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sábado, 26 de novembro de 2022

Referência no Nordeste, Instituto do Câncer do Ceará comemora 78 anos


 23/11/2022

Composto por seis frentes de atuação, o Grupo ICC, nomenclatura atualizada para o renomado Instituto do Câncer do Ceará, completa, no dia 25 de novembro, 78 anos de atuação. Atualmente, o complexo de soluções em saúde abrange operações de ponta como os hospitais Haroldo Juaçaba (Ceará) e Hospital Santa Cecília (Rio de Janeiro); o plano de saúde suplementar  LIV Saúde; a Faculdade Rodolfo Teófilo; o hub de inovação ICC Biolabs; e a instituição filantrópica Casa Vida.

“Tratam-se de empresas com atividades diversificadas e complementares que fazem do Grupo ICC um grande complexo de soluções em saúde a partir de valores como cuidado, inovação e responsabilidade social e de uma visão de mercado que impõe a otimização de processos e recursos em busca da contínua evolução e eficiência”, destaca Pedro Meneleu, CEO do Grupo ICC.

Em um contexto de atuação consolidada e de referência no mercado nacional de saúde, o ICC tem uma história que soma esforços de personalidades e empresas que apostaram no desenvolvimento de soluções para um segmento tão delicado e necessário. Atualmente, a gestão do Grupo ICC é composta pelo Dr. Lúcio Alcântara como presidente; o Dr. Sérgio Juaçaba como vice-presidente; Pedro Meneleu como CEO; Caio Juaçaba como COO; Alberto Fiúza como CFO; e a Dra. Lúcia Alcântara à frente da Rede Feminina.

Confira abaixo a linha do tempo de conquistas do ICC:

1944 – O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) foi formado por um grupo de dez médicos e um padre numa campanha em prol da vida no dia 25 de novembro. Com o crescimento alarmante do câncer no Ceará, eles se uniram para promover o estudo sobre a doença no Estado e a prestação de serviço aos portadores. No ano seguinte, o ICC criou um espaço físico com a abertura de um ambulatório na Santa Casa de Misericórdia para o atendimento de pacientes oncológicos;

1947 – O campus da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) vai para o bairro Porangabussu e o ICC acompanha essa mudança, conquistando instalações mais amplas e estruturadas. Já em 1954, a primeira campanha contra o câncer no Ceará foi realizada e começaram a arrecadação de recursos para um futuro hospital especializado no câncer. Após a visita do Serviço Nacional do Câncer, a Heloísa Juaçaba, esposa de um dos fundadores do Instituto, fundou a Rede Feminina ICC, que se uniu aos estudantes de medicina para promover a campanha;

1969 – Com a chegada da primeira bomba de cobalto no Ceará, iniciaram-se as obras para o Centro de Radioterapia do ICC. Em 1970, a Rede Feminina ICC inaugurou um abrigo destinado às pessoas vindas do interior do Ceará e de outros estados que não tinham onde ficar em Fortaleza enquanto estavam em tratamento ou acompanhando familiares. Alguns anos depois, o abrigo melhorou a capacidade de atendimento e passou a se chamar Casa Vida. Ainda focado no atendimento de excelência, o ICC implantou o Departamento de Prevenção e Diagnóstico do Câncer no ano de 1979;

1982 – Sem perder a essência filantrópica, o ICC inaugurou a Enfermaria Carmem Prudente. O espaço com maior capacidade de atendimento vem para somar à Casa Vida nesse apoio com pacientes durante o tratamento de radioterapia e os acompanhantes. Ainda na década de 80, tem início a construção do Ambulatório Corina Parente, visando aprimorar o primeiro atendimento às ocorrências médicas, e começam as atividades do Serviço de Oncologia Clínica;

