isso, a atuação pela preservação do meio ambiente é uma extensão natural da nossa vocação de cuidar da saúde e do bem-estar dos brasileiros. Estamos integrando cada vez mais práticas sustentáveis às nossas operações e adotando medidas que protejam e preservem o nosso planeta. Na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, renovamos o nosso compromisso com a sustentabilidade”, destaca o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.
Omar Abujambra Junior presidente da Unimed do Brasil
Uma das metas da Unimed do Brasil é que, até 2030, todo o Sistema Unimed monitore indicadores de energia, água e efluentes, emissões, resíduos, conformidade ambiental e avaliação ambiental de fornecedores. As informações coletadas permitem avançar na aferição dos Gases de Efeito Estufa (GEE) emitidos.
Com base nas diretrizes do GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol, que é um padrão internacionalmente reconhecido para medir, gerenciar e relatar emissões de GEE), a Unimed do Brasil desenvolveu o Programa Carbono Neutro, que incentiva e prepara as cooperativas Unimed a mensurarem suas emissões de GEE para o estabelecimento de metas de redução, considerando as atividades administrativas e de prestação de serviços de saúde. Em 2023, a Unimed publicou o Manual do Programa Carbono Neutro, que oferece um passo a passo para a elaboração de inventários de GEE, utilizando a metodologia do GHG Protocol.
Outra iniciativa de destaque é a estruturação do Selo ESG Unimed, certificação que avalia a atuação e maturidade das cooperativas e de suas unidades, como os hospitais de rede própria, na agenda ESG. Baseado em padrões nacionais e internacionais, como ISEB3 e Pacto Global da ONU, o selo certifica as operadoras e suas unidades nas categorias Diamante, Ouro, Prata e Bronze. A primeira edição da nova certificação acontece neste ano e os detalhes foram apresentados durante o 4° Fórum Estratégico Unimed, evento que reuniu lideranças e colaboradores do Sistema Unimed de todo o país, em Florianópolis/SC, e contou com um painel sobre a necessidade de construção de sistemas de saúde resilientes perante as mudanças climáticas, além de um debate sobre como preparar as organizações para emergências e eventos extremos, como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul.
A Unimed do Brasil também tem realizado treinamentos relacionados a suas ações de sustentabilidade para todo o Sistema Unimed, que reúne cerca de 118 mil médicos cooperados (22% dos médicos em atividade no país) e 147 mil colaboradores. Ainda, a edição mais recente do Balanço Social do Sistema Unimed, relativa a 2022, mostrou que, durante aquele ano, as cooperativas Unimed destinaram R$ 23,2 milhões a iniciativas de gestão ambiental, adoção de tecnologias mais limpas, “compras verdes” e certificações.
As doenças raras costumam ser crônicas e progressivas. Porém, o rastreamento precoce, por meio da Triagem Neonatal, somado ao diagnóstico e ao tratamento imediato, pode alterar a história natural da enfermidade. É por isso que mais de 25 associações de pacientes, sociedades médicas e autoridades públicas do Brasil se uniram para enviar um manifesto da Triagem Neonatal Ampliada para a Ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento reforça que, mesmo após três anos da publicação da lei 14.154/21, que estabeleceu a ampliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) do Sistema Único de Saúde (SUS), capaz de identificar até 52 doenças em vez de 7, apenas o Distrito Federal tem a testagem completa e os estados de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba, Minas Gerais e Paraná iniciaram as fases de implementação da versão ampliada.
O Dia Nacional da Triagem Neonatal, instituído em 6 de junho, deveria ser uma data comemorada como uma das maiores conquistas do setor de saúde pública brasileiro. Não deixa de ser um marco, por ocasião da criação, em 2001, do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que tornou obrigatório por lei no Brasil o popular Teste do Pezinho. Porém, ainda há uma longa jornada a ser percorrida, já que os bebês não estão plenamente cobertos.
O Teste do Pezinho, na maioria dos estados brasileiros, conta com um rastreamento considerado básico, com a detecção de sete doenças potencialmente nocivas à saúde das crianças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.
