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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

HCor completa 45 anos de excelência na saúde com investimentos e modernização

23/12/2021


Fundado pela Associação Beneficente Síria em 1976, o HCor completa 45 anos com investimentos programados na ordem de R$ 600 milhões para os próximos anos em expansão e modernização de sua estrutura e transformação digital, principais pontos do planejamento estratégico.

Hoje o HCor realiza atendimento em mais de 50 especialidades, conta com um centro próprio de Medicina Diagnóstica e é parceiro do Ministério da Saúde para o fortalecimento do SUS, via PROADI-SUS.

Recentemente o HCor inaugurou novo ambiente de atendimento a pacientes com câncer, com a criação de um Centro de Cuidado em Oncologia e Hematologia. Com investimento da ordem de R$ 10 milhões, a instituição construiu novos espaços para o tratamento oncológico, ampliou consultórios e reestruturou alas de procedimentos de quimioterapia.

O novo Centro apresenta como principal diferencial a possibilidade de o paciente ter acesso a todas as suas necessidades em um só lugar. A assistência será realizada de maneira coordenada e ágil por especialistas em oncologia clínica, cirurgiões oncológicos, radioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos. Assim, o paciente receberá um plano terapêutico multidisciplinar para uma linha de cuidado completa.

O atendimento integrado e integral conecta as consultas do corpo clínico com a equipe multidisciplinar a exames diagnósticos, tratamentos e ao que há de mais moderno e avançado. que traz agilidade ao processo”, destaca Rafael Schmerling, líder da oncologia clínica do hospital.

“Fazer parte desta história é motivo de muito orgulho para todos os nossos trabalhadores. Seguiremos nos preparando para continuar a atender nossos pacientes com excelência, segurança e carinho de sobra”, comemora Fernando Torelly, CEO do HCor.

Nova marca

Recentemente o HCor apresentou sua nova marca ao mercado. O projeto se soma ao momento de transformação na gestão e implantação do planejamento estratégico institucional para os próximos quatro anos. O conceito de “boas ondas” materializa a vocação de fazer o bem e retribuir à sociedade, com ações que reverberam em todo o campo da saúde. Também traz um olhar mais contextual, positivo e otimista, que em um ambiente hospitalar é grande aliado no processo do cuidado.

HCor

O HCor oferece atendimento em mais de 50 especialidades, dentre as quais Neurologia, Oncologia, Ortopedia e Cardiologia – área na qual tem grande renome nacional e internacional -, contando ainda com um centro próprio de Medicina Diagnóstica. O hospital possui diversas acreditações, incluindo a Joint Commission International (JCI), e é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), há mais de 10 anos.

Instituição filantrópica, iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria. Além do escopo assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa (IP-Hcor) reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Também está à frente de um Instituto de Ensino (IE-Hcor) que capacita e atualiza milhares de profissionais anualmente e é certificado pela American Heart Association.

 

domingo, 26 de dezembro de 2021

Artigo – Gestão Disney pode ser aplicada na saúde para surpreender e encantar pacientes

 

23/12/2021


Não é novidade para ninguém que a Disney World é um dos destinos mais procurados para turismo no mundo. Independentemente da idade dos visitantes, todos eles conseguem ter suas expectativas superadas e se vislumbram por esse mundo mágico.

A gestão Disney é a grande responsável por esse encantamento e surgiu junto com a criação da empresa, em 1923, e desde então segue prezando por proporcionar aos visitantes e espectadores uma experiência única e, consequentemente, a fidelização do cliente.

O que muita gente não imagina, é que é possível aplicar esse grande exemplo de gestão em outros segmentos, inclusive na área da saúde. Mas como?

Principalmente através da Jornada do Paciente. Ou seja, os usuários apresentam uma demanda e ela deve ser solucionada da melhor forma possível, alinhando as necessidades daquele cliente, com as expectativas que possui do serviço que irá receber e com a fidelização dele.

Pense, por exemplo, se a Disney se tornasse administradora do seu hospital ou do seu serviço de saúde. Com certeza, você tornaria a abordagem centrada no paciente e na sua jornada de atendimento, muito mais do que na eficiência do local.