1990 – Essa década foi marcada por inúmeras mudanças no Grupo ICC, como a instalação do Serviço de Endoscopia para atender à demanda da população por procedimentos de vídeo diagnóstico. Com obras iniciadas em 1995, o Hospital do Câncer foi concluído quatro anos depois com o engajamento de empresários, médicos, autoridades e apoio dos membros da Rede Feminina ICC. A unidade foi inaugurada oficialmente no dia 26 de novembro de 1999 com 300 funcionários e um corpo clínico de 80 profissionais;

2005 – Em constante expansão, o ICC inaugurou o Prédio Anexo com Centro de Diagnóstico Haroldo Juaçaba, Centro Oncológico, Fisioterapia, Centro de Especialidades HJ, Laboratório de Biologia Molecular e ICC BioLabs. No ano seguinte, os cursos de Mestrado e Doutorado em Cancerologia são implantados no Hospital. Também passaram por expansão o Laboratório de Patologia e a criação do Serviço de Cuidados Paliativos, com a Clínica da Dor e Homecare;

2013 – Foi inaugurado o Centro de Especialidades Haroldo Juaçaba Unidade Aldeota, descentralizando o atendimento do ICC e facilitando a oferta dos serviços mais avançados no tratamento oncológico integral. Quatro anos depois, nasceu o ICC Biolabs com a missão de alavancar ideias e soluções para o mercado da saúde, aliados à criatividade. Atualmente, é o maior complexo de aperfeiçoamento na área da saúde do Brasil, um completo Hub de inovação do Grupo ICC;

2018 – Em constante expansão, a Faculdade Rodolfo Teófilo se consolida no mercado com cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Gestão Hospitalar e Serviço Social. A instituição acadêmica conta também com pós-graduações e inúmeras atividades que aliam teoria à prática, garantindo um desenvolvimento profissional mais humano e consistente;

2020 – O Grupo ICC expande seu DNA assumindo a operação do Hospital Santa Cecília (HSC) em Volta Redonda, no Rio de janeiro. Contando com um corpo clínico e estrutura sólida e preparada, o HSC é um hospital de referência com mais de 55 anos voltado para a tecnologia e pesquisa. Além disso, o Grupo ICC inaugurou um Centro de Especialidades, uma Clínica de Suporte na Vila Santa Cecília e 3 unidades de núcleo de Especialidades em saúde e tratamento nas cidades de Barra Mansa, Barra do Piraí e Retiro, também no Rio de Janeiro;

2021 – O Grupo ICC, por meio da Faculdade Rodolfo, lança o 1º Programa de Mestrado Acadêmico em Oncologia do Nordeste. O ICC inaugurou seu Pronto Atendimento no Hospital Haroldo Juaçaba. Também neste ano ocorreu a comemoração de 1 ano de implementação da Radiocirurgia na Radioterapia do HJ;

2022 – A LIV tem forte expansão no mercado do Ceará com inauguração do Centro de Especialidades Fátima, na Av. 13 de maio, e do Centro de Especialidades em Maracanaú, além de novas parcerias e credenciamento de novos hospitais como o Gênesis, e o Pronto Atendimento do Hospital Haroldo Juaçaba. Neste ano, o Grupo ICC também alcançou o marco de mais de 500 pacientes tratados por Radiocirurgia no Hospital Haroldo Juaçaba.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 25 de novembro de 2022

HCNSC: Câncer colorretal atinge cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil

 


  Dra. Debora Alves

25/11/2022

Especialista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição explica quando é necessário procurar um coloproctologista

O câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo mais comum da doença no país. E, segundo especialistas, quanto antes for iniciada a procura por um médico, melhor para o paciente.

Diferente do que muitos pensam, coloproctologia e urologia são especialidades diferentes que não cuidam das mesmas áreas do corpo humano. O Coloproctologista é o especialista responsável por avaliar o cólon (intestino grosso), reto e o ânus. Diferente do urologista, que cuida da saúde do sistema urinário ao qual a próstata faz parte. Contudo, apesar de diferentes, as duas especialidades, no exame físico, realizam toque retal por motivos distintos, avaliando doenças diferentes.

