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sábado, 11 de dezembro de 2021

Instituto de Oncologia do Paraná e Hospital Marcelino Champagnat formalizam parceria em Curitiba


 10/12/2021


A incidência de câncer vem aumentando no Brasil. Some-se a isso a pandemia da Covid-19 que assola o país desde 2020 e temos o cenário perfeito para um boom de novos casos de câncer, uma vez que muitas pessoas deixaram de realizar os exames periódicos com medo da infecção pelo vírus.

Estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam para o triênio 2020-2202 cerca de 625 mil novos casos, mas esses números devem crescer 40%. No mundo, os dados mostram que são esperados 28,4 milhões de novos casos de câncer em 2040, um aumento de aproximadamente 47% em relação a 2020 – informações da Global Cancer Statistics 2020 (Globocan).

Os números apontam para esta realidade e é preciso estar preparado para oferecer cuidados que vão desde a prevenção, passando pelo diagnóstico até o tratamento personalizado. O Hospital Marcelino Champagnat (HMC) e o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP), em uma recém-estabelecida parceria, trazem à população uma área destinada exclusivamente à oncologia dentro do Hospital, que já estará em funcionamento a partir do dia 13 de dezembro  com as infusões de quimioterapia.

Juntos para somar e oferecer atendimento integral de excelência

A oncologia é uma especialidade que apresentou uma grande evolução nos últimos tempos. Da quimioterapia, passou a contar com anticorpos monoclonais, imunoterapia, exames moleculares, terapia-alvo, medicina personalizada. Os tratamentos eficazes contra o câncer também evoluíram, assim como a capacidade da medicina em se obter um diagnóstico cada vez mais precoce. Oferecer oncologia de ponta é uma das propostas da parceria entre o Instituto de Oncologia do Paraná e o Hospital Marcelino Champagnat.

“O Instituto de Oncologia do Paraná tem um know-how de 26 anos no tratamento do câncer e agora, com a parceria com o Hospital Marcelino Champagnat, vamos entregar mais e melhor. Os pacientes poderão contar com toda a estrutura do hospital, da prevenção ao tratamento, de exames à internação, dentro do que chamamos de atendimento integral, com qualidade, humanização e foco total no bem-estar do paciente, pontos fortes em comum das duas instituições”, cita Ronaldo Amorim, CEO do Grupo IOP.

“A parceria tem como objetivo a integração da medicina preventiva, consultoria diagnóstica, exames, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, somada com a estrutura moderna, tecnologia de ponta para ofertar além do cuidado integral o cuidado humanizado na área oncológica”, afirma José Octávio Leme, diretor do hospital.

A área oncológica está situada no terceiro e quarto andares do hospital, contando com setor de quimioterapia – são 13 boxes destinados a infusões e mais três leitos disponíveis aos pacientes –, consultórios para corpo clínico e equipe multidisciplinar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

5 tendências em tecnologia que vão impactar o setor de saúde em 2022

 

10/12/2021


A tecnologia e a digitalização estão cada vez mais presentes na vida de gestores e profissionais da saúde. A pandemia gerou uma revolução nas práticas clínicas e na gestão hospitalar, acelerando o uso de soluções tecnológicas robustas e modernas. Mas esse movimento não deve parar por aí, já que existe a previsão de que o mercado de TI voltado à saúde continue em crescimento.

De acordo com o relatório Future of Healthcare Report, que analisa o setor e as previsões para os próximos anos, mais de 50% dos consumidores estão interessados em soluções virtuais, como a telemedicina. Isso indica a necessidade de que os profissionais continuem investindo em inovação tecnológica para melhorar o atendimento aos pacientes e aumentar a eficiência de processos e tratamentos.

“A ascensão das soluções digitais foi fundamental durante a pandemia. Esse cenário não só expôs velhas falhas dos sistemas como reforçou a necessidade de inovações baseadas na tecnologia para atender a demandas que, até então, não pareciam urgentes”, comenta Luis Barros, gerente de Marketing e de Inteligência de Mercado da MV.

