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terça-feira, 21 de maio de 2024

Hospital São José possui espaço exclusivo para tratamento de doenças imunológicas e/ou inflamatórias

 

21/05/2024

Inaugurado no ano passado, o Centro de Infusão Não Oncológica atende pacientes que precisam de tratamento com medicações intravenosas, subcutâneas ou intramusculares


Ganhando cada vez mais espaço na medicina por apresentar bons resultados, a Terapia Infusional é o termo utilizado quando algumas medicações são administradas por meio de agulha ou cateter, podendo ser por via intravenosa, subcutânea, intramuscular ou intradérmica. Contudo, é comum encontrar pessoas que nunca ouviram falar deste método e possuem diversas dúvidas sobre o seu funcionamento. Diante disso, a reumatologista do Hospital São José, Drª Maria da Glória, esclareceu os principais pontos sobre o tema.

A terapia infusional se divide em ‘oncológica’ (processo de quimioterapia) e ‘não-oncológica’ (que é suporte ao tratamento de outras doenças). A não-oncológica, no HSJ, conta, desde o ano passado, com um espaço exclusivo que possui uma equipe multiprofissional qualificada e humanizada, incluindo acompanhamento médico especializado durante todo o processo e um lugar que proporciona mais conforto e tranquilidade durante as infusões.

O serviço é estratégico para o HSJ porque, além de atender pacientes de toda região, conta com um movimento alto e tem como responsável a Dr.ª Maria da Glória, reumatologista referência na Região Serrana.

“A maioria dos nossos pacientes faz tratamento com medicações subcutâneas ou intravenosas para controle de doenças crônicas, como por exemplo: artrite reumatóide, espondilite/ espondiloartrite, lúpus, osteoporose, Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, esclerose múltipla, asma grave. Também fazemos tratamento com reposição de ferro venoso dentre outros”, esclarece Drª Maria da Glória.

Sobre os efeitos colaterais, a médica explica: “Essas medicações injetáveis devem ser realizadas com a supervisão de uma equipe qualificada e preparada para realizar as aplicações de forma correta e atender prontamente a possíveis complicações, como por exemplo, reações cutâneas, prurido, cefaleia e náuseas”.

Por fim, Drª Maria da Glória ressalta que esse tratamento proporciona a melhora da qualidade de vida do paciente, permitindo que ele retorne a praticar suas atividades antes da doença crônica surgir, como estudar, praticar esportes e trabalhar. A duração do método vai depender da resposta do paciente e da patologia. Existem medicações para serem realizadas de forma semanal quinzenal, mensal ou até semestral

A Cura D'Alma








segunda-feira, 20 de maio de 2024

Rede Mater Dei adota cirurgia robótica para tratamentos ginecológicos

 

20/05/2024

Precisão e eficiência. Essas vantagens têm levado a tecnologia robótica à sala de cirurgia. Presente em alguns hospitais brasileiros de excelência, a automação aplicada à medicina tem redefinido padrões cirúrgicos. A ginecologista, obstetra e coordenadora da pós-graduação de cirurgia ginecológica da Rede Mater Dei de Saúde, Sálua Calil, explica que, particularmente na ginecologia, a cirurgia robótica oferece uma série de benefícios significativos para pacientes e profissionais de saúde. “Com base na experiência clínica e nas perspectivas de especialistas, a cirurgia robótica oferece resultados superiores”, comenta.

Outro ponto alto, segundo ela, é a resposta dos pacientes, que após a cirurgia robótica é notavelmente positiva. A médica explica que os pacientes submetidos a procedimentos ginecológicos utilizando tecnologia robótica tendem a experimentar tempos de recuperação mais curtos, muitas vezes recebendo alta em até 12 horas após o procedimento. “Comparativamente, isso representa uma melhoria significativa em relação aos métodos tradicionais, onde a recuperação pode exigir internações prolongadas devido à complexidade do procedimento e às comorbidades do paciente”.

Além disso, a precisão e destreza dos robôs cirúrgicos desempenham um papel crucial na melhoria dos resultados clínicos, especialmente em casos de câncer ginecológico. A capacidade dos robôs de realizar movimentos de dissecção de 360 graus com extrema precisão oferece aos cirurgiões uma vantagem incomparável, permitindo o tratamento de patologias complexas próximas a estruturas vitais com segurança e eficácia.

