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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Mulheres desconhecem as recomendações médicas para a mamografia

 

02/10/2023


Embora as sociedades médicas recomendem a realização anual da mamografia a partir dos 40 anos de idade¹, grande parte das mulheres não está ciente dessa necessidade. Esse é um dos achados da pesquisa Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos, realizada pelo Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria com 1.400 mulheres, a pedido da Pfizer. Foram entrevistadas internautas de São Paulo (capital) e das regiões metropolitanas de Belém (PA), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Distrito Federal, com 20 anos ou mais de idade.

Uma em cada quatro mulheres (40%) entrevistadas pela pesquisa acredita que, em qualquer idade, a mamografia é necessária apenas quando outros tipos de exames (como o ultrassom) indicam alterações na mama, enquanto 17% não sabem avaliar se essa conduta seria ou não adequada. Além disso, quase metade da amostra (48%) tem a falsa percepção de que, caso nenhuma lesão seja identificada na mamografia, a mulher fica liberada, a partir daquele momento, para fazer apenas o autoexame em casa.

Erroneamente, 63% das mulheres ouvidas estão convictas de que o autoexame seria a principal medida para a detecção precoce do câncer de mama. Esse porcentual chega a 68% entre as entrevistadas mais velhas, com 60 anos ou mais de idade, justamente a faixa etária sob maior risco para a doença². “A mamografia pode detectar tumores menores que 1 cm, enquanto aqueles muito pequenos podem não ser perceptíveis ao toque. Além disso, quando a mulher faz a palpação e não encontra alterações, pode deixar de fazer avaliações de rotina que detectariam a doença precocemente, quando o prognóstico é muito melhor”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Uma a cada quatro entrevistadas (26%) também não sabe que mulheres sem histórico de câncer de mama na família devem fazer mamografia anualmente, a partir dos 40 anos. O mesmo porcentual de mulheres considera que a mamografia é necessária apenas a partir dos 55 anos ou a partir do momento em que a mulher entra na menopausa, uma taxa que chega a 35% entre as entrevistadas das regiões de Belém e do Recife, bem como também é maior entre aquelas que estudaram somente até o fundamental (43%), na comparação com o grupo do ensino superior (23%).

Exames atrasados

Perguntadas sobre os exames mamários de rotina realizados nos últimos 18 meses, apenas 47% das mulheres entre 40 e 49 anos entrevistadas pela pesquisa passaram pela mamografia. Mesmo entre as entrevistadas com 60 anos ou mais de idade esse porcentual é baixo, chegando a 54% neste segmento. Além disso, uma parcela importante das participantes afirma que não passou por nenhum exame médico focado nas mamas no período, como indica a tabela abaixo:

Exames mamários realizados nos últimos 18 meses

 

 

Os dados da pesquisa apontam também que os impactos da pandemia de covid-19 na saúde feminina ainda podem ser sentidos. Uma a cada 10 mulheres entrevistadas (13%) retomou seus cuidados médicos apenas neste ano de 2023, quando as autoridades decretaram o fim da emergência de saúde. Por outro lado, 22% voltaram a essa rotina já em 2021, após receberem a primeira dose da vacina contra a covid-19, enquanto 21% o fizeram no ano passado, quando receberam as doses de reforço indicadas para sua faixa etária (conforme indica o quadro abaixo).

“Se considerarmos que a pandemia começou no início de 2020, estamos falando de mulheres que ficaram anos longe do sistema de saúde. Isso significa que muitos diagnósticos de câncer de mama podem ter deixado de ser feitos de forma precoce”, complementa Adriana. Há, ainda, uma parcela considerável de respondentes que, até o momento, ainda não retomou seus cuidados médicos, especialmente entre as participantes da região metropolitana do Recife (PE), onde essa taxa chega a 9%,

Como ficaram os cuidados com a saúde durante a pandemia

Fatores de risco modificáveis são ignorados

Cerca de um terço (32%) das respondentes entende que o câncer de mama está relacionado a fatores de risco modificáveis, que dependem do estilo de vida. Porém, 7 a cada 10 participantes da pesquisa (71%) afirmam que a principal causa da doença seria a herança genética, ou seja, o diagnóstico de outros casos do tumor na família. Esse porcentual é sensivelmente maior na região metropolitana de Porto Alegre (RS), onde a taxa chega a 78%, embora a literatura médica aponte que apenas 5% a 10% do total de casos estão associados a esse fator².

