plasamed

plasamed

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Cardiologista da Casa de Saúde São José esclarece dúvidas sobre Insuficiência Cardíaca

 

13/09/2023


No mês de prevenção às doenças cardiológicas, médico explica os principais sintomas e consequências da doença diagnosticada no apresentador Fausto Silva


Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte. No Brasil, estima-se que cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil mortes ocorrem anualmente, em decorrência dessas enfermidades. Setembro foi eleito o mês símbolo para intensificar a divulgação sobre a importância de prevenir e tratar esse problema.

 

A Casa de Saúde São José (CSSJ), da Rede Santa Catarina, é referência em cardiologia e fará parte das ações de prevenção e divulgação de informações sobre o tema. O hospital conta com Emergência Cardiológica, Unidade Coronariana, Hemodinâmica 24 horas, Medicina Nuclear, Cardio-Oncologia, Centro de Insuficiência Cardíaca, Unidade de AVE, entre outros.

 

O coordenador da unidade Coronariana da instituição, Dr. Gustavo Gouvêa, aborda a doença cardiológica que ganhou mais evidência recentemente após o diagnóstico do apresentador Fausto Silva, a insuficiência cardíaca (IC).

 

“É uma doença na qual o coração não consegue bombear o sangue de forma efetiva para atender as necessidades do nosso corpo.  Podemos dizer de forma simples, que o paciente com insuficiência cardíaca é um paciente com o coração ´fraco”, explica o cardiologista.


A causa mais comum que pode levar ao “enfraquecimento do coração” é o entupimento das artérias coronárias, geralmente levando ao infarto. A hipertensão, o álcool, as doenças das válvulas do coração, a doença de Chagas e a infecção do coração (miocardite) também são causas comuns de insuficiência cardíaca.

 

“Os sintomas mais comuns para esta doença são: falta de ar e cansaço aos esforços, inchaço nas pernas, tornozelos e pés, batimento cardíaco rápido ou fora do ritmo, reduzida capacidade ao exercício, aceleração do coração, falta de ar noturna, aumento da diurese à noite e aumento do volume da barriga por líquido”, conta o especialista.

A insuficiência cardíaca pode ter vários graus de gravidade. Desde os mais leves, que possuem poucos sintomas, até os mais graves que podem gerar muitas limitações ao paciente. O tratamento para a enfermidade pode ser feito de três principais formas: não-medicamentosa - consiste em cessação do tabagismo, alimentação saudável com dieta adequada, prática regular de exercício, cessação da ingestão de álcool; com medicamentos - diversos remédios são usados para o tratamento, e vários deles reduzem a chance de morte e melhoram os sintomas da doença;  cirúrgica - muitos casos são tratados com cirurgias de revascularização (“ponte de safena”), com angioplastia e colocação de stent, implante de marcapasso cardíaco e até o transplante de coração.

“Quando se indica um transplante de coração, como foi o caso do Faustão, é porque o tratamento otimizado com todos os remédios disponíveis, associado às medidas não-medicamentosas e eventualmente até as cirurgias falharam em melhorar os sintomas do paciente e também não foram capazes de melhorar a força do músculo do coração, permanecendo ele muito fraco. Portanto, o transplante não é a regra no tratamento, sendo indicado quando o paciente está refratário a todos os outros tratamentos disponíveis. Cabe ressaltar que após o transplante esses pacientes passam a ter uma ótima evolução, sendo um tratamento muito eficaz e estabelecido”, esclarece Dr. Gustavo Gouvêa
.

A Cura D'Alma





quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Hospital Evangélico de BH investe no modelo de gestão hospitalista

 

13/09/2023


O Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) é a primeira instituição filantrópica do Estado a implantar o modelo hospitalista de gestão assistencial, uma inovação mercadológica para o setor de saúde brasileiro que prioriza o cuidado integral centralizado no paciente, visando a redução do tempo de permanência e a otimização dos custos e da qualidade do atendimento.

