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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Dia Internacional do Câncer na Infância: câncer em crianças e adolescentes precisa de diagnóstico precoce

 

15/02/2024

Diagnósticos de câncer são sempre difíceis para o paciente e suas famílias, principalmente em casos de tumores infantojuvenis. Pensando nisso, o Dia Internacional do Câncer na Infância – comemorado hoje (15), traz uma importante mensagem: os pais precisam ficar atentos aos sinais e sintomas, buscando apoio especializado em caso de suspeita para que a detecção da doença aconteça de maneira precoce e precisa.

“Comparados com casos em adultos, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem com maior velocidade. Em contrapartida, a resposta às terapias costuma ser muito mais rápida, o que faz com que a maioria dos casos de câncer infantil sejam curáveis desde que haja o diagnóstico precoce e a criança seja prontamente encaminhada aos cuidados de uma equipe preparada para lidar com as especificidades da doença nos mais jovens “, explica Sidnei Epelman, líder da especialidade de Oncopediatria da Oncoclínicas.

Considerada a primeira causa de morte por doença em crianças (8% do total) e a segunda causa de óbito em geral, o câncer infantojuvenil responde por 7.930 novos diagnósticos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o triênio 2023-2025.

https://medicinasa.com.br/

Entre os tipos mais comuns de tumores na faixa etária até 19 anos estão: leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. Apesar dessa classificação comum, vale lembrar que essas doenças se diferenciam dos casos em adultos, dadas as próprias características de desenvolvimento nessa fase da vida. Há ainda uma série de tumores mais raros, identificados exclusivamente nos primeiros anos da criança, como o retinoblastoma, que exigem atenção dos pais para que os sinais não passem despercebidos

“É essencial destacar que os mais jovens tendem a ter respostas mais positivas aos tratamentos. O importante é garantir que tenham uma linha de cuidado que contempla não só esse olhar para o câncer, como também para a pluralidade de desafios que a fase de crescimento representa, garantindo a essas crianças e adolescentes as condições para se desenvolverem de forma plena em todos os sentidos”, enfatiza o oncopediatra.

O especialista reforça ainda que a jornada de combate ao câncer infantojuvenil contempla a realização de terapias em centros oncológicos dedicados ao tratamento de tumores pediátricos, a utilização de protocolos cooperativos e uma linha de cuidados de suporte, essencial para garantir um olhar plural para as necessidades de pacientes que estão ainda em fase de transformação e desenvolvimento, tanto físicos quanto emocionais. “Os oncologistas pediátricos atuam, assim, em conjunto e integrados a equipes multidisciplinares, que contam com a colaboração de cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, hematologistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, entre outros profissionais”.

Oncologia de Precisão é aliada

Nas últimas décadas, o tratamento e as técnicas de diagnóstico evoluíram muito, pautados também pelo maior conhecimento dos mecanismos genéticos que levam ao surgimento da doença. Isso vem mudando o cenário de tratamento, com a adição de novas alternativas terapêuticas que trazem impactos positivos na qualidade de vida desses jovens pacientes oncológicos.

“Quando falamos de câncer infantil, estamos nos referindo a um número grande de doenças, que são muito diferentes entre si. Até meados dos anos 1970, crianças e adolescentes com neoplasias recebiam o mesmo tratamento que os adultos, apesar de possuírem características biológicas e orgânicas bem distintas. Hoje, o cenário é bem diferente, com linhas de cuidado específicas para essa parcela dos pacientes, o que garante mais sucesso nos resultados”, diz Sidnei Epelman.

Nesse sentido, as ferramentas, tecnologias e inovações da Medicina de Precisão visam exatamente uma maior assertividade e efetividade no diagnóstico. Isso possibilita tratamentos cada vez mais personalizados, ou seja, que consigam atingir cada pessoa e sua doença da forma mais precisa possível. O sequenciamento genético permite que seja possível conhecer detalhadamente o tumor, sua evolução e particularidades. Com isso, se torna possível pensar em soluções, inclusive pediátricas, para combater essa doença com menores efeitos colaterais e de forma mais efetiva, melhorando o prognóstico em diferentes casos e tipos de tumores.

“A análise genômica é uma das alternativas que vem sendo usada, inclusive em casos de tumores pediátricos, com bons resultados para a leucemia, o mais comum entre as crianças e adolescentes, e outros tipos de tumores que afetam essa parcela da população. Esse conhecimento científico avançado oferece um novo horizonte para a assistência integral, completa e totalmente individualizada, que respeita as necessidades e a história de vida de cada indivíduo”, pontua o líder da especialidade de oncopediatria do Grupo Oncoclínicas.