A coloproctologista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dra. Débora Alves, explica que o câncer colorretal não é a única doença que pode ser tratada pela especialidade. Este médico cirurgião também cuida da saúde intestinal do paciente, como a “prisão de ventre” (constipação), doenças inflamatórias intestinais, câncer de intestino, alterações de hábito intestinal, doença hemorroidária, doença pilonidal, fístulas, fissuras, condilomas, hpv, entre outras.

Ela também falou um pouco sobre os primeiros sintomas de algumas doenças e quando é importante buscar um médico: ¨O câncer colorretal é uma doença que começa silenciosa, costuma dar sintomas quando já está mais avançado, por isso é importante fazer exames de prevenção e é necessário procurar um coloproctologista para investigar neoplasia e outras doenças quando a pessoa sentir por exemplo dor ao evacuar ou perceber sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, constipação ou diarreia persistentes, alteração na região anal, em casos de hemorroida e para rastreio de câncer colorretal, “caroço na região anal”, “verruga” perianal, são algumas das principais queixas do consultório¨, ressaltou Débora.

O tratamento e os exames preventivos são individuais, ou seja, de acordo com as queixas de cada paciente. Contudo, é importante lembrar que o ideal é que a pessoa realize consultas anuais com um coloproctologista. A médica conta ainda que não existe idade para apresentar sintomas e buscar um auxílio de quem entende do assunto:

̈¨Não tem idade específica, se tiver sintomas é importante procurar um especialista para a avaliação, quanto antes buscar ajuda médica mais fácil de investigar e chegar a um diagnóstico para conseguir tratar a doença! Vale ressaltar que a partir de 45 anos tanto homens como mulheres devem fazer exames para prevenção do câncer colorretal¨, afirmou a doutora.

A comunidade científica sabe que essa é uma doença multifatorial, não tem só uma causa em específico. Contudo, o que se sabe é que se cuidar é necessário. Por isso, ao primeiro sinal de anormalidade no corpo, procure um especialista e realize os exames solicitados. As chances de cura são muito maiores se a enfermidade for tratada em seu estágio inicial.



InCor integra ranking dos hospitais mais bem equipados do Brasil


 23/11/2022

O InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP) foi classificado como um dos hospitais de destaque em infraestrutura para atendimento de pacientes e realização de diagnóstico no país, de acordo com o HospiRank 2022, desenvolvido pela Global Health Intelligence com base em um banco de dados de 18 mil hospitais do Brasil e da América Latina.

A instituição ocupa posições de destaque em três categorias do ranking: 4º lugar entre hospitais mais bem equipados para pacientes de alto risco; 4º lugar em hospitais com maior número de equipamentos de diagnóstico por imagem e 6º lugar entre hospitais mais bem equipados para diagnóstico primário.

De acordo com o presidente do Conselho Diretor do InCor, Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, a conquista reflete uma trajetória de excelência que vem sendo percorrida a cada ano pela instituição. “Somos um hospital público de alta complexidade que oferece aos pacientes diagnósticos e tratamentos de qualidade, baseados em evidências e apoiados pelo caráter acadêmico que fortalecem a conduta dos especialistas. Para nós é uma honra o reconhecimento por esta história”, afirma Prof. Kalil, que também é diretor da Divisão de Cardiologia Clínica.

Para o diretor executivo da instituição, Dr. Fábio Kawamura, estar no ranking ao lado de hospitais públicos e privados confirma a atuação de destaque do InCor como centro especializado e de referência no país. “Este reconhecimento demonstra a qualidade da atuação do instituto em cardiopneumologia, com profissionais e estrutura à altura das demandas e desafios que se fazem presente diariamente no hospital. É motivo de orgulho saber que seguimos no caminho certo”, ressalta.

