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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Instituto do Coração completa 46 anos


 10/01/2023

Nesta semana, o InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) completa 46 anos de história, consagrado como o melhor hospital de cardiologia e cirurgia cardiovascular da América Latina no ranking World’s Best Specialized Hospitals 2023 da revista norte-americana Newsweek.

Com a data, o hospital comemora realizações importantes, como a reforma de sua UTI Respiratória, que passa a funcionar de forma 100% digital e sem papel, e o primeiro ano de criação da Unidade Clínica de Cardio-oncologia, que conta com cerca de 20 estudos clínicos em andamento.

Entregue para a sociedade brasileira em 10 de janeiro de 1977, o InCor é o legado de expoentes da cardiologia e da pneumologia brasileira e internacional, entre eles os professores Euryclides de Jesus Zerbini e Luiz Venere Décourt, que lideraram a equipe do primeiro transplante de coração da América do Sul e um dos precursores no mundo, Adib Jatene, que foi ministro da Saúde por duas vezes (1992 e 1995 a 1996), e Fulvio Pileggi, reconhecido como um grande incentivador do desenvolvimento da ciência médica em cardiologia.

“Tivemos a oportunidade de ter profissionais brilhantes ao longo da nossa trajetória, que nos deram a oportunidade de oferecer à sociedade um serviço público que é referência mundial e que demonstra o potencial das realizações do nosso País”, afirma Dr. Roberto Kalil Filho, presidente do Conselho Diretor do InCor.

Considerada uma das principais instituições do mundo em cardiopneumologia, está na identidade do InCor a convergência entre Assistência, Ensino, Pesquisa e Inovação.

Referência na assistência a pacientes de alta complexidade, a instituição realiza mensalmente cerca de 15 mil consultas ambulatoriais, além de atender uma média de 2 mil pessoas em sua Unidade de Emergência Referenciada. Do total de atendimentos, 80% correspondem ao sistema público de saúde e 20% a convênios ou particular.

“Temos resultados expressivos ao longo da nossa história que estão materializados em novas técnicas de tratamentos clínicos e cirúrgicos, no diagnóstico e na pesquisa básica, que são referências de protocolo no Brasil e no exterior”, ressalta Dr. Roberto Kalil Filho.

InCor em números

Em mais de quatro décadas de atuação, o InCor somou 154 mil cirurgias, mais de 7 milhões de consultas, 1,1 milhão de atendimentos de emergência e 90 milhões de exames, como laboratoriais, anatomopatológicos e de diagnóstico por imagem. Mais de 1.700 transplantes de coração e de pulmão já foram realizados pelo InCor, que alcançou em 2022 a marca de 500 transplantes pulmonares, além de comemorar 30 anos do primeiro transplante cardíaco pediátrico em um recém-nascido que se tem registro no país e América Latina, realizado por equipe de especialistas do hospital.

Ligado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o Instituto do Coração é um grande centro de pesquisa e ensino, que desenvolve e aplica conhecimento de última geração para formar novas gerações de profissionais para a saúde e para oferecer à população tratamentos de ponta. Já passaram pela formação do Instituto mais de 25 mil alunos de todo o Brasil e exterior.

O resultados também revelam uma produção científica importante, com números expressivos nas principais revistas internacionais – são mais de 8 mil estudos indexados em bases internacionais –, além de mais de mil teses concluídas e 813 prêmios recebidos por trabalhos científicos em 46 anos de história.

Vanguarda

O InCor dedica 10% de sua área total de edificações, que representa 75 mil metros quadrados, para a pesquisa científica. “É, sem dúvida, um dos grandes centros de pesquisa do Brasil em sua especialidade”, destaca Prof. Dr. Fábio Jatene, vice-presidente Conselho Diretor do Instituto.

Atrelado à produção científica está o desenvolvimento tecnológico na instituição, que no País ficou clara com a pandemia da Covid-19, que teve início em 2020, relembra o Prof. Dr. Fábio Jatene. “Quando a sociedade mais precisou dos nossos esforços, respondemos prontamente com iniciativas pioneiras como a TeleUTI InCor, que realizou mais de 13 mil teleatendimentos e treinou mais de 16 mil profissionais de saúde para o tratamento da Covid-19”, relembra Prof. Dr. Fábio Jatene. Hoje o projeto se expande para a área obstétrica, com discussão dos casos de mulheres de gestação de alto risco, grávidas e puérperas internadas em UTI, e já está em andamento em 11 estados do país.

