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segunda-feira, 30 de julho de 2018

SURRUPIARAM A LEI 9656/98

No  texto Original  da Lei 9656/98, o aumento de planos
Individuais e Familiares tinha reajuste fixado pelo
IGPM.


ANS e planos de saúde divergem
sobre mudanças em reajuste

Operadoras e agência reguladora passaram dois
dias discutindo mudanças na metodologia para o
reajuste dos planos de saúde individuais

Por Agência Brasil
access_time26 jul 2018, 13h26


Após dois dias de audiência pública para debater 
mudanças na metodologia para o reajuste dos planos 
de saúde individuais, promovida nesta terça e 
quarta-feira (24 e 25) pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), operadoras e agência reguladora 
não chegaram a um consenso.

Segundo a ANS, o objetivo é analisar todas as propostas 
apresentadas e “chegar a uma metodologia que traga 
mais transparência, previsibilidade e objetividade ao 
cálculo do reajuste”. Cerca de 180 pessoas participaram 
dos dois dias de evento, entre representantes do setor, de 
órgãos de defesa do consumidor e da sociedade.
A ANS apresentou o resultado de um estudo feito desde 
2010. Pela proposta da agência, o Fator de Reajuste Anual 
dos Planos Individuais ou Familiares do setor de saúde 
suplementar (FRPI) será calculado levando em conta o 
Fator de Variação dos Custos Médico-Hospitalares do 
universo dos Planos Individuais (VCMH), o Fator de 
Variação de Faixa Etária (FFE) e o Fator de Variação 
de Produtividade (FGP), todos podendo ser calculados 
por entidade externa “mediante acordo de cooperação 
prévio estabelecido com a ANS”.

A minuta proposta pela agência está disponível no site da ANS
Para a Federação Nacional de Saúde Suplementar 
(FenaSaúde), entidade que reúne 19 operadoras 
de planos de saúde com 24,4 milhões de 
beneficiários (34,8% do mercado brasileiro), 
o controle de preços leva à escassez de 
produtos. Segundo a presidente da entidade, 
Solange Beatriz Palheiro Mendes, não 
existe política boa de controle de preços. 
“É preciso deixar o mercado atuar livremente, 
propiciando total transparência nos custos 
de toda a cadeia, para que os próprios 
consumidores possam avaliar e tomar 
decisões em relação aos produtos e serviços 
ofertados.”
A federação defende a diferenciação por porte 
e por nível de plano para a Variação do Custo 
Médico-Hospitalar (VCMH) e que o Fator de 
Produtividade proposto pela ANS seja calculado 
por entidade externa especializada. A FenaSaúde 
propõe que seja adotado o modelo americano, 
“que combina um percentual autorizado com uma 
sinistralidade teto”. “As empresas que extrapolarem 
o limite de sinistralidade poderão aplicar um reajuste 
individualizado, com base na sua estrutura de custos”,
 informou a entidade por meio de nota.


RETROCESSO NA ROUBALHEIRA


Após pressão dos usuários
e entidades de classe, a justiça
determina a revogação da ANS

ANS recua e revoga norma
que prevê cobrança de 40%
dos clientes em planos
Medida ocorre após forte reação de clientes e
entidades de defesa do consumidor à aprovação
da resolução, ocorrida no final de junho

Por Estadão Conteúdo
access_time30 jul 2018, 17h





A Agência Nacional de Saúde Suplementar decidiu revogar 
a norma que previa a cobrança de até 40% de coparticipação 
dos procedimentos dos clientes deplanos de saúde e definia 
regras para a aplicação de franquia em convênios médicos. 
A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira, 30, pela 
diretoria colegiada do órgão.
A medida ocorre após forte reação de clientes e entidades de 
defesa do consumidor à aprovação da resolução, ocorrida no 
final de junho e antecipada pelo Estado. A comoção levou o 
Supremo Tribunal Federal (STF) a acolher pedido de liminar 
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para suspender a 
regra.
Com a revogação, a diretoria aprovou também a realização de 
nova audiência pública para debater com diferentes setores da 
sociedade a norma e ampliar a participação popular. Para o 
consumidor, não há mudanças imediatas pois a nova norma só 
entraria em vigor em dezembro.
Tanto franquia quanto a coparticipação já estavam previstos em 
resolução do setor de 1998, mas não tinham regras bem definidas. 
Não havia, por exemplo, a definição de um porcentual máximo 
para a coparticipação em cada atendimento, mas a diretoria de 
fiscalização da ANS orientava as operadoras a não praticarem 
valores superiores a 30% – na prática, portanto, a nova regra 
ampliava o valor máximo que as operadoras poderiam cobrar 
dos usuários. 

sexta-feira, 27 de julho de 2018






Número de processos contra planos 
de saúde aumenta em São Paulo
A negativa de tratamento e o reajuste de mensalidades estão
entre as principais causas de ações judiciais
Por Letícia Passos
access_time16 jul 2018, 16h10 - Publicado em 13 jul 2018, 14h14


De acordo com pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade 
de São Paulo (FMUSP), foi registrado o maior número de ações contra 
planos de saúde dos últimos sete anos no Estado de São Paulo. 
Quando o levantamento foi feito pela primeira vez, entre janeiro e junho 
de 2011, foram registradas 3.300 ações; em 2017, o número subiu para 
14.623, representando um aumento de 386%.
Apenas no primeiro semestre deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo 
(TJSP) julgou 16.055 processos contra as operadoras, em primeira e segunda
instâncias. Entre as principais causas das ações estão a negativa de tratamento
e/ou cobertura e o reajuste de mensalidades. A pesquisa também indicou que, 
em mais de 90% dos julgamentos, a decisão do juiz é favorável ao consumidor.