Outro destaque é a possibilidade de amplificação de imagem proporcionada pela tecnologia robótica, que oferece uma visão detalhada e aprimorada do campo cirúrgico, proporcionando aos cirurgiões uma visão sem precedentes que não seria possível com métodos convencionais. “A Rede Mater Dei possui a plataforma robótica mais moderna que existe no mercado e ela dispõe isso para os seus clientes e para todas as áreas da cirurgia, especialmente a cirurgia ginecológica, com grandes benefícios para a realização de cirurgias complexas como útero muito volumosos, miomas volumosos, endometrioses, casos complexos, onde equipes multidisciplinares podem entrar e sem dúvida com grandes benefícios para os casos oncológicos”, destaca a medica.

Os benefícios tendem a melhorar ainda mais em um futuro breve, segundo ela. “No futuro, a convergência da cirurgia robótica com a inteligência artificial representa um marco emocionante no campo da medicina”, prevê. Isso porque, a integração de algoritmos inteligentes com sistemas automatizados tem o potencial de melhorar ainda mais a precisão e eficiência dos procedimentos cirúrgicos, permitindo previsões de erros, operações à distância e uma gama de outras aplicações inovadoras que estão moldando o futuro da medicina.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 17 de maio de 2024

Maternidade do Santa Teresa é destaque na segurança, cuidado e assistência ao nascimento e gestação

17/05/2024
 

                                   Hospital de Petrópolis realiza, em média, 50 partos por mês


Maio é reconhecido como um momento especial para homenagear as mães, sejam elas novas na jornada ou veteranas experientes. Na maternidade do Hospital Santa Teresa, testemunhamos diariamente a força e a dedicação das mães, que enfrentam desafios com graça e determinação, para garantir o bem-estar de seus filhos.

Nela, nascem, em média, 50 crianças por mês. O local se destaca pela segurança, cuidado e assistência ao nascimento e gestação, seguindo práticas baseadas em evidências e respeitando o momento do nascimento.

“A nossa grande ferramenta de cuidado são nossos protocolos gerenciados. Com eles podemos acompanhar pontos importantes na assistência da mãe e do bebê como, por exemplo, o monitoramento da temperatura do recém-nascido, episódios de hipoglicemia e o controle de sangramento pós-parto. Outro fator diferenciado é que a gestante pode ser acompanhada desde o início de sua gravidez em nosso ambulatório, sendo acolhida e orientada com segurança”, explica a Dra. Diane Leite, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Teresa.

A médica conta também que acolher o recém-nascido desde os primeiros instantes do seu nascimento promovendo o contato imediato pele a pele e a amamentação é um dos trabalhos realizados equipe. “Oferecemos o alojamento conjunto e orientamos os cuidados iniciais de amamentação, banho e acalento do choro, apoiando a mãe e a família”, conta a especialista.

Para se preparar para o grande dia, Drª Diane deixa um recado para as mamães: “Muito se fala sobre as tensões e expectativas para o dia do parto. Mas, não podemos esquecer que esse momento é construído durante muitos meses, desde o início do pré-natal. São cuidados e pesquisas realizadas durante as consultas do pré-natal que garantem um parto seguro e respeitoso para a gestante. No pré-natal tiramos dúvidas, descontruímos medos, esclarecemos sobre o parto e o pós-parto. Por isso, converse com os profissionais que estarão com você nesse momento e com a rede de apoio, para que tudo caminhe conforme planejado”.

 

A Cura D'Alma




Dia Mundial da Hipertensão: doença aumenta o risco de AVC, infarto e aneurisma, e, em casos mais graves, pode levar à morte

 

17/05/2024



Cardiologista do HCNSC explica os riscos da pressão alta e alerta sobre a prevenção e o tratamento da doença silenciosa

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada 3 adultos em todo o mundo sofre com a hipertensão, mas desconhece o diagnóstico. Para falar sobre o tema, o cardiologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Luís Senna, alerta sobre a importância de manter a pressão arterial controlada.

 

O médico explica que a hipertensão arterial é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Além disso, os sintomas são muito inespecíficos e, na grande maioria das vezes, a hipertensão é assintomática, por isso é considerada uma doença silenciosa. “O corpo avisa por meio de dores no peito e de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal”, pontua.

