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quinta-feira, 2 de maio de 2024

A aposta desse plano de saúde para ter mais clientes - e cada cliente pagar menos pela cobertura

 

02/05/2024

A Sami está ampliando modelo de coparticipação para empresas com uma ou duas vidas e prevê desconto de 17% no valor dos planos


O país registrou uma das maiores inflações médicas no ano passado entre os seus pares globais. Segundo a consultoria de saúde Aon, a alta ficou em 14,1%, só atrás dos indicadores de países da África e Oriente Médio, com 15,1%. São dados que pressionam - e não é de hoje - o sistema privado de saúde no país.

Com altos índices de sinistralidade, o setor acumulou nos nove primeiros meses de 2023 um déficit de R$ 6,3 bilhões. De acordo com a ANS, agência que regula o mercado no país, a cada 100 reais que as operadoras recebem, R$ 88,20 vão para a cobertura de despesas.

Por que a Sami está ampliando o modelo de coparticipação

Operadora digital de saúde, a Sami está acompanhando a tendência e expandindo o sistema de coparticipação para a sua cartela de clientes.

Os novos usuários de empresas com uma ou duas vidas poderão contratar apenas neste modelo a partir desta quarta-feira, 1º de maio. A opção sem coparticipação continua disponível para negócios que registram números maiores de beneficiários.


Os beneficiários são acompanhados por uma equipe com coordenador, médico e profissional de enfermagem, além de terem acesso ao app de atividades físicas e bem-estar Gympass (agora, Wellhub). Esse foco na saúde preventiva tem feito com que a empresa registre uma taxa de sinistralidade menor, na casa de 70%, segundo números internos.

O forte da operação está nos atendimentos digitais, que responde por 95% do total, incluindo os serviços de telemedicina, triagens, encaminhamentos e outras práticas. Para as consultas presenciais e exames, a startup tem entre os parceiros os hospitais Beneficência Portuguesa e Santa Virgínia.

A coparticipação não é cobrada na telemedicina nem pelos serviços de médico da família. Tratamento de câncer, hemodiálise e exames com coleta domiciliar também ficam de fora.

“A coparticipação é um fator de moderação para ajustar a pessoa na jornada certa e, com isso, trazer a medicina que ela precisa no custo que ela pode pagar”, afirma Vitor Asseituno, cofundador e CEO da Sami.  

Qual será a redução para os beneficiários

De acordo com o profissional, o modelo contribui para que os usuários façam apenas os procedimentos necessários - reduzindo utilizações exageradas, que acarretam em mais custos. 

“Nas empresas acima de 100 funcionários, a  coparticipação é a regra. O RH já entendeu, por padrão, que o funcionário tem um uso racional do plano, o que faz com que o reajuste seja mais baixo e permita à empresa continuar oferecendo o benefício. Todos os planos terão coparticipação e nós estamos tentando acelerar para acompanhar essa tendência”, afirma Asseituno.

Na Sami, a adoção ao novo modelo vai significar uma redução de 17% no custo dos planos, atualmente em torno de R$ 450,00. Usuários antigos não serão afetados pela mudança - mas podem optar pelo novo modelo.  

Qual é o ritmo de crescimento da startup

A expectativa é de que a mudança contribua para que a healthtech alcance mais usuários e feche o ano com 28.000 beneficiários. O número levará ao faturamento de R$ 150 milhões neste ano, 50% de alta em relação a 2023. No ano passado, a expansão foi de 80%. 

Segundo o CEO, o foco da startup atualmente está em ampliar o ganho em eficiência, exemplo que vem pela aplicação de IA generativa. Com o uso de uma ferramenta de transcrição de consultas, com 81% de assertividade, a Sami conseguiu economizar mais de 700 horas dos médicos por mês.

“Hoje, a empresa já tem capital suficiente no caixa para fazer breakeven. É uma questão de executar o orçamento, mas quando focamos em eficiência, reduzimos o custo e, consequentemente, acabamos crescendo”, diz.

A empresa é um Negócio em Expansão

A Sami foi uma das vencedoras do ranking EXAME Negócios em Expansão 2023, levantamento da EXAME e do BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME), com suporte técnico da PwC Brasil. A empresa ficou na quinta colocação na categoria de 30 a 150 milhões de reais.