A lista completa do HospiRank 2022 pode ser conferida neste link: globalhealthintelligence.com/pt-br/os-hospitais-mais-bem-equipados-da-brasil-em-2022/

A Cura D'Alma




quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Hospital Santa Teresa realiza Simpósio de prematuridade

 

24/11/2022

Evento contou com palestras e visou a troca de informações e experiências entre os profissionais


O Novembro Roxo é conhecido como o mês internacional de sensibilização à prematuridade. O objetivo da campanha é conscientizar a população acerca das prevenções e consequências do parto antecipado. A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade. No Brasil, cerca de 340 mil partos prematuros são realizados por ano, o que dá ao país a décima posição no ranking mundial.

Pensando nisso, o Hospital Santa Teresa realizou um Simpósio de prematuridade para celebrar a data. O evento ocorreu no salão nobre e contou com a presença de profissionais que são referência em neonatologia.  O intuito foi sensibilizar e capacitar os presentes para lidar com as consequências da prematuridade.

“O simpósio é importante porque dessa forma trazemos inovações para o nosso Hospital. Nós compartilhamos informações e experiências, sempre buscando oferecer mais segurança aos pacientes”, explica a supervisora da UTI Neonatal e pediátrica do Hospital Santa Teresa, Flávia Carvalho Santos.

Desde a abertura da UTI Neonatal e Pediátrica, em 2019, mais de 500 bebês já foram atendidos. “Nossa equipe é muito comprometida com o bem-estar dos bebês e familiares. Estamos sempre promovendo ações na tentativa de alertar sobre o tema e acolher os pais que ficam muito tempo na unidade, acompanhando os filhos. Também nos preocupamos muito com eles, pois sabemos como é difícil deixar um bebê internado e não poder levá-lo para a casa”, conta a supervisora.

Durante o simpósio, os presentes puderam conferir palestras sobre: Neuroproteção, Broncodisplasia em prematuros, medidas de conforto no alívio da dor, como o bebê deve ser tratado após receber alta da UTI, lesões de pele e oxigenoterapia. Além disso, ao final, algumas mães de UTI também foram convidadas para contar sobre suas experiências e angústias durante o tempo de internação dos seus filhos.

Para finalizar a semana de comemoração e conscientização sobre o tema, tendo como referência o slogan: “Lute como um prematuro”, os pequenos ganharam roupas de lutador para celebrar a data. O objetivo era atrair a atenção dos familiares e mostrar que, apesar do pouco tamanho, os bebês estão lutando para sair dali e conhecerem logo o seu novo lar.

Hospital aposta em brinquedo para realizar exames de tomografia


 23/11/2022


Convencer as crianças a realizar exames costuma ser um verdadeiro desafio tanto para os pais quanto para os profissionais de saúde. Muitas vezes, o ambiente hospitalar gera desconforto e ansiedade nos pequenos: salas frias e, no caso de alguns exames, com barulhos estranhos e a necessidade de permanecerem estáticos, todo o contrário à movimentação característica da infância.

Um inovador aparelho de tomografia de brinquedo, a Tomozinha, tornou-se um grande aliado das equipes pediátricas para familiarizar as crianças com o equipamento, fazendo com que percam o medo de realizar o exame. Com letras coloridas e formato diminuto, o equipamento cria um ambiente lúdico e humanizado em setores de radiologia pediátrica como o do Hospital Infantil, em Joinville, em Santa Catarina. A utilização de elementos educativos, como brinquedos, é um recurso para minimizar impactos negativos associados à internação e à realização de exames em crianças, melhorando sua saúde emocional.

“A inovação não precisa estar em grandes descobertas ou tecnologias futuristas, ela pode estar presente em simples ideias que literalmente salvam vidas. A tomografia de brinquedo permite que antes do exame a criança se distraia, se adapte e se divirta com o procedimento. Afinal, ele pode salvar a vida dela, se for bem-feito e com a participação dela”, explica o físico médico Walmoli Gerber Júnior, diretor da BrasilRad, criadora da Tomozinha.

