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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Festas de Fim de Ano: como aproveitar as ceias sem prejudicar a saúde?

 

14/12/2023


Nutricionista da Casa de Saúde São José dá dicas e conselhos relacionados à alimentação nas festas de Natal e ano novo


Quem não gosta das comemorações de fim de ano? Natal, ano novo, festas da empresa etc. Dezembro é o mês para olhar para trás e celebrar as conquistas e vitórias alcançadas durante o ano. Festejar é bom, mas é preciso também de moderação e cuidado, até porque tudo em demasia faz mal. Pensando nisso, o nutricionista da Casa de Saúde São José, Anderson Paixão, separou algumas dicas e conselhos relacionados à alimentação nas festas de fim de ano.

Segundo o nutricionista, é possível festejar e celebrar o final do ano sem deixar de lado o planejamento alimentar e nutricional das refeições, o que contribui para uma melhor seleção dos alimentos e auxilia na redução de gastos e do desperdício de comida. “Planejar a ceia de natal e ano novo não é uma tarefa difícil, pois possibilita a organização dos alimentos e preparações que irão compor a mesa. Determine uma quantidade de preparações a serem feitas, no máximo 2 opções que contemplem a entrada, a proteína, o acompanhamento e a sobremesa”, completa Anderson Paixão.

Há quem reclame do arroz com passa, mas as frutas secas ou in natura podem ser uma nutritiva adição para a ceia, assim como as tradicionais oleaginosas, muito consumidas no natal, como nozes, amêndoas, avelã e castanhas. Outras dicas do nutricionista para a preparação das ceias incluem: dar preferência a alimentos com menor teor de gordura, ler atentamente a lista de ingredientes dos alimentos, evitar alimentos industrializados, utilizar temperos naturais e incluir alimentos in natura como frutas, legumes e folhosos. Já para as opções de proteína, as mais recomendadas são carnes magras como salmão, bacalhau, chester, peru e lombo suíno.

Apesar disso, não é preciso comer com medo ou receio. Não é recomendado compensar as calorias da ceia ficando em jejum durante o dia, já que isso só vai fazer você comer mais em menor tempo, além de causar redução da glicemia, que pode provocar tonturas e dor de cabeça. “Não pule as suas refeições no dia das festas. Siga a sua rotina diária, realize as suas refeições durante o dia, e na noite de celebração, faça as suas escolhas e se alimente na quantidade habitual, sem excessos. Escolha uma porção por vez e permita-se saborear os alimentos e preparações, isto ajuda na percepção da saciedade, comendo com maior controle em menor quantidade”, explica o nutricionista da Casa de Saúde São José.

Já sobre as bebidas, é essencial beber água, ainda mais com as temperaturas mais altas durante este período do ano e com o consumo de álcool. “A presença da bebida alcoólica nestas festividades é sempre pedida, porém, sempre acompanhada de excessos. O álcool, além de muito calórico, também é uma fonte alimentar de calorias "vazias" muito pobre em nutrientes. Assim como o recomendado para a alimentação, para a bebida alcoólica é recomendado que o seu consumo seja devagar. Também é importante beber água, pois ajuda a reduzir o teor alcoólico da bebida, minimizando os seus efeitos como a ressaca e a desidratação”, completa Anderson Paixão.

Se mesmo assim ainda surgirem os efeitos da ressaca pela manhã, o nutricionista recomenda retornar a rotina diária, inclusive da alimentação. Porém, alguns alimentos que podem auxiliar no alívio dos sintomas são o chá de gengibre e hortelã, água de coco in natura, frutas, ovos e queijos. “Mantenha a sua rotina diária normal em dias festivos. Aproveite o momento, se divirta, permita-se sentir o sabor dos alimentos e preparações, atente-se ao consumo de bebida alcoólica com moderação e hidrate-se”, conclui o profissional da Casa de Saúde São José.

A Cura D'Alma




HOSPITAIS DA REDE SANTA CATARINA TÊM RECONHECIMENTO BRONZE DO PRO-SAE-PE

 

14/12/2023


A Casa de Saúde São José, o Hospital São José (Teresópolis), o Hospital Santa Teresa (Petrópolis) e o Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição (Três Rios), todos pertencentes à Rede Santa Catarina, foram contemplados pelo COREN-RJ com o Reconhecimento Bronze do PRO-SAE-PE – Programa de Apoio à Sistematização da Assistência de Enfermagem e Implantação do Processo de Enfermagem no estado do Rio de Janeiro.