Localizado no bairro Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, o HE tem uma estrutura que inclui 166 leitos, sendo 20 de CTI e dois blocos cirúrgicos com total de nove salas. Com 75% de atendimento SUS e 25% via operadoras de planos de saúde, a instituição filantrópica que completou 77 anos em 2023 engloba 24 especialidades médicas.


Segundo os médicos clínicos gerais, sócios-fundadores da Virtus – Hospitalista em Foco e responsáveis pela implementação do modelo no HE, Pedro Gibson e Ricardo Braga Coelho, a Medicina Hospitalar tem diferenciais que visam aumentar a eficiência no cuidado com o paciente, a partir da atuação do médico hospitalista que assume a gestão da assistência direta para agregar competência para manejo específico de pacientes complexos visando uma experiência de qualidade superior e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade financeira da organização.

“Nesses primeiros três meses, iniciamos a implantação do modelo pela clínica médica com a proposta de avançar na sequência para incluir pacientes cirúrgicos selecionados através da modalidade de co-manejo”, adianta Ricardo Braga Coelho.

Em um cenário como o atual, com aumento progressivo do custo da saúde no setor público, o modelo hospitalista otimiza a eficiência interna e integra a transição de cuidado para e pela atenção primária, planejando a horizontalidade do tratamento e suporte do paciente dentro das características da rede. “Dessa maneira, a implantação em um hospital filantrópico aumenta a disponibilidade de leitos, permitindo acesso a maior parte da população e garantindo uma sustentabilidade do modelo”, conclui Pedro Gibson.


A Cura D'Alma





terça-feira, 12 de setembro de 2023

Protocolos reduzem tempo de atendimento para salvar vidas

 

Casos emergenciais são identificados e têm prioridade no Pronto Atendimento do Hospital Santa Teresa

12/09/2023


Em uma emergência, cada minuto é precioso. Por isso, os profissionais de saúde correm contra o tempo para salvar a vida dos pacientes. Em uma unidade de Pronto Atendimento, as queixas são diversas e com graus diferentes de complexidade, tornando-se fundamental priorizar os casos de maior risco.

Neste sentido, as equipes precisam estar alinhadas para atuarem com autonomia e agilidade nos casos em que o paciente corre risco de morte. Pacientes com sintomas de Dor Torácica, Sepse e AVC são alguns dos casos que necessitam de atendimento diferenciado. No Pronto Atendimento do Hospital Santa Teresa, é oferecido um atendimento estratégico com base nos estudos científicos mais atuais, por meio de protocolos gerenciados, desenvolvidos em parceria com o corpo clínico e assistencial da Unidade de Pronto Atendimento, de acordo com os conceitos da medicina baseada em evidências, atendendo às recomendações das Sociedades Brasileira de Cardiologia, instituto latino americano de sepse e sociedade brasileira de AVC.

“Estabelecer protocolos gerenciados em uma unidade de urgência e emergência é de fundamental importância para garantir a prestação de um atendimento adequado, onde cada integrante da equipe sabe exatamente o que fazer. Essa organização garante agilidade no atendimento e nos procedimentos necessários”, contou o médico Cláudio Gallo, Chefe de Plantão no Pronto Atendimento, explicando que os protocolos envolvem profissionais de diferentes áreas, como enfermagem, médicos, farmácia, laboratório, Hemodinâmica, Radiologia, recepção e portaria.

Na prática, o protocolo garante a autonomia necessária para atuação imediata das equipes. Após a chegada do paciente ao Pronto Atendimento, todos passam por uma triagem que identificará a necessidade de abertura de um protocolo específico. “Antes, precisávamos esperar a definição da conduta pelo médico. Com o protocolo, existe uma predefinição do passo a passo do atendimento, com base nos sintomas relatados”, comentou a técnica de enfermagem Fernanda Gracindo.