A MV, líder no desenvolvimento de softwares para a saúde na América Latina, traz algumas considerações sobre quais devem ser as tendências no setor da saúde, aliado à tecnologia, no próximo ano.

Estratégia omnichannel 

Segundo uma pesquisa da McKinsey, realizada com 7.500 consumidores em 6 países, 79% dos entrevistados demonstraram uma grande preocupação com o próprio bem-estar. Dentro desse índice, os entrevistados comentaram que o uso de dispositivos médicos, acesso a serviços remotos e rastreadores de atividade física e sono, por exemplo, contribuem para a sensação de que cuidam melhor da si mesmos

A necessidade de se adaptar para atuar em múltiplos canais será a chance das empresas aproveitarem um mercado em expansão, conquistando a confiança de pacientes e contribuindo para sua saúde.

Telemedicina 

Se, durante a pandemia, o número de atendimentos remotos já registrou um crescimento considerável, nada indica que vá voltar ao patamar anterior. Conforme um levantamento feito pela PwC Consultoria, 91% dos entrevistados usaram atendimento virtual por vídeo ao longo dos dois últimos anos e fariam isso novamente, confirmando que essa solução deve se consolidar a partir de 2022. Mas, além de se preocupar com o aprimoramento da conectividade para ampliar o acesso a esse sistema, é preciso que as empresas de saúde e as equipes médicas continuem protegendo a privacidade e os dados dos pacientes, o que reforça, também, o papel das empresas e soluções em segurança cibernética.

IA e Machine Learning 

A Inteligência Artificial (IA) é capaz de aumentar a produtividade dos serviços de saúde e produzir melhores resultados. Análises de variáveis como sintomas, estilo de vida, idade, status social e outros aspectos podem contribuir para diagnósticos presenciais ou remotos e tratamentos com o auxílio de IA, machine learning big data. Além disso, o uso de IA pode apoiar em uma variedade de áreas, como a administração e assepsia hospitalar.

Outra novidade é a chegada do 5G, que pode otimizar ainda mais a gestão no setor de saúde, a partir do momento em que seja possível oferecer a possibilidade de processamento e análise de uma grande quantidade de dados médicos, auxiliando na tomada de decisões.

A IA também pode ser útil na busca e na redução dos ciclos de desenvolvimento de medicamentos e possíveis tratamentos para doenças existentes, o que gera redução de custos e torna os processos de simulações mais rápidos.

Wearables por toda a parte 

Dispositivos inteligentes – de inaladores a colchões, passando por aparelhos de eletrocardiograma (ECG) e monitores portáteis de frequência cardíaca – auxiliam na prevenção e manejo de doenças crônicas, permitem o acompanhamento remoto de pacientes por equipes médicas e facilitam várias operações, como intercâmbio de dados com software de telemedicina, entre outras vantagens.

A pandemia aumentou não apenas o uso de wearables, mas estimulou o crescimento de plataformas digital-first. Com o uso da tecnologia, os pacientes recebem alertas quando chega a hora de repor os remédios ou de agendar uma consulta. Com a Cloud Computing, o compartilhamento de informações é facilitado e ganha-se em agilidade. Os dados coletados desses devices podem ser úteis no dia a dia e servir como guia em caso de necessidade.

Diferentes realidades 

Realidades virtual, aumentada e mesclada são exemplos de mundos gerados por computador que podem aprimorar de forma significativa a maneira como a medicina é praticada. Isso significa que, por meio dessas simulações, os profissionais de saúde podem planejar operações, terapias e analisar os resultados prováveis de diversos procedimentos.

A tecnologia VR pode ser usada para melhorar uma variedade de tarefas hospitalares, tanto no local quanto eletronicamente. O treinamento cirúrgico, o ensino de alunos com simulações de casos reais e a criação de experiências hospitalares virtuais são exemplos de uso de VR na saúde.