Data traz alerta para conscientização de cânceres na infância e juventude

Exatamente por estarem em fases de grandes transformações em seus corpos, os tumores que atingem crianças e adolescentes também se comportam de forma diferente daqueles que surgem em adultos. Na maioria dos casos, os tumores nessa primeira fase da vida são constituídos de células indiferenciadas, o que permite uma melhor resposta aos tratamentos. As chances de cura, a sobrevida e a qualidade de vida são maiores quanto mais precoce e preciso for o diagnóstico, pois apenas com essas informações é possível determinar o tratamento mais efetivo para aquele paciente.


A Cura D'Alma





quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Digital Twin pode ajudar a detectar o câncer precocemente

 

14/02/2024

A tecnologia Digital Twins tem avançado como uma importante ferramenta para revolucionar o combate ao câncer. Relatório da TCS, empresa de consultoria e soluções de TI, mostra que a tecnologia pode ajudar a detectar a doença precocemente. Além disso, o estudo aponta que 90% dos especialistas entrevistados acreditam que os “gêmeos digitais” serão amplamente adotados na saúde nos próximos anos. A adoção do Digital Twins na área da saúde pode ajudar a criar planos de tratamento personalizados, prever cenários, monitorar doenças crônicas e acelerar o desenvolvimento de medicamentos farmacêuticos, beneficiando pacientes, médicos e pesquisadores.

“As soluções de Digital Twin provaram ser eficazes no setor de saúde, eliminando a necessidade de testes em animais. Esta tecnologia tem sido aplicada com sucesso em soluções como o ‘Digital Skin’, que melhorou os resultados dos testes de produtos em comparação com os testes ao vivo devido à sua precisão na coleta de dados. Podemos aplicar essa mesma tecnologia para desenvolver sistemas que permitam a detecção precoce de doenças que afligem a humanidade há décadas”, afirma Frank Diana, futurista e sócio-gerente da TCS.

Um “gêmeo digital” é uma réplica virtual que serve como uma representação em tempo real de um objeto ou processo. Isso permite que objetos físicos sejam projetados no mundo digital para previsão e otimização em diferentes campos e indústrias. Esta réplica virtual pode ser uma pessoa, ou partes de um ser humano, como um coração ou um cérebro; um lugar, como uma cidade ou uma fazenda; ou uma coisa como um carro ou uma peça de maquinário.

A implementação dessas tecnologias em áreas como saúde, biologia e engenharia promete revolucionar a melhoria da qualidade de vida humana. Ele permitirá que pesquisadores, cientistas e médicos experimentem e avancem mais rapidamente por meio de réplicas virtuais, sem risco à vida humana ou animal.

A importância de prevenir e controlar o câncer fica mais evidente quando se consideram as projeções. Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), estima-se que o número de pessoas diagnosticadas com câncer aumentará 55% até o ano 2040, o que equivaleria a cerca de 6,23 milhões de pessoas nas Américas.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Casos prováveis de dengue se aproximam de 400 mil no país em 2024

 

09/02/2024


O Brasil já registra, apenas neste ano, um total de 392.724 casos prováveis de dengue, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde, que também confirmou 54 mortes pela doença no país. Outros 273 óbitos estão sendo investigados para saber se são decorrentes da dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento do ministério, a população feminina representa 54,9% dos casos, enquanto pessoas do sexo masculino somam 45,1%. Mais de 143,2 mil dos casos prováveis estão concentrados na população entre 30 e 49 anos de idade.

A explosão de casos de dengue em diversas regiões do país fez com que ao menos quatro estados – Acre, Minas Gerais e Goiás –, além do Distrito Federal, decretassem situação de emergência em saúde pública. O município do Rio de Janeiro também está em situação de emergência.

Estima-se que o Brasil pode contabilizar mais de 4,1 milhões de casos em 2024.

Com 135.716 casos prováveis, Minas Gerais é o estado com mais diagnósticos da arbovirose. Em seguida, aparecem São Paulo (61.873), Distrito Federal (48.657), Paraná (44.200) e Rio de Janeiro (28.327). Na análise do coeficiente de incidência por 100 mil habitantes, a capital federal lidera com 1.727,2 casos por 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (660,8) e o Acre (539,1).

A grave situação vivida pelo DF deve fazer antecipar o início da vacinação para esta sexta-feira (9), informou o governo local. A capital federal vai receber um total de 194 mil doses da vacina.

