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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Sobrasp e Santa Joana debatem engajamento dos pacientes no tratamento

 

24/11/2023



Um em cada 4 pacientes sofre algum evento adverso durante o processo de internação hospitalar em países de baixa e média renda, contribuindo para cerca de 2,6 milhões de mortes todos os anos, segundo o Plano de Ação Global para a Segurança do Paciente 2021-2030 da OMS, Organização Mundial de Saúde. No Brasil, foram quase 300 mil eventos adversos na assistência à saúde em 2022, de acordo com a Anvisa. A maioria desses eventos, em todo o mundo, pode ser evitada.

Para mudar esse cenário, uma das medidas prioritárias é o engajamento dos pacientes no próprio tratamento. A OMS afirma que esse envolvimento reduz potencialmente a carga de danos em até 15%, salvando inúmeras vidas e economizando recursos, todos os anos. Tanto que o envolvimento do paciente e da família foi incorporado como um princípio fundamental na resolução da Assembleia Mundial da Saúde e no Plano de Ação Global para a Segurança do Paciente 2021-2030.

No dia 25/11, em Recife, a SOBRASP – Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente – e o Hospital Santa Joana se unem para discutir a questão no primeiro Fórum Norte/Nordeste de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente – SOBRASP/Hospital Santa Joana. O evento que inaugura a parceria será das 8h30 às 18h no Auditório do Centro Universitário Maurício de Nassau, no bairro Boa Viagem.

Entre os vários temas abordados, estarão: Letramento em saúde como base para o envolvimento do paciente: Desafios e perspectivas dos profissionais de saúde frente ao fornecimento de informações aos pacientes/familiares para decisão compartilhada, e O que temos aprendido com os usuários dos sistemas de saúde?: Abordagens bem-sucedidas para envolver os usuários no planejamento, avaliação e melhoria dos serviços de saúde, entre outros.

Para a Diretora Científica da SOBRASP, Claudia Vidal, médica do Serviço de Infectologia do Hospital das Clínicas/UFPE, filiado EBSERH:

“O objetivo do Fórum é reunir profissionais e lideranças da área da saúde que atuam na região para propiciar difusão do conhecimento baseada em evidências científicas, além da troca de experiências sobre medidas implementadas para a redução de riscos, com consequente prevenção de incidentes e eventos adversos, considerando a inclusão de pacientes e familiares como colaboradores nesse processo”.

No Hospital Santa Joana, várias dessas medidas estão em curso, reforçando o engajamento do paciente para um cuidado mais seguro, segundo Erica Batista, Diretora-executiva da instituição:

“Todos os dias repassamos com os próprios pacientes e familiares a agenda de tratamento, identificando quais visitas de profissionais serão feitas no dia, do médico que o acompanha, de quais membros da equipe multidisciplinar. Também destacamos atitudes que são de responsabilidade do paciente, como o jejum pré-operatório, já que não estamos 100% do tempo dentro dos quartos. Outro exemplo é a orientação expressa de que é preciso pedir ajuda da equipe de enfermagem no momento do banho, no caso de paciente que apresente risco de queda. Danos podem acontecer porque o paciente não entendeu e/ou não seguiu as orientações”.

A Cura D'Alma






Cirurgia bariátrica: Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza o procedimento

 

24/11/2023


Especialista do Hospital São José ressalta a importância dos cuidados no pré e pós-operatório


Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o número de procedimentos realizados no último ano foi quase 23% maior em relação a 2019. O procedimento vem ganhando espaço nos últimos anos entre pacientes que têm dificuldade de perda de peso com métodos tradicionais (dieta, exercícios, entre outros) e que tenham obesidade grau II associada a doenças relacionadas ou obesidade grau III (IMC > 35 + doenças ou IMC > 40).

De acordo com o cirurgião geral do Hospital São José, Dr. Mauro Savattone, antes da realização do procedimento, alguns cuidados e uma série de exames pré-operatórios devem ser realizados a fim de ajudar a entender o quanto a obesidade está impactando a vida do indivíduo.