As rotinas e procedimentos seguem as mais rígidas normas de segurança, passando por auditorias periódicas da ONA e monitoramento dos indicadores de tempo de realização de exames, atendimento médico, liberação de exames, realização de procedimentos e de administração de medicamentos pertinentes. “O gerenciamento dos protocolos é realizado por enfermeiros que monitoram os indicadores de qualidade de forma contínua durante a internação dos pacientes. Estão incluídos a realização de relatórios diários para a equipe assistencial, o contato com o médico assistente e a elaboração e a implementação de ações de melhoria com base nos resultados dos indicadores avaliados”, explicou a Supervisora de Enfermagem Andressa Amaral, acrescentando que desde a implantação dos protocolos no Pronto Atendimento, resultados positivos foram obtidos, com melhorias dos processos e redução dos danos aos pacientes.


A Cura D'Alma









segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Unimed Bauru lança atendente guiada por inteligência artificial

 


O Centro de Diagnóstico Unimed (CDU) passará a oferecer ao público um novo modelo de atendimento telefônico, guiado pela Inteligência Artificial. “Utilizar uma ferramenta de atendimento inteligente ajuda a automatizar algumas ações simples, o que facilita o andamento dos processos, garantindo o atendimento de todos os solicitantes. Isso libera as equipes para atuarem em outras tarefas vitais e que precisam de atenção mais específica”, explica o presidente da Unimed Bauru, Aparecido Donizeti Agostinho.



Mesmo disponibilizando o Whatsapp para marcação de consultas e exames, o volume de ligações no CDU tem aumento constantemente, já que trata-se de um complexo de saúde que oferece diversos serviços. E muitas pessoas querem ir além de troca de mensagens. “Apesar da importância dos canais digitais, ainda existem os pacientes que não dispensam a conversa via telefone, seja para tirar dúvida ou entender melhor o procedimento que irão fazer. Dessa foram, iremos aumentar nosso suporte para oferecer um atendimento ainda mais rápido e completo para nosso público”, salienta o diretor técnico do CDU, Roger Tedde Mansano.

O atendimento feito pela LIA será focado, nesse primeiro momento, no agendamento, reagendamento, confirmação e cancelamento de consultas médicas no CDU. O cliente poderá conversar com a atendente virtual, respondendo às perguntas. Dessa forma, ela irá direcioná-lo em suas necessidades.


A Cura D'Alma






sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Hospital Moinhos de Vento renova acreditação internacional

 

06/09/2023


Pela oitava vez consecutiva, o Hospital Moinhos de Vento recebeu a acreditação da Joint Commission International (JCI). Com sede nos Estados Unidos, a JCI é o mais importante órgão certificador da área de saúde no mundo. Foram analisados cerca de 1.300 padrões internacionais – e a instituição atingiu os cinco requisitos que garantem o selo de qualidade.


“Nosso propósito é cuidar das pessoas. E não nos referimos apenas aos nossos pacientes, que estão no centro do nosso cuidado. Cuidamos dos nossos colaboradores, do corpo clínico, de cada um que faz o Hospital Moinhos de Vento ser o que é. Essa oitava acreditação é fruto de todos os profissionais que se dedicam diariamente a fazer o melhor no processo de redefinir a saúde no Brasil. Com o empenho de cada um do nosso time, temos convicção de que chegaremos lá”, destaca o CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini.

Com validade de três anos, o reconhecimento reforça a qualidade e a segurança do atendimento prestado pela instituição nas áreas de cuidado médico assistencial, infraestrutura, controle de infecções, manutenção de equipamentos, gestão de insumos, protocolos e rotinas, com o foco em evitar falhas e mitigar riscos.

“O papel da acreditação hospitalar é garantir que as instituições sigam protocolos, modelos e processos alinhados e padronizados, para assegurar o melhor cuidado ao paciente em termos de qualidade e segurança. Participamos desse processo de maneira voluntária – e nossa oitava acreditação mostra que o Moinhos de Vento oferece uma qualidade de cuidado com o paciente em níveis de excelência mundial”, destaca a superintendente Assistencial e de Educação, Vania Röhsig.

O Hospital Moinhos de Vento foi o segundo hospital do Brasil e o primeiro da região Sul a investir nesse processo de qualificação, desde 2002.

