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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Novembro Azul: mitos e verdades sobre a reposição hormonal e o câncer de próstata

 

Dr. André Sá Earp
17/11/2023

Urologista do Hospital Santa Teresa explica que o uso da testosterona pode fazer com que o câncer de próstata cresça e se manifeste quando este já está presente no organismo.


Usada erradamente como fonte da juventude e vitalidade por muitos homens, a reposição de Testosterona chamou a atenção do Conselho Federal de Medicina (CFM), que publicou uma portaria proibindo o uso do hormônio com fins estéticos ou para melhorar o desempenho esportivo. De olho nos benefícios do tratamento, o público masculino desconhece os riscos atrelados ao uso indiscriminado da Testosterona, que pode acelerar a manifestação do câncer de próstata, segunda doença oncológica que mais atinge os homens, atrás apenas do câncer de pele, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

 

“A Terapia de Reposição Hormonal pode e deve ser indicada, mas com muito critério, pois o uso da Testosterona pode trazer efeitos colaterais ou prejudiciais para a saúde”, afirma o chefe da Urologia do Hospital Santa Teresa, Dr. André Sá Earp, explicando que é comum com o passar da idade que a produção do hormônio diminua e, inclusive, alguns homens podem sofrer do Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). Condição em que há uma diminuição da produção do hormônio com sintomas como a diminuição da libido, irritabilidade, desânimo, diminuição da força, massa muscular e no volume do esperma. Nesses casos, o médico pode indicar o tratamento de reposição hormonal, mas sempre tendo em vista os riscos e vantagens para o paciente.

 

“É necessário que seja realizada uma avaliação da próstata, pois o uso da Testosterona pode fazer com que o órgão cresça e pode acelerar a manifestação do câncer. Importante ressaltar que o uso da Testosterona não faz com que apareça o câncer na próstata, mas caso ele esteja presente e sem se manifestar, o hormônio pode fazer com que ele cresça e se manifeste”, explica o Urologista do Hospital Santa Teresa. Inclusive, em alguns casos uma das formas de tratamento do câncer de próstata é o bloqueio hormonal, realizado para diminuir e retardar a evolução da doença.

 

Além desta questão do câncer de próstata, o uso da Testosterona pode provocar efeitos colaterais como doenças cardiológicas, aumento da possibilidade de trombose, sobrecarga do fígado e aumento das mamas. Portanto, a reposição hormonal deve sempre ser realizada com acompanhamento médico. “A reposição de hormônio está autorizada para ser utilizada em homens que apresentem sintomas relacionados à queda da testosterona e comprovação laboratorial de baixos níveis hormonais no sangue. Como o tratamento pode trazer efeitos colaterais, o acompanhamento médico deve ser realizado com toda a atenção”, conclui o Dr. André Sá Earp.



A Cura D'Alma







quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Hospital Dona Helena recebe o Selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol

 

16/11/2023


Centro de excelência em serviços médicos, o Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), é a única instituição de saúde em Santa Catarina a entrar no Registro Público de Emissões, plataforma pioneira no país para divulgação transparente dos inventários de emissões de gases de efeito estufa das organizações participantes do Programa Brasileiro GHG Protocol. Mais de 1.450 organizações já ingressaram no sistema, que se constitui na maior base de inventários organizacionais públicos da América Latina.

A instituição catarinense acaba de receber o Selo Prata do programa, a partir das informações sobre os impactos de sua atividade na emissão de gases de efeito estufa. Banco de dados multissetorial, a presença na plataforma promove o reconhecimento das organizações pela iniciativa voluntária de transparência e exercício de responsabilidade socioambiental corporativa. A adesão do Dona Helena é resultado de uma parceria entre o InovaDona, o centro de inovação do hospital, e a Organa Biotech Soluções Ambientais, startup de biotecnologia. Chander Turcatti, gerente do InovaDona, salienta que a iniciativa partiu de uma demanda do hospital, que buscou suporte na Biotech para viabilizar a ideia. “A conexão de empresas de todos os portes com as startups fomenta o seu crescimento, contribuindo para o desenvolvimento econômico das cidades”, reforça.