“É muito importante que a cirurgia e o processo de emagrecimento sejam conduzidos por equipe especializada – com, no mínimo, cirurgião bariátrico, nutricionista, endócrino e psicóloga especializada”, alerta o médico.

Dr. Mauro afirma que hoje a cirurgia é muito segura, atingindo mortalidade menor que 0,1% em algumas séries. Os riscos dependem da técnica empregada, mas, de maneira geral, são: refluxo gastroesofágico, dumping, fístulas, sangramento, reoperação, hérnias e trombose.

No pós-operatório os cuidados não podem ser deixados de lado. É importante manter uma dieta especial e adotar um estilo de vida mais saudável, que conte com exercícios físicos, afinal, a realização da cirurgia não é uma garantia de nunca mais engordar.  Como todas as terapias para perda de peso, é possível ter recidiva do peso após a cirurgia. Contudo, hoje a cirurgia bariátrica é considerada o procedimento que tem melhor perda ponderal, controle das comorbidades com uma das menores recidivas de peso.

“Para evitar esse problema é muito importante que o paciente siga com a equipe multidisciplinar e tenha, de fato, uma mudança no estilo de vida.  Além disso, algumas adaptações alimentares são necessárias após a cirurgia. O paciente bariátrico deve ingerir uma quantidade maior de proteína, além de ter uma limitação relativa à quantidade que consegue se alimentar. Alguns pacientes de algumas técnicas cirúrgicas podem ter também dificuldade na ingestão de doces ou alimentos ricos em carboidratos. Tudo deve ser conversado com o médico que realizou o procedimento”, comenta o médico.

O tempo até que consigam ser percebidos os resultados é individual e depende do organismo e histórico do paciente. Ele comenta que muitos resultados são praticamente imediatos, como ajuste no controle da pressão arterial e melhora no controle do diabetes, enquanto os estéticos e perceptíveis podem demorar um pouco mais. De maneira geral, o esperado é que em 30 dias o paciente perca, em média, 10% do peso inicial.

Por fim, o cirurgião explica que, atualmente, chama-se de cirurgia bariátrica e metabólica pelo potencial que o procedimento tem na melhora das comorbidades. Esta possui vários benefícios para o paciente, além da própria perda de peso. São eles: perda ponderal, melhora das comorbidades, melhora da autoestima, além de pacientes mais bem dispostos às atividades do dia a dia.


A Cura D'Alma







Novembro Azul: Especialistas do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição alertam para a importância da realização do exame preventivo

 

24/11/2023

Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 71 mil novos casos de câncer de próstata serão diagnosticados até o ano de 2025


Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre homens. Esse número está se tornando maior a cada ano no Brasil e estima-se que entre 2023 e 2025 cerca de 71 mil novos casos sejam diagnosticados. Pensando em trazer mais informação sobre essa doença que ainda é um tabu para muitos, a campanha do Novembro Azul foi criada visando incentivar a realização de exames preventivo e o autocuidado. 

No mês que ficou conhecido mundialmente pelo incentivo ao combate ao câncer de próstata, o urologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Tiago Elmor, ressalta que o cuidado deve ser realizado o ano inteiro.

“Uma das informações mais importantes sobre o câncer de próstata é que ele não apresenta sinais e sintomas em seu estágio inicial, daí vem a importância do rastreamento.  À medida que a doença avança, os primeiros sinais podem ser dificuldade para urinar, dor miccional e sangue na urina (hematuria)”, explica o médico.

O risco de aparecimento da doença aumenta com a idade. O primeiro fator de risco é ter mais de 55 anos. Além disso, também existem outras pré-disposições conhecidas, como: histórico familiar, sobretudo se um parente de 1° grau, pai ou irmão, já teve a doença anteriormente e o sobrepeso e a obesidade, conforme estudos recentes apontam.

Os exames de rastreamento, chamados preventivos, devem começar aos 50 anos de idade para a população em geral, e aos 45 anos para homens com o histórico familiar da doença.  O exame de dosagem de PSA pelo sangue e o toque retal permanecem como os principais, para rastreamento populacional, e são complementados por outros mais acurados se necessário.