 

A doença envolve fatores genéticos e comportamentais do indivíduo como obesidade, histórico familiar, tabagismo, alcoolismo, estresse contínuo, consumo exagerado de sal, níveis altos de colesterol, má alimentação e sedentarismo. Outro ponto a destacar é que o número de casos aumenta com o avançar da idade e são maiores entre homens com até 50 anos, entre mulheres acima de 50 anos e em pessoas com diabetes. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença.

 

O cardiologista do HCNSC ressalta que o diagnóstico deve ser estabelecido em mais de uma visita médica, geralmente de 2 a 3 visitas com intervalos de 1 a 4 semanas, dependendo do nível de pressão. Ele se dá em uma única visita se a pressão arterial do paciente estiver maior ou igual a 180/110 mmHg, popularmente chamado 18X11, e se houver evidência de doença cardiovascular.

 

“É preciso estar alerta às complicações mais graves associadas à hipertensão não tratada, como acidente vascular encefálico, que pode ser hemorrágico ou isquêmico, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal aguda ou crônica, retinopatia que pode levar à cegueira definitiva e comprometimento dos próprios vasos sanguíneos”, aconselha Dr. Senna.

 

O médico destaca que o tratamento da HAS pode ser realizado com medicamentos anti-hipertensivos, como diuréticos tiazídicos e inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA), e por meio de mudanças nos hábitos de vida. “Praticar atividade física regular é fundamental para se manter saudável, enquanto aproveitar momentos de lazer é importante para aliviar o estresse rotineiro. Além disso, é primordial manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares, não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos, evitar alimentos gordurosos e controlar a diabete. Também é essencial abandonar o fumo e moderar o consumo de álcool”, explica.


A Cura D'Alma





 

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Instituto do Câncer recebe selo de reacreditação internacional

 

16/05/2024

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e à Secretaria de Estado da Saúde de SP, recebe o selo de reacreditação da Joint Commission International (JCI), acreditação internacional que reconhece a excelência no atendimento e serviços oferecidos à população.

Em 2014, o Icesp foi o primeiro hospital da rede pública de saúde localizado na capital a ser acreditado pela organização. Desde então, a cada três anos, tem sido reacreditado pela organização, que é considerada uma das principais referências mundiais para atestar qualidade da assistência em saúde. A visita da JCI aconteceu no final de fevereiro e foram avaliados protocolos de tratamento, procedimentos, controle de infecções, manutenções de equipamentos, com o objetivo de promover a melhor experiência ao paciente.

Ao todo, o Instituto já está em sua quarta acreditação, com selos conquistados anteriormente nos anos de 2014, 2017 e 2021, o que reflete todo o comprometimento e capacitação dos profissionais que atuam na Instituição para garantir o melhor atendimento aos pacientes oncológicos.

“Este reconhecimento é resultado de todo o empenho dos profissionais que atuam no Icesp para garantir a melhor assistência ao paciente. Ao mantermos esta acreditação, não só demonstramos que atendemos todos requisitos em uma rigorosa avaliação, como também apresentamos as melhores práticas em qualidade e segurança e nos consolidamos como referência em Oncologia no mundo”, destaca o Prof. William Nahas, presidente do conselho diretor do Icesp.

“Com apenas 16 anos, o Icesp conquista sua 4º acreditação consecutiva pela Joint Commission International (JCI). Este ano, como único hospital do país, que atende integralmente pela rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS), com esta importante certificação. Um resultado que divulga, internacionalmente, a cultura de qualidade e segurança vigente no Instituto desde a sua implantação e que reflete o empenho de toda a comunidade Icesp, com as melhores práticas em assistência, ensino, pesquisa e gestão”, afirma a diretora executiva do Icesp, Joyce Chacon Fernandes.

Alguns números da JCI no Brasil e no mundo mostram a importância da reacreditação:

  • A Joint Commission International é referência em Qualidade e Segurança e atestou o comprometimento do Icesp com a sociedade brasileira.
  • Referente ao Programa Hospitalar, 678 instituições no mundo receberam o selo da JCI. No Brasil, há 73 instituições de saúde que possuem o selo, sendo 53 hospitais. Desse total, o Icesp é a única instituição que atende integralmente pela rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS).
  • No estado de São Paulo são 26 instituições com selo JCI, sendo 24 delas localizadas na capital.        