Em 2022 mais um passo importante foi dado com a implantação do monitoramento e controle centralizado de leitos de forma digital e remota, na UTI Respiratória, que completou 40 anos de funcionamento se tornando a primeira unidade de terapia intensiva respiratória e pública do país a acompanhar pacientes neste formato.

O DNA da inovação faz parte do InCor desde a sua fundação e em 2020 a instituição ganhou o Prêmio Whow! de Inovação como a empresa mais inovadora na área da Saúde e a 8ª colocada entre as 100 empresas mais inovadoras do Brasil. O destaque deve-se ao case “Anonimização de Dados Pessoais em Exames de Imagens e de Sinais Biomédicos com o Uso de Inteligência Artificial”, desenvolvido pelo SInfo (Serviço de Informática) InCor, em parceria com a Intel e coordenada pelo InovaInCor

“Todos os feitos e conquistas dessas mais de quatro décadas de atuação posicionam o InCor ao lado dos melhores centros do mundo em cardiopneumologia. O importante é que isso se traduza em um atendimento muito eficiente das demandas de pacientes e do sistema de saúde, com base em evidências científicas e inovação”, finaliza Prof. Dr. Fábio Jatene.

 A Cura D'Alma




terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Atenção redobrada nas férias

                                                       Dr. Flávio Figueirinha
 10/01/2023

                    Pediatra do Hospital Santa Teresa lista cuidados indispensáveis com as crianças

Assim que as férias escolares começaram, notícias de afogamentos envolvendo crianças estiveram nas manchetes dos principais jornais do Brasil. Infelizmente, nem sempre os casos ficam só no susto. Além dos afogamentos, que são o terceiro principal tipo de acidente com crianças, outros riscos crescem durante este período e exigem atenção redobrada dos pais.

Segundo o coordenador da UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital Santa Teresa, o pediatra Flávio Figueirinha, as quedas representam a maioria dos casos de acidentes domésticos com crianças, seguidos por queimaduras e afogamentos. “As quedas mais comuns são da própria altura em crianças maiores e de berço ou cama em crianças menores. Também são frequentes quedas de locais mais altos como lajes, quando a criança tem acesso para brincar nesses locais”, declarou o médico.

A recomendação é redobrar os cuidados com as crianças em casa. O médico alerta para nunca deixar a criança sob os cuidados de outra criança, usar barreiras e grades de proteção em escadas e janelas, e verificar se pias, tanques e lavatórios estão bem fixos.

Se o acidente foi inevitável, é preciso avaliar a gravidade do trauma para tomar a providência necessária: “Traumas leves nos quais a criança não apresente perda da consciência, vômitos, sangramentos, tonturas, dificuldade para falar ou andar e dor intensa e progressiva podem ser tratados com compressas de gelo locais e observados por 48 horas. Em caso de acidentes mais graves, a criança deve ser mantida na posição em que estiver até a chegada do socorro especializado”, alertou Flávio Figueirinha, explicando que, no caso de fraturas mais simples, a orientação é imobilizar o membro na posição em que estiver.

“Compressas com gelo podem ser utilizadas para o alívio da dor. Se houver sangramento deve-se lavar com água corrente e fazer uma compressão moderada com pano ou gaze limpos. Após essas medidas, a criança deve ser levada imediatamente para o pronto-socorro”, afirmou. Em caso de acidentes mais graves a criança deve ser mantida na posição em que estiver até a chegada do socorro especializado.

Outros cuidados
Para evitar acidentes com queimaduras, o ideal é limitar o acesso da criança à cozinha. Quando não for possível, a recomendação é usar as bocas de trás do fogão e deixar os cabos das panelas virados para dentro. Atenção também ao forno ligado, ferro de passar roupas, chapinha de cabelos, modelador de cachos, aquecedor e outros equipamentos quentes. Proteger tomadas e evitar fios elétricos soltos e ao alcance das crianças também são cuidados importantes.

“Queimaduras são acidentes comuns e potencialmente graves entre as crianças. Algumas medidas gerais podem ser tomadas até o atendimento médico em situações de baixa gravidade. Queimaduras extensas ou muito profundas devem ser abordadas por equipes especializadas em atendimento pré-hospitalar como o Corpo de Bombeiros ou o SAMU”, alertou Figueirinha, enumerando como medidas colocar a região queimada debaixo de água fria por, pelo menos, 15 minutos; manter um pano limpo e umedecido em água fria na região; não aplicar qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura; e não furar as bolhas para evitar o risco de infecção.