‘O número é pequeno’
Segundo a pesquisa, realizada trimestralmente, a quantidade de ações vem 
crescendo, enquanto o número de beneficiários está diminuindo: nos últimos 
sete anos, as empresas de planos de saúde chegaram a perder quase 40.000 
beneficiários por ano  em 2011 eram 17.544.330 milhões de consumidores; 
agora são 17.308.464. Enquanto isso, o Judiciário recebe 127 novos casos por 
dia. 
A exclusão da cobertura ou negativa de tratamento lideram as ações (52%). 
Em seguida fica a insatisfação dos consumidores com o reajuste da mensalidade 
(28,6%). Outro dado aponta que os idosos estão entre os que mais sofrem com 
os problemas relacionados aos planos de saúde: apesar de representarem apenas 
12% dos beneficiários, na Justiça eles correspondem a mais de 30% das ações.
Para o pesquisador Rafael Robba, um dos autores do estudo, apesar do crescimento, 
o volume de processos ainda é pequeno. “O número de ações na Justiça não reflete 
a totalidade de problemas enfrentados pelos beneficiários. Muitos consumidores 
não procuram a Justiça e optam por outros caminhos, como suportar o reajuste 
abusivo ou abandonar o plano. No caso de negativa de tratamento, a solução para 
muitos é buscar o SUS”, explica.
Ele ainda menciona que esse conflito entre planos de saúde e pacientes, em especial 
a exclusão de coberturas, sobrecarrega o sistema público de saúde, já que a maior parte 
dos tratamentos recusados pelos planos é absorvida pelo Sistema Único de Saúde.




terça-feira, 25 de abril de 2017

Compra da Amil saiu cara para a United Health










segunda-feira, 24 de abril de 2017

84% dos paulistas já tiveram problema com planos de saúde

Levantamento do Datafolha a pedido da Associação Paulista 
de Medicina mostra que 20% dos clientes recorreram ao SUS

Paula Felix , 
O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A superlotação no pronto atendimento e a demora para consultas médicas estão entre os principais problemas apontados por usuários de plano de saúde no Estado de São Paulo. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º, 84% dos entrevistados que usaram o serviço nos últimos dois anos já tiveram algum tipo de problema.
A pesquisa foi encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e ouviu 900 pessoas entre os dias 30 de julho e 4 de agosto deste ano. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Unimed Paulistana
Unimed Paulistana teve de transferir carteira de clientes para outra operadora
O pronto atendimento foi o principal alvo das queixas dos clientes, concentrando 80% dos relatos por causa da superlotação e da demora no atendimento. Na sequência, lideram as reclamações sobre consultas médicas (69%), exames diagnósticos (58%), internações hospitalares (51%) e cirurgias (31%).
"Essa foi a terceira que apresentamos essa pesquisa e observamos que os problemas continuam. Os principais são emergências superlotadas e com grande demora para o atendimento, dificuldade de internação por falta de leitos, demora para marcação de exames, mas são questões que podem ser resolvidas rapidamente com a redução do excesso de burocracia", diz Florisval Meinão, presidente da APM.
Embora já tenham relatado problemas, apenas 15% dos entrevistados fizeram reclamações formais contra os planos de saúde. "Não há um índice alto de reclamações. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem um instrumento que encaminha solução rápida para os problemas e cidadão precisa estar ciente de seus direitos."
SUS. Entre os 900 entrevistados, 20% recorreram ao Sistema Único de Saúde (SUS) por falta de opções de atendimento no plano de saúde.

No mesmo levantamento feito em 2012, foram 15%. Em 2013, 22%.

domingo, 16 de abril de 2017

Mesmo com plano de saúde, cidadão tem dificuldade de acesso a serviços

Reinaldo Fernandes
Publicado 15/04/2017 08:00:00



O acesso a atendimento médico está cada vez mais precário.

Além do difícil acesso aos serviços de saúde pública,
as reclamações agora se estendem a clientes de planos,
apesar do custo mensal. A capacidade de atendimento e
o tempo de espera para consulta e exames em hospitais
privados estão tão saturados quanto os de policlínicas.

Um grupo em rede social vincula hoje mais de 88 mil
moradores de Cuiabá e Várzea Grande, dentre eles
clientes de operadoras de saúde, coleciona posts de
reclamações de precariedade de serviços apesar de
pagarem rigorosamente as parcelas dos planos de saúde
e de desconto. (Os nomes a seguir serão modificados para
proteger a identidade das pessoas).

Jacinta, que levou sua filha a hospital conveniado a planos
de saúde, na terça-feira (11), diz que o atendimento para a
criança, que tinha vômito, febre e disenteria, levou mais de
quatro horas. “Passei pela triagem e fiz o cadastro do
atendimento às 14h15, indo várias vezes reclamar na
recepção pela demora (isso, umas quatro vezes). Não tive
uma opção a não ser de falar que iria procurar meus
direitos e iria cancelar o atendimento. Pedi que eles me
dessem algo que comprovaria o horário que cheguei
e o horário que ia sair, mas disseram que se cancelasse
não poderiam me dar o comprovante”.

Sua filha foi atendida somente às 18h, depois de uma
intervenção do gerente da clínica pediátrica.
  
“Chamaram o gerente, que imediatamente entrou na sala
do médico e em menos de minutos chamou pela minha
filha, isso já eram 18h (ou mais). Sim, esperei esse tempo
por uma consulta e só fui atendida nesse horário porque fiz um barraco”.

Segundo ele, o mau atendimento não se restringiu à...(continuar lendo)...