A equipe da Organa Biotech produziu um minucioso levantamento sobre o consumo de recursos operacionais e energia necessários para o funcionamento do hospital, apurando a emissão de gases de efeito estufa – a chamada “pegada de carbono” de sua operação. “A parceria foi extremamente frutífera e demonstra a intenção do hospital em fazer a sustentabilidade, de fato e de direito, em sua área”, avalia o CEO da Biotech, Guilherme Ottoni Zimmermann. O executivo destaca que o programa não deve ser visto como um ranking, mas como um posicionamento de que a instituição está disposta a mostrar o impacto ambiental de sua atividade.

“Temos o maior orgulho por mais este reconhecimento por nossas boas práticas, o que demonstra, mais uma vez, o nosso pioneirismo e o nosso compromisso com a comunidade”, afirma o diretor geral José Tadeu Chechi.

No campo da sustentabilidade, entre outras iniciativas, o Dona Helena adota a logística reversa, reencaminhando para o fornecedor materiais descartáveis que possam ser reciclados – e, assim, reduzindo o volume de lixo hospitalar. Recentemente, também em parceria com fornecedor, implementou o rastreamento por chip em todas as peças de hotelaria utilizadas por pacientes e funcionários, o que permite a otimização dos estoques, com melhor gerenciamento da vida útil das roupas, além da redução do índice de carbono e consumo de água para a lavagem das peças. Outra ação foi a substituição de aventais descartáveis por aventais reutilizáveis – em seis meses, 210 mil aventais no padrão anterior deixaram de ser descartados.

Fonte: Hospital Dona Helena

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

A Cura D'Alma




CHN inaugura Centro de Terapia Intensiva pós-operatório

 

16/11/2023


Entre operações e procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade, o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que integra a rede de saúde Dasa, realiza, anualmente, cerca de 8.500 cirurgias. Para ampliar sua linha de cuidado, acaba de ser inaugurado o Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pós-operatório, com 18 leitos privativos, banheiro individual e acomodação confortável para possibilitar a permanência da família durante esse período.

O novo CTI receberá os pacientes que necessitam de cuidados intensivos e monitorização contínua por possíveis instabilidades clínicas que podem acontecer após cirurgias de médio e grande portes. Com o espaço, o hospital totaliza 125 leitos de terapia intensiva, entre ambientes para adultos, distribuídos em 30 leitos gerais, 25 cardiológicos, 10 neurológicos e, agora, com 18 de pós-operatório; e a ala pediátrica, com 24 leitos neonatais e 18 para crianças e adolescentes.

“A atuação por especialidades médicas é uma tendência e uma grande aliada na recuperação do paciente. Esse diferencial permite que os pacientes contem com a expertise e a habilidade da equipe médica em cada condição de saúde, além dos profissionais multidisciplinares especializados em diversas patologias. A unidade também é uma ponte direta com os cirurgiões responsáveis pelo procedimento e/ou médicos assistentes, que, por sua vez, se sentem seguros com o acolhimento dispensado a seus pacientes”, explica Simone Vinhas, coordenadora médica do CTI adulto.

Mauro Bizzo, diretor-geral do CHN, enfatiza que o projeto do CTI pós-operatório configura uma nova etapa de expansão do CHN e contar com a unidade especializada influencia muito no resultado de uma cirurgia, na recuperação e no tempo de permanência do paciente no ambiente hospitalar, evitam reinternações, possíveis sequelas e garantem uma alta hospitalar segura.

“Com essa inauguração, entregamos uma nova etapa do nosso projeto de expansão e melhoria de estruturas para nossos pacientes. Ampliamos nosso bloco cirúrgico com novos setores e tecnologia de ponta para oferecer uma jornada ainda mais segura. Ações e espaços projetados para proporcionar o melhor desfecho clínico e a garantia da saúde”, finaliza.


A Cura D'Alma




Dia Mundial de Prevenção de Lesão por Pressão: ferimentos podem causar piora na condição clínica do paciente

 

16/11/2023


Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a doença chegou a atingir mais de 29 mil brasileiros em 2020


Nesta quinta, 16, é celebrado o Dia Mundial de Prevenção de Lesão por Pressão. A data visa sensibilizar pacientes, familiares, profissionais de saúde e gestores sobre a importância da prevenção desse evento adverso.. No ambiente hospitalar é muito comum que haja pacientes acamados, em cadeiras de rodas, em imobilização ou sujeitos a outros fatores de risco para o desenvolvimento de feridas. Um relatório produzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, entre maio de 2019 e abril de 2020, revela que só neste período mais de 29 mil casos da doença foram notificados no Brasil. 