Os resultados vieram a público num evento para mais de 400 convidados em São Paulo, em julho do ano passado.

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 1 de maio de 2024 09h00.

Última atualização em 1 de maio de 2024 10h15


A Cura D'Alma









terça-feira, 30 de abril de 2024

Planos de saúde coletivo terão aumento de 14% em terceiro ano de alta; veja as maiores taxas

 

28/04/2024

Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%


Os planos de saúde coletivos terão reajuste de dois dígitos neste ano, de acordo com relatório da XP Investimentos com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O aumento médio foi de 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.
De acordo com o levantamento, os reajustes se mantêm nesse patamar pelo terceiro ano seguido. Em 2023, a alta média nos preços de planos coletivos foi de 14,38%; em 2022, os reajustes oscilaram na casa de 11,54%

Dados da ANS registram 50,9 milhões de beneficiários no mercado, com 88,6% deles nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios. Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto.

Maiores taxas dos planos de saúde

Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%.

A expectativa dos especialistas responsáveis pelo relatório é de que "as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde".

Entre os fatores que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, com a retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da covid-19, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias.

O mercado de planos odontológico possui uma dinâmica distinta. Os aumentos de preços permanecem no nível de um dígito.

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 28 de abril de 2024 19h29


A Cura D'Alma












segunda-feira, 29 de abril de 2024

COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA MENORES É TEMA DE FÓRUM PROMOVIDO PELO HOSPITAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE DE RIO PRETO

29/04/2024


 O Hospital da Criança e Maternidade (HCM) realizou nesta sexta-feira, 26, o III Fórum de Combate aos Maus Tratos na Infância e Adolescência. A ação contou com a participação de profissionais que acompanham a infância e adolescência em áreas da saúde, educação e autoridades judiciais e trouxe exemplos de projetos para acolhimento das vítimas.

O Fórum de Combate aos Maus Tratos na Infância e Adolescência foi idealizado após a instituição constatar um aumento expressivo nos atendimentos às vítimas de maus tratos. Nesta terceira edição, o evento trouxe uma discussão a respeito da aplicabilidade da lei 12.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.

“Esse evento é fundamental porque é uma oportunidade extremamente especial em que o HCM, na promoção desse evento, pode trazer várias autoridades, vários especialistas para discutir sobre o tema da violência contra criança e adolescente e o que está sendo feito para que a gente possa atender e acolher cada vez melhor esses pacientes tão fragilizados diante de maus tratos”, destacou o diretor administrativo do HCM, Dr. Antônio Soares Souza.

Pensando em um atendimento qualificado para atender esses casos, o HCM conta com o projeto Acolher, que definiu um protocolo sigiloso e que ampara as vítimas em aspectos médicos, psicológicos e jurídicos ainda durante o atendimento no hospital. Só no ano de 2023, 181 casos de maus tratos foram atendidos e encaminhados para acolhimento social e jurídico pelo projeto.

“Depois que essa porta foi criada, a gente vê um trabalho muito bonito sendo feito. A partir do momento que atendemos a vítima e notificamos na Vara da Infância, acontece um acompanhamento com essa família, então sabemos que a criança está sendo protegida, está sendo vista e a família reabilitada. Então para nós é muito gratificante, porque o atendimento médico nós sempre fizemos de forma muito especializada, mas ter essa ponte com a vara da infância nos ajudou nesse acolhimento mais amplo e humanizado”, explicou a diretora técnica do HCM, Dra. Fernanda Del C. B. Braojos.

O juiz da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto, Dr. Evandro Pelarin, foi um dos palestrantes do evento. Ele destacou a importância da parceria entre o HCM e a Vara da Infância e a relação da parceria no aprimoramento dos sistemas de escuta e de recebimento de denúncia, com o Projeto Acolher.

“O que a gente busca, na verdade, com o cumprimento da lei, é essa maior integração, a maior disponibilidade de meios para as denúncias das crianças, o que vem se confirmando. Os números vêm demonstrando que nós melhoramos os nossos canais de comunicação para recebimento das denúncias. O Fórum Contra os Maus Tratos em si tem sido um instrumento legal de mobilização da comunidade para o tema e de manter o assunto vivo na comunidade”, disse o juiz.