Com a realidade aumentada (AR), é possível melhorar sistemas de telemedicina, fazendo a combinação com os serviços e ferramentas já oferecidos de forma online. A AR também pode ajudar no transporte do paciente, por meio da previsão do itinerário por onde as equipes precisarão passar. Além disso, a tecnologia tem o potencial de melhorar a qualidade da varredura pulmonar dos pacientes, criando uma imagem em tamanho real sobre como o gás se distribui por todo o pulmão. Esse método é capaz de auxiliar na luta contra o Coronavírus, por exemplo.

As soluções de realidade aumentada incluem óculos inteligentes, instrumentos dentários e sensores de veia. Outras ferramentas de AR permitem que os médicos projetem seus dedos na tela de um cirurgião habilitado para AR no local, recebam instruções durante as operações, visualizem modelos 3D e muito mais.

“A expectativa é que, assim como tem ocorrido ao longo dos últimos anos, muitas outras atividades possam ser aprimoradas no meio virtual, com o uso de tecnologias digitais mais eficientes e modernas. Com esse movimento, reformas que levariam uma década para serem implementadas vão ser feitas em poucos meses”, finaliza Luis.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Einstein e Hcor anunciam iniciativa colaborativa na área de Oncologia


 09/12/2021


Alinhamento de valores e a busca constante para oferecer o melhor cuidado aos pacientes. Essas são as premissas que levaram a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e o Hcor, cuja mantenedora é a Associação Beneficente Síria, a somarem esforços em uma iniciativa colaborativa na área de Oncologia. A união das duas organizações filantrópicas tem foco exclusivo em aprimorar o atendimento e o tratamento de pacientes com câncer na cidade de São Paulo.

A parceria prevê que o Einstein – que opera o Centro de Oncologia e Hematologia Einstein Família Dayan-Daycoval – mantenha no Centro de Cuidado em Oncologia e Hematologia Hcor uma equipe médica para atuar em conjunto com o corpo clínico do hospital, visando o compartilhamento de melhores práticas e protocolos médico-assistenciais em Oncologia.

Com a cooperação, será possível explorar ao máximo as expertises clínicas, além de viabilizar o intercâmbio de conhecimento técnico-científico por meio de discussões de casos e reuniões multidisciplinares compartilhadas para definição de condutas terapêuticas mais efetivas em casos complexos, sempre mantendo a privacidade e segurança da informação dos pacientes. Haverá ainda colaboração em pesquisas, ensino e desenvolvimento de novos tratamentos.

O atendimento será realizado com base em protocolos elaborados de forma cooperativa entre os hospitais e em sinergia com times multidisciplinares de assistência, formados por profissionais do Einstein e do Hcor. Portanto, cada paciente terá a oportunidade de usufruir de terapêuticas de ponta no cuidado à doença e acesso a uma medicina personalizada, desde o diagnóstico até o tratamento.

Einstein e Hcor seguem operando nas demais atividades de forma independente, com estruturas e processos próprios. Não há previsão de mudança nos fluxos de atendimento ou encaminhamentos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Conheça o setor de hemodiálise do HSANP


 08/12/2021


O HSANP, hospital localizado na Zona Norte de São Paulo, acompanha os avanços da medicina e tecnologia e, por isso, oferece a seus pacientes rapidez e confiabilidade no momento de fazer um procedimento de hemodiálise. Ela é uma terapia realizada quando o rim do paciente perde a capacidade de filtrar e limpar o sangue, deixando de retirar substâncias que em excesso fazem mal à saúde e se acumulam na corrente sanguínea. “O serviço de hemodiálise do HSANP é uma unidade intra-hospitalar e está equipado para atender todos os procedimentos da nefrologia, desde pacientes graves internados até estáveis ambulatoriais adultos e crianças”, conta Dr. Pedro Aparecido Dotto Junior, nefrologista responsável pelo setor de nefrologia do HSANP.