Pensando em esclarecer algumas dúvidas, o médico coordenador da UTI do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Rômulo Gonçalves, e a supervisora de enfermagem da UTI, Patrícia Almeida, falam sobre o problema.


Eles iniciam explicando que a lesão por pressão consiste em um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. As partes do corpo mais comuns de serem afetadas são: lombar, sobre o osso sacral, trocanteres, calcanhares, maléolos, escápulas, ísquios, occipital, e outros locais menos comuns como cotovelo, dedão do pé, ombros, queixo, orelha e coluna.


“As lesões se formam através da pressão não aliviada na pele que comprime os pequenos vasos sanguíneos que fornecem nutrientes e oxigênio. Quando a pele fica sem nutrientes e oxigênio por muito tempo, os tecidos morrem e assim aparecem os ferimentos”, esclarece o médico.


As causam mais comuns para o surgimento destas feridas são: baixa perfusão e oxigenação, situação nutricional deficiente, aumento da umidade da pele e da temperatura corporal, idade avançada, limitações de mobilidade, pacientes acamados ou confinados a cadeiras de rodas, bem como estado geral de saúde.


“O tratamento da ferida envolve a avaliação das condições clínicas do paciente, o uso de analgésicos, o cuidado com o curativo e o desbridamento do tecido inviável. Também é necessária a avaliação diária da evolução da ferida no sentido de continuar ou modificar as condutas até então estabelecidas”, diz a enfermeira.


No Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição são adotados alguns protocolos para a condução correta desses casos, afim de evitar desdobramentos desagradáveis. Por exemplo: Avaliação de Lesão Por Pressão (LPP) na admissão de todos os pacientes, nas primeiras 4 horas, com o objetivo de detectar lesões já instaladas e avaliar o risco de desenvolvimento de LPP; reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LPP de todos os pacientes internados 12/12 horas na UTI; inspeção diária da pele   12/12 horas; manejo da umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada; otimização da nutrição e hidratação; e minimização da pressão.


Os profissionais finalizam explicando que, se não houver sinais de infecção sistêmica, as lesões podem ser tratadas em casa com orientação de um profissional de saúde especializado. Contudo, se não forem tratadas corretamente podem causar necrose dos tecidos, trombose, osteomielite, dor, agravamento do quadro clínico, prolongamento do tempo de internação, e risco de infecções de amputação e de morte.


A Cura D'Alma





Dia Mundial da Prevenção de Lesão por Pressão: cuidados com a doença

 

16/11/2023

Enfermeira da Casa de Saúde São José explica a importância da prevenção contra esta condição muito comum em ambientes domiciliares e hospitalares


Nesta quinta, dia 16 de novembro, é comemorado o Dia Mundial da Prevenção de Lesão por Pressão, visando conscientizar a população acerca dos cuidados em relação ao surgimento da doença. A lesão por pressão, ou úlcera por pressão, é uma condição que afeta principalmente idosos, pacientes com circulação prejudicada, em desnutrição e imobilização. As lesões acontecem sob proeminências ósseas causadas por pressão, fricção, umidade, cisalhamento ou também dispositivos médicos.

A gravidade das lesões por pressão pode variar de acordo com quatro estágios da lesão, o que também vai conduzir o tratamento. “As lesões em fases iniciais podem ser tratadas em ambiente residencial, já as lesões mais avançadas geralmente necessitam de atendimento hospitalar pelos riscos ao paciente. O principal fator adotado, além de uma cobertura adequada, é a mudança de decúbito e redução de área de pressão local”, explica a enfermeira da Casa de Saúde São José, Thaís Gomes.

No ambiente hospitalar é muito comum que haja pacientes acamados, em cadeiras de rodas, em imobilização ou sujeitos a outros fatores de risco para o desenvolvimento de lesões por pressão. Relatório produzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, entre maio de 2019 e abril de 2020, revela mais de 29 mil casos notificados de lesão por pressão no Brasil.

Logo, como afirma a enfermeira da Casa de Saúde São José, é papel dos hospitais atuarem ativamente não só no tratamento dessas lesões, mas, em primeiro lugar, contra seu surgimento. “É fundamental que haja um bom protocolo de prevenção institucional com medidas preventivas instaladas antecipadamente. A Casa de Saúde São José conta com um grupo que acompanha todos os casos, avalia, traça condutas, conversa com familiares, realiza orientações de alta dentre outras atividades”, conclui a especialista.