No caso de afogamentos, ao contrário do que muitos imaginam, os cuidados vão além das praias, piscinas e cachoeiras. Banheiras e baldes também podem ser perigosos. “Mantenha a criança afastada de baldes, tanques, vasos, poços e piscinas. Mesmo um nível baixo de água, pode causar afogamento”, alertou o pediatra.

Outro perigo é a ingestão de peças pequenas que possam causar sufocamento, como clipes, botões, moedas e anéis. “Ofereça brinquedos grandes e adequados para a faixa etária de cada criança”, esclarece o médico.

Em caso de acidentes e necessidade de socorro médico, o Pronto Atendimento do Hospital Santa Teresa funciona 24 horas, com consultórios e repouso independentes. O HST também possui atendimento pediátrico ambulatorial no Centro Médico Santa Teresa, setor de Pediatria com 11 leitos de internação e brinquedoteca e UTI Neonatal e Pediátrica.

A Cura D'Alma












segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Pela segunda vez seguida, Vera Cruz Oncologia recebe certificado de nível máximo de excelência


 09/01/2023

O Vera Cruz Oncologia conquistou, no fim de dezembro, pela segunda vez seguida, a nota máxima da ONA (Organização Nacional de Acreditação), que avalia a excelência na qualidade em serviços de saúde. Desde 2019, a unidade recebe a certificação de “Nível 3”, após passar por avaliação externa do IBES (Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde).

O centro oncológico é referência em Campinas (SP) e região em alta complexidade, prevenção, diagnóstico e tratamento contra todos os tipos de câncer, com acolhimento de primazia nas duas pontas: tanto no âmbito ambulatorial (com o Centro de Oncologia) quanto em procedimentos cirúrgicos, clínicos e oncológicos (amparados pelo Vera Cruz Hospital, referência em qualidade, tecnologia e atendimento na saúde).

De acordo com Carmela Nicolini, gerente executiva da unidade, a instituição precisou, comprovadamente, atender a padrões definidos e reconhecidos internacionalmente pela ONA para ser acreditada. “A metodologia é a única no país que acredita em diferentes níveis, o que permite auxiliar as organizações no desenvolvimento da segurança dos processos, na gestão integrada e na maturidade institucional. É um método que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde”, detalha.



O Vera Cruz Oncologia tem o propósito de entregar uma jornada oncológica eficiente, integrada, humanizada e dentro dos mais altos níveis de qualidade técnica e assistencial. “A recertificação ONA 3 é a comprovação daquilo que entregamos aos pacientes diariamente. A avaliação externa é fundamental para a busca constante de melhoras e evolução nos nossos processos de qualidade e gestão assistencial. Além disso, temos o compromisso de cuidar dos nossos colaboradores, que dedicam grande parte do seu tempo cuidando das pessoas. E isso foi um dos destaques do relatório que recebemos juntamente ao selo de reacreditação”, destaca Carmela.

O espaço possui uma equipe que trabalha de forma integrada, formada por diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, como: oncologia clínica, hematologia, cirurgia oncológica, mastologia, urologia, oncogenética, radioterapia, oncocardiologia, oncologia ortopédica e equipe multidisciplinar, todas em sinergia e harmonia para proporcionar o melhor para o paciente.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Samaritano Higienópolis inaugura sala PPPs para parto humanizado


 06/01/2023


Hospital Samaritano Higienópolis, da rede Americas, acaba de inaugurar sala PPPs (pré-parto, parto e pós-parto) na Unidade da Mulher, espaço onde são realizados exames preventivos e complementares para os cuidados da saúde feminina. A iniciativa, em conformidade com o Programa Parto Adequado e Seguro da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem por objetivo atender a paciente com indicação de parto normal e de baixo risco em um ambiente confortável e seguro para a gestante e o bebê.

“Sempre fomos incentivadores do parto normal. Nosso objetivo é oferecer a assistência em todas as etapas do parto da paciente, a partir do pré-natal no ambulatório, com o mínimo de intervenções médicas e incentivando o protagonismo da gestante nesse momento tão importante pra ela e sua família”, ressalta Teresa Uras, pediatra e neonatologista da SoE Materno Fetal Infantil da rede Americas.