O selo atesta que as instituições estão comprometidas com as melhorias na qualidade da assistência de Enfermagem, por meio de planejamento das ações, elaboradas para garantir continuidade e integralidade do cuidado. Além disso, certifica que os hospitais atenderam os requisitos da fiscalização e ética profissional mediante excelência no registro e documentação de Enfermagem.

A Cura D'Alma




Estudo divulgado pelo Hospital Moinhos de Vento indica alta prevalência de sífilis em Porto Alegre

 

14/12/2023


Dados encontrados pela pesquisa apontam que os números reais são superiores às taxas de notificação oficiais


Em um intervalo de dois anos – entre agosto de 2021 e outubro de 2023 –, o estudo SIM, liderado pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria com o Ministério da Saúde via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), identificou que a taxa de pessoas com sífilis ativa em Porto Alegre foi de 3,74%. Isso corresponde a 1.870 casos a cada 100 mil habitantes por ano – muito superior às taxas de notificação oficiais. Os resultados do projeto foram divulgados pelo Hospital nesta segunda-feira (11).

O SIM – Saúde, Informação e Monitoramento de IST – é um ensaio clínico randomizado que visa avaliar duas estratégias diferentes para aumentar a adesão ao tratamento e ao monitoramento da sífilis. Uma delas usa a técnica de gamificação por meio de um jogo. A segunda se dá via ligações telefônicas. Os participantes recebem lembretes para realizarem as doses de penicilina, fazer exames de acompanhamento e informar parceiros. As duas intervenções são comparadas ao tratamento convencional na unidade de saúde. Foram convidados a participar do estudo pessoas com teste confirmatório para sífilis reagente.

Para encontrar essas pessoas, as equipes realizaram testagem da população de Porto Alegre. Os testes eram aplicados em uma unidade móvel, alocada em áreas de grande circulação – como o Centro Histórico e o Parque da Redenção, com acesso espontâneo dos participantes. Além de responder um questionário, eram submetidos a testes de sífilis, de HIV e das hepatites B e C. Se o resultado fosse positivo para sífilis reagente (ou seja, aponta que já houve contato com a sífilis ou que o vírus está ativo), as pessoas realizavam a coleta de sangue para confirmação do diagnóstico e a primeira dose de penicilina já no local.

Durante o período do estudo – entre agosto de 2021 e outubro de 2023 – foram realizados 10.878 testes de sífilis, HIV e hepatites B e C. Entre os testados, 55,7% eram mulheres. O percentual de testes rápidos reagentes para sífilis foi de 14,3%. Das 10.878 pessoas, 1.559 tiveram resultados reagentes positivos. A partir daí, esses indivíduos foram procurados pela equipe de pesquisa para que fizessem o exame de sangue, a fim de confirmar o resultado. No total, 1.053 pessoas passaram pela segunda etapa, resultando em 543 exames positivos. Como alguns resultados foram discordantes, as amostras foram submetidas ao teste TPHA, mais sensível e específico, que apontou 407 casos de sífilis ativa em Porto Alegre.

“Encontramos taxas muito altas de sífilis na população de Porto Alegre. Quando se compara com o Boletim Epidemiológico nº 86, da Secretaria Municipal da Saúde, com índices de 135,5 casos a cada 100 mil habitantes em 2021, e de 52,7 em 2022, o estudo SIM encontrou 1.870 casos por 100 mil habitantes. É um número bastante significativo, que mostra o quanto ainda não diagnosticamos a sífilis. O que vemos nos boletins é só uma ponta do iceberg”, destaca a investigadora principal do SIM, a médica epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento Eliana Wendland.

Além disso, os dados mostram que a doença é um agravo de determinação social. “Em geral, são homens, autodenominados pretos ou pardos, das classes sociais mais baixas (C ou D-E), com menos de 45 anos, separados, divorciados ou viúvos. O uso de preservativo foi extremamente baixo entre os positivos – somente 9% disseram usar”, destaca Eliana. Como o diagnóstico de sífilis é cumulativo ao longo dos anos, as taxas de infecção entre pessoas com mais de 60 anos é alta, representando 19,3% dos testes rápidos reagentes.