Para trazer outras experiências no acolhimento das vítimas de maus tratos, o secretário municipal de Desenvolvimento Social de Vitória da Conquista – BA, Michael Farias, apresentou o trabalho desempenhado na cidade e a criação do comitê de gestão da rede colegiada de proteção social de crianças e adolescentes.

“O processo de implementação da lei da escuta protegida em Vitória da Conquista exigiu um esforço coletivo entre a Prefeitura de Vitória da Conquista, os órgãos integrantes do sistema de justiça, do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente e do sistema de segurança pública. Toda essa convergência de esforços fez com que nós conseguíssemos avançar na construção de uma resposta sistêmica às diversas violências que fazem parte do cotidiano do município”.


A Cura D'Alma




sexta-feira, 26 de abril de 2024

Amil é comprada por R$ 11 bilhões pelo empresário José Seripieri Filho

25/04/2024


O empresário José Seripieri Filho, o Junior, que fundou a Qualicorp e a Qsaúde, comprou a Amil, operadora de planos de saúde, que pertencia ao UnitedHealth Group (UHG), por R$ 11 bilhões, segundo pessoas que acompanham a transação.A Amil vinha sendo disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, e pelo fundo de private equity americano Bain Capital –que já foi acionista relevante da NotreDame Intermédica no País.Na maior transação de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) feita no país entre uma única pessoa física e uma companhia, Junior pagará R$ 2 bilhões ao UHG e assumirá passivos de cerca de R$ 9 bilhões. O valor total, porém, pode ser maior por causa de eventuais contenciosos.

Essa foi a estratégia da oferta de Junior, que assume o negócio de “porteira fechada”, mesmo com o risco de enfrentar eventuais gastos maiores no futuro.

Por outro lado, esse também teria sido o motivo pelo qual os americanos da Bain saíram da disputa.

Caso ficassem, as negociações se estenderiam para o próximo ano, algo que o UHG queria evitar.

Procurada, a Amil respondeu que “o UnitedHealth Group Brasil não comenta especulações de mercado”.

A operação precisa ser submetida ao Cade e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Perdas

A operação brasileira, pela qual a empresa pagou quase R$ 10 bilhões há dez anos, é pequena para o tamanho da gigante americana –e tem perdas principalmente com os planos de saúde individuais. Tanure também teria pedido proteção contra outros contenciosos em sua oferta.

A Amil é a quarta maior operadora do País, atrás de NotreDame Intermédica, Hapvida e Bradesco Saúde, com 6% de participação de mercado, segundo a ANS. Ela tem cerca de 5,4 milhões de beneficiários de planos de saúde e dentários, 31 hospitais e 28 clínicas médicas.

Com o negócio, Junior volta ao setor de saúde, no qual fez fortuna. Conhecido por ter erguido a Qualicorp (cujo controle vendeu em 2019 para, no ano seguinte, abrir a QSaúde), que se transformou numa gigante dos planos de saúde de entidades de classe, ele terá o desafio de arrumar as contas de uma empresa que hoje tem geração de caixa negativa, na casa de R$ 2 bilhões.

No ano passado, a Amil faturou pouco mais de R$ 26 bilhões, e teve prejuízo de R$ 1,7 bilhão.

Linha de chegada

A arrancada do empresário na reta final das negociações surpreendeu o mercado. Na quinta-feira, um dia antes de o conselho do UnitedHealth Group se reunir para bater o martelo sobre a venda da Amil, o cenário indicado parecia ser outro.

Nelson Tanure teria aumentado sua oferta, chegando a R$ 2,5 bilhões, pagos diretamente aos controladores.

Pessoas próximas das negociações diziam que o movimento de aumento no valor não teria sido acompanhado por Seripieri Filho – versão que caiu por terra na sexta-feira, 22.

Também aparecia na disputa o fundo americano Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida.

Em agosto, o fundo vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.

Estadão Conteúdo

A Cura D'Alma





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