A Cura D'Alma





quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Setembro vermelho: Hospital de Base de São José do Rio Preto alerta sobre cuidados para evitar problemas cardíacos

 

06/09/2023


Neste mês é realizada a campanha Setembro Vermelho, de conscientização e cuidados para a prevenção das doenças cardiovasculares. O Centro de cardiologia avançado do Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto, o HB Cor, aproveita a data para alertar a população sobre os cuidados necessários para evitar problemas cardíacos.

 

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), somente em 2023 foram registradas mais de 260 mil mortes por doenças cardiovasculares, sendo essa a principal causa de mortes no Brasil.

 

Segundo o vice-diretor clínico do HB Cor, Dr. Elzo Mattar, esse número poderia ser menor com a realização de um cuidado simples: os check-ups de rotina. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol elevado são silenciosas e consideradas porta de entrada para problemas cardiovasculares mais sérios.

 

“O check-up permite que doenças sejam identificadas logo no início de seu aparecimento, evitando que a pessoa atinja casos graves da doença. No caso dos problemas cardiovasculares, esse cuidado é essencial para evitar infartos, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e insuficiências cardíacas”, afirma o especialista.

 

Mas, segundo Dr. Elzo, também existem sintomas que indicam a necessidade de exames. “Os mais comuns são palpitações, desconforto ou dor no peito, falta de ar, tontura ou vertigem, fadiga, cansaço excessivo e inchaço nas pernas, todos sintomas que podem estar relacionados a algum problema cardiovascular”, completa.




 

É comum que problemas cardiovasculares sejam associados a pessoas mais idosas. Mas, segundo o especialista, o ideal é que os check-ups comecem a ser realizados a partir dos 20 anos e intensificado ao longo da vida.

 

“O recomendado é fazer os exames ao menos uma vez por ano. Se houver histórico familiar, a frequência cai para cada seis meses. Além disso, a cada cinco anos deve-se realizar uma avaliação cardiológica completa e, a partir dos 40 anos, essa avaliação precisa ser anual. Hoje, temos toda a estrutura para realização de consultas e exames no HB Cor, dando maior comodidade na hora de tratar nossos pacientes”, ressalta Dr. Elzo.  

 

O risco de exercícios sem orientação

A realização de exercícios físicos é um dos principais fatores para uma boa manutenção da saúde. Mas, os problemas cardíacos silenciosos, como hipertensão, arritmias e cardiopatias em geral, podem ser um risco na hora de realizar exercícios, sendo o estopim para infartos e AVCs.

 

“Antes de começar uma atividade física regular, é necessário passar por avaliação cardiológica ou, no mínimo, fazer um eletrocardiograma. Somente assim é possível identificar cardiopatias que geram complicações por esforço físico, especialmente em atividades de alta intensidade”, afirma o cardiologista Dr. Elzo Mattar.

 

O especialista comenta que a relação entre exercícios e problemas cardiológicos é quase um paradoxo: eles precisam ser feitos e são essenciais para o bom funcionamento do coração, mas a falta da avaliação cardiológica é um fator de risco.

 

“Esse é mais um exemplo da importância dos check-ups. A realização de exercícios, somada a uma alimentação balanceada, é o conjunto perfeito para manter o coração saudável. Mas, tudo com orientação e cuidado”, finaliza Dr. Elzo.


A Cura D'Alma





 

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Rede D’Or usa IA e exame de imagem de baixa radiação para diagnosticar câncer de pulmão

 

04/09/2023


inteligência artificial é mais nova estratégia da Rede D’Or para realizar a captação ativa de pacientes com nódulos suspeitos de câncer de pulmão. Todas as noites um robô procura a descrição desses nódulos em dezenas de laudos de tomografias computadorizadas do tórax realizadas por motivos diversos – desde traumas até a suspeita de pneumonia ou embolia pulmonar. De manhã, enfermeiras navegadoras recebem uma lista com os laudos. Se a existência do nódulo passou desapercebida pelo paciente, os médicos solicitam o seu retorno para investigar o caso. A iniciativa faz parte do projeto NLP (do inglês Natural Language Process).