Considerando a complexidade de incorporação das “novas” doenças na Triagem Neonatal, o Ministério da Saúde propôs um escalonamento em cinco fases de implementação. No entanto, segue sem estabelecer um cronograma de implementação das fases. O Universo Coletivo AME, a maior coalizão no Brasil pela causa da Atrofia Muscular Espinhal (AME), está entre as centenas de entidades que dialogam com o governo pedindo uma avaliação das reais necessidade e obstáculos à efetivação das fases 2, 3, 4 e 5 da Lei nº 14.154/21.
“Existe a necessidade de um processo de escuta ativa para que possamos acompanhar e contribuir com o processo de implementação da lei de expansão da Triagem. Uma lentidão injustificável, que pode comprometer muitas vidas”, enfatiza Aline Giuliani, membro do Universo Coletivo AME.
Hoje, segundo o Ministério da Saúde, 1 pessoa para cada 1.500 indivíduos é acometida por doença rara. Sendo assim, o Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas com enfermidades raras. “A Triagem Neonatal ampliada não pode ficar para o futuro”, finaliza Aline.
A utilização de uma nova ferramenta que utiliza dados tridimensionais, fez com que pesquisadores da Mayo Clinic descobrissem uma série de alterações cerebrais na doença de Alzheimer caracterizadas por aspectos clínicos únicos e comportamentais das células imunológicas. Suas descobertas estão publicadas na JAMA Neurology.
A ferramenta de índice corticolímbico recolhe dados 3D de várias áreas do cérebro afetadas pela doença de Alzheimer, permitindo que profissionais da saúde e pesquisadores obtenham uma melhor compreensão sobre as diferenças nas experiências das pessoas com a doença de Alzheimer.
A ferramenta classifica os casos da doença de Alzheimer em três subtipos, de acordo com a localização das alterações cerebrais. A pesquisa dá continuidade ao trabalho anterior da equipe, demonstrando como essas mudanças afetam as pessoas de diversas maneiras. Descobrir a patologia microscópica da doença pode ajudar os pesquisadores a identificar biomarcadores que podem impactar os futuros tratamentos e cuidados com os pacientes.
“Nossa equipe encontrou diferenças demográficas e clínicas notáveis entre sexo, idade no início dos sintomas e taxa de declínio cognitivo”, diz a autora sênior Ph.D. Melissa E. Murray, neuropatologista translacional na Mayo Clinic da Flórida.
O índice corticolímbico atribui um escore à localização de emaranhados tóxicos de proteínas Tau que danificam as células nas regiões cerebrais associadas à doença de Alzheimer. As diferenças na acumulação dos emaranhados afetaram a progressão da doença.
A equipe analisou amostras de tecido cerebral de um grupo multiétnico de quase 1.400 pacientes com doença de Alzheimer, doados entre 1991 e 2020. As amostras estão armazenadas no Banco de Cérebros da Mayo Clinic, derivado de uma parceria com a Iniciativa para a Doença de Alzheimer do estado da Flórida. A população da amostra incluiu asiáticos, negros/afro-americanos, hispânicos/latino-americanos, nativos americanos e brancos não hispânicos que receberam os cuidados em clínicas de distúrbios de memória na Flórida e doaram seus cérebros para a pesquisa.
Para verificar o valor clínico da ferramenta, os pesquisadores investigaram ainda mais os participantes do estudo da Mayo Clinic que foram submetidos a neuroimagem enquanto estavam vivos. Em colaboração com uma equipe da Mayo Clinic liderada pela Ph.D. Prashanthi Vemuri, pesquisadores descobriram que os resultados do índice corticolímbico eram condizentes às alterações no hipocampo detectadas pela ressonância magnética (RM) e às alterações no córtex detectadas pela tomografia por emissão de pósitrons Tau (Tau-PET).
“Ao combinar nossa experiência nas áreas de neuropatologia, bioestatística, neurociência, neuroimagem e neurologia para abordar a doença de Alzheimer de todos os ângulos, fizemos avanços significativos na compreensão de como ela afeta o cérebro”, explica Murray. “O índice corticolímbico é um escore que pode incentivar uma mudança de paradigma em direção à compreensão da individualidade dessa doença complexa e ampliar nossa perspectiva. Este estudo marca um passo significativo em direção aos cuidados personalizados, oferecendo esperança para terapias futuras mais eficazes.”
