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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Casa de Saúde São José e Oncoclínicas iniciam a segunda fase da campanha Linha de Cuidado Oncológico

 

05/12/2023

Parceria entre as instituições garante atendimento mais ágil e acolhedor do diagnóstico às etapas de tratamento


Você sabia que, se diagnosticados de forma precoce, os cânceres de mama e de próstata têm chances de cura avaliadas em mais de 90%? Estes e outros dados estão na campanha sobre a Linha de Cuidado Oncológico da Casa de Saúde São José (RJ) – hospital da Rede Santa Catarina – e da Oncoclínicas. Para a campanha, foram elaborados conteúdos digitais diversificados (redes sociais) e via aplicativo de mensagens (whatsApp), materiais informativos para pacientes e médicos e ampla comunicação visual para as unidades.

 

A campanha busca salientar a importância da prevenção, com foco em cinco tipos de câncer e em seus exames diagnósticos: mama (mamografia), próstata (PSA), pulmão (tomografia), estômago (endoscopia) e intestino (colonoscopia). Estatísticas de incidência das doenças, dados sobre faixa etária e sobre os principais meios de rastreio aparecem de maneira clara e impactante na campanha.

 

“Nosso objetivo é alertar, sempre. Chamamos a atenção para a prevenção dos principais tipos de câncer e para a necessidade de monitorar a saúde, afinal, as chances de cura são relevantes quando o diagnóstico é precoce. Temos um gap de cuidado herdado pela pandemia e reforçar a agenda de saúde e de cuidado pessoal é sempre relevante. A São José e a Oncoclínicas têm marcas respeitadas e esse ativo pode e deve endossar sempre campanhas de utilidade pública”, comenta o coordenador médico da parceria, Helio Calabria. 

 

OC Linha de Cuidado Oncológico

 

Os pacientes da Linha de Cuidado contam com a estrutura hospitalar da CSSJ, no Humaitá – com Emergência Onco-hematológica, Centro de Diagnóstico por Imagem, Centro Cirúrgico com Sala Robótica e Unidade de Internação Oncológica – e com o aparato clínico da Oncoclínicas, com corpo clínico formado por renomados especialistas, além de quimioterapia e radioterapia na unidade Botafogo. Além disso, a Linha de Cuidado oferece aos pacientes uma concierge dedicada, que acompanha e agiliza todas as etapas de diagnóstico e, se necessário, de tratamento para o paciente, com apoio e empatia


A Cura D'Alma





Hospital de Base realiza primeira cirurgia robótica para retirada de câncer de endométrio em paciente do SUS

 

Crédito: Matheus Rodolfo Romano/Divulgação Hospital de Base

30/11/2023


O Hospital de Base (HB) de Rio Preto realizou a primeira cirurgia robótica da área ginecológica em paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). O ginecologista oncológico Dr. Guilherme Accorsi, do HB Onco, utilizou o aparelho Da Vinci Xi, que é a última e mais moderna versão desta plataforma robótica, para fazer a retirada de um câncer de endométrio em uma paciente. Ângela Carolina Rios Tufaile, de 46 anos, é moradora de Bady Bassit e descobriu a doença em setembro deste ano.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), cerca de 95% das neoplasias malignas do corpo do útero se originam no endométrio (revestimento interno do órgão). Dr. Guilherme Accorsi explica que os tumores surgem quando as células do endométrio crescem descontroladamente. “A American Cancer Society, nos Estados Unidos, aponta o câncer de endométrio como o tumor maligno mais comum nos órgãos reprodutivos femininos”, observa o especialista.

Geralmente, a doença afeta mulheres na fase pós-menopausa com mais de 60 anos de idade, sendo incomum naquelas com menos de 45 anos. De acordo com o Dr. Guilherme Accorsi, o caso clínico de Ângela Carolina Rios Tufaile foi fator decisivo utilizado como critério para a escolha da cirurgia pelo SUS.

Dentre as vantagens da cirurgia robótica em casos de câncer do endométrio, o médico destaca a redução da perda de sangue do paciente, redução de dor e de tempo de internação, o que diminui o risco de infecção. “Devido à maior amplitude de movimento por parte do cirurgião, a atuação é mais precisa e menos invasiva. Consequentemente há menor trauma cirúrgico, apesar de ter amplo acesso a diversas estruturas do corpo”, explica.

