Dr. Ricardo Martello é filho de neurocirurgião e conta sobre o privilégio de trabalhar em parceria com seu pai
Ser médico é colocar em prática o amor ao próximo. Finais de semanas, feriados, madrugadas e eles estão sempre lá para dar o melhor de si e ajudar a quem precisa. Pensando nisso, no Dia do Médico contamos a história de pai e filho que compartilham muito mais do que laços sanguíneos.
Ricardo Martello, neurologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da conceição, seguiu os passos de seu pai. Rodolfo Martello é neurocirurgião e atua no hospital desde 1975. Juntos eles trabalham compartilhando experiências e discutindo casos de pacientes sempre com o objetivo de oferecer o melhor.
“Meu pai foi e ainda é uma grande inspiração, não só para mim, como para a maioria dos médicos do hospital. Um ícone da medicina na nossa região, já salvou várias vidas e não poupa esforços para ajudar o próximo, independentemente de ser dia ou noite, final de semana ou feriado. Se eu puder ser metade do homem que ele é, já me dou por satisfeito”, conta o filho orgulhoso.
Ricardo faz parte do corpo clínico do HCNSC desde 2004, mas sua relação com o hospital começou bem antes dele pensar em se tornar médico.
“Desde a minha infância tenho muitas memórias do hospital. Me lembro quando aos 5 anos de idade, quebrei um dedo da mão, e fui atendido no hospital pelo Dr. José Hilton, ortopedista que faz parte do corpo clínico até hoje, e que muito me inspirou também”
Por fim, o neurologista conta que durante os anos, vários momentos o marcaram. Alguns como médico e outros como paciente ou familiar de paciente.
“O Hospital é minha segunda casa, e tenho muito orgulho de trabalhar lá. Como médico me lembro bem da primeira captação de órgãos que inaugurou a CIHDOTT do HCNSC, e da primeira trombólise no tratamento de fase aguda do AVC em 2014, dois casos de sucesso. Fora do jaleco, o momento que mais me marcou foi o nascimento do meu filho, em 2013. Estava de plantão na UTI nesse dia e tive o privilégio de ver meu menino nascendo com muito vigor e saúde. Tenho para sempre essa imagem em minha mente e sou muito grato por conseguir ter vivido”, contou o especialista.
A Cura D'Alma
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