Por outro lado, a maior parte das participantes ignora a relação entre o estilo de vida e a doença: 70% delas não identificam a associação com o consumo de bebidas alcoólicas, uma percepção que permeia todas as regiões e faixas etárias contempladas pela pesquisa. O impacto do excesso de peso, sobretudo após a menopausa, é outro fator de risco desconhecido pela maioria das mulheres contempladas pelo levantamento (58%).

“Estamos falando de uma doença multifatorial, em que hábitos de vida e até comportamentos sociais, como a redução no número de filhos, são considerados fatores de risco”, reforça a diretora médica da Pfizer. “Acreditar que a herança genética é o principal fator que determina o aparecimento da doença desencoraja a adoção de comportamentos que dependem da tomada de decisões e que realmente podem fazer a diferença nesse contexto, como a manutenção de um peso saudável, a partir de atividades físicas e alimentação adequada”, reforça Adriana.

Se de um lado fatores de risco importantes são ignorados, de outro mitos antigos ainda persistem. Mais de um terço das respondentes (37%) tem dúvidas sobre a relação entre o uso de sutiã com bojo (estruturado) e o risco de câncer de mama: na região metropolitana de Belém, apenas metade das mulheres entrevistadas está convicta de que essa associação é falsa. As diferenças de percepção também variam consideravelmente entre as faixas etárias, com as mais velhas mais bem informadas a esse respeito.

A falsa associação entre o surgimento do câncer de mama e fatores subjetivos, ligados às emoções ou à espiritualidade, é um mito que vem perdendo força entre as mulheres, mas ainda está presente em parte das entrevistadas: 8% delas atribuem a doença a esses aspectos, mas esse porcentual era de 14% na edição 2022 da pesquisa realizada pelo Ipec, quando essa mesma pergunta foi aplicada. Atualmente, a associação do tumor a esses elementos subjetivos (o surgimento do tumor em decorrência de mágoa e falta de perdão, ou por estar nos planos de Deus) é mais pronunciada entre as entrevistadas de menor escolaridade (com ensino fundamental), nas quais esse dado chega a 15%.

Direitos em saúde

O levantamento realizado pelo Ipec também abordou a percepção das mulheres sobre seus direitos na saúde, tanto em relação a exames e tratamentos para o câncer de mama quanto sobre a participação social nas decisões ligadas ao tema no País e dentro de sua própria família.

Quatro a cada 10 entrevistadas pela pesquisa do Ipec (45%) desconhecem que um paciente com câncer tem direito a iniciar seu tratamento na rede pública em até 60 dias contados após o diagnóstico do tumor e praticamente o mesmo porcentual (44%) também ignora que, caso exista uma suspeita de câncer, os exames feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para confirmar o diagnóstico devem ser realizados em até 30 dias.

Além disso, menos da metade das respondentes (44%) sabe da existência da ferramenta de participação social Consulta Pública, que o governo pode usar para conhecer a opinião da sociedade sobre decisões ligadas às redes pública ou suplementar de saúde. O conhecimento sobre esse tema é ainda menor entre as mulheres mais velhas (38%), como indica a tabela abaixo:

Os dados da pesquisa indicam que em todas as faixas etárias e regiões há pouca familiaridade sobre as oportunidades de participação social nas decisões de saúde do País a partir de consultas públicas. Contudo, a região metropolitana de Belém é a única em que a maioria das respondentes (51%) afirma já ter participado de um processo desse tipo. Por outro lado, a participação é menor entre as entrevistadas de maior escolaridade (com ensino superior), entre as quais essa taxa é de 36% – esse porcentual sobe para 48% no grupo com menos anos de estudo (com ensino fundamental).