A Cura D'Alma









terça-feira, 14 de novembro de 2023

Einstein sedia evento do Projeto Hospitais Saudáveis para discutir compromissos climáticos das organizações de saúde

 

14/11/2023


Às vésperas da COP28, debatedores se propõem a analisar possibilidades de redesenho da saúde


Nos dias 13 e 14 de novembro, será realizado, no Einstein, o Seminário Hospitais Saudáveis 2023, do Projeto Hospitais Saudáveis (PHS). A agenda deste ano discute a ação climática para transformação do setor de saúde, com foco no redesenho do modelo para mitigar impactos ao meio ambiente.

As mesas se dispõem a abordar temas como planos de gestão de carbono, compromissos globais na gestão de resíduos como plásticos e metano, reciclagem de orgânicos e compras sustentáveis. O primeiro dia do encontro conta com a abertura da diretora do Departamento de Saúde Pública, Meio Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dra. Maria Neira.

Segundo Vital Ribeiro, presidente do Conselho Consultivo do PHS, os efeitos da crise do clima representam a maior ameaça à saúde pública do nosso tempo e este é o momento para ouvir os dirigentes de hospitais e sistemas de saúde que estão mobilizando suas organizações para torná-las climaticamente resilientes e eficientes em emissões de gases de efeito estufa. “Temos pouco tempo e muitas importantes transformações que precisarão ser implementadas para impedirmos que o aumento da temperatura média global ultrapasse 2°C e as lideranças do setor saúde estão, cada vez mais, contribuindo para a construção da nova economia, resiliente e de baixo carbono”, afirma.

Participam ainda das discussões Agnes Soares, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde; José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Paulista de Medicina; entre outros.

Além disso, também estarão presentes o diretor superintendente de cuidado público e responsabilidade social do Einstein, Guilherme Schettino e outros nomes da organização como a pesquisadora Eliseth Leão, que apresentará a pauta de Saúde Integrativa; Anfilofio Rodrigues Chaves Filho, gerente de Eficiência Operacional, que palestrará sobre hidrogênio verde e o futuro da energia nas organizações de saúde; Ana Paula de Araújo Santos, gerente de Facilities e Hotelaria, para trazer o case “Gestão de resíduos orgânicos na rede Einstein: combinando parcerias e tecnologias para redução de emissões de GEE”; Vanessa Andrino Martin, gerente de Governança e Inteligência em Suprimentos, para a mesa que debate Gestão Sustentável da Cadeia de Suprimentos do Setor Saúde; e Mayara Ferreira Moura, especialista em Sustentabilidade, que participa do debate entre representantes de organizações membros do Race to Zero sobre impacto das medidas de mitigação e resiliência implementadas e uso de indicadores na gestão de emissões e planos de ação.

De acordo com Schettino, essa é mais uma importante oportunidade para que lideranças da saúde debatam como as organizações do setor vêm contribuindo para mitigar seus impactos ao meio ambiente, já que as mudanças climáticas – que incorrem em episódios extremos, como ondas de calor e chuvas sem precedentes – são ameaças diretas à saúde da população.

“O Einstein integra a Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis e vem trabalhando, há mais de duas décadas, na implementação de ações para tornar suas atividades mais sustentáveis. Entre as iniciativas que tangem a questão das mudanças climáticas, está a assinatura da carta de adesão ao Programa Mundial Race to Zero, das Nações Unidas, para reduzir em ao menos 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e zerá-las até 2050, tema que será apresentado no Seminário”, comenta.

Os interessados no tema, mesmo não atuantes na área da saúde, podem escolher entre acompanhar o evento de maneira presencial ou remota. A participação é gratuita, mediante inscrição prévia no site.

Na semana que antecede o Seminário, nos dias 9 e 10 de novembro, das 14 às 17 horas, serão realizadas sessões virtuais de apresentação dos melhores trabalhos (pôsteres e Prêmio Amigo do Meio Ambiente).

O evento será realizado às vésperas da COP28 – evento global que tem como objetivo revisar os posicionamentos e ações de cada país, além de revisitar o inventário de emissões de gases causadores do efeito estufa e temas como a regulação do mercado global de carbono e a transição para a economia de baixo carbono, agricultura sustentável e reflorestamento.