“Quando detectado em estágio inicial, a chance de cura para câncer de próstata chega a 90%.  Caso seja descoberto em estágios mais avançados, essa probabilidade irá variar caso a caso”, comenta Dr. Tiago ressaltando a importância do diagnóstico precoce.

A psicóloga Angélica Saldanha, que também atua no HCNSC, explica que a reconstrução da masculinidade em relação à prevenção de doenças envolve repensar e redefinir tabus e crenças tradicionais de comportamento masculino.

“A prevenção de câncer de próstata está diretamente ligada a mitos implantados no inconsciente masculino, algumas destas crenças incluem: ideia de que o exame está diretamente ligado à orientação sexual, vulnerabilidade, medo do diagnóstico, o desconforto físico, vergonha e o estigma do exame associado ao envelhecimento. Superar esses tabus requer um esforço psíquico e mudança cultural dos estereótipos masculinos”, comenta a especialista.

Angélica ressalta que a psicologia tem um papel crucial em apoiar os homens na realização do exame. Algumas estratégias incluem: proporcionar informações detalhadas abordando preocupações específicas, diálogo aberto em um espaço seguro para expressão de suas preocupações e medos, descrição realística do exame destacando sua brevidade, abordagem gradual, suporte emocional após o exame independente do resultado, momento em que poderá lidar com as emoções pós exame. Além disso, a família   também desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental do homem e na superação de possíveis barreiras psicológicas, contribuindo para a redução da ansiedade e do medo, e incentivando a busca por cuidados de saúde.

“O diagnóstico do câncer não é individual. Ele é coletivo, pois envolve a família, os amigos, o trabalho e a sociedade como um todo. Reforçar a ideia do cuidado à saúde é a melhor forma de ser humano, ser homem e ter o controle do seu bem-estar, permitindo uma vida plena, tanto física quanto mentalmente. Educar e prevenir são as melhores formas de cuidado”, relembra a psicóloga.

Por fim, o urologista diz que o tratamento do câncer de próstata, como em toda neoplasia maligna, depende do estágio em que foi diagnosticado.  Para os casos iniciais, pode ser indicado o tratamento cirúrgico para a retirada da próstata, assim como radioterapia e braquiterapia. Para os outros estágios, são mais comuns a radioterapia, o bloqueio hormonal, quimioterapia, isolados ou em associação.


A Cura D'Alma





 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Hospital Monte Sinai inaugura primeiro Centro de Coletas de Células-Tronco de Minas Gerais

 

23/11/2023

Células-tronco mesenquimais: primeiras coletas já aconteceram


A Medicina já se prepara para acolher cada vez mais a longevidade. O número de idosos no Brasil deve ultrapassar o de crianças em 2030, de acordo com o Ministério da Saúde e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas não basta às pessoas viverem mais, o esforço é para que também vivam melhor, com mais qualidade de vida.

Doenças, hoje, incuráveis como Alzheimer, Esclerose Múltipla, lesões da medula espinhal, doença de Parkinson, diabetes, lesões cardíacas, lesões ósseas e muitas outras condições poderão ter uma nova forma de tratamento.

Diante disso, o Monte Sinai inaugurou, recentemente, o primeiro Centro de Coletas de Células-Tronco de Minas Gerais, quando foram realizadas as primeiras coletas de células-tronco. Este é um passo importante na Medicina Regenerativa que passa a ter o Monte Sinai como uma referência de atuação numa área da Ciência que já dá suporte a pesquisas e procedimentos da terapia celular avançada, em franco desenvolvimento em todo o mundo.

Este passo estratégico do Monte Sinai nasce de uma importante parceria com a R-Crio – Centro de Processamento Celular, especializado em isolamento, expansão e armazenamento de células-tronco mesenquimais em condições de uso para tratamentos de saúde, sediada em Campinas (SP) – e com a ANADEM – Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética. “Com o correto emprego das técnicas de extração e armazenamento, estará garantida a qualidade e a multiplicação do material. O melhor momento de se coletar é agora. A célula de hoje tem qualidade superior a de amanhã”, afirma o cientista José Ricardo Muniz Ferreira, líder da R-Crio. O responsável pela articulação da parceria é o diretor de Novos Negócios do Hospital Monte Sinai, Dr. Gustavo Ramalho, “eu acredito no futuro de um universo inexplorado que está disponível em nosso organismo. Este remédio está dentro de nós. Basta sabermos onde coletar, como explorar e utilizar para que seja uma solução para tratamento de doenças degenerativas que, tanto nos afligem assim como problemas de saúde, hoje, sem cura”.