A Cura D'Alma






quarta-feira, 15 de maio de 2024

Tratamentos para o câncer de pulmão oferecidos no SUS estão defasados em 10 anos

 

15/05/2024

Dos hospitais que tratam pacientes com câncer de pulmão pelo SUS no Brasil, a maioria não oferece tratamentos já recomendados pela Comissão Brasileira de Avaliação de Tecnologias (Conitec) e por agências internacionais de referência. Além disso, os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde estão defasados em pelo menos uma década, não incluindo tratamentos mais modernos e efetivos desenvolvidos nos últimos anos. A constatação é de um novo levantamento realizado pelo Instituto Oncoguia que analisou padrões e diferenças no tratamento ofertado pelos hospitais oncológicos do SUS para pacientes em todo o país. O estudo foi apresentado durante o primeiro dia do 14º Fórum Nacional Oncoguia, evento já tradicional na agenda da organização que ocorreu em São Paulo nos dias 8 e 9 de maio.

O estudo se trata de uma nova versão do trabalho “Meu SUS é diferente do seu SUS”, publicado em 2017, que identificou que o tratamento oncológico dos tipos mais incidentes de câncer tratados no sistema público variam significativamente entre os hospitais, além de não cumprirem com o determinado nas Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDTs) estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS).

Para a atualização do levantamento, os primeiros dados divulgados são relativos ao câncer de pulmão, comparando os protocolos de tratamentos sistêmicos (quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo), que são mais facilmente reprodutíveis entre os hospitais oncológicos. O tumor é o 4º mais incidente no país, mas figura em primeiro lugar em número de mortes, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

“Sete anos se passaram e podemos ver que as desigualdades na oferta do tratamento seguem. No caso do câncer de pulmão, fica ainda pior pois não temos disponível para o paciente do SUS tratamentos que oferecem tempo de vida com qualidade. O meu SUS continua muito diferente do seu SUS”, antecipa Luciana Holtz, presidente e fundadora do Instituto Oncoguia, a respeito dos novos dados divulgados em 2024.

A equipe do Oncoguia entrou em contato com 268 hospitais habilitados em oncologia no Brasil para saber quais são os protocolos seguidos para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão. Destes, 64 hospitais responderam a pesquisa com documentos satisfatórios para a análise, que comparou os protocolos recebidos com três documentos de referência: as DDTs do Ministério da Saúde atualizada em 2014, a Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a escala ScoreCard MCBS da European Society for Medical Oncology (ESMO), que categoriza medicamentos oncológicos pelo seu benefício clínico e efetividade.

O levantamento constatou que apenas 22 hospitais, dentre os respondentes, conseguem oferecer 100% da DDT do Ministério da Saúde. Entre as principais faltas, destaca-se que quase nenhum hospital (98%) conta com tratamentos mais modernos e eficazes, como imunoterapia, considerada central no tratamento atual da doença.

Com relação à terapia-alvo, 49% dos hospitais respondentes não oferecem os medicamentos erlotinibe e gefitinibe, recomendados pelo Ministério da Saúde para o tratamento da doença avançada. As drogas são voltadas para pacientes com mutações de ativação do receptor de fator de crescimento epidérmico tirosina quinase (EGFR) e foram incorporadas ao SUS em 2013 e recomendadas pela DDT de 2014.

“Mesmo se tratando de medicamentos já considerados antigos, incorporados ao SUS há mais de 10 anos, vemos que os hospitais ainda não conseguem ofertar essas drogas, e isso se deve, em grande parte, a dificuldades de financiamento”, diz Helena Esteves, coordenadora de Advocacy do Oncoguia e uma das responsáveis pelo estudo.

Com relação à quimioterapia, 38% dos hospitais respondentes não oferecem tratamentos dos níveis 4 e 5 (mais efetivos para os pacientes) da lista da ESMO. Ao analisar a disponibilidade de imuno e terapia-alvo, apenas 4% dos hospitais respondentes contam com medicamentos recomendados pela sociedade europeia para o tratamento de câncer de pulmão avançado.

