23/12/2021
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Hospital Moinhos de Vento recebe certificação digital HIMSS
22/12/2021
A reavaliação de processos,
integração com sistemas de parceiros, aumento da segurança digital e
qualificação dos seus colaboradores resultou ao Hospital Moinhos de Vento a
certificação digital HIMSS (Healthcare Information and
Management Systems Society) no Nível 06. A autenticação, confirmada
nesta quarta-feira (22), reconhece que a instituição tem avançado na
digitalização de seus processos, o que representa avanços importantes na
qualidade e na segurança prestada a seus pacientes.
O superintendente administrativo do Hospital Moinhos de Vento de
Porto Alegre (RS), Evandro Moraes, ressalta que a conquista da certificação
HIMSS é a comprovação da implementação e do uso adequado de ferramentas
digitais em hospitais. Além disso, atesta níveis importantes de segurança da
informação, tratamento, armazenamento e manuseio de dados dos pacientes.
Atualmente, apenas sete instituições do Brasil estão neste nível.
“Seguiremos trabalhando fortemente a fim de concluir o projeto
que tornará o Hospital Moinhos de Vento uma instituição digital, paperless e
ainda mais seguro. Proporcionando, pelo uso de tecnologia, novos níveis de
cuidado e qualidade assistencial, focados ainda mais no paciente e derrubando
barreiras atualmente utilizadas pelo modelo tradicional, usualmente empregadas
no segmento hospitalar do país”, ressaltou Moraes.
A certificação Nível 06 é o ponto de partida para que o hospital
obtenha o reconhecimento pleno (Nível 07), que será buscado no próximo ano com
ainda mais inovação e digitalização de novos processos. Apenas nove hospitais
da América Latina possuem esse estágio pleno como hospitais digitais.
terça-feira, 21 de dezembro de 2021
Oportunidades de ganhos assistenciais chegam a R$ 38,9 bilhões no setor de saúde
A Planisa – empresa especialista em soluções de gestão de saúde – e a Plataforma Valor Saúde DRG Brasil uniram conhecimento e as bases de informação disponibilizadas por seus clientes para pesquisa acadêmica, para definir qual o potencial econômico do controle de desperdício no sistema de saúde brasileiro. O levantamento aponta que 53% das despesas hospitalares brasileiras são desperdícios possíveis de se controlar e, ao corrigir determinadas falhas, as oportunidades de ganhos assistenciais chegam a R$ 38,9 bilhões para o setor.
As bases assistenciais
são de hospitais da saúde suplementar e do SUS, distribuídas em todo Brasil,
por meio de 326 hospitais. Estas informações de saúde foram codificadas por
médicos e enfermeiros especialistas. Da base de custos, participaram 78
hospitais, públicos e privados, no primeiro semestre de 2021, que usam a
solução KPIH (Key
Performance Indicators for Health). A análise contou com a
supervisão de consultores especializados em custos hospitalares, por meio da
metodologia de custeio por absorção pleno. A elevada qualidade dos dados de
ambas as bases torna as conclusões mais seguras.
Em 2020, foram
registradas 10.534.951 internações pelo SUS. Considerando média de permanência
de 5 dias, o estudo concluiu que foram utilizadas, aproximadamente, 52,6
milhões de diárias e, destas, 26,5 milhões são
desperdícios. “Levando em consideração que o custo diário hospitalar
médio apurado na base KPIH da Planisa é de R$ 799,00 em hospitais SUS e R$
1.149,00 em hospitais da saúde suplementar, podemos estimar o desperdício do
SUS por falhas de entrega de valor em R$ 21,1 bilhões, ou seja, 7,1 % dos R$
297,3 bilhões do orçamento anual SUS”, explica o diretor de Serviços da Planisa
e especialista em gestão de custos hospitalares, Marcelo Carnielo. “Na saúde
suplementar, esse valor, por falhas de entrega, chega a R$ 17,7 bilhões,
totalizando R$ 38,9 bilhões”, completa.
De acordo com as
informações levantadas, as 4.432.566 altas hospitalares – 413.277 do
SUS e 4.019.289 da saúde suplementar, consumiram 19.519.511 diárias, sendo
10.338.670 diárias (53%) desperdício por falhas de entrega de valor. O
cenário na saúde suplementar (53,3%) é semelhante àquele encontrado no Sistema
Único de Saúde (50,3%).
Do desperdício, 56,12%
são determinados por ineficiência no uso do leito
hospitalar e 17,94% por internações por condições sensíveis à
atenção primária, que poderiam ser evitadas pelo aumento de eficácia nesse
nível de atenção. O levantamento aponta, ainda, que 13,64% do desperdício é
determinado por condições adquiridas graves, sendo que 65% delas preveníveis;
7,75 % das diárias em excesso foram utilizadas por pacientes que reinternam em
30 dias com o mesmo problema ou condição adquirida que se agravou no domicílio;
3,15% se devem à baixa resolutividade da emergência e 1,4% à não
ambulatorização cirúrgica.