Em todo o país, as doses estão sendo distribuídas para 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

Em pronunciamento à nação, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um apelo para que a população adote cuidados para evitar a proliferação de criadouros do mosquito transmissor da dengue dentro de casa. Segundo a ministra, 75% dos focos estão localizados nas residências. (Com informações da Agência Brasil)

A Cura D'Alma





sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Hospital Dona Helena amplia parque tecnológico com compra de robô

07/02/2024
 

Centro de excelência em serviços médicos, o Hospital Dona Helena anuncia a aquisição de equipamento para a realização de cirurgia robótica. Com tecnologia de última geração, o robô Da Vinci XI traz para Joinville (SC) a mais moderna e inovadora técnica cirúrgica da atualidade. Poucos centros hospitalares do país dispõem desse equipamento, que viabiliza procedimentos menos invasivos, em diversas áreas, como oncologia, ginecologia e urologia. É o único do modelo em Santa Catarina. Outro diferencial é que as cirurgias com auxílio do robô permitem uma recuperação mais rápida do paciente. O equipamento entra em operação no início do segundo semestre.


O diretor geral José Tadeu Chechi afirma que a aquisição faz parte do novo planejamento estratégico do Dona Helena, concluído em 2023, e que estabelece metas para os próximos cinco anos. “A modernização contínua do parque tecnológico, oferecendo a melhor assistência ao paciente, aliada aos fundamentos da humanização, é uma das diretrizes do planejamento”, comenta o executivo. “Temos um corpo clínico de alto nível, e, com o robô, ofereceremos condições ainda melhores de trabalho para o nosso time de médicos. Isso consolida o hospital como referência na região e no Estado em atendimento de excelência em saúde e cuidado.”

O Dona Helena, que completou 107 anos de fundação em 2023, figura entre os 100 melhores hospitais do Brasil, de acordo com a pesquisa internacional World’s Best Hospitals 2023, realizada pela revista norte-americana Newsweek

A Cura D'Alma








quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Unimed Ribeirão Preto mantém certificação máxima da ANS

 

08/02/2024


Pela terceira vez seguida, a Unimed Ribeirão Preto alcança nota máxima na avaliação do Programa de Acreditação de Operadoras, da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar. A operadora de saúde confirmou a manutenção da certificação pela RN 507, como Nível 1 (o mais alto). Este reconhecimento comprova boas práticas de gestão organizacional em saúde com foco na garantia do melhor atendimento aos beneficiários.

“A manutenção da avaliação da ANS, neste patamar, vem para confirmar o nosso compromisso de qualidade com os cooperados, clientes e colaboradores, além de nos comprometer com os desafios da melhoria contínua”, avalia Julio Cesar Paim, diretor geral e CEO da Unimed Ribeirão Preto.

O Programa de Acreditação de Operadoras da ANS é realizado com o objetivo de identificar as melhorias e as implementações de processos de gestão, visando a qualidade e a sustentabilidade da prestação de serviços das empresas de saúde suplementar. Para a conquista do Nível 1, como o alcançado mais uma vez pela Unimed Ribeirão Preto, a operadora precisa apresentar conformidade com, pelo menos, 80% dos itens de excelência, e nota acima de 0,8 no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS)

A Cura D'Alma





quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Saiba como se proteger: casos de ISTs aumentam durante o Carnaval

 

06/02/2024


Especialista alerta sobre a prevenção de doenças e dá dicas para garantir a segurança dos foliões


Vem chegando o carnaval, época mais calorosa e festiva do ano. Alegria, euforia, beijos, abraços e desejos à flor da pele. Durante esse período, o número de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) cresce, principalmente entre os jovens. Em 2023, foram 20.237 novos casos de HIV notificados no boletim epidemiológico, segundo o Ministério da Saúde. Para falar sobre o tema, convidamos a ginecologista obstetra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dra. Marina Barbosa, que destaca alertas sobre as enfermidades e algumas dicas de preservação para curtir o carnaval protegido.  

A médica explica que as ISTs são transmitidas, principalmente, por via sexual, tanto oral, quanto vaginal e anal. Além disso, este tipo de infecção também pode ser passada de mãe para filho, na gestação, parto ou amamentação. A especialista ressalta ainda que as ISTs mais comuns diagnosticadas no consultório são: Herpes genital, cancro mole, HPV, Donovanose, doença inflamatória pélvica, linfogranuloma venéreo, Sífilis, Tricomoníase, HTLV e HIV.

Sobre os sintomas, são similares tanto em mulheres quanto em homens, podendo variar em lesões nos órgãos genitais, como verrugas ou pequenas úlceras, dolorosas ou não, ardência ao urinar, saída de secreção vaginal ou peniana, aumento de ínguas na virilha e dor na região pélvica.

Para se aventurar no carnaval, a dica de ouro para se proteger das infecções sexualmente transmissíveis é sempre usar camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações, sem exceção. “A camisinha é o único método eficaz para evitar contrair infecções sexualmente transmissíveis, podendo ser adquirida gratuitamente nos postos de saúde”, reforça a profissional.  