O setor possui uma estrutura moderna com tecnologia avançada, disponibilizando à comunidade da Zona Norte a experiência de um serviço assertivo e de qualidade. “Aqui, o procedimento mais realizado é a hemodiálise convencional e estamos iniciando a HDF – (hemodiafiltração) que é um tipo de hemodiálise para pacientes mais instáveis. Nossa capacidade instalada é para 120 pacientes em programa de hemodiálise”, explica o especialista. Dentre os serviços prestados estão:

·         Hemodiálise convencional: é uma terapia indicada por um nefrologista, que utiliza máquinas para filtrar o sangue do paciente quando os seus rins não funcionam mais, por conta da Doença Renal Crônica (DRC). Durante o tratamento, os aparelhos retiram do sangue as substâncias que deveriam ter sido filtradas pelos rins;

·         Hemodiálise diária: enquanto a hemodiálise tradicional é feita três vezes por semana, por um período de três a quatro horas, a hemodiálise diária é realizada cinco a seis vezes por semana, de segunda a sexta-feira/sábado, mas em seções menores, de apenas duas horas.

·         Hemodiafiltração: a diferença da hemodiafiltração para o tratamento de hemodiálise está na remoção das toxinas existentes no organismo do paciente em maior quantidade, devido à maior dimensão do dialisador (filtro) e da pressão exercida durante todo o processo de retirada das moléculas impuras do sangue. O procedimento é mais eficiente, pois exerce uma pressão maior para “arrastar” essas substâncias tóxicas e o excesso de água para fora do sangue;

·         Diálise peritoneal: é uma das formas de tratamento para pacientes com falência da função renal. O objetivo é remover impurezas e excesso de líquido do sangue.

Além de ser moderna e aconchegante, a diálise do HSANP conta com especialistas altamente capacitados junto com uma equipe especializada para que o paciente realize seu tratamento com toda segurança. “O atendimento é feito de forma individualizada, com todo suporte e seguimento ambulatorial personalizado com alta tecnologia para monitorização não invasiva durante o procedimento”, afirma.

Outros diferenciais

·         Hemodiálise infantil;

·         Capacidade de atendimento a pacientes renais com problemas cardíacos, inclusive nas UTIs;

·         Atendimento humanizado, totalmente voltado à qualidade de vida do paciente;

·         Uma estrutura hospitalar de excelência integrada à área de hemodiálise, o que garante atendimento emergencial em caso de complicação ou desconforto decorrentes da terapia, até a estabilização do quadro do paciente;

·         Sessões de diálise em todos os períodos (manhã, tarde e noite), permitindo aos pacientes uma melhor adaptação às atividades profissionais;

·         Rigoroso sistema de tratamento, manutenção e controle de qualidade da água;

·         Acompanhamentos com nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais;

·         Apuração e utilização de índices de qualidade em tempo real, proporcionando ações mais eficazes para nossos pacientes.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Hospital Memorial São José realiza cirurgia urológica inédita no Norte-Nordeste

 

06/12/2021


O Hospital Memorial São José, da Rede D’Or, no Recife (PE), realizou um procedimento inédito no Norte-Nordeste. A cirurgia de Urolift, procedimento urológico minimamente invasivo para implantes de grampos intra-prostáticos e desobstrução do canal prostático, foi realizada em três pacientes para tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Os procedimentos foram realizados pela equipe do cirurgião urológico Tibério Moreno Jr e contou com a assistência do especialista em cirurgia urológica André Berger, que atua no hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS) e na Universidade do Sul da Califórnia.