“São pessoas mais vulnerabilizadas, mais pobres, pretas e pardas, com menor escolaridade, menor renda, e que acabam tendo um estigma muito grande. O uso de preservativo é baixíssimo e aí entendemos porque as pessoas continuam tendo sífilis: não conseguimos quebrar a cadeia de transmissão porque as pessoas não previnem a doença”, explica Eliana. Entre os participantes do estudo, apenas 51% completaram o tratamento.

Para curar a sífilis, o tratamento é simples – e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Consiste em uma dose de penicilina benzetacil, que pode ser aplicada em qualquer unidade básica de saúde.

HIV e hepatites B e C
As outras doenças que foram investigadas no estudo SIM tiveram percentuais menores nos testes rápidos reagentes: HIV, de 2,8%; hepatite C, de 2,6%; e hepatite B, de 0,3%.

Dos 10.878 participantes do estudo, 293 (2,78%) tiveram teste rápido reagente positivo para HIV. A partir daí, foram submetidos a um segundo teste, para analisar a carga viral do vírus. No total, 131 (1,21%) das pessoas estão com carga viral de HIV ativa – ou seja, não estão fazendo nenhum tipo de tratamento.

Para hepatite C, dos 10.878 participantes do estudo, 290 (2,678%) tiveram teste rápido reagente positivo para hepatite C. Para saber a carga viral, é necessário fazer um exame adicional. No total, 81 (0,74%) das pessoas estão com carga viral de hepatite C ativa.

No caso da hepatite B, somente 36 (0,34%) pessoas tiveram o teste rápido reagente positivo. A análise da carga viral foi feita em 31 indivíduos, e foi detectada a carga viral ativa em 28 (0,26%) dessas pessoas.

Fonte: Hospital Moinhos de Vento

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

A Cura D'Alma




SUS incorpora tratamento avançado para Acidente Vascular Cerebral

 

14/12/2023


O Ministério da Saúde publicou a portaria GM/MS Nº 1.996, que inclui na Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) a Trombectomia Mecânica (TM) para o tratamento de Acidente Vascular Cerebral isquêmico agudo (AVC) grave. O AVC isquêmico é o tipo ma is comum da doença e corresponde a 80% dos casos. Os casos graves representam 30% das ocorrências de AVC isquêmico. O anúncio foi feito no dia 24 de novembro pelo secretário da Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Junior, durante o Global Stroke Alliance, evento que aconteceu em Punta del Este, no Uruguai e reuniu especialistas e representantes dos Ministérios da Saúde da América Latina.

“A Trombectomia Mecânica reduz as taxas de mortalidade e as sequelas graves de um AVC catastrófico. É um procedimento seguro, eficaz, com o seu benefício demonstrado no SUS e um grande avanço no tratamento dos pacientes de AVC isquêmico”, celebra a neurologista, presidente da Rede Brasil AVC e da World Stroke Organization (Organização Mundial de AVC), Sheila Ouriques Martins, que liderou, junto ao médico neurointervencionista Raul Nogueira, o RESILIENT, estudo colaborativo da Rede Nacional de Pesquisa em AVC, com financiamento do Ministério da Saúde e que serviu como critério inicial para a seleção de hospitais aptos a realizarem o procedimento, inclusos na portaria.

“O RESILIENT envolveu 221 pacientes atendidos no sistema público de saúde brasileiro e teve como objetivo atestar que era possível implementar a Trombectomia Mecânica no SUS, com redução do grau de incapacidade (sequelas) e demonstrando a custo-efetividade destes tratamentos para retirada de coágulos entupindo grandes vasos sanguíneos do cérebro que causam quadros graves de AVC”, conta Sheila.

A Trombectomia Mecânica, que havia sido aprovada em dezembro de 2021 pela Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias no SUS (CONITEC) depois de apresentados os resultados do estudo RESILIENT, pode ser até 24h de início dos sintomas e aumenta em três vezes a chance de o paciente ser independente após o AVC, por diminuição das sequelas.

Até então, a única terapia clínica disponível na rede pública era a trombólise que pode ser utilizada até 4h30min do início, opção nem sempre eficiente para os casos mais graves. Até a publicação desta portaria, no dia 27 de novembro, somente quatro hospitais públicos no Brasil (em São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará) ofereciam a TM na rotina e, nesses casos, o tratamento era custeado ou pelo próprio hospital ou pela Secretaria estadual de Saúde. O tratamento custa de R$ 15 mil a R$ 20 mil.

Em outros países, a Trombectomia Mecânica já havia sido aprovada nos Estados Unidos, países da Europa, Canadá e Austrália, chancelada por diretrizes internacionais e sociedades médicas da área, além de ter eficácia e custo-benefício comprovados por nove estudos clínicos.