Fonte: Hospital Monte Sinai

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp


A Cura D'Alma




Hospital Moinhos de Vento apresenta resultados do Projeto Paciente Seguro

 

23/11/2023



Quedas, lesões por pressão, higiene de mãos, identificação, cirurgia segura e dispensação correta de medicamentos foram

 os seis protocolos que nortearam o projeto Paciente Seguro, do Ministério da Saúde, liderado pelo Hospital Moinhos de

 Vento, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) nos últimos

 sete anos.

O estudo integrou uma das frentes de ação do Programa Nacional de Segurança do Paciente, instituído em 2013 pelo governo federal. O balanço das conquistas alcançadas, bem como os resultados do último triênio (2021-2023) foram apresentados por integrantes do projeto em Brasília. Ao longo de sete anos, 96 hospitais públicos e 6.646 profissionais de saúde se envolveram diretamente no Paciente Seguro, sempre com resultados positivos relativos às metas propostas.

Para a coordenadora-geral do Proadi-SUS no Ministério da Saúde, Kathleen Machado, os resultados representam bem o que o programa propõe. “O Proadi busca, por meio de parcerias singulares, hospitais de excelência, direcionar para as políticas públicas ações que tornem o SUS cada vez melhor”, disse.

No último triênio (2021-2023), 36 hospitais receberam e incorporaram a metodologia do projeto. No total, foram 201 projetos de melhoria desenvolvidos, 89 visitas técnicas e 4.172 profissionais de saúde participantes.

As atividades educativas também foram destaque no último período: 40 horas de capacitação virtual e 5.317 profissionais capacitados; 20 web aulas com 1.436 participantes; e mais de 10h de oficinas presenciais com 1.131 pessoas, além de 1.030 reuniões virtuais.

“Estamos, de fato, colocando o paciente no centro do cuidado. Mais um projeto que carrega a união de esforços, a inovação e o comprometimento que faz a diferença — cumprindo o nosso propósito de cuidar das pessoas, ao melhorar a segurança do paciente”, Daniela Cristina dos Santos, Coordenadora do escritório de projetos do Proadi-SUS do Hospital Moinhos de Vento.

Os resultados

Os resultados foram positivos no primeiro e no segundo ciclo do triênio, que compreendeu 2021-2023 em todos os seis protocolos estabelecidos.

Conforme tabela descritiva:

A líder do projeto, Vanessa Mantovani, que apresentou os números, destacou o sucesso do projeto como melhoria nos índices de todos os eixos. “Milhares de pacientes estão se beneficiando ao correr menos riscos, com uma conduta assistencial que teve melhoria em todos os indicadores. Destaco o último ciclo que conquistou 70% de redução em medicamentos dispensados com erro e aumento de 1.131% na adesão do checklist de cirurgia segura”, celebra.

Impactos

A coordenadora de projetos Proadi no Hospital Moinhos de Vento, Daniela Cristina Santos, que também já foi líder do Paciente Seguro, comemorou os índices. “Passamos pela vida de inúmeros trabalhadores dos hospitais públicos brasileiros, conseguindo beneficiar os pacientes e contando diferentes histórias de superação”, enfatiza.

A ausência de medidas de protocolos de segurança tem alto custo social. Além do impacto na saúde, no bem-estar e até na vida de inúmeras pessoas, há custos financeiros para os hospitais e para o SUS.