O novo espaço contempla um modelo inovador com estrutura e equipamentos voltados ao cuidado integral da parturiente, do recém-nascido e da família. Além disso, possui bola Suíça, barra de alongamento, carro para urgências obstétricas, berço aquecido, banqueta para parto e a banheira (usada de acordo com a preferência da gestante). Teresa explica que todos esses equipamentos são de extrema importância para manter a parturiente ativa e participativa durante o trabalho de parto.

Para o alívio da dor e estímulos para o trabalho de parto, o médico (a) e enfermeiro(a), juntos ou individualmente, realizam práticas alternativas sem o uso de medicamentos como massagem, aromaterapia, cromoterapia, musicoterapia, uso do chuveiro ou banheira e a caminhada. O Samaritano Higienópolis tem à disposição para esse atendimento uma equipe multidisciplinar especializada em obstetrícia formada por enfermeiras, médicos, além de uma rede de apoio com nutricionistas, fonoaudiólogas, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos.

A unidade tem um regime de alojamento conjunto para a mãe, recém-nascido e acompanhante por 24 horas até a alta hospitalar. “Esse sistema hospitalar humanizado permite o contato entre mãe e filho, favorecendo o relacionamento e contribuindo para o estreitamento do vínculo entre os dois nas primeiras horas pós-parto”, ressalta a especialista.

Todo parto, normal ou não, é assistido por médicos e enfermeiras obstetras, e toda mulher é apoiada na sua Golden Hour ou primeira na hora do recém-nascido, para que a mãe e seu bebê possam estar juntos, facilitando o contato pele a pele, com assistência da pediatria durante todo o tempo de internação. Segundo a OMS, esse contato deve ser estimulado o mais cedo possível, pois facilita a amamentação, reduz os indices de mortalidade e traz muitos beneficios para ambos.

Com infraestrutura completa e assistência multidisciplinar de excelência, a instituição também possui atenção voltada para bebês prematuros e gestações múltiplas com retaguarda de UTI neonatal e UTI Adulto para atender parturiente e recém-nascido.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Hospital viValle conquista certificação internacional JCI


 05/01/2023


O Hospital viValle, em São José dos Campos (SP), conquista a Acreditação Internacional Joint Commission (JCI) – o mais importante órgão certificador de qualidade de instituições de saúde no mundo.

“O viValle é o único hospital de toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba a alcançar essa importante certificação e estar no ranking das melhores instituições de saúde do mundo pela excelência da assistência e segurança do atendimento aos pacientes, acompanhantes, colaboradores e profissionais de saúde. Esse reconhecimento é fruto do trabalho de um grande time empenhado, comprometido, e em especial, com olhar focado na segurança dos nossos pacientes”, comemora o diretor geral do Hospital viValle, Dr. Fernando VC De Marco.

“Após avaliação criteriosa e muito complexa, conseguimos atender aos padrões da JCI, o que confirma a busca pela melhoria contínua de nossos processos e o aprendizado institucional para fortalecer a cultura de segurança, a fim de prestar o melhor cuidado aos nossos pacientes. O viValle conta com o imprescindível apoio do corpo clínico, setores assistenciais e administrativos para manter o padrão de excelência no atendimento aos pacientes e, consequentemente, conquistar essa importante acreditação”, afirma o Gerente de Qualidade, Dr. Bruno Misumi.

Em 2018, o Hospital já havia conquistado sua primeira certificação por critérios internacionais por meio do Programa de Acreditação Canadense, que utiliza o Sistema QMentum International.

No Brasil, dos 6.642 hospitais existentes, menos de 10% possuem algum selo de qualidade e apenas 46 instituições possuem essa Acreditação, segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Saúde da Fundação Getúlio Vargas.

Durante o processo, que durou 10 meses, o Hospital viValle implantou novas metodologias que aliam a governança clínica às boas práticas médicas, resultando em processos padronizados de alta performance em qualidade e segurança para pacientes e colaboradores.

Para atender às exigências da JCI e estar no mesmo patamar de instituições que possuem um padrão internacional de assistência à saúde, o viValle passou por um rigoroso processo de avaliação que abrange mais de mil itens em todos os serviços, como atendimento, gestão, infraestrutura e qualificação profissional.

Como resultado da dedicação e esforços de toda a equipe, o viValle recebeu a Certificação Joint Commission International (JCI).