Como funciona

A Trombectomia Mecânica consiste na desobstrução da artéria cerebral realizada por um cateter que leva um dispositivo endovascular, um stent ou um sistema de aspiração, para remover o coágulo do vaso sanguíneo do cérebro. O estudo RESILIENT mostrou que, com o procedimento, a taxa de recanalização na oclusão de grandes vasos chega a 82%, mais eficiente que o tratamento convencional de trombólise endovenosa, com 30% nestes casos de oclusão de grandes vasos.

Outro benefício da TM é que ele traz melhora à qualidade de vida do paciente, aumentando a sua capacidade funcional (memória e motora) e dando maior independência no pós-AVC.

Habilitação e custeio

A portaria, assinada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, habilitou os primeiros 12 hospitais a utilizar este tratamento e a solicitação pelos gestores estaduais, distrital e municipais do SUS, para a habilitação de novas instituições para a realização do procedimento deverá observar os seguintes critérios: o hospital deve ser habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia ou como Centro de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia e com o Serviço de Atenção em Neurologia/Neurocirurgia/Tratamento Endovascular. Deverá, ainda, ser habilitado como Centro de Atendimento de Urgência Tipo III aos pacientes com AVC.

A publicação destaca que fica estabelecido recurso do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde – Grupo de Atenção Especializada, no montante anual estimado de R$ 73.956.757,00. “O Fundo Nacional de Saúde (FNS) adotará as medidas necessárias para a transferência dos valores mensais relativos ao procedimento de que trata esta portaria aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de acordo com a apuração da produção de serviços registrada na Base de Dados do Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS, mediante processo autorizativo encaminhado pela Secretaria responsável pelo Programa de Trabalho”, explica o documento.

A Cura D'Alma




Programa de uso racional de antibióticos gera economia de R$ 400 mil em 12 meses em hospital do Paraná

 

06/12/2023


O programa de Antimicrobial Stewardship, implementado no Hospital Angelina Caron (HAC) – referência em atendimentos de alta complexidade na Região Metropolitana de Curitiba (PR) – há um ano apresenta impactos positivos para pacientes, instituição hospitalar e meio ambiente.




Desenvolvido com apoio da BD, uma das maiores empresas de tecnologia médica do mundo, o programa voltado para promoção do uso racional de antibióticos e redução de infecções, sepse e multirresistência microbiana em ambiente hospitalar gerou uma economia de mais de R$ 400 mil. O resultado é decorrente da realização de três mil revisões de prescrições médicas de dois mil pacientes.

“Ter controle sobre o uso de antimicrobianos é essencial para o tratamento efetivo de infecções e promover boas práticas de prescrição e dispensação, além de proteger os pacientes dos danos causados pelo uso desnecessário de antimicrobianos para combater a disseminação de microrganismos multirresistentes”, afirma o infectologista e coordenador do projeto no Hospital Angelina Caron, Ricardo Kosop.

Essa iniciativa contribui ainda para a desospitalização de pacientes por garantir tratamentos mais otimizados e assertivos e, consequentemente, melhores desfechos clínicos. Com isso, aumenta o giro de leitos para atender pessoas com outras necessidades de cuidado.

Outro aspecto positivo do programa está relacionado ao meio ambiente. O uso racional de antibióticos ajudam a reduzir a presença dessas substâncias nos efluentes hospitalares e evitar contaminações ambientais. O gerenciamento do uso de antimicrobianos visa, portanto, garantir a efetividade do tratamento, prevenir a disseminação de microrganismos resistentes, diminuir os custos da assistência à saúde e contribuir para a agenda ESG.

“Esta iniciativa tem uma abordagem de Saúde Única (One Health), que promove saúde por meio do cuidado humano e do meio ambiente. Então ajudamos as instituições a identificarem o perfil das bactérias para definirem tratamentos personalizados e evitarem doses desnecessárias de antibióticos. Dessa forma contribuímos para a qualidade de vida das pessoas e para a sustentabilidade do sistema de saúde”, explica Adriana Rossi, diretora de Negócios IDS, da BD.

O programa também visa capacitar médicos e enfermeiros sobre a necessidade de solicitação de exames de culturas celulares para prescrição de antibióticos antes e durante o tratamento, a fim de prevenir a resistência bacteriana.