O Urolift é um avanço em relação às técnicas de tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna, pois é considerado o menos invasivo do mundo para tratamento da doença. A cirurgia é realizada com anestesia ambulatorial, com leve sedação, e o paciente recebe alta no mesmo dia. “O procedimento Urolift é um grande avanço, pois os pacientes apresentam dor mínima, recuperação rápida e não causa disfunção erétil e nem ejaculação retrógrada”, destaca o cirurgião urológico Tibério Moreno Jr. De acordo com o especialista, em dois dias os pacientes voltam às suas atividades normais.

A cirurgia é indicada para pacientes que apresentam sintomas urinários como dificuldade para urinar, que vão bastante ao banheiro e que possuem o jato urinário fraco. Também é indicado para pacientes que já tomam medicamentos para a próstata e que estão apresentando disfunção erétil e ejaculação retrógrada. Esses grupos são formados, normalmente, por homens a partir de 50 anos. O procedimento é realizado com aplicação endoscópica de grampos na uretra prostática, levando a uma abertura da próstata e, consequentemente, fazendo o paciente urinar melhor.

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) caracteriza-se por um aumento da próstata que surge naturalmente com a idade na maioria dos homens. Os primeiros sintomas são a vontade frequente de urinar, dificuldade para esvaziar completamente a bexiga ou presença de um jato de urina fraco, que surgem normalmente a partir dos 50 anos. A HPB acomete cerca de 70% dos homens acima de 60 anos e 80% acima de 70 anos. Por isso é de fundamental importância o acompanhamento rotineiro com um urologista para que o tratamento seja iniciado precocemente.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Em um ano, custo por paciente com Covid-19 em UTI aumenta 52% e se aproxima de R$ 100 mil

 

03/12/2021


Embora as internações por Covid-19 tenham despencado desde o início da campanha de vacinação, o custo por paciente com a doença em uma internação UTI está em patamares máximos na pandemia. É o que aponta estudo da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) a partir de dados coletados com seis operadoras associadas à entidade, que representam 25% do total de beneficiários da saúde suplementar.

Os custos por internação Covid-19 (UTI), em setembro/20, estavam em R$ 63.966 em média, por paciente. Após um ano, esse número saltou para R$ 97.328, valor 52,2% a mais. Em relação a agosto/21, os valores de setembro/21 se mostram estáveis, porém, a estabilidade se dá em níveis muito altos.

Fonte: FenaSaúde (projeção baseada nos dados de seis associadas, que representam 25% dos beneficiários de planos médico-hospitalares)

“É muito preocupante essa estabilidade dos custos em patamares tão expressivos, os maiores da série histórica e podem trazer consequências para a sustentabilidade do sistema. Além disso, infelizmente, os beneficiários sentirão os reflexos dos custos altos no reajuste do ano que vem”, ressalta a diretora executiva da FenaSaúde, Vera Valente.

A FenaSaúde entende que os dados são reflexo da variação cambial, aumento de custos logísticos e das incertezas na economia brasileira, que refletem na escalada de preços. Mas não é só isso. “Infelizmente, há uma característica comercial brasileira muito comum: depois que os preços aumentam por uma necessidade econômica do momento, passado isso, dificilmente eles voltam a cair”, explica Vera Valente.

No geral, as despesas das operadoras de saúde deram um salto: de R$ 77,580 bilhões, no 1º semestre de 2020, para R$ 96,901 bilhões, no mesmo período deste ano, um crescimento de 25%.

Número de beneficiários em alta

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou recentemente dados relativos aos números de beneficiários de planos de saúde. Em setembro, o setor se manteve em crescimento e totalizou 48.566.216 usuários em planos de assistência médica, número recorde desde abril de 2016. Em planos exclusivamente odontológicos são 28.764.725 beneficiários.

Em um ano, já são 1.548.701 novos beneficiários de planos médico-hospitalares, um crescimento de 3,3% em relação a setembro de 2020. No comparativo de setembro com agosto, o crescimento foi de 186.773 mil usuários. Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.593.020 beneficiários em um ano – o que representa 9% de crescimento no período – e de 402.609 em um mês (comparativo com agosto).