“Às vezes, o paciente faz a tomografia na emergência por algum quadro agudo e não resgata o laudo posteriormente”, esclarece o médico pneumologista Gabriel Santiago, Coordenador Nacional Pneumologia. Em outros casos, o paciente faz a tomografia, é avisado pelo médico da emergência sobre a existência do nódulo e não volta para continuar a investigação. “Nessas situações, a ferramenta alerta a enfermeira navegadora que dá início à captação ativa do paciente”, complementa o médico. Esta realidade levou a Rede D’Or a criar este projeto, que em português significa processamento de linguagem natural, para favorecer a identificação precoce de nódulos malignos.

Na visão da médica radiologista da Rede D’Or Rosana Rodrigues, a inteligência artificial tem o papel estratégico de não deixar escapar nódulos que foram achados de forma incidental. “A ferramenta também pode funcionar como um duplo check. Isso ocorre quando o paciente é alertado pelo médico da existência do nódulo e não retorna para uma avaliação. Ao detectar a alteração, a ferramenta avisa a enfermagem e a equipe médica de que é um nódulo suspeito e necessita ser investigado”, complementa o médico Gabriel Santiago.

“A medida é importante porque o câncer de pulmão é uma doença silenciosa,” afirma a médica Rosana Rodrigues. Cerca de 70% dos casos são diagnosticados no estágio avançado, quando aparecem os sintomas como tosse constante e sangramento pelas vias respiratórias.

Nesta fase, o tratamento envolve quimioterapia e imunoterapia, que conterão o crescimento do tumor sem expectativa de cura. Muitas vezes a detecção de nódulo em tomografia realizada por outro motivo pode ser a chance do diagnóstico em fases precoces da doença, onde há possibilidade de tratamento curativo.

Sociedades médicas 

Recentemente, três entidades médicas criaram o 1º Consenso Brasileiro para Rastreamento de Câncer de Pulmão, que recomenda realização anual de tomografia do tórax de baixa radiação para grupos de alto risco para a doença. O documento foi assinado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) e o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).

A Rede D’Or está lançando o programa nacional de rastreamento com tomografia computadorizada com baixa dose de radiação para detectar a lesões suspeitas nos pulmões em pacientes de risco. Grandes ensaios clínicos nos EUA e na Europa 2,3 demonstram que o rastreio, seguido de uma abordagem diagnóstica e terapêutica apropriada, reduz em 20% ou mais a mortalidade pela doença.

“O programa irá funcionar de forma muito estruturada em 15 hospitais do País, desde o Nordeste até o Sul. Teremos equipes multidisciplinares com enfermeiros, oncologistas, pneumologistas, cirurgiões torácicos e radiologistas treinados para avaliar cada caso”, ressalta o médico Gabriel Santiago.

O exame é recomendado para pessoas com idade entre 50 a 80 anos, fumantes ativos ou ex-fumantes há menos de 15 anos e com histórico de tabagismo de 20 maços/ano, que equivale, por exemplo, a dois 2 maços por dia por dez anos ou um maço por dia por 20 anos.

“Se houver um nódulo com potencial de câncer pulmão, o médico pode pedir a repetição dali três meses ou já começar a investigação. Vai depender das características encontradas”, destaca a médica Rosana Rodrigues.

Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é o quarto tipo de tumor mais incidente no Brasil e um dos líderes em mortalidade no País e no mundo. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 32.560 casos deverão ser diagnosticados em 2023, sendo 18.020 em homens e 14.540 em mulheres. A doença provocou 28.964 mortes em 2021, das quais 15.987 em homens e 12.977 em mulheres.

Cerca de 80% dos casos de câncer de pulmão são associados ao consumo de tabaco. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde2, compilados em 2019 pela Pesquisa Nacional de Saúde, apontam que os fumantes com 18 anos ou mais representam 12,6% dos brasileiros – o equivalente a algo em torno de 25 milhões de pessoas.

Além do câncer de pulmão, o tabagismo é responsável por outros tipos de câncer como esôfago, boca, laringe, faringe, pâncreas, bexiga e estômago. Os fumantes também podem desenvolver infarto, acidente vascular cerebral (AVC), trombose e outras doenças graves e incapacitantes.


A Cura D'Alma