“No caso das quedas, por exemplo, os números apontam para mais de 7 mil ocorrências em um ano. A consequência financeira para os hospitais fica em torno de R$ 400 mil/ano e para o SUS, mais de R$ 10 milhões. Com a redução alcançada nas quedas — 50% no primeiro ciclo e 70% no segundo ciclo —, a estimativa de redução de custos para o SUS chega a mais de R$ 2 milhões”, destaca Vanessa Mantovani, ao apresentar uma estimativa com base nos dados das instituições hospitalares participantes.

Também estiveram presentes Carla Ulhoa André, assessora técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e Nilo Bretas, coordenador técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conasems). Da equipe do Hospital Moinhos de Vento, também participaram Lucas Barbieri, gerente de projetos Proadi, Marina Gassen, consultora técnica; as enfermeiras Daniela Bernardes, Veronica Farina e Eduarda Bordini; as farmacêuticas Karine Curvello, Daiane de Lima e Alyne Maciel; e Luiza Payeras, do Escritório de Projetos.


A Cura D'Alma




Colégio Santa Catarina realiza festa para celebrar o dia da padroeira

 

23/11/2023

Programação do evento contará com apresentação de dança, show ao vivo e missa campal


Em celebração ao Dia de Santa Catarina de Alexandria, o Colégio Santa Catarina realizará no próximo dia 25 (sábado) uma grande festa. O evento, que ocorrerá a partir das 12h na própria escola, contará com uma programação repleta de atividades e visa arrecadar fundos para a aquisição de mobiliário escolar adequado para a primeira turma do Ensino Fundamental I da instituição.

A festividade é gratuita e aberta ao público. A programação será iniciada com a apresentação do grupo de danças folclóricas germânicas Blumenberg Volkstanz. Além disso, haverá a encenação da vida de Santa Catarina pelos talentosos alunos do Colégio. Às 16h, está programada uma apresentação ao vivo da Banda Tokaia, e às 18h acontecerá a Missa Campal, presidida por Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor, com bênçãos especiais para estudantes, professores, advogados, filósofos e mães lactantes. Participação especial do DRM.

Os presentes poderão desfrutar também da praça de alimentação com o Restaurante Família Scharder Essen & Bier e a Doce Sensação Doceria.  Além disso, os deliciosos pães artesanais preparados pelo Colégio Santa Catarina também darão um toque especial ao evento.

Venha comemorar e relembrar a história de perseverança, bondade e sabedoria da mártir, será um dia recheado de festividades e gratidão!

 

Serviço:

Evento: FESTA DE SANTA CATARINA

Data: 25 DE NOVEMBRO

Horário: 12H

Local: COLÉGIO SANTA CATARINA (Rua Montecaseros, 278 | Centro – Petrópolis)

Informações: (24) 2243-1606.


A Cura D'Alma






quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Pequeno Príncipe inaugura nova sede do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe em Curitiba

 

22/11/2023


A abertura oficial desse segundo espaço foi marcada para a véspera do Dia do Rei Pelé, celebrado em 19 de novembro no Paraná


O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, único projeto social do mundo apadrinhado pelo rei que leva seu nome, ganhará uma nova unidade, no bairro Cabral, em Curitiba (PR). Com a ampliação, a instituição passará a contar agora com uma área de 450 metros quadrados, que vai abrigar mais sete laboratórios e equipamentos de grande porte que o espaço atual não comporta. A nova estrutura pretende aprimorar o desenvolvimento dos 124 estudos científicos em andamento. A inauguração será nesta sexta (17/11).

Além dos laboratórios multiusuários, destinados à realização de diferentes experimentos, a segunda unidade possui ainda dois Laboratórios de Cultivo Celular para ensaios in vitro, um Laboratório de Produtos Naturais para identificação de novos princípios ativos e Laboratórios de Cromatografia e Proteômica, que irão compor o parque tecnológico do Instituto. Esses dois últimos vão permitir o desenvolvimento de novas pesquisas aplicadas à assistência. A principal pretende descobrir quais são os fatores relacionados à resposta terapêutica a determinados medicamentos – utilizado principalmente no tratamento oncológico – por meio da investigação de biomarcadores no proteoma dos pacientes. O outro estudo, complementar, desenvolverá protocolos para monitorar a concentração de medicamentos no sangue, permitindo rápido ajuste de dose, evitando concentrações subterapêuticas sem efeito ou concentrações supraterapêuticas, com potenciais efeitos tóxicos ao paciente. Em ambos os casos, o objetivo será oferecer aos pacientes um tratamento individualizado e assertivo.