A Cura D'Alma




quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

O cenário de inovação na saúde: oportunidades para o Brasil e AL

 Por Alice Laranjeira

O mercado brasileiro de saúde tem registrado um crescimento acelerado nos últimos anos, e a urgência em desenvolver soluções rápidas e eficientes para resolver os diversos problemas inerentes à pandemia de Covid-19 foi um dos principais motivadores do boom observado no setor. Além disso, a conscientização criada a partir dos impactos provocados no sistema de saúde e em toda a jornada do paciente também contribui notoriamente para essa ascensão.

Atualmente, notamos uma população mais atenta ao bem-estar físico e mental e interessada em ampliar e qualificar sua rotina de cuidado. Como consequência, o olhar para a saúde passou a se desvincular de um modelo reativo, que trata a doença, para um modelo preventivo e preditivo, com foco na higidez do indivíduo.

Dessa forma, foi possível notar um amadurecimento do mercado em relação ao consumo de soluções inovadoras nesse segmento, à medida que grandes players do setor, como planos de saúde, indústria farmacêutica, hospitais e laboratórios, têm enxergado uma boa oportunidade para assumir uma atuação mais transversal na jornada do paciente.

Por esse motivo, é perceptível o movimento de aproximação destas grandes empresas ao ecossistema de startups, a fim de identificar novos serviços e produtos que possam ser oferecidos para seus clientes. E a inovação aberta entra como principal agente catalisador desse processo, possibilitando a geração de oportunidades de negócios entre grandes empresas e startups, seja por meio de investimentos, parcerias ou aquisições.

De acordo com estudo desenvolvido pela Liga Ventures junto à PwC Brasil, o número de healthtechs no país aumentou 16,11% entre 2019 e 2022, chegando a um total de 596 startups mapeadas. Impulsionadas por grandes investimentos, essas startups movimentaram cerca de R$ 1,79 bilhão neste período, distribuídos em 36 operações de fusões e aquisições.

É importante destacar que as healthtechs têm crescido no ecossistema por sua capacidade de oferecer soluções inovadoras com agilidade e eficiência frente às demandas emergentes do setor – algo que pudemos observar ao longo da pandemia -, e, assim, aproveitar as oportunidades deste mercado em ascensão. Essas startups carregam um protagonismo no desenvolvimento da inovação na saúde, garantindo o surgimento de tecnologias que trazem benefícios para todos os players do ecossistema, reduzindo tempo e custos, aumentando a comodidade de profissionais e pacientes e oferecendo tratamentos e diagnósticos cada vez mais eficazes.

Com relação às tendências para esse mercado, a transformação digital e a convergência de modelos assistenciais têm chamado atenção e se consolidado cada vez mais. Tecnologias como Inteligência Artificial e Machine Learning capazes de aumentar a precisão, velocidade e eficiência da assistência à saúde estão sendo amplamente utilizadas, assim como aplicativos que suportam e monitoram os tratamentos, oferecendo abordagens mais individualizadas para cada paciente. Outras inovações emergentes como a realidade virtual, os dispositivos wearables e biossensores mostram ainda mais possibilidades de aplicação em terapias e na melhoria da qualidade de vida do paciente.

As soluções digitais focadas em proporcionar uma jornada mais integrada para os pacientes também têm ganhado relevância no mercado, por meio de ferramentas como a telemedicina, prontuário eletrônico, prescrição digital e plataformas para agendamento de consultas e exames.

Para as healthtechs, essa é uma oportunidade de trazer soluções inovadoras para melhorar a experiência dos pacientes e usuários em suas jornadas de cuidado e gerar um maior engajamento por parte dessas pessoas. Paralelamente a isso, as biotechs, startups focadas no desenvolvimento de tecnologias baseadas em hard sciences, também têm mostrado um avanço expressivo em diversas áreas, trazendo novas terapias celulares, plataformas de tratamento, métodos diagnósticos, entre outras inovações.

Porém, com o crescimento observado no setor, o desafio para as startups passa a ser se consolidar no mercado e atingir todo o seu potencial de maneira sólida, garantindo uma posição de destaque em um ecossistema cada vez mais competitivo. O setor de saúde ainda representa um mercado em amadurecimento, com grande potencial a ser explorado, e é provável que os investimentos continuem aumentando.