Resistência bacteriana e o uso consciente de antibióticos

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050, mais de 10 milhões de mortes serão causadas por superbactérias[i]. A resistência bacteriana, condição em que microrganismos resistem a ação de antibióticos e outros medicamentos antimicrobianos, aumenta o risco de propagação de doenças e de morte, e trata-se de um tema que preocupa tanto os países desenvolvidos como países em desenvolvimento.

A resistência antimicrobiana acontece naturalmente ao longo do tempo, geralmente através de alterações genéticas[ii]. As superbactérias podem ser encontrados em pessoas, animais, alimentos e no meio ambiente (na água, no solo e no ar), sendo que os principais impulsionadores da resistência antimicrobiana incluem a automedicação e o uso excessivo de antimicrobianos, a ausência de acesso à saneamento básico, a falta de prevenção e controle de infecções e doenças em unidades de saúde.

“O problema preocupa a comunidade médica porque está relacionado a consequências de forte impacto para os sistemas de saúde e a vida dos pacientes e suas famílias, tais como o aumento do tempo de permanência dos pacientes em hospitais, a dificuldade para enfrentar enfermidades para as quais já havia tratamentos estabelecidos e, consequentemente, o crescimento da mortalidade”, completa Ricardo Kosop.

Para mais informações sobre a resistência antimicrobiana acesse o e-book: bd.showpad.com/share/uwcw9t75Z1ehDsdZIksi6

Referências:

[i] Doenças resistentes a medicamentos poderão causar 10 milhões de mortes por anos no mundo. Organização das Nações Unidas (ONU). Disponível em Link. Acessado em 03/11/2023.

[ii] WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Antimicrobial resistance. Disponível em Link. Acessado em 03/11.2023.


A Cura D'Alma





quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Salmonella: bactéria pode provocar graves infecções e até mesmo levar à morte

 

12/12/2023


Infectologista da Casa de Saúde São José explica os cuidados para evitar a contaminação por alimentos


A salmonella é um gênero de bactérias que provoca intoxicação alimentar, geralmente por conta do consumo de alimentos crus e mal cozidos, como a carne de aves ou ovos. No entanto, uma descoberta recente mostrou que alimentos frescos, como as frutas e verduras, também podem ser contaminados e representam perigos à quem as consome. Foi o que ocorreu nos Estados Unidos em novembro deste ano. Um surto de salmonella em melões foi responsável pela contaminação de 99 doentes e até pela morte de duas pessoas. Mas, afinal, como se dá essa infecção?

Segundo o Infectologista da Casa de Saúde São José, Vitor Martins, a salmonelose, infecção causada por bactérias do gênero salmonella, geralmente apresenta sintomas como prostração, cefaleia, febre, náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia líquida. “A forma mais comum da doença ocorre de 8 a 72 horas após a ingestão de alimentos ou água contaminada, sendo que é comum que as fezes fiquem amolecidas, podendo conter muco e sangue. Em alguns casos, porém, a salmonella também pode atingir a circulação sanguínea, causando septicemia e infecções extra-intestinais”, completa o profissional do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.

No caso dos melões nos Estados Unidos, o mais provável é que a contaminação tenha ocorrido ainda no processo de lavagem das frutas em tanques, antes delas irem para os mercados. A bactéria da salmonella pode ter contaminado a água usada para lavar as frutas, causando, portanto, uma transmissão das bactérias para as frutas. Como o melão é uma fruta consumida crua, ou seja, sem cozimento, a bactéria continuou viva e, por isso, houve tantos infectados nesse caso.

Apesar disso, de acordo com o médico, as formas de evitar a contaminação por salmonella incluem medidas simples como a utilização de água encanada, a higiene rigorosa das mãos e evitar a ingestão de carnes cruas e, principalmente, ovos crus ou malcozidos. Além disso, outras atitudes também podem ajudar a evitar essa infecção. São elas: preferir o consumo de leite pasteurizado ou fervido ao invés de leite cru; Descongelar a carne aos poucos, na geladeira, antes do preparo; Lavar bem os utensílios de cozinha usados na preparação de carnes cruas e não deixar que entrem em contato com alimentos já prontos; Manter os ovos sempre sob refrigeração.

Na maioria dos casos a doença persiste no corpo humano por um período determinado e, normalmente, curto. Assim, o tratamento pode ser feito em casa e é focado em aliviar os sintomas e manter o paciente bem hidratado. Recomenda-se que o enfermo permaneça em repouso e beba bastante água ou soro caseiro para evitar desidratação. Se os sintomas persistirem por mais de três dias, o Ministério da Saúde recomenda que seja procurada uma unidade de saúde.