“Precisamos resgatar nas pessoas o senso de cidadania, o que se conecta com conhecer e exercitar direitos e deveres, em especial com relação à própria saúde. Conhecer não é privilégio, é oportunidade. E, se eu não me envolvo, alguém vai se envolver por mim”, comenta a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.

Cuidados paliativos e o fim da vida

“Cuidados paliativos são medidas adotadas visando a qualidade de vida do paciente oncológico e de sua família durante toda a jornada de enfrentamento da doença, inclusive quando há chance de cura, como forma de prevenir ou aliviar o sofrimento ao longo desse processo”, diz a oncologista Solange Sanches, coordenadora da Equipe Mama do Centro de Referência de Tumores de Mama do AC Camargo Câncer Center. Entre as mulheres que participaram do levantamento, contudo, menos da metade (47%) tem essa percepção adequada sobre o tema e existe uma variação importante conforme os anos de estudo da mulher: a taxa vai de 30% entre aquelas com ensino fundamental para 51% no grupo com ensino superior.

A pesquisa também investigou a percepção das mulheres sobre medidas e decisões relacionadas aos pacientes terminais, no que se refere às ações de médicos, familiares e amigos de um paciente quando a possibilidade de morte parece inevitável e previsível. A maioria delas (68%) afirma que não saberia como agir em uma situação como essa, taxa que alcança 75% entre as mais novas, de 20 a 29 anos de idade.

As participantes da pesquisa esperam que os médicos sejam sinceros sobre o tempo de vida esperado para um paciente oncológico, considerando que ele pode querer se preparar para esse momento ou se despedir de alguém. Essa é a percepção de 77% das entrevistadas. Para 30%, em contrapartida, esse tema não deveria ser abordado com o paciente pelos profissionais, para que ele não passe seus últimos momentos angustiado ou triste.

Ainda em relação aos pacientes terminais, embora 72% das mulheres ouvidas estejam de acordo com a ideia de que a família tem o dever de compartilhar com o paciente uma informação tão séria como o tempo de vida esperado, 41% dizem que os médicos deveriam revelar essa informação apenas aos familiares, ficando a cargo deles a decisão de compartilhar ou não a notícia. É forte a percepção, contudo, de que a família deve respeitar qualquer decisão de um paciente terminal, mesmo que ele decida não se tratar mais: 79% estão de acordo com essa conduta.

Percepções sobre como devem agir médicos, familiares e amigos de um paciente que tem câncer, quando a possibilidade de morte parece inevitável e previsível

A pesquisa aponta, ainda, que a maior parte das mulheres entrevistadas não tem conhecimento adequado sobre o testamento vital, que permite a toda pessoa a definição de quais tratamentos ela deseja receber caso enfrente uma doença terminal e incurável: apenas 27% da amostra tem essa percepção sobre o documento, enquanto 41% desconhecem a ferramenta. Entre as respondentes com 60 anos ou mais de idade, 12% acreditam que o testamento vital ainda não é permitido no Brasil.

Tratamento e acesso

Quando perguntadas sobre a evolução do tratamento do câncer de mama no Brasil nos últimos cinco anos, a principal percepção das mulheres é a de que “o tratamento está cada vez mais eficaz, com menos efeitos colaterais, proporcionando uma vida melhor e mais longa”: essa é a opinião de 36% das respondentes, mas a taxa sobe para 47% entre aquelas com 60 anos ou mais de idade. Uma pequena parte da amostra (13%), contudo, ainda não está convencida da possibilidade de tratar o tumor em fase metastática.

Ainda em relação à evolução do tratamento do câncer de mama no Brasil, 28% das entrevistadas apontam para o acesso desigual no País. Além disso, uma em cada 5 respondentes a partir de 60 anos de idade acredita que, embora o tratamento tenha avançado bastante no mundo, as brasileiras ainda não têm acesso a muitas medicações usadas fora do País.