Ambiente lúdico
Ao chegar ao local, os pequenos pacientes são convidados a simular a realização de uma tomografia. Eles colocam um boneco no equipamento de miniatura e apertam os botões que acendem luzes e geram sons similares aos do exame. Tudo sob supervisão de um profissional de saúde. Assim, aprendem desde fora como será quando elas mesmas realizarem o procedimento. Uma brincadeira cujo impacto positivo é mensurado pela redução significativa da aplicação de sedação ou acompanhamento anestésico em crianças que se envolvem na brincadeira com a Tomozinha.

Além da redução de 20% no número de sedações (um procedimento que pode colocar em risco a vida da criança), diminuíram em até 50% a necessidade de repetições de exames causados por movimentação, evitando exposição à radiação, que oferece risco potencial para a vida futura dessa criança. Devido ao aspecto de brinquedo, a colaboração dos pequenos pacientes aumenta, resultando em um ganho de tempo de preparo em sala para o exame.

“Com a Tomozinha, conseguimos orientar, explicar de uma forma mais lúdica como será realizado o exame às crianças. Percebemos que elas ficam mais seguras e, aos poucos, o medo de entrar no aparelho vai desaparecendo”, explica o diretor do Hospital de Joinville, Rafael Oku Fernandes.

A Cura D'Alma









quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Hospital INC realiza neurocirurgias com ajuda de biomodelos 3D


 23/11/2022


O aneurisma intracraniano, doença que atinge até 2% da população e principalmente as mulheres, é uma dilatação das artérias cerebrais, que podem chegar a romper e provocar uma hemorragia. Para tratar o aneurisma é preciso excluí-lo da circulação sanguínea por meio do implante de um clipe metálico. Mas a principal dificuldade durante essa neurocirurgia, de alta complexidade, é justamente a escolha do clipe ideal, que é feita na hora em que o médico manipula o aneurisma, condição que aumenta o tempo do procedimento e os riscos de ruptura intraoperatória e de complicações pós-operatórias, como as infecções.

No Hospital INC – Instituto de Neurologia de Curitiba (PR) as chances de se danificar um vaso e alterar o clipe metálico, durante a cirurgia, foram reduzidas. Isso porque o hospital adotou como protocolo realizar todas as microcirurgias de aneurisma cerebral com base em um planejamento que permite a visualização real tridimensional do aneurisma, por meio da fabricação de biomodelos 3D fidedignos aos órgãos do paciente. Por ano, são realizadas mais de 100 cirurgias dessas na instituição, um dos poucos centros no mundo que adotou essa metodologia para executar neurocirurgias de aneurisma cerebral.

“Existem dezenas de tamanhos e formatos de clipe, porque cada aneurisma apresenta variações de localização e forma, nunca são iguais. Sabe-se que há 17% de chances de se mudar o clipe durante a cirurgia e um risco alto de rompimento do aneurisma, cerca de 6%. Com os biomodelos, fazemos a escolha prévia do clipe de forma certeira e superamos esses riscos”, explica o Dr. André Giacomelli, diretor Técnico do INC e chefe do Departamento de Neurocirurgia Vascular, acrescentando que essa prática também permite uma redução significativa do tempo de cirurgia – em cerca de 80 minutos – de anestesia e da possibilidade de complicações no pós-operatório, além de diminuir os custos intraoperatórios.

Laboratório 3D

No Brasil, o INC foi pioneiro na implantação de um laboratório próprio para o desenvolvimento de biomodelos na área de aneurisma cerebral, com objetivo de atender seu corpo clínico. Desde 2013, a instituição investiga o uso de modelos 3D nesse tipo de neurocirurgia, com dezenas de pesquisas nacionais e internacionais comprovando cientificamente que os biomodelos são eficazes para o planejamento e simulação pré-operatórios.