“Caso desconfie de contaminação, procure atendimento médico para afastar as apresentações clínicas mais graves e a realização de exames laboratoriais. O tratamento é baseado na correção da desidratação e suporte nutricional, necessitando em alguns casos de antibioticoterapia”, conclui o especialista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.


A Cura D'Alma





Hospital Márcio Cunha destaca atuação de voluntários em apoio à saúde e na promoção cultural

 

11/12/2023

Na semana em que é celebrado o Dia Internacional do Voluntário, a atuação do Coral FSFX, da Pastoral da Saúde da Apirva e do Programa VOU no HMC soma em representatividade social.

Ser voluntário é agir por vontade própria, dedicar parte do seu tempo para fazer o bem ao próximo, promovendo a solidariedade em diversas formas de atividades. No Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, vários grupos voluntários atuam dentro e fora da unidade hospitalar oferecendo apoio espiritual, emocional e cultural aos pacientes, familiares e colaboradores. Na semana em que é celebrado o Dia Internacional do Voluntário, 05 de dezembro, a Fundação São Francisco Xavier reconhece o papel vital desempenhado por esses apoiadores tão essenciais para a humanização e bem-estar dos envolvidos.

No HMC, os membros voluntários da Pastoral da Saúde atuam com visitas regulares de forma ecumênica, dedicando atenção e cuidado para oferecer conforto e assistência aos enfermos e familiares, tornando-se uma fonte de esperança e compaixão. Em 2023, passado o período da pandemia, o grupo retornou com as atividades de forma integral. Atualmente, cerca de 160 pessoas externas estão inscritas na Pastoral da Saúde do HMC por meio do Serviço Social.

Além do acolhimento espiritual, a unidade recebe ainda o trabalho notável desenvolvido pela Associação dos Portadores de Insuficiência Renal do Vale do Aço – APIRVA. A entidade pública de assistência social opera em conjunto com o Centro de Terapia Renal Substitutiva (CTRS) do Hospital Márcio Cunha e com o Centro Avançado em Saúde – Timóteo, na promoção de atividades como, oficinas artesanais e lúdicas para pacientes da hemodiálise. A associação acolhe também os acompanhantes de pacientes em sua sede, localizada no bairro Bela Vista, em Ipatinga, com a promoção de atividades de entretenimento, com fornecimento de lanches e cestas básicas, além de ofertarem orientações de profissionais da saúde aos assistidos.

O grupo de voluntários da Usiminas está também entre os parceiros do HMC. Por meio de ações periódicas de mobilização e incentivo à prática de doação de sangue, os participantes do Programa VOU – Voluntários Usiminas doaram 171 bolsas de sangue em 2023, que beneficiaram cerca de 680 pessoas.
Para a supervisora da Equipe Multidisciplinar do HMC, Maria Inês Romano Teixeira, as ações de acolhimento dos grupos voluntários na unidade hospitalar são um alento para aqueles que enfrentam momentos desafiadores. “Os voluntários desempenham um papel transformador e fundamental ao desenvolverem atividades que fazem a diferença na vida das pessoas. A FSFX abre as portas e permite que esses grupos de força e solidariedade somem diariamente na vida de todos que estão integrados nessas ações”, destaca Maria Inês.

Em atividade desde 2001, a Associação Coral Fundação São Francisco Xavier é parte da representatividade social da FSFX. O grupo, também de voluntários, é formado por 20 colaboradores da Fundação, apreciadores da música, em especial do canto coral, que realizam diversos projetos musicais na região.

O coro conta com patrocínio da Usiminas, apoio da Fundação São Francisco Xavier e Usisaúde, e incentivo Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Entre as atividades externas realizadas, como cantatas e recitais, o coro desempenha um papel fundamental na promoção cultural de ações externas e internas em prol dos clientes e colaboradores da Instituição.

“É encantador ver como uma música leva pessoas para momentos e sentimentos únicos. São recordações marcadas por melodias cantadas por um coro de vozes. A cada apresentação do Coral FSFX podemos ver a grandiosidade do nosso trabalho como voluntários e perceber a importância da música na vida das pessoas”, celebra a presidente do Coral FSFX, Kênia Coeli.

Fonte: Hospital Márcio Cunha

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

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