O aumento no número de beneficiários de planos de assistência médica em relação a setembro de 2020 foi notado em 25 dos 26 estados brasileiros. Com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que apresentaram, em números absolutos, o maior número de beneficiários. Entre os odontológicos, todas as unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo também São Paulo, Minas Gerais e Paraná os estados com maior crescimento em números absolutos.

Para a FenaSaúde, entidade que representa os 15 maiores planos do país, é fundamental incentivar esse crescimento, a fim de garantir que mais pessoas tenham acesso à saúde suplementar. E isso passa por mudanças profundas no Marco Legal da saúde suplementar que está em discussão no Congresso Nacional. Entre elas, maior segmentação, com mais modalidades de cobertura; novos modelos de franquias e coparticipação; e mais liberdade para a comercialização de planos individuais, com regras competitivas para preços e reajustes.

“Outro ponto importante é diversificar e ampliar os tipos de coberturas que podem ser oferecidos, a chamada modulação de produtos, pois hoje são apenas cinco opções, restringindo a criação de opções adequadas para o perfil de cada família ou empresa”, conclui a diretora executiva da FenaSaúde.

domingo, 5 de dezembro de 2021

BP amplia modelo de atendimento oncológico integrado com nova ala de consultórios


 03/12/2021

O Centro de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo está ampliando seu atendimento com a abertura de mais um ambulatório de oncologia, localizado no Hospital BP, referência no tratamento da doença na capital paulista. A inauguração reforça a excelência da instituição, ao ampliar um modelo de trabalho renomado e oferecer diagnóstico, tratamento integrado e reabilitação em um só local, colocando o paciente no centro do cuidado.

“A ampliação reforça o conceito de cancer center da BP, com um núcleo de excelência que visa integrar a multidisciplinaridade no mesmo local”, afirma Ricardo Hutter, diretor executivo do Hospital BP. O modelo de cancer center permite o rastreio, o tratamento e a reabilitação de casos oncológicos no mesmo lugar. Ele oferece cuidado integrado de saúde para pacientes com câncer e doenças onco-hematológicas, permeando todos os serviços oferecidos pela instituição, desde prevenção, diagnóstico e até tratamentos.

O novo espaço é um modelo multidisciplinar e eficiente, pois oferecerá oncologia clínica, cirúrgica e equipe multiprofissional em um só local. Todas as áreas da oncologia serão cobertas incluindo câncer de mama, pulmão, tumores gastrointestinais, genitourinários, ginecológicos, tumores cerebrais, melanoma e outros cânceres de pele e sarcomas.

Para o médico Antônio Buzaid, diretor médico geral do Centro de Oncologia e Hematologia da BP, a jornada do paciente ganhará mais eficiência com o novo espaço. “Os pacientes contarão com uma jornada otimizada, ainda mais ágil e efetiva, uma vez que as especialidades necessárias em seus tratamentos estarão integradas”, diz.

Com um grupo extenso e renomado focado no tratamento do câncer, o Centro de Oncologia e Hematologia da BP trabalha com o conceito do paciente no centro. “Antigamente, as pessoas se adequavam ao tratamento do câncer. Hoje, o tratamento deve se adequar às pessoas. Deixamos de lado a ideia de tratar todos do mesmo jeito para dar o melhor para cada um. É a personalização do tratamento, com a Medicina 4P – Prevenção, Predição, Participação e Personalização”, diz o Dr. Buzaid.

A inauguração também amplia em 80% o volume de consultórios na unidade, que passa de 10 para 18 salas, e deve incrementar em 27% o número de atendimento ambulatorial a pacientes oncológicos na instituição como um todo. O Centro de Oncologia da BP também iniciou um novo grupo cirúrgico, focado em cabeça e pescoço. Esse núcleo de excelência conta com uma equipe de renomados cirurgiões na área, ampliando as especialidades do Centro de Oncologia da instituição.