O INC 3D Lab funciona como um setor do hospital e vem ampliando a impressão de peças anatômicas em 3D para auxiliar também outras especialidades, como as cirurgias cardíacas, pediátricas e ortopédicas. “Estamos evoluindo nesse trabalho, que proporciona uma tecnologia avançada e sofisticada para auxiliar os nossos médicos, tanto com objetivo cirúrgico quanto para treinamento de técnicas”, informa Dr. André Giacomelli, acrescentando que já existem convênios de saúde que estão liberando alguns biomodelos, como os que são utilizados para cranioplastia. “É uma questão de tempo e de estudos científicos para se tornar mandatório em uma neurocirurgia. A impressão 3D em neurocirurgia já é uma tecnologia necessária, não tem mais volta”.

No laboratório, uma equipe de biomédicos opera os softwares e impressoras para fabricar biomodelos, peças anatômicas personalizadas feitas a partir de imagens (DICOM) geradas pela ressonância e tomografias de um órgão específico do paciente. Esse arquivo passa por um processo ‘ainda artesanal’, com etapas de segmentação e modelagem, até chegar à impressão da peça 3D.

A Cura D'Alma





terça-feira, 22 de novembro de 2022

Hospital Santa Teresa realizou o 7º Fórum de prevenção à lesão por pressão


 Recentemente, a instituição recebeu o certificado 3M de reconhecimento às boas práticas de prevenção

22/11/2022

Anualmente, na terceira quinta-feira do mês de novembro, é comemorado o Dia Mundial de Prevenção de Lesão por Pressão. Para marcar a data, o Hospital Santa Teresa promoveu o 7º Fórum de prevenção de lesão por pressão a qual são lesões que ocorrem na pele e no tecido subjacente, normalmente, em pessoas acamadas. O evento falou sobre oxigenoterapia para tratamento de feridas e impacto da umidade e nutrição na cicatrização das feridas.

“Este é um tema de grande importância, principalmente porque 95% das lesões são evitáveis com a adoção de medidas simples, como: alívio da pressão, mudança de posicionamento dos pacientes e cuidados adequados com a pele. O trabalho em busca das lesões zero deve ser permanente”, ressaltou a coordenadora de Enfermagem, Gabriela Fecher, responsável pelo projeto de Lesão por Pressão do Hospital Santa Teresa, que recentemente recebeu o reconhecimento da 3M, certificando a instituição com os selos na categoria Black Diamond pelas boas práticas em fixação segura de cateteres e em prevenção de lesões de pele. A conquista é resultado do trabalho constante em busca de melhorias na assistência e segurança dos pacientes.

“O trabalho de prevenção às lesões desenvolvido no Hospital Santa Teresa se tornou uma referência para a Rede Santa Catarina. O programa conta com a persistência e seriedade das equipes e comprovou que é possível reduzir as lesões quando há estrutura adequada e profissionais bem-preparados”, lembrou o gerente de Enfermagem, Márcio Bastos.

Segundo a gerente de Qualidade e Segurança do Paciente da Rede Santa Catarina, Daniela Siccardi Menezes, este é um problema que precisa da união de todos: “Todos são responsáveis e, por isso, é tão importante somar os esforços para criação de estratégias para redução dos casos de lesão. A partir da identificação dos riscos, podemos planejar um cuidado diferenciado para pacientes com maior chance de desenvolver LPP. Nosso objetivo é criar barreiras para que o dano não chegue aos pacientes”, explicou.

O Fórum também abordou os temas: “Impacto da umidade no desenvolvimento de lesões por pressão: manejos e prevenção”, “Oxigenioterapia hiperbárica para tratamento de feridas”, “A importância da descompressão e as técnicas para mobilização do paciente” e “Como a nutrição interfere na cicatrização de feridas”. Além das palestras, dinâmicas foram realizadas com os setores a fim de reforçar os cuidados necessários para evitar o desenvolvimento de lesões por pressão.