Porém, como fazer isso pensando na realidade dos brasileiros?

Aí entra a tecnologia como grande aliada de uma gestão inovadora, que visa elevar a experiência do usuário, como é o caso da Doctoralia, plataforma de agendamentos de consultas médicas que oferece uma gama completa de soluções em saúde.

O novo perfil do “paciente digital”, mais bem informado, autônomo e exigente, espera ter em saúde uma experiência ágil e prática. Por esse motivo, tornar a experiência incrível, através da automatização, é um caminho sem volta.

Isso porque os centros de saúde precisam reduzir custos e, com o uso inteligente dos dados fornecidos pelo usuário, a tecnologia é capaz de otimizar tarefas rotineiras, segmentar e trazer melhores resultados, mantendo o toque de humanização.

Além de toda a questão tecnológica, é preciso dar atenção aos detalhes e propor inovações, mesmo que pequenas e pontuais, para fazer a diferença: ofereça um atendimento que exceda as expectativas, foque em melhorar a experiência do paciente, mostre que a liderança vem do exemplo.

O importante aqui é mostrar que existe a preocupação com o usuário e suas dores.

A forma como é feita a interação entre as instituições de saúde e seus clientes pode render novas visitas, indicações para outras pessoas e comentários positivos. Da mesma maneira que a Disney preza que os seus funcionários recebam seus visitantes de forma alegre e atenta em todos os pontos de contato, a clínica, o hospital ou qualquer outro serviço de saúde pode seguir o mesmo caminho.

Cadu Lopes é CEO da Doctoralia no Brasil, Chile e Peru

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Hospital Moinhos de Vento recebe certificação digital HIMSS


 22/12/2021


A reavaliação de processos, integração com sistemas de parceiros, aumento da segurança digital e qualificação dos seus colaboradores resultou ao Hospital Moinhos de Vento a certificação digital HIMSS (Healthcare Information and Management Systems Society) no Nível 06. A autenticação, confirmada nesta quarta-feira (22), reconhece que a instituição tem avançado na digitalização de seus processos, o que representa avanços importantes na qualidade e na segurança prestada a seus pacientes.

O superintendente administrativo do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre (RS), Evandro Moraes, ressalta que a conquista da certificação HIMSS é a comprovação da implementação e do uso adequado de ferramentas digitais em hospitais. Além disso, atesta níveis importantes de segurança da informação, tratamento, armazenamento e manuseio de dados dos pacientes. Atualmente, apenas sete instituições do Brasil estão neste nível.

“Seguiremos trabalhando fortemente a fim de concluir o projeto que tornará o Hospital Moinhos de Vento uma instituição digital, paperless e ainda mais seguro. Proporcionando, pelo uso de tecnologia, novos níveis de cuidado e qualidade assistencial, focados ainda mais no paciente e derrubando barreiras atualmente utilizadas pelo modelo tradicional, usualmente empregadas no segmento hospitalar do país”, ressaltou Moraes.

A certificação Nível 06 é o ponto de partida para que o hospital obtenha o reconhecimento pleno (Nível 07), que será buscado no próximo ano com ainda mais inovação e digitalização de novos processos. Apenas nove hospitais da América Latina possuem esse estágio pleno como hospitais digitais.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Oportunidades de ganhos assistenciais chegam a R$ 38,9 bilhões no setor de saúde

20/12/2021

 A Planisa – empresa especialista em soluções de gestão de saúde – e a Plataforma Valor Saúde DRG Brasil uniram conhecimento e as bases de informação disponibilizadas por seus clientes para pesquisa acadêmica, para definir qual o potencial econômico do controle de desperdício no sistema de saúde brasileiro. O levantamento aponta que 53% das despesas hospitalares brasileiras são desperdícios possíveis de se controlar e, ao corrigir determinadas falhas, as oportunidades de ganhos assistenciais chegam a R$ 38,9 bilhões para o setor.