“Mas a grande vantagem é com relação à retirada dos linfonodos sentinelas, que são os primeiros linfonodos que podem receber as células cancerígenas de um tumor”, destaca. Os linfonodos são pequenos órgãos presentes em diversos lugares do corpo humano que fazem parte do sistema linfático e atuam na defesa do organismo. O especialista explica que é a análise dos linfonodos que determina a necessidade ou não de tratamento terapêutico complementar e/ou adjuvante, como quimioterapia ou radioterapia. Outra importante vantagem é a redução do tempo de recuperação do paciente pós-cirurgia.

Câncer do endométrio 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), a incidência do carcinoma endometrial vem aumentando nas últimas décadas. E um dos principais motivos é o aumento da expectativa de vida da população feminina.

Dr. Guilherme Accorsi explica que a visita médica periódica ao ginecologista é a melhor maneira de identificar o câncer endometrial precocemente, especialmente porque não existe triagem (testagem precoce) para mulheres assintomáticas. “É importante relatar ao médico a ocorrência de qualquer vazamento vaginal anormal. Essa ainda é a melhor forma de identificar tumores em estágios iniciais, quando ainda são pequenos e estão restritos ao local de origem”, afirma. “Quanto antes a doença for diagnosticada, maiores as chances de cura”, diz.

Sintomas do câncer de endométrio

  • Sangramento vaginal anormal ou algum corrimento
  • Aumento do fluxo nos ciclos menstruais, sangramento irregular entre os períodos ou, ainda, hemorragia pós-menopausa
  • Dor pélvica, com possível presença de uma massa palpável na região
  • Alteração no peso: Perda de peso sem causa aparente ou dificuldade de emagrecer

Fatores de risco para a doença

  • Alterações nos níveis hormonais (ligadas ao estrogênio)
  • Mulheres com menarca precoce
  • Mulheres que nunca geraram filhos
  • Mulheres que entraram na menopausa tardiamente ou que fizeram terapia de reposição hormonal
  • Síndrome do ovário policístico (SOP) e hiperplasia endometrial com atipia (espessamento do endométrio, presente em mulheres que não ovulam todos os meses)
  • Sobrepeso e obesidade
  • Idade avançada
  • Dieta rica em gordura
  • Sedentarismo
  • Diabetes tipo 2
  • Histórico familiar para câncer


A Cura D'Alma





Hospital São Vicente de Paulo (RS) promove Encontro de atualização sobre artroplastia do joelho acontece em Passo Fundo

 

04/12/2023


O hospital, ao lado do IOT, está organizando o evento que vai reunir especialistas internacionais


O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) promovem nos dias 08 e 09 de dezembro o Meeting de Artroplastia do Joelho. O encontro vai reunir em Passo Fundo cerca de 200 especialistas, dez estrangeiros e de 15 estados brasileiros, que vão compartilhar casos inovadores sobre procedimentos realizados no mundo.

O organizador do evento, ortopedista André Kuhn, relata que a procura pelas inscrições está sendo um sucesso e que o encontro técnico médico é uma oportunidade imperdível para os profissionais. “O nosso objetivo é proporcionar aos colegas uma atualização dos novos conhecimentos sobre Artroplastia e Revisão de Artroplastia do Joelho, além de tirarmos dúvidas e aprimorarmos a nossa prática profissional”.

O evento acontece no Maitá Palace Hotel, localizado na Avenida Brasil Leste, 400. Mais informações sobre a programação pelo telefone (54) 3045-9700 ou no site https://meetingdejoelho.com.br/

CASO DE SUCESSO

Os participantes serão apresentados ao Serviço de Joelho HSVP/IOT que, há cerca de um ano, revolucionou a medicina ortopédica da América Latina com a oferta da cirurgia robótica. O Hospital foi o primeiro do Brasil a utilizar o robô CORI de segunda geração em artroplastia total do joelho e obteve 100% de efetividade nos resultados das 230 próteses já implantadas.

A cirurgia robótica para artroplastia total do joelho possui alta tecnologia para o tratamento de sequelas pós-traumáticas ou artrose degenerativa. A técnica proporciona inúmeras vantagens para cirurgião e paciente, como movimentos precisos, menor risco de infecção, redução de sangramento, diminuição da dor, menor tempo de hospitalização, rápida recuperação e um pós-operatório mais ágil.

Fonte:

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

A Cura D'Alma




Grupo São Pietro firma acordo para assumir o Hospital da Visão

 

05/12/2023


Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas assinou, em evento realizado na manhã do último sábado (01/12) com a Lions Clube, a concessão do Hospital da Visão de Novo Hamburgo. Referência em oftalmologia na região, o hospital estava desativado desde 2018.