Carnielo ressalta que
a boa notícia é que há a possibilidade de transformar o cenário em oportunidade
para aumento de acesso qualificado ao povo brasileiro. “Quando se trata de
desperdício do sistema de saúde, o que nos difere dos países da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é que eles
colocaram este fato como prioridade, que reflete nas políticas públicas. Temos
informações apenas de algumas etapas da cadeia produtiva da saúde, ou seja, a
notícia pode ser ainda melhor, pois o desperdício total da saúde certamente é
bem maior”, pontua.
Um sistema de saúde de alto valor para os usuários realiza um
triplo objetivo: melhorar a experiência individual de cuidado; melhorar a saúde
das populações; e reduzir os custos per capita de atendimento às populações.
Com isso, se controla o desperdício. “Um sistema de saúde baseado em valor
é bom para todos. O paciente pode reduzir seus danos físicos, psicológicos e
seus custos. A sociedade pode garantir maior acesso ao sistema de saúde e
aumentar a competitividade de sua economia. Os prestadores podem ser melhor
remunerados e os financiadores mais sustentáveis se controlarmos o
desperdício”, elenca o presidente do Grupo IAG Saúde e co-fundador do DRG
Brasil, Renato Couto. “É necessária uma concertação da sociedade centrada na
entrega de valor em saúde ao usuário e compartilhamento dos recursos do
controle do desperdício para um novo ciclo de entrega de mais acesso
qualificado a sociedade brasileira”, conclui Couto.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Crianças apresentam resposta imune diferenciada em comparação a adultos para SARS-CoV-2
16/12/2021
Crianças infectadas pelo
vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, costumam apresentar uma forma mais leve
da doença quando comparadas aos adultos, e a mortalidade de crianças pela
doença é menos frequente, segundo o infectologista pediátrico do PROADI-SUS e
do Hospital Moinhos de Vento, Marcelo Comerlato Scotta.
No estudo “Pediatric COVID-19 patients in
South Brazil show abundant viral mRNA and strong specific antiviral responses”, que
será publicado na Nature Communications,
revista científica de alto impacto, os pesquisadores demonstraram que, apesar
de apresentarem títulos virais semelhantes aos dos adultos, as crianças
apresentam uma resposta imune diferencial. A pesquisa faz parte do Estudo
COVIDa, projeto realizado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), numa parceria com o
Ministério da Saúde e os Laboratórios de Imunoterapia e Imunovirologia da
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), conduzido
pelo Hospital Moinhos de Vento. A iniciativa foi criada com o objetivo de gerar
dados sobre o comportamento do vírus e avaliar resposta imune contra o novo
Coronavírus.
A próxima etapa, que já está em andamento, avalia a memória
imunológica desenvolvida pelas crianças após a infecção, estudando o período de
3 a 6 meses depois; por quanto tempo ficam protegidos; e quais as diferenças e
semelhanças da resposta de memória nas crianças e adultos com o passar do
tempo.
Dados obtidos
Foram analisadas amostras de 91 pacientes diagnosticados com
Covid-19, representando grupos de crianças; adultos com doença leve; e adultos
com doença grave. As crianças, todas com sintomas leves, apresentaram respostas
específicas robustas contra o vírus, tanto de anticorpos como de células T, com
diferenças importantes no tipo de células responsáveis pela resposta antiviral.
O nível geral de resposta não é diferente dos adultos, mas a qualidade de
resposta observada é o grande achado do estudo. Esses achados contribuem com o
melhor entendimento sobre a resposta contra o vírus e podem auxiliar em
estratégias de enfrentamento da pandemia, como desenvolvimento de vacinas.
O estudo tem impacto internacional, porque contribui para
desvendar os mecanismos da resposta imune em crianças infectadas por Covid-19,
que é diferente do que se observa em adultos.
O responsável técnico pelo Estudo COVIDa no Hospital Moinhos de
Vento, Dr. Renato T. Stein, explica que o estudo contempla uma série de
análises que ajudarão também a traçar um panorama aprofundado do comportamento
do vírus SARS-CoV-2 em populações com diferentes níveis socioeconômicos.
“Iniciamos a coleta de amostras em maio de 2020, praticamente no início da
pandemia, levando em conta diversas particularidades, desde níveis
socioeconômicos, faixas etárias e até mesmo padrões genéticos que podem
influenciar no comportamento do vírus. Várias análises ainda estão em
andamento, no entanto, é inegável a relevância de uma pesquisa desse porte
sendo feita durante a pandemia no Brasil. A partir dos resultados iniciais que mostram
um evidente padrão de resposta diferenciada entre adultos e crianças, começam a
surgir propostas de intervenções e medicações ajustadas para esses grupos
etários”.