Os próximos passos da equipe de investigação serão traduzir as suas descobertas na prática clínica, dando aos radiologistas e outros especialistas médicos acesso à ferramenta de índice corticolímbico. Murray diz que a ferramenta pode ajudar os médicos a determinar a progressão da doença de Alzheimer nos pacientes e melhorar o seu manejo clínico. A equipe também está planejando mais pesquisas utilizando a ferramenta para identificar áreas do cérebro resistentes aos efeitos tóxicos da proteína Tau.
Os associados ao Hospital Maternidade de Campinas (HMC) aprovaram, em duas assembleias realizadas, a aquisição vinculativa da instituição pela Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), mantenedora do Hospital PUC-Campinas e da PUC-Campinas, assumindo os ativos, os passivos e a gestão da instituição, tudo para obtenção de expressiva redução do endividamento dentro do processo de Recuperação Judicial.
A assembleia também elegeu os novos dirigentes, que já assumiram os cargos de presidente, Dom João Inácio Müller, Arcebispo Metropolitano de Campinas e grão-chanceler da PUC-Campinas, de vice-presidente, Monsenhor José Eduardo Meschiatti, e de secretária geral, a advogada Edna Nyara Couto Cappa. Para o Conselho Fiscalforam eleitos Antonio Luiz Franco e Eduard Prancic, tendo Wagner Roberto Ivani como suplente. A incorporação será consolidada quando do término do processo de Recuperação Judicial, enfrentado há quase dois anos pela Maternidade de Campinas(desde agosto/2022).
O novo presidente do Hospital Maternidade de Campinas, Dom João Inácio Muller, explicou que a aquisição da instituição é, antes de tudo, uma missão para a SCEI por ter o HMC os mesmos preceitos de filantropia de prestar assistência à saúde de mães pobres e seus bebês. Assim como o Hospital PUC-Campinas, que tem 84% de seus atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também o HMC presta assistência a 60% de seus pacientes por meio da saúde pública.
“Faremos uma gestão exclusiva e a reestruturação dos ativos e dos passivos, utilizando todos os meios legais admissíveis, mas respeitando os preceitos e a história do Hospital Maternidade de Campinas. Nossa intenção é manter todas as especialidades médicas já oferecidas e acrescentar outras, gradativamente. Não pretendemos realizar alterações imediatas, sendo que elas apenas ocorrerão após serem criteriosamente avaliadas. A manutenção do hospital, em sua essência, está garantida na assistência e no enfrentamento das dívidas da Instituição que ainda não puderam ser quitadas na recuperação judicial. A SCEI assumirá a Maternidade e implantará um novo modelo de gestão, respeitando todos os preceitos da Recuperação Judicial”, explicou aos associados.
Situação financeira
O Hospital Maternidade de Campinas vem enfrentando problemas financeiros desde que perdeu a concessão do uso da exploração do Terminal Rodoviário de Campinas, o que impactou fortemente as suas receitas. Ao longo dos anos, a situação foi se agravando com a defasagem da tabela SUS, com repasses insuficientes para cobrir os custos e, em 2020, ainda mais, com as consequências da pandemia da covid-19, que provocou a suspensão de todas as cirurgias eletivas, assim como grandes aumentos nos preços dos insumos e equipamentos. “Todos conhecem o atendimento humanista do Hospital PUC-Campinas e incorporar a Maternidade de Campinas é uma forma de crescermos. E fazemos isso pensando nas mães e crianças que aqui venham a nascer. Pretendemos trabalhar de forma colegiada, ouvindo as pessoas, unindo as pessoas e os seus potenciais”, explica monsenhor José Eduardo Meschiatti. Para o ex-presidente da Maternidade de Campinas, Marcos Miele, a incorporação da instituição pela SCEI é um alívio. “O sucesso dessa transação é importante para a cidade de Campinas, pois vai manter a Maternidade viva. E, esperamos que seja, no mínimo, por mais 100 anos.”