O Hospital da Visão foi fundado em 1996 e foi administrado pela Fundação Lions – Distrito LD 2. Realizou um importante serviço no atendimento oftalmológico da região, com mais de 200 mil consultas e 11 mil cirurgias, sendo 95% destas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O espaço foi fechado em 2017, reaberto em 2018 e depois interrompido novamente.

“É muito importante para todo o Vale do Sinos a presença de uma instituição que tenha a expertise em oftalmologia. Nós acreditamos nesta parceria com o grupo São Pietro para reativar o Hospital da Visão e dar um serviço de qualidade a população da região”, destaca o Presidente da Fundação Lions – Distrito LD 2, Fernando Branco.

Ao longo dos primeiros meses de transição, o grupo inicia uma série de estudos para viabilizar a reativação do hospital com intuito de proporcionar à sociedade o melhor serviço de oftalmologia na região do Vale do Sinos. Com o cuidado ao paciente e alta tecnologia como parte de seu DNA, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas pretende investir de forma significativa para modernizar a estrutura.

O processo de revitalização será dividido em duas fases. Na primeira está previsto um investimento de 500 mil reais para a volta das consultas e procedimentos ambulatoriais, com prazo de conclusão até o final do primeiro semestre de 2024. Na segunda parte será feito um estudo para definir valores e prazos.

“Este é mais um grande passo que o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas dá em sua expansão, nós acreditamos que o Hospital da Visão voltará a ser referência em oftalmologia para a região do Vale do Sinos”, destaca o sócio fundador do grupo, Daniel Giaccheri.

“Em um primeiro momento será feito uma série de estudos para entender o que precisamos modificar na estrutura física do hospital e, além disso, precisamos atualizar a aparelhagem dos consultórios. Mesmo tendo um extenso histórico de referência na região a instituição ficou parada por um tempo considerável onde acabou sucateando alguns equipamentos, mas em breve viabilizaremos a reativação do hospital”, complementa o sócio fundador do grupo, Luciano Zuffo.

Referência em oftalmologia no sul do país, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas possui como o Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, o maior centro de ensino e cuidado de oftalmologia do sul do país. Com a entrada do Hospital da Visão o grupo soma uma grande instituição a seu portfólio de clínicas especializadas e hospitais. Ao todo o grupo conta com seis clínicas e agora dois hospitais sobre sua administração.


A Cura D'Alma




segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Hospital São Vicente de Paulo (RJ) abre inscrições grátis para sua Jornada Multidisciplinar 2023

 


04/12/2023

Evento voltado para profissionais de saúde terá palestrante internacional e renomados profissionais da área


Com o tema central ‘Atualizações Médicas: Conceitos e Tecnologias’, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ) realiza a sua 18ª Jornada Científica Multidisciplinar dia 08 de dezembro, de 8h até 18h, no Centro de Convenções Irmã Mathilde, que fica no hospital, na Tijuca. “É com grande satisfação que o HSVP volta a realizar, de forma presencial, um evento científico tão tradicional como a Jornada Multidisciplinar, que proporciona um espaço privilegiado para a troca de experiências entre profissionais de saúde”, destaca Karina Tenan, diretora técnica do hospital.

Voltado para médicos e demais profissionais da área de saúde, o evento, que é gratuito, traz importantes discussões como as abordagens atuais ao AVC isquêmico, ao pé diabético e às lesões estruturais e coronarianas, além da apresentação de um caso clínico sobre a importância da realização dos exames de risco cirúrgico. A programação foi elaborada de forma a apresentar o que há de mais moderno na área assistencial: as inovações, tecnologias e o avanço registrado em diversas especialidades.

“Vou falar sobre a utilização da litotripsia para o tratamento de calcificações coronarianas. Este procedimento, que é utilizado em outras especialidades, como em caso de cálculos renais, é capaz de reduzir as complicações do tratamento realizado anteriormente na artéria coronária”, adianta Cyro Rodrigues, presidente do Centro de Estudos e chefe do setor de Hemodinâmica do HSVP, um dos organizadores da Jornada Multidisciplinar.