Na opinião de 19% das mulheres entrevistadas, o tratamento avançou para quem tem plano de saúde, mas as pacientes da rede pública não têm acesso às medicações mais modernas: essa visão é sensivelmente maior na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde 23% das participantes concordam com a afirmação. Vale destacar, ainda, que 23% das mulheres mais jovens ouvidas pelo levantamento, entre 20 e 29 anos de idade, não têm nenhuma informação sobre o tratamento do câncer de mama no Brasil, conforme o gráfico a seguir:

Percepções sobre a evolução dos tratamentos para o câncer de mama



A Cura D'Alma






sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Hospital Dona Helena, de Joinville, anuncia nova expansão

 

29/09/2023



Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), avança em mais um ciclo de mudanças e ampliações balizadas pelo novo planejamento estratégico da instituição, concluído no primeiro trimestre deste ano. “O hospital passa por um processo de expansão física significativa, para atender ainda melhor às demandas da comunidade”, anuncia o diretor geral José Tadeu Chechi.


“Estamos empenhados em oferecer uma gama mais ampla de serviços de saúde e, como parte desse esforço, aumentamos a disponibilidade de horários para consultas e exames”, detalha Tadeu. Segundo ele, essa expansão vai permitir um maior número de atendimentos e proporcionar um ambiente mais moderno e confortável para os pacientes, familiares e visitantes.

O gerente administrativo do Dona Helena, Jean Rodrigues da Silva, informa que as mudanças começaram em julho, com a incorporação do Laboratório de Análises Clínicas (LAC) à estrutura do hospital, em área de 300 metros quadrados, oito boxes de coleta, espaço para coleta de curva glicêmica e recepção. Logo depois, uma reforma no ambulatório situado no 7º andar do centro clínico adicionou uma área de 700 metros quadrados, viabilizando o aumento gradativo de 18 mil consultas mensais – incremento de 130% na oferta. O Endogastro Dona Helena triplicou a oferta de exames de endoscopia e colonoscopia, reduzindo o tempo de espera para esses procedimentos, e em novembro, deve ser aberta uma área para diagnóstico por ultrassom exclusiva para mulheres.

A Cura D'Alma







quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Dia do coração: doenças coronarianas podem surgir de forma silenciosa

 


28/09/2023

Cardiologista do Hospital São José explica como a adoção de hábitos saudáveis pode prevenir problemas no órgão


Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma doença cardiovascular no Brasil e, pelo menos, 400 mil mortes ocorrem por ano em decorrência dessas enfermidades. O número corresponde a 30% de todos os óbitos no país. Pensando nisso, no Dia Mundial do Coração, o cardiologista do Hospital São José, Dr. Alexandre Menezes, fala um pouco sobre essas principais doenças e como preveni-las. 

Ele inicia esclarecendo que a hipertensão arterial e a doença coronariana, seja ela crônica (conhecida também como angina) ou aguda (representada pelo Infarto Agudo do Miocárdio) são as doenças cardiovasculares de maior relevância no Brasil e no mundo. Diante disso, o médico reforça a importância de as pessoas fazerem a sua parte a fim de evitar complicações maiores.

“Apesar de existir uma pré-disposição genética, adotar hábitos saudáveis de vida, com uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, peixes, aves, com restrição de alimentos processados, açúcares e sódio, associado à prática de atividade física regular tem grande impacto na prevenção de doenças cardiovasculares. Além disso, é importante identificar fatores de risco para poder intervir antes que se transformem em doença”, esclarece o especialista.

O tempo entre consultas de check-up varia de acordo com a idade e risco cardiovascular de cada paciente. A frequência é determinada pelo cardiologista na primeira visita da pessoa, onde são realizados exames de rotina como eletrocardiograma e de sangue. Dependendo dos resultados e suspeitas do especialista, ele pode solicitar exames adicionais de acordo com o perfil do enfermo.