Além disso, o levantamento também ressalta que nenhum hospital respondente apresenta o medicamento crizotinibe dentre as opções terapêuticas no seu protocolo. A medicação é voltada para pacientes com câncer de pulmão avançado com mutação no gene ALK e foi incorporada pelo MS em 2022, mas ainda não está de fato disponível no sistema de saúde, como mostra o levantamento.

Outro ponto de destaque é a desigualdade regional com relação à disponibilidade de tratamentos. Por exemplo, nenhum hospital da região Centro-Oeste oferece os tratamentos sistêmicos mais modernos, além de não se enquadrarem nas Diretrizes do Ministério da Saúde.

DDT de câncer de pulmão está defasada em uma década

Além da falta de uniformidade na oferta de medicamentos, o estudo do Oncoguia também identificou uma DDT defasada para o tratamento do câncer de pulmão.

O documento, elaborado em 2014, não inclui os tratamentos desenvolvidos na última década e que, por serem mais direcionados, geram menos internações, menores taxas de recidiva e de complicações, trazendo maior benefício clínico, tempo de vida e qualidade de vida aos pacientes.

“Estamos usando padrões de tratamento antigos e fracos como recomendação padrão para tratar os pacientes do SUS”, comenta o médico oncologista Fernando Moura, membro do comitê científico do Oncoguia e um dos responsáveis pelo estudo.

Além disso, a DDT também não conta com medicamentos já incorporados ao SUS, como o crizotinibe. Segundo o Oncoguia, a falta de acesso a medicamentos já recomendados para o sistema público, como mostra o estudo, acontece porque as incorporações desses medicamentos não foram acompanhadas das adequações necessárias para a oferta da droga, especialmente com relação a atualização da APAC (modelo de reembolso para tratamentos de alta complexidade), que não aconteceram.

“O que temos visto são incorporações de medicamentos pelo Ministério da Saúde, mas que não são seguidas de atualização do valor de reembolso para o tratamento da doença e reorganização das diretrizes do cuidado oncológico, o que na prática inviabiliza que os hospitais de fato disponibilizem aquela nova opção terapêutica no sistema público”, enfatiza Helena Esteves.

A Cura D'Alma




terça-feira, 14 de maio de 2024

Moinhos de Vento cria ambulatório de saúde mental para atender profissionais de saúde e voluntários no RS

14/05/2024


Hospital Moinhos de Vento criou o Ambulatório Virtual à Saúde Mental nas Enchentes (AVISAME-HMV) para atender colaboradores do hospital, profissionais de saúde e voluntários envolvidos na assistência e cuidados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os atendimentos serão realizados de forma virtual por psicólogos e psiquiatras da instituição.

O ambulatório permanecerá aberto enquanto houver procura por acompanhamento. O Gerente Médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento, Felipe Cabral, explica que os atendimentos serão baseados nas técnicas de psicoterapia breve e manejo farmacológico. “Estamos enfrentando um momento muito difícil. As tragédias geram um impacto emocional muito grande em todos os envolvidos. Por isso, queremos oferecer suporte e ferramentas emocionais para que as pessoas possam lidar com essa situação da melhor forma”, comenta.

A iniciativa surgiu da necessidade de cuidar de quem está na linha de frente, para evitar a sobrecarga emocional. “Quem está acolhendo e atendendo as vítimas das enchentes também está sujeito a impactos emocionais significativos. Nosso objetivo é contribuir para a manutenção de uma linha de frente em condições de enfrentar esses desafios”, ressalta o psiquiatra do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Schmidt.

Cada ser humano reage de maneira diferente diante de situações adversas, baseado nas próprias experiências e estado emocional. Por isso, de acordo com a psiquiatra do Hospital Moinhos de Vento, Lorena Caleffi, é importante estar atento aos sentimentos e conversar sobre eles. “A carga emocional traz essa sensação de trauma que está todo mundo vivendo. E ver o que está acontecendo também sobrecarrega quem está ajudando diretamente às vítimas. Os voluntários precisam estar atentos aos seus limites e nós precisamos cuidar de quem está cuidando das pessoas”, orienta.

Agendamento dos atendimentos

A equipe de psiquiatras e psicólogos voluntários está disponibilizando horários semanais para os atendimentos, que ocorrerão via telemedicina. Os agendamentos poderão ser realizados pelo link aqui.

A Cura D'Alma