A novidade da edição de 2023 é a presença do conceituado professor de Cirurgia Ortopédica da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, o médico alemão Kai-Uve Lewandrowski. O especialista vai ministrar a conferência ‘Estado da arte em cirurgia de coluna minimamente invasiva’, com a moderação dos médicos responsáveis pelos Serviços de Cirurgia Torácica, de Ortopedia e de Neurocirurgia do Hospital São Vicente de Paulo, os médicos Rossano Kepler Fiorelli, Alfredo Villardi e Flavio Assad, respectivamente. Fiorelli ressalta que Lewandrowski é uma das principais autoridades do mundo na realização de cirurgias minimamente invasivas de coluna. “Ele é um dos pioneiros desta técnica e estará no Brasil justamente na época do nosso evento científico para receber um título de Membro Honorário Internacional da Academia Nacional de Medicina (ANM). Nosso convidado tem uma vasta produção acadêmica: mais de 130 artigos publicados e é autor de quase 20 livros especializados em cirurgia de coluna”, acrescenta Fiorelli, que também é membro titular da ANM.

As inscrições para o evento podem ser feitas até o dia 7 de dezembro por profissionais das áreas médicas, de enfermagem, fisioterapia, nutrição e psicologia, entre outras. O evento também é aberto a estudantes.

O Comitê Científico da Jornada Multidisciplinar 2023 é formado pelo chefe do serviço de Hemodinâmica do HSVP, Cyro Rodrigues, a chefe do serviço de Pronto Atendimento, a cardiologista Ana Flávia Cassini, o chefe do serviço de Neurologia do hospital, Alexandre Hatum, o chefe do serviço de Cirurgia Torácica, Rossano Kepler, e o chefe do setor do Corpo Clínico, Mário Henrique Loureiro.

Para fazer inscrição e ver a programação completa, acesse:

https://www.sympla.com.br/evento/jornada-multidisciplinar-do-hsvp-2023/2249034 ou https://hsvp.org.br/

Fonte: Hospital São Vicente de Paulo (RJ)

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

A Cura D'Alma




Rede Americas inaugura Centro de Esclerose Múltipla

04/12/2023



 De acordo com o Ministério da Saúde cerca de 40 mil pessoas vivem com esclerose múltipla atualmente no país. Em todo o mundo, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 2,8 milhões de pessoas tenham diagnóstico da doença, uma das principais causas de incapacidade neurológica em jovens. Diante do cenário, a rede Americas acaba de inaugurar um centro voltado para o diagnóstico, acompanhamento, além das terapias medicamentosas para a doença.

Apesar de ser um problema crônico e incurável, há tratamento disponível para o controle dos sintomas, que confere maior qualidade de vida e independência. Felipe da Rocha Schmidt, coordenador do serviço de neurologia dos Hospitais Vitória e Samaritano da Barra da Tijuca, da rede Americas, esclarece que a EM é uma doença inflamatória, imunomediada, em que as próprias células de defesa do organismo atacam o Sistema Nervoso Central (SNC), com o desenvolvimento de lesões cerebrais, em nervo óptico e na medula espinhal.

” O fato do Instituto ser integrado aos Hospitais Vitória e Samaritano Barra também viabiliza o acompanhamento dos casos com necessidade de internação hospitalar, seja para tratamentos mais complexos, como transplante autólogo de células tronco, ou por outras intercorrências médicas”.

O especialista explica, ainda, que a doença pode ser subdividida na forma Remitente- Recorrente, com os ataques frequentes de inflamação no sistema nervoso central (também chamados de “surtos”) com o aparecimento agudo de sintomas neurológicos. Estes, duram dias até semanas com melhora parcial ou total mesmo sem tratamento. “O problema é que com a repetição desses episódios, as sequelas tendem a se acumular”, destaca o especialista. O segundo subtipo é a forma progressiva, caracterizada por apresentação lenta de sintomas no decorrer de meses a anos, com incapacidade ao longo do tempo.

Dados epidemiológicos e perfil

Estima-se que no Brasil entre 40 e 100 mil pessoas possuam o diagnóstico de Esclerose Múltipla. Sobre o perfil, os estudos indicam que a maior prevalência se concentra nas mulheres jovens, entre os 20 e os 40 anos de idade. “Um dos maiores problemas dessa doença é que afeta uma população jovem, com uma vida inteira pela frente. Pessoas que querem vínculos sociais, sucesso profissional, construir família. Com o diagnóstico precoce e os tratamentos atuais, todos esses planos seguem como possíveis”, destaca o especialista.

E completa “Quanto mais precoce o início do tratamento, maior a chance de sucesso e menores serão as sequelas”.

Causas da doença

Schmidt informa que a causa para a esclerose múltipla não é única, e que diversos fatores genéticos e ambientais podem contribuir. Vários genes já foram descritos como relacionados à doença, mas a ausência deles não garante que uma pessoa não vá ter, e nem a presença deles significa, necessariamente, que vá acontecer. “Não basta ser geneticamente predisposto, há uma série de fatores ambientais como infecções da infância, alimentação, exposição a substâncias, níveis de vitamina D, entre outros, poucos conhecidos, para o desenvolvimento da Esclerose”.