As bases assistenciais são de hospitais da saúde suplementar e do SUS, distribuídas em todo Brasil, por meio de 326 hospitais. Estas informações de saúde foram codificadas por médicos e enfermeiros especialistas. Da base de custos, participaram 78 hospitais, públicos e privados, no primeiro semestre de 2021, que usam a solução KPIH (Key Performance Indicators for Health). A análise contou com a supervisão de consultores especializados em custos hospitalares, por meio da metodologia de custeio por absorção pleno. A elevada qualidade dos dados de ambas as bases torna as conclusões mais seguras.

Em 2020, foram registradas 10.534.951 internações pelo SUS. Considerando média de permanência de 5 dias, o estudo concluiu que foram utilizadas, aproximadamente, 52,6 milhões de diárias e, destas, 26,5 milhões são desperdícios.  “Levando em consideração que o custo diário hospitalar médio apurado na base KPIH da Planisa é de R$ 799,00 em hospitais SUS e R$ 1.149,00 em hospitais da saúde suplementar, podemos estimar o desperdício do SUS por falhas de entrega de valor em R$ 21,1 bilhões, ou seja, 7,1 % dos R$ 297,3 bilhões do orçamento anual SUS”, explica o diretor de Serviços da Planisa e especialista em gestão de custos hospitalares, Marcelo Carnielo. “Na saúde suplementar, esse valor, por falhas de entrega, chega a R$ 17,7 bilhões, totalizando R$ 38,9 bilhões”, completa.

De acordo com as informações levantadas, as 4.432.566 altas hospitalares – 413.277 do SUS e 4.019.289 da saúde suplementar, consumiram 19.519.511 diárias, sendo 10.338.670 diárias (53%) desperdício por falhas de entrega de valor. O cenário na saúde suplementar (53,3%) é semelhante àquele encontrado no Sistema Único de Saúde (50,3%).

Do desperdício, 56,12% são determinados por ineficiência no uso do leito hospitalar e 17,94% por internações por condições sensíveis à atenção primária, que poderiam ser evitadas pelo aumento de eficácia nesse nível de atenção. O levantamento aponta, ainda, que 13,64% do desperdício é determinado por condições adquiridas graves, sendo que 65% delas preveníveis; 7,75 % das diárias em excesso foram utilizadas por pacientes que reinternam em 30 dias com o mesmo problema ou condição adquirida que se agravou no domicílio; 3,15% se devem à baixa resolutividade da emergência e 1,4% à não ambulatorização cirúrgica.

Carnielo ressalta que a boa notícia é que há a possibilidade de transformar o cenário em oportunidade para aumento de acesso qualificado ao povo brasileiro. “Quando se trata de desperdício do sistema de saúde, o que nos difere dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é que eles colocaram este fato como prioridade, que reflete nas políticas públicas. Temos informações apenas de algumas etapas da cadeia produtiva da saúde, ou seja, a notícia pode ser ainda melhor, pois o desperdício total da saúde certamente é bem maior”, pontua.

Um sistema de saúde de alto valor para os usuários realiza um triplo objetivo: melhorar a experiência individual de cuidado; melhorar a saúde das populações; e reduzir os custos per capita de atendimento às populações. Com isso, se controla o desperdício. “Um sistema de saúde baseado em valor é bom para todos. O paciente pode reduzir seus danos físicos, psicológicos e seus custos. A sociedade pode garantir maior acesso ao sistema de saúde e aumentar a competitividade de sua economia. Os prestadores podem ser melhor remunerados e os financiadores mais sustentáveis se controlarmos o desperdício”, elenca o presidente do Grupo IAG Saúde e co-fundador do DRG Brasil, Renato Couto. “É necessária uma concertação da sociedade centrada na entrega de valor em saúde ao usuário e compartilhamento dos recursos do controle do desperdício para um novo ciclo de entrega de mais acesso qualificado a sociedade brasileira”, conclui Couto.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Crianças apresentam resposta imune diferenciada em comparação a adultos para SARS-CoV-2


 16/12/2021


Crianças infectadas pelo vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, costumam apresentar uma forma mais leve da doença quando comparadas aos adultos, e a mortalidade de crianças pela doença é menos frequente, segundo o infectologista pediátrico do PROADI-SUS e do Hospital Moinhos de Vento, Marcelo Comerlato Scotta.