Mesmo assim, como ocorre em qualquer outro segmento, existem algumas dificuldades a serem superadas. Neste caso, elas estão relacionadas principalmente às questões burocráticas, como a regulamentação e a adequação às leis de proteção e segurança de dados. E os desafios são ainda maiores quando falamos das soluções biotecnológicas: temos atualmente custos elevados para infraestrutura e desenvolvimento, barreiras regulatórias de maior complexidade e dificuldade para atrair investimentos.

Contudo, em alguns países já podemos observar a saúde digital, por exemplo, conquistando cada vez mais espaço, credibilidade e validação. E, devido ao crescimento no número de healthtechs no Brasil, os órgãos reguladores também já começaram a se adaptar a essa nova realidade, a fim de atender a necessidade de acelerar o processo de implementação de novas tecnologias no mercado.

A América Latina apresenta um amplo leque de oportunidades para abrigar um crescimento ainda mais expressivo no mercado de saúde no cenário mundial. Vale ressaltar que, nos últimos anos, foi registrado um rápido avanço não só na criação de startups do setor de saúde no território, mas também no investimento nestas empresas.


Dentre os países LATAM, Brasil, México e Chile são os que mais investem na criação de healthtechs. De acordo com o estudo “Latin America: Future of Healthtech” da plataforma Latitud, o ano de 2021 foi especialmente dinâmico para o setor, com recordes de investimento, tendo o Brasil na liderança em captação com US$ 370 milhões, seguido do Chile, com US$ 209 milhões.

EsAlmase cenário mostra que os próximos anos serão marcados não só pelo surgimento de novas tecnologias, mas também pela consolidação das inovações que estão sendo implementadas atualmente no segmento. Outro ponto é que, com startups mais maduras e soluções consolidadas, é possível que haja um crescimento no número de aquisições e fusões entre players do setor, o que coloca esse mercado como um dos mais promissores.

A Cura D'Alma




terça-feira, 3 de janeiro de 2023

APS da Unimed Bauru recebe certificação de Excelência da Fesp


  02/01/2023

A Atenção Personalizada à Saúde (APS), da Unimed Bauru, acaba de receber o prêmio Qualificare da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp) na categoria Excelente. Isso significa que o serviço oferecido pela singular atingiu a mais alta pontuação nos itens avaliados, tornando-se referência estadual. “Estamos muito felizes e satisfeitos com esse reconhecimento, pois isso demonstra nossos constantes desejos e esforços para desenvolver uma APS cada vez melhor para os beneficiários”, destaca o coordenador da APS, o médico José Mecca Guerin.

Os itens avaliados consideraram a estrutura, a segurança, a efetividade e a centralidade no paciente, englobando também os aspectos da RN 506 (440), documentos regulatórios e o Manual Brasileiro de Acreditação.

O conceito de Atenção Primária à Saúde – que na Unimed Bauru é denominada Atenção Personalizada à Saúde – é adotado mundialmente e visa entender a necessidade de cada paciente para prevenir doenças, diagnosticar com maior precisão e adotar tratamentos e reabilitações mais eficazes.

Localizada em espaço exclusivo no Centro de Diagnóstico Unimed Bauru (CDU) e no Hospital Unimed Bauru (HUB), a APS coloca à disposição de seus usuários uma equipe multidisciplinar. Esta tem seu núcleo composto por médico generalista, pediatra, enfermeira e técnicas de enfermagem. Cada equipe recebe ainda o apoio de outros profissionais: ginecologista/obstetra, psicólogos, nutricionista e assistente social, além da equipe administrativa e de recepção.

Christiano de Giácomo Carneiro, diretor administrativo, José Mecca Guerin, coordenador da APS, e Aparecido Donizeti Agostinho, presidente da Unimed Bauru

O objetivo é agregar na APS o cuidado às mais variadas necessidades em saúde de cada indivíduo e família. Para isso, a APS está de portas abertas para receber seus usuários para consultas de rotina ou por demandas agudas, procurando prover a resolução a cada um dos problemas apresentados.

A equipe APS é a responsável por cuidar da saúde de seus pacientes como um todo, incluindo atividades de prevenção, educação em saúde e reabilitação, entre outras.

A ideia é que cada pessoa (ou família) seja atendida sempre pela mesma equipe, desenvolvendo vínculo que permite um melhor cuidado; para isso, cada pessoa é estimulada a escolher seu médico responsável.

A Cura D'Alma