É importante lembrar que, quando se tem relação sexual desprotegida, há um grande risco de contrair infecções, principalmente o HIV, vírus causador da Aids. A preocupação se dá porque ainda não há cura efetiva para a doença, mas tem tratamento disponível mediante a medicação antirretroviral para garantir a qualidade de vida do paciente infectado. Por vezes, o tempo de incubação do vírus pode durar até 6 semanas para manifestar os primeiros sinais da doença e cerca de até 3 meses para o organismo produzir anticorpos e possibilidade diagnóstica por meio de teste rápido ou exame de sangue.  

Por fim, a médica ressalta que se houver relação sexual desprotegida ou sob o efeito de droga e histórico de contaminação por alguma IST, procure atendimento o mais rápido possível na Unidade Básica de Saúde mais próxima. “É importante lembrar que, nesses casos, é indicado a profilaxia pré-exposição (PrEP) para iniciar o tratamento profilático na prevenção das doenças”, aconselha a Dra. Marina.

A Cura D'Alma





terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Hospital Sepaco avança em monitoramento cerebral em UTI neonatal

 

06/02/2024

Um dos maiores desafios em uma UTI Neonatal, o de detectar os riscos “silenciosos” para a saúde do bebê, tem um aliado importante no monitoramento contínuo da função cerebral do recém-nascido. Em parceria com a Protecting Brains Saving Futures (PBSF), o Hospital e Maternidade Sepaco – classificado entre os melhores hospitais do mundo em Pediatria por três anos consecutivos, segundo o ranking World’s Best Specialized Hospitals – já atendeu, até janeiro deste ano, 665 bebês com o recurso que permite detectar, de forma precoce, anormalidades ou disfunções cerebrais, evitando lesões que possam comprometer toda a vida da criança.

O Hospital Sepaco, localizado na capital paulista, dispõe deste serviço desde 2017, já somando 45. 944 horas de monitoramento de atividade elétrica cerebral em neonatos e lactentes jovens com diversa gama de diagnósticos que incluem, entre outros, asfixia perinatal, crises convulsivas, prematuridade, cardiopatia congênita e em crianças submetidas à terapia de oxigenação extracorpórea (ECMO). Nestes sete anos, 29% dos casos analisados eram de crises epilépticas sem manifestação clínica, com diagnóstico exclusivo graças a esse tipo de monitoramento. Outro dado relevante é a exclusão diagnóstica de crise convulsiva, permitindo de forma segura a não utilização de medicação em 74% das crianças monitoradas por suspeita de convulsão e o impacto psicológico positivo disto na família.

Mas a função do aEEG vai bem além da detecção de convulsão. Monitorização da atividade elétrica cerebral permite predizer o desfecho que terá uma criança após sofrer um dano cerebral agudo (cirurgia cardíaca, infecções graves, traumatismo craniano, parada cardiorrespiratória, etc.). O impacto psicológico que esta informação poderá ter sobre a família é muito relevante.

“Quanto mais rápido detectarmos uma disfunção neurológica, maior a chance de intervenção precoce e de obtenção de bons resultados clínicos, permitindo não apenas a sobrevida da criança, mas sua alta com qualidade de vida e preservação de sua potencialidade neurológica”.

Convulsões são muito frequentes na UTI, por exemplo, após cirurgias cardíacas ou após uma parada cardiorrespiratória. Aproximadamente um terço delas não têm manifestação motora. Nesses casos, a única forma de sabermos que a criança está convulsionando é por meio da monitorização eletroencefalográfica”, explica o Coordenador da UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital e Maternidade Sepaco, Lúcio Peixoto de Lima.

Referência em Neonatologia, Terapia Intensiva Pediátrica e Cirurgias Cardíacas Pediátricas e em alta complexidade, o hospital usa um modelo multimodal de monitoramento neurológico, que inclui a realização de exames não invasivos como o eletroencefalograma, NIRS e Dopplerfluxometria transcraniana, além de medidas de monitorização invasiva (ex.: monitorização da pressão intracraniana).

Segundo o médico pediatra neonatologista Gabriel Variane, fundador da PBSF, o Sepaco é um centro de vasta experiência no uso desta solução, que, no mundo, ainda enfrenta dificuldades para ser adotada.

“Apesar do uso ser crescente em diversos estados e países, ainda existe um desafio muito grande em levar assistência altamente especializada para múltiplos centros no mundo, e isso é descrito inclusive em países de primeiro mundo, como os Estados Unidos. Nos últimos anos, a neonatologia teve avanços muito importantes, conseguimos reduzir a mortalidade de crianças e o grande desafio neste exato momento é manter a qualidade de vida delas, ou seja, prevenir sequelas neurológicas permanentes nessa população”, afirma Variane.

Entre as lesões neurológicas que podem ser evitadas com o recurso, estão a paralisia cerebral, deficiência cognitiva e cegueira.

A Cura D'Alma