“O check-up cardiológico é muito importante, pois as doenças cardiovasculares são, na maioria das vezes, silenciosas e podem proporcionar sintomas apenas em fase avançada da doença, quando os órgãos já foram afetados”, explica Dr. Alexandre.

Apesar de muitas vezes se iniciar sem apresentar sintomas, as doenças coronarianas, em alguns casos, surgem com alguns sinais que podem ser associados a outros problemas, por exemplo: dores de cabeça constantes, sensação de cansaço ao realizar esforços, palpitações e dores no peito.

Desde 2000, o mês de setembro ganhou um significado especial. A Campanha, conhecida como Setembro Vermelho, visa alertar a população acerca das doenças cardiovasculares e incentivar o autocuidado e o diagnóstico precoce.

“A campanha é muito importante exatamente pelo fato de a doença cardiológica ser inicialmente assintomática. Desta forma, podemos alertar a população sobre a importância de identificar problemas cardiológicos de forma precoce, prevenindo infarto e complicações da hipertensão como AVC, insuficiência renal e cardíaca”, comenta o cardiologista.

Por fim, o médico lembra que assim como os adultos, as crianças podem ter problemas cardiológicos congênitos ou adquiridos por conta de hábitos inadequados de vida. Diante disso, é necessário um acompanhamento contínuo com pediatra que, normalmente, já é suficiente para rastrear problemas cardiológicos. Na suspeita de alguma alteração, este profissional encaminha o pequeno ao especialista em cardiologia onde é possível que se faça o diagnóstico e tratamento adequados.


A Cura D'Alma





Setembro Verde: Hospital Santa Teresa presta homenagem aos doadores de órgão

 


28/09/2023


Recomeçar. Este é o sonho de quem está na lista à espera de um transplante e é também o que motiva as famílias a dizerem sim à doação de órgãos de seus entes queridos. Recomeço também é o significado das flores escolhidas para homenagear a memória dos 58 pacientes doadores do Hospital Santa Teresa e suas famílias. Lindas gérberas foram plantadas na tarde desta quarta-feira, dia 27 de setembro, durante a inauguração do Jardim da Vida do HST. O evento, que contou com uma missa celebrada pelo frei Gilberto da Silva, marcou as comemorações pelo Dia Nacional da Doação de Órgãos.

 

“A ideia é que o jardim sirva para acolher e confortar famílias que decidem doar órgãos de parentes. Queremos transmitir a mensagem de que a doação, da mesma forma que as plantas, podem dar frutos e flores. O receptor tem uma nova vida a partir da doação e a família doadora também precisa recomeçar a vida quando perde uma pessoa importante e alguns encontram na doação um sentido para continuar vivendo, mesmo com a perda, transformando sua dor em um ato de amor ao próximo”, destacou o Presidente da Comissão Intra-hospitalar de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Carlos Carneiro.

 

Para o Diretor Executivo do Hospital Santa Teresa, Eduardo Salvaya, a ação tem como objetivo agradecer as famílias e os colaboradores que se empenham nesta missão: “Estamos materializando e eternizando este ato de amor. Ao longo dos últimos 17 anos, temos trabalhado para disseminar e conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e hoje estamos aqui para agradecer a todas as famílias que nos ajudaram a salvar vidas”.

 

Talita Gomes, mãe de Luciano que morreu aos 36 anos, vítima de um acidente de trânsito em 2002, prestigiou o evento. Ela foi uma das primeiras a autorizar a doação de órgãos no Hospital. “O processo é doloroso e difícil, mas a doação confortou meu coração”, contou.

 

Fundador da Fundação Luísa, José Ricardo, que permitiu a doação dos órgãos da filha, Luísa, outra vítima de acidentes de trânsito, também esteve presente, junto com o filho, Lucas, e participaram do plantio.

 

Além da inauguração do Jardim da Vida, o Hospital Santa Teresa, que é referência na captação de órgãos em Petrópolis, promoveu palestras, ao longo do mês, para os estudantes do Liceu Municipal Cordolino Ambrósio e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos, do curso de Radiologia e Enfermagem da UNIFASE.