Durante a Hospitalar 2024, realizada no São Paulo Expo em São Paulo, especialistas e professores da escola HCX do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) debateram os desafios e avanços do setor de saúde com destaque para as temáticas envolvendo a gestão e inovação em saúde, a engenharia clínica e a saúde digital e corporativa,
A participação do HCX na 29ª edição da Hospitalar 2024, uma das maiores feiras da América Latina e que reúne todos os grandes hospitais e indústrias vinculadas ao setor de saúde, teve como objetivo atingir os participantes da feira com a apresentação dos produtos e serviços da escola, preparados e customizados justamente para esse público.
A diretora executiva do HCX, Gisleine Eimantas, afirma que, “o papel da escola é disseminar a experiência e o conhecimento que o HC tem tanto na área existencial como na área de gestão para os hospitais, indústrias e demais participantes da feira”. Estar presente na feira faz parte da estratégia de negócio da instituição que mudou recentemente sua identidade visual e logomarca e gerou a necessidade de reforçar para os seus públicos o vínculo com o HC. “Nossa expectativa é que o HCX seja conhecido realmente como parte do Hospital das Clínicas, que seja reconhecido como quem faz a gestão de conhecimento e ensino do HC.
Durante os quatro dias do evento foram realizadas 15 palestras no auditório do estande do HCX montado na Hospitalar 2024, além do Simpósio Ser Integral, projeto que visa promover o bem-estar e a qualidade de vida de colaboradores no ambiente de trabalho, com a apresentação dos resultados do projeto piloto desenvolvido no próprio HC e que, também, poderá ser replicado em empresas, hospitais e instituições de saúde em geral.
Para o superintendente do HC, Antônio José Rodrigues Pereira, a presença do HC, que completou 80 anos este ano e está entre os quatro melhores hospitais públicos e privados do Brasil, é de fundamental importância participar desta edição da Hospitalar especialmente num país em que a educação ainda apresenta grande lacuna. “A educação faz parte de um dos quatro eixos do HC que engloba ensino, pesquisa, assistência e inovação e precisamos mostrar o que fazemos para a sociedade e, na verdade, é nosso dever disseminar conhecimento”, afirma.
José Pereira participou do painel sobre “ESG no HCFMUSP” ao lado da médica e professora Anna Miethke Morais, abordando a governança e a transparência dos dados do Sistema Único de Saúde, do qual o Hospital das Clínicas faz parte, com 2.700 leitos, e tem por obrigação mostrar o que está executando à sociedade. Ele ressalta que “os hospitais são grandes poluidores por causa do volume de resíduos e a quantidade de toneladas de CO2 superlativa gerada pelas instituições hospitalares, o que obriga todo o setor a agir com responsabilidade ambiental e ter uma governança eficiente a fim de contribuir de modo efetivo para a sustentabilidade do planeta”.
Inovação em saúde avança
No painel sobre inovação na saúde do HCX foram apresentados os avanços na adoção da Inteligência Artificial Generativa, especialmente na análise de diagnósticos pelo InovaHC, a revolução causada pelo sistema de Telesaúde, que explodiu no advento da pandemia da Covid-19, além do desenvolvimento de pesquisa em engenharia de tecidos e as transformações da área de saúde com a introdução da inovação digital.
Guilherme Rabello, Head de Inovação do Inova InCor (Núcleo de Inovação do Instituto do Coração do HCFMUSP) destacou que a inovação digital é um dos caminhos para a saída da crise do setor de saúde. Ele aponta a necessidade de uma reformulação do modelo assistencial já que não será possível no futuro próximo tratar todos os pacientes presencialmente; em segundo lugar, a necessidade de aumentar os investimentos em tecnologia, que não podem ser encarados como custo e sim como estratégia de redução de gasto; e em terceiro lugar acentuar a formação e capacitação de profissionais porque a tecnologia não faz tudo sozinha, é preciso que pessoas estejam continuamente avaliando, cuidando, testando e, por último, acrescenta, é preciso fomentar a indústria para trazer novas soluções, aparelhos, sistemas, softwares que permitam integrar mais o cuidado com a saúde como um todo porque hoje nós temos muitas peças soltas”, diz Rabello.