Os baixos níveis de vitamina D, que ocorre mais frequentemente em regiões de pouca exposição solar do hemisfério Norte, por exemplo, estão relacionados a maior risco de desenvolvimento. Outro gatilho que parece ser fundamental é a infecção pelo vírus Epstein Barr (causador da mononucleose), uma vez que quase a totalidade dos pacientes com esclerose múltipla já tiveram contato com o vírus, mas é importante lembrar que mais de 95% da população brasileira adulta já teve contato com o vírus e a imensa maioria não desenvolve a doença. Estão sendo desenvolvidas vacinas contra o vírus Epstein Barr, com o objetivo de reduzir a taxa de infecção e, possivelmente, o desenvolvimento da esclerose múltipla.


A Cura D'Alma




sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Pequeno Príncipe integra a Rede Global de Vigilância Hospitalar da Gripe

 

01/12/2023


A instituição participou da reunião anual da rede em Genebra e apresentou os dados para composição de novas vacinas


O Pequeno Príncipe, com sede em Curitiba (PR), é o único hospital brasileiro a integrar a Rede Global de Vigilância Hospitalar da Gripe (GIHSN, na sigla em inglês), composta por mais de cem hospitais de 25 países. A instituição participou da reunião anual da rede, realizada na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça. O encontro reuniu especialistas de vários países para compartilhar informações e recomendar estratégias para melhorar a vigilância de agentes virais respiratórios.

A rede monitora a prevalência de vírus respiratórios e, com isso, pode alertar sobre o surgimento de um novo vírus com potencial pandêmico. Além disso, esse monitoramento dá à OMS informações sobre quais cepas devem compor as vacinas contra a influenza disponíveis a cada ano. “A rede representou um papel muito importante durante a pandemia, porque manteve-se ativa na captação de dados”, considera a chefe do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) do Pequeno Príncipe, a pediatra e epidemiologista Heloisa Ilhe Garcia Giamberardino, que junto à médica Sonia Mara Raboni, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), lidera a pesquisa no Hospital.

O monitoramento da rede é realizado com base nas informações repassadas pelos hospitais que a integram. As instituições participantes recebem apoio para aquisição de insumos e acompanhamento da pesquisa, e todas utilizam o mesmo protocolo para monitorar a prevalência dos vírus respiratórios responsáveis por infecções pulmonares graves, que levam os pacientes a necessitarem de internamento. Os dados reportados durante o ano compõem uma pesquisa bastante sólida. Só no último período, foram documentados mais de quatro mil casos de hospitalização por infecção respiratória aguda grave.

O Pequeno Príncipe, há quatro anos, reporta semanalmente os casos identificados na vigilância para a GIHSN. No último período (de 2022 a 2023), a instituição mapeou dados referentes a 470 pacientes internados; desses, 64% foram positivos para pelo menos um dos 16 vírus respiratórios investigados. “Fomos convidados a fazer parte da rede e conseguimos preencher os requisitos solicitados. Além disso, o convênio com a UFPR também nos dá respaldo na realização dos exames”, explica a especialista do Pequeno Príncipe. O Hospital é um dos poucos centros que atuam com vigilância estendida para outros vírus respiratórios, como o SARS-CoV-2 e o vírus sincicial respiratório.

As amostras de vírus da gripe (influenza A ou B) identificados no Hospital foram encaminhadas ao laboratório de referência da rede na França para caracterização genética. Essas informações foram apresentadas na reunião anual, realizada na sede da OMS. “Estes dados, somados às informações da vigilância dos centros nacionais de influenza, também são utilizados pela OMS como base para definir as cepas que vão compor a próxima vacina contra a influenza para o Hemisfério Sul, pois essa decisão leva em consideração os vírus com maior prevalência na região”, informa Heloísa Giamberardino. Ainda de acordo com ela, adicionalmente, esse monitoramento, em tempo real, é importante para detectar o surgimento de algum novo vírus com potencial pandêmico.

Para a médica da UFPR, conhecer o impacto dos vírus respiratórios como causa de internamento em pacientes pediátricos e estimular a pesquisa científica, uma vez que alunos de graduação e pós-graduação atuam em algumas etapas do processo, também são pontos fortes do monitoramento global.

Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp


A Cura D'Alma