“Fazer pesquisas científicas no Brasil é um desafio enorme. A ampliação do Instituto com a inauguração de uma unidade adicional é mais um passo ousado do Pequeno Príncipe, que sempre teve a postura de investir em conhecimento, inovação, pesquisa e humanização em prol da saúde infantojuvenil. São 17 anos de valorização da ciência, importantíssima para novas descobertas e inovações, imprescindível para nortear políticas públicas, gerar aplicações de valor comercial e melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio da busca de novas formas de diagnóstico e tratamento”, enfatiza a diretora-geral do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
Criado em 2006, com o apoio do maior jogador de futebol de todos os tempos, o Instituto nasceu para contribuir com a redução da mortalidade infantojuvenil por meio de pesquisas sobre doenças complexas que afetam essa população. Por ser uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a parceria com o rei foi fundamental para garantir visibilidade e recursos para que inúmeros estudos fossem realizados, beneficiando milhares de crianças e adolescentes.

Teste para detecção precoce de um câncer infantil que apresenta altos índices de mortalidade; novo método para realização de exame com custo significativamente menor para o diagnóstico de leucemias; investigação sobre a predisposição genética à infecção pelo coronavírus (COVID-19); análise da prevalência das imunodeficiências primárias em crianças internadas nas UTIs do Pequeno Príncipe; e investigação e diagnóstico de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade em crianças da rede municipal de educação de Curitiba. Esses são alguns dos temas investigados pelos pesquisadores do Instituto.

Anualmente, centenas de estudos são desenvolvidos no Instituto de Pesquisa, que hoje reúne 17 pesquisadores principais e 217 alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Com estudos que se distribuem em sete linhas de pesquisa, a instituição também contabiliza 420 artigos publicados em revistas científicas de renome internacional até este ano.

Mestrado e doutorado
Referência em pesquisa científica, o Instituto forma o Complexo Pequeno Príncipe, ao lado do maior hospital pediátrico do Brasil, o Pequeno Príncipe, e da Faculdades Pequeno Príncipe. E, desde 2007, contribui com a formação de profissionais especializados em pediatria, por meio do Programa de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, desenvolvido em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe. Desde a sua implantação, o Instituto já formou 64 mestres e 42 doutores. O programa também é o único no Brasil com interface entre a biotecnologia e a pediatria, que permite o desenvolvimento de ferramentas com inovações no diagnóstico e tratamento, incluindo todas as áreas do conhecimento.

Dia do Rei Pelé
A inauguração foi programada para ocorrer na véspera do Dia do Rei Pelé, celebrado em 19 de novembro. A criação da data foi uma iniciativa do Pequeno Príncipe e que ganhou eco na Câmara Municipal de Curitiba e na Assembleia Legislativa do estado, com aprovação da homenagem no município e no Paraná. O dia foi escolhido em alusão ao milésimo gol do atleta, marcado na mesma data no ano de 1969, e que ele dedicou às crianças. “Aproveito a oportunidade para pedir a todos os brasileiros que não esqueçam as crianças pobres, que não esqueçam os necessitados”, disse à época.

A expectativa agora é para a criação do Dia Nacional do Rei Pelé, explica o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro. Segundo ele, a contribuição do jogador foi imprescindível para os resultados das pesquisas que beneficiam o público infantojuvenil em todo o Brasil, mas que ultrapassam fronteiras. “Seu apoio abriu e continua abrindo muitas portas na captação de recursos nacionais e internacionais. Ele nos aproximou de esportistas, trouxe visibilidade à ciência e ao Instituto. Ainda, ter o Pelé no time nos encorajou a produzir conhecimento científico para atender crianças e adolescentes e seguir adiante na difícil missão de bem servir a criançada e honrar o legado social do rei”, considera.

Fonte: Complexo Pequeno Príncipe

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp


A Cura D'Alma