No estudo “Pediatric COVID-19 patients in South Brazil show abundant viral mRNA and strong specific antiviral responses”, que será publicado na Nature Communications, revista científica de alto impacto, os pesquisadores demonstraram que, apesar de apresentarem títulos virais semelhantes aos dos adultos, as crianças apresentam uma resposta imune diferencial. A pesquisa faz parte do Estudo COVIDa, projeto realizado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), numa parceria com o Ministério da Saúde e os Laboratórios de Imunoterapia e Imunovirologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento. A iniciativa foi criada com o objetivo de gerar dados sobre o comportamento do vírus e avaliar resposta imune contra o novo Coronavírus.

A próxima etapa, que já está em andamento, avalia a memória imunológica desenvolvida pelas crianças após a infecção, estudando o período de 3 a 6 meses depois; por quanto tempo ficam protegidos; e quais as diferenças e semelhanças da resposta de memória nas crianças e adultos com o passar do tempo.

Dados obtidos

Foram analisadas amostras de 91 pacientes diagnosticados com Covid-19, representando grupos de crianças; adultos com doença leve; e adultos com doença grave. As crianças, todas com sintomas leves, apresentaram respostas específicas robustas contra o vírus, tanto de anticorpos como de células T, com diferenças importantes no tipo de células responsáveis pela resposta antiviral. O nível geral de resposta não é diferente dos adultos, mas a qualidade de resposta observada é o grande achado do estudo. Esses achados contribuem com o melhor entendimento sobre a resposta contra o vírus e podem auxiliar em estratégias de enfrentamento da pandemia, como desenvolvimento de vacinas.

O estudo tem impacto internacional, porque contribui para desvendar os mecanismos da resposta imune em crianças infectadas por Covid-19, que é diferente do que se observa em adultos.

O responsável técnico pelo Estudo COVIDa no Hospital Moinhos de Vento, Dr. Renato T. Stein, explica que o estudo contempla uma série de análises que ajudarão também a traçar um panorama aprofundado do comportamento do vírus SARS-CoV-2 em populações com diferentes níveis socioeconômicos. “Iniciamos a coleta de amostras em maio de 2020, praticamente no início da pandemia, levando em conta diversas particularidades, desde níveis socioeconômicos, faixas etárias e até mesmo padrões genéticos que podem influenciar no comportamento do vírus. Várias análises ainda estão em andamento, no entanto, é inegável a relevância de uma pesquisa desse porte sendo feita durante a pandemia no Brasil. A partir dos resultados iniciais que mostram um evidente padrão de resposta diferenciada entre adultos e crianças, começam a surgir propostas de intervenções e medicações ajustadas para esses grupos etários”.

A análise das amostras foi conduzida na UFCSPA, nos laboratórios de Imunoterapia, liderado pela Dra. Cristina Bonorino, e Imunovirologia, liderado pelo Dr. Luiz Rodrigues. A especialista comenta sobre a importância da iniciativa. “O estudo é um dos poucos que analisa em detalhe a imunidade em crianças com Covid-19, abordando a resposta de anticorpos e de células imunes à infecção natural pelo SARS-CoV-2. O Estudo COVIDa também traz dados detalhados sobre a imunidade de adultos, cruciais para o mapeamento da imunidade da população brasileira atingida pelo vírus, dada a escassez de dados nessa área”.

O Superintendente de Responsabilidade Social do Hospital Moinhos de Vento, Luis Eduardo Mariath, destaca que a parceria com o Ministério da Saúde por meio do PROADI-SUS está alinhada aos objetivos da organização.

“Estamos fomentando ciência e geração de conhecimento com importante retorno à comunidade. Em um momento extremamente desafiador, unimos esforços, reforçando o nosso compromisso de gerar mudanças positivas e entregar conhecimento para a sociedade”.

PROADI-SUS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúneseis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão:Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.Os recursos do PROADI-SUS advém da imunidade fiscal dos hospitais participantes. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse o portal PROADI-SUS.