Serviço
Seminário Hospitais Saudáveis 2023
Data: 13 e 14 de novembro, das 9h às 18h
Local: Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein – Campus Cecília e Abram Szajman
Endereço: Rua Comendador Elias Jafet, 755 – Morumbi, São Paulo – SP
Inscrições no site

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp


A Cura D'Alma





Novembro Roxo: Simpósio debate os cuidados com os prematuros

 

14/11/2023



Evento, promovido pelo Hospital Santa Teresa, será realizado nos dias 16 e 17 de novembro



Para marcar o Novembro Roxo, mês de sensibilização sobre a prematuridade, o Hospital Santa Teresa vai promover um simpósio, nos próximos dias 16 e 17. O objetivo do evento, organizado pela equipe da UTI Neonatal e Pediátrica, é conscientizar a população sobre a importância dos cuidados durante a gestação para evitar partos prematuros, que acontecem antes de completar 37 semanas. O evento é aberto e as vagas são limitadas.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, 340 mil bebês nascem prematuros anualmente no Brasil. O número representa 12% dos nascimentos no país. A prematuridade pode causar complicações, já que os órgãos do recém-nascido ainda estão imaturos. O risco aumenta quanto mais prematuro for o bebê. “Quanto mais imaturo e menor peso de nascimento, maiores serão os desafios e riscos inerentes ao processo de recuperação do recém-nascido, como exposição a altas concentrações de oxigênio, risco bacteriano, risco de anemia e necessidade de hemotransfusões, risco de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, além do iminente risco de morte. Lidar com essas questões demandam esforço incansável da equipe médica e multiprofissional”, declarou a coordenadora médica da UTI Neonatal, Ana Paula de Almeida Perie, que compõe a nova gestão da unidade há 60 dias, juntamente com as médicas Renata Pinna Cabral e Christieny Mochdece.

 

Segundo a supervisora da UTI Neonatal, Flávia Santos, o trabalho na unidade é fundamental para o monitoramento do desenvolvimento do bebê. “Nosso objetivo é oferecer o que existe de mais moderno em terapias e tratamentos para nossos pequenos guerreiros, mas também cuidar e acolher essas famílias”, explicou, acrescentando que toda a estrutura da UTI Neonatal foi projetada para atender aos recém-nascidos, por isso, conta com rígidos controles de ruídos, iluminação e climatização. Desde a inauguração do serviço no Hospital Santa Teresa, em 2019, mais de 300 bebês prematuros foram cuidados pela equipe multidisciplinar, formada por pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogas, assistentes sociais e fisioterapeutas.

 

“O Simpósio será um momento importante de troca de conhecimento entre os profissionais, visando sempre a melhoria contínua de nossos processos e a segurança de nossos pacientes”, declarou o Diretor Técnico, Almir Soares Júnior.

 

Durante os dois dias do Simpósio de Prematuridade, serão discutidas as práticas relacionadas ao cuidado dos prematuros. Ao todo, serão oito palestras. Os interessados devem fazer a inscrição por meio do link: https://forms.gle/WUFXhGRzZGYdN7ZX9 . As vagas são limitadas.

 

Programação:

16/11

14h – Abertura

14h20 – “Dez passos par o cuidado Neonatal”, com Ana Paula Perié, especialista em Pediatria e Neonatologia do Instituto Fernandes Figueira/ Fiocruz.

15h – “A importância da prevenção e do alívio da dor”, com Vanessa Lourenço, pós-graduada em UTI Neonatal.

16h – “Assistência nutricional ao prematuro”, com Ana Carolina Ximenes, pós-graduanda em Terapia Nutricional em Pediatria.

16h30 – “Cuidados paliativos”, com a médica Luciana Ramalho, especialista em Cuidados Paliativos e Bioética.

 

17/11

14h – “A importância do contato pele a pele imediato para todos os bebês”, com Raquel Passos, pós-graduada em Fisioterapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, e Ana Beatriz de Freitas, pós-graduada em UTI Neonatal e Pediátrica.

14h40 – “A atuação da Fonoaudiologia na UTI Neonatal”, com Aline Ribeiro Clinquart, especialista em Audiologia Clínica e Fonoaudiologia Hospitalar.

15h40 -– “Assimetrias cranianas e a importância do posicionamento”, com Nicolle Silva Vianna, pós-graduada em Fisioterapia, em UTI Neonatal e Pediátrica, em Traumato-Ortopedia e pós-graduanda em Osteopatia.

16h20 – “Perda Neonatal”, com Jociane Gatto Justen Coutinho, especialista em Psicologia Clínica e Hospitalar. 



A Cura D'Alma