A Cura D'Alma







 


quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Sabará Hospital Infantil abre inscrições para Programa de Voluntariado

 

22/09/23023


Estão abertas as inscrições para o Programa de Voluntariado. São 50 vagas divididas entre presenciais e remotas. Os voluntários com interesse em atuar no Sabará Hospital Infantil passarão pelo Pronto-Socorro e Unidades de Internação.

Os participantes selecionados passarão por treinamento teórico e prático ao longo de outubro pelos coordenadores do Programa, que já capacitaram mais de 1.000 voluntários e contam com toda a expertise da Pediatria.

As inscrições devem ser feitas no site do Instituto PENSI até o dia 30 de setembro, com mais informações sobre os critérios para ser voluntário do Programa de Voluntariado do Hospital.


A Cura D'Alma






terça-feira, 26 de setembro de 2023

Setembro Verde: mercado de trabalho ainda é exclusivo e restrito para PCDs

 

                           Paulo Rogério Lamarca                    Gustavo Marques

25/09/2023


Hospital São José promove capacitação gratuita e adaptação de seus postos de trabalho para receber funcionários com deficiência


O mês de setembro é marcado por muitas campanhas. Setembro vermelho, amarelo e, também, o verde. Essa campanha foi criada em 2005 e visa conscientizar a população acerca das questões com relação à inclusão de pessoas com deficiência.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mesmo com ensino superior completo, as pessoas com deficiência possuem maior dificuldade de conseguir se inserir no mercado de trabalho do que o restante da população. Isto porque a área ainda é muito restritiva e preconceituosa.

O Hospital São José, da Rede Santa Catarina, preza pela inclusão. Por isso, promove cursos de capacitação gratuitos e online para pessoas com deficiência. O objetivo da iniciativa é atualizar e melhorar o currículo dos inscritos a fim de inseri-los no mercado. Após o fim do treinamento, os alunos ficam cadastrados no banco de dados da Rede e podem ser contratados de acordo com a necessidade da instituição. 

Os colaboradores com deficiência do HSJ estão em diversos setores e ocupando diferentes cargos. Um deles é o Gustavo Marques, técnico em segurança do trabalho, que possui dificuldade de preensão na mão esquerda. Isto porque aos 14 anos ele se tornou deficiente após espremer uma espinha no canto da boca. Uma atitude inocente e cotidiana que trouxe como consequência para o adolescente uma meningite bacteriana, trombose na jugular e um acidente vascular encefálico, popularmente conhecido como derrame.

Gustavo trabalha no Hospital desde 2015 quando, através de um processo seletivo, foi um dos escolhidos para ser jovem aprendiz no setor de almoxarifado, onde ficou por 11 meses. Após esse período,  contratado para o almoxarifado e após 4 anos promovido ao seu cargo atual.

“Sabemos como é difícil um jovem com deficiência ingressar no mercado de trabalho, mas com determinação é possível! Atualmente sou o responsável pelo sistema utilizado pelo SESMT, pelo controle de equipamento de proteção individual e sistema de incêndio, dentre outras coisas”, explica o técnico.

Já Paulo Rogério Lamarca, enfermeiro oncológico, que foi diagnosticado como deficiente auditivo aos 14 anos também conta que enfrentou algumas barreiras para alcançar o seu objetivo. Ele possui perda parcial de audição nos dois ouvidos e há dois anos é um dos responsáveis pela segurança dos pacientes que fazem tratamento de câncer.

“Quando eu era mais novo sofria muito bullying, mas não dava confiança, aproveitava a minha condição para fingir que não estava escutando.  Hoje, no meu ambiente de trabalho, sou totalmente incluído e respeitado. Recebo tratamento de forma igualitária e suporte de adaptações para trabalhar no setor. Uma delas é a troca de telefone do tipo headphone”, conta.

Por fim, o enfermeiro aconselha a todos os jovens e adultos deficientes que estejam buscando uma inserção no mercado de trabalho: “Corram atrás dos seus sonhos, pois nossa deficiência não é nossa limitação e sim onde nós podemos demonstrar que nossa capacidade vai além do que se vê”.


A Cura D'Alma





Setembro Vermelho: especialista fala sobre a importância dos cuidados com o coração

 

Hospital Santa Teresa é referência em cardiologia na região serrana do Rio de Janeiro e possui equipamentos de tecnologia avançada

26/09/2023

Há 23 anos, a campanha do Setembro Vermelho foi criada com o objetivo de conscientizar a população acerca da importância dos cuidados regulares com o coração. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, vitimando cerca de 17,5 milhões de pessoas por ano. As projeções da OMS indicam que até 2030 esses números possam aumentar, resultando em mais de 23 milhões de mortes anuais em decorrência dessas enfermidades.

 

Pensando em sanar as principais dúvidas da população, o chefe do serviço de cardiologia do Hospital Santa Teresa, Dr. Nélio Gomes, falou sobre os primeiros sintomas, principais doenças e alertou sobre a necessidade de realizar um check-up anual.

 

O médico explicou que o corpo começa a dar alguns sinais quando há algo de errado com o coração. Alguns deles, são: cansaço e falta de ar para realizar atividades que a pessoa antes realizava sem problemas, desconforto torácico, aumento significativo de peso, entre outros.

 

“Em cardiologia temos determinadas doenças bastante prevalentes como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. O desenvolvimento destas patologias pode acarretar o surgimento de doenças relacionadas ou causadas por elas como o infarto agudo do miocárdio”, contou o chefe da cardiologia.

 

Cerca de 30% dos pacientes que possuem infarto agudo não conseguem chegar ao hospital para conseguir atendimento. Então é muito importante estar detectando essas principais doenças para que se evitem as complicações maiores. Alguns sintomas de infarto agudo no miocárdio são: dor precordial (área localizada sobre o coração), dor no peito, sudorese e vômito.

 

O acompanhamento cardiológico regular é de extrema importância para quem deseja se prevenir dessas doenças. Isto porque quanto antes for identificado o problema e finalizado o diagnóstico, melhores e mais eficazes são os tratamentos. “É muito importante mantermos uma rotina de cuidados o ano todo a fim de prevenirmos o agravamento das doenças”, aconselhou o médico.

 

O Hospital Santa Teresa disponibiliza todos os métodos possíveis para dar o diagnóstico de doenças cardiovasculares. A Instituição possui uma equipe de cardiologistas especialistas e todos os exames complementares necessários para diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares.

 

O Hospital também possui um centro especializado em arritmia cardíaca tanto para diagnóstico com os métodos complementares como tratamento minimamente invasivo destas arritmias. “Possuímos uma estrutura completa para diagnosticar e tratar as patologias cardíacas com métodos minimamente invasivos no setor de Hemodinâmica, onde realizamos todos os tipos de tratamentos como angioplastia, ablação e oclusor de auriculeta. Além disso, o Centro Cardiológico conta com ecocardiograma, teste de esforço, holter, eletro, mapa, podendo dar o diagnóstico de todas essas doenças cardiovasculares”, acrescentou o cardiologista.

 

Existem pessoas que são muito mais vulneráveis a apresentar doenças cardiovasculares do que outras. Algumas características que aumentam essas chances são: sedentarismo, tabagismo, alimentação com excesso de consumo de sal e açúcar, histórico familiar de doença cardiovascular e não ter um acompanhamento médico regular.

 

“Não temos com alterar a nossa genética, mas podemos alterar determinados fatores de risco para que isso minimize. Por isso, se você tem pai, mãe ou irmã que apresentou hipertensão arterial, diabetes ou infarto, a probabilidade de também ser acometido pelas doenças é muito maior do que uma pessoa sem histórico familiar. Então fique atento aos sinais do seu corpo. Se está aumentando de peso, se está fazendo atividade física regularmente ou se está comendo muita comida industrializada e açúcar”, finalizou o especialista.


A Cura D'Alma