A análise das amostras foi conduzida na UFCSPA, nos laboratórios
de Imunoterapia, liderado pela Dra. Cristina Bonorino, e Imunovirologia,
liderado pelo Dr. Luiz Rodrigues. A especialista comenta sobre a importância da
iniciativa. “O estudo é um dos poucos que analisa em detalhe a imunidade em
crianças com Covid-19, abordando a resposta de anticorpos e de células imunes à
infecção natural pelo SARS-CoV-2. O Estudo COVIDa também traz dados detalhados
sobre a imunidade de adultos, cruciais para o mapeamento da imunidade da
população brasileira atingida pelo vírus, dada a escassez de dados nessa área”.
O Superintendente de Responsabilidade Social do Hospital Moinhos
de Vento, Luis Eduardo Mariath, destaca que a parceria com o Ministério da
Saúde por meio do PROADI-SUS está alinhada aos objetivos da organização.
“Estamos fomentando ciência e geração de conhecimento com
importante retorno à comunidade. Em um momento extremamente desafiador, unimos
esforços, reforçando o nosso compromisso de gerar mudanças positivas e entregar
conhecimento para a sociedade”.
PROADI-SUS
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema
Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e
aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos,
pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada
demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis
hospitais sem fins lucrativos que são
referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São
Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e
Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do PROADI-SUS advém da
imunidade fiscal dos hospitais participantes. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem
necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se
a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do
interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira;
gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de
hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações
sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse o portal PROADI-SUS.
domingo, 19 de dezembro de 2021
Saúde mira executivos do alto escalão em 2022, revela pesquisa
16/12/2021
A tecnologia vai continuar
ditando os rumos do mercado de trabalho em 2022. É o que evidencia o
levantamento anual realizado pelo PageGroup, referência mundial em recrutamento
especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos. A consultoria traz
a lista de cargos que estarão em alta no próximo ano, com destaque para
posições ligadas a transformação digital, comércio eletrônico, inovação e
desenvolvimento. O material, produzido pelos consultores da Page Executive,
Michael Page, Page Personnel, Page Interim, Page Outsourcing e Page PCD, traz
as profissões com maior possibilidade de demanda a partir de análises de
mercado e tendências de contratações das empresas para o próximo ano. Os cargos
considerados nessa lista contemplam o alto escalão, média e alta gerência,
níveis técnico e de suporte à gestão, além de terceiros e temporários.
“A expectativa de retomada de crescimento pós-pandemia, com o
avanço índice de vacinação e retorno das atividades econômicas, está provocando
uma busca cada vez maior por profissionais dos setores de Marketing e
Tecnologia, responsáveis pela transformação digital, sobretudo aquelas que
investiram nisso durante a pandemia. A expansão de empresas em negócios online
deve seguir em alta em 2022”, explica Gil van Delft, presidente do PageGroup no
Brasil. “Mas também detectamos uma forte tendência para contratações de
executivos ligados a planejamento financeiro, redução de custos e expansão de
novos mercados, além de um maior volume de posições ligadas à diversidade e
inclusão”, completa.
Para estruturar essa relação, o PageGroup consulta
permanentemente empresas de todos os portes (pequena, média e grande) em 14
setores de todo o Brasil. A partir dessa conversa e do entendimento das reais
necessidades de contratação, os consultores consolidam essas informações e
produzem a relação final dos cargos com maior possibilidade de demanda das
empresas.
Confira a lista referente a
área de saúde:
Cargo: diretor
de operações hospitalar
O que faz: tem
a responsabilidade de gerenciar a unidade hospitalar perante a cadeia
operacional: atendimento, nutrição, higienização e limpeza, manutenção
hospital, farmácia e suprimentos, além de relacionar-se indiretamente com os
setores: faturamento, relacionamento com parceiros, segurança e materiais/OPME.
Deve traçar o planejamento estratégico e metodologias para problemáticas,
tentando encontrar o equilíbrio financeiro e produtivo da unidade. Esse
profissional, junto às áreas envolvidas, é o ponto principal de viabilidade de
expansão de novos serviços e implementação de novos leitos nas diversas
complexidades, complementando a volumetria/produção da unidade, bem como a
rentabilidade. Garante os fluxos de processos recomendados por órgãos
hospitalares e indicadores.
Perfil da vaga: necessário
formação superior e pós-graduação voltados a Administração Hospitalar, Gestão
em Saúde e Gestão de Pessoas. Experiência na gestão operacional no ambiente
hospitalar é uma vivência muito importante e na parte comportamental do
profissional deve manter o foco estratégico e analítico para o atingimento dos
resultados, bem como o gerenciamento de pessoas e processos complexos.
Salário: R$
30 mil a R$ 45 mil
Motivo para a alta: a
demanda por esse profissional está crescente e deve continuar por conta da
consolidação e profissionalização do setor, além do momento do mercado em
verticalização e novas aquisições e fusões.
Cargo: diretor
comercial – medical devices
O que faz: cuida
de toda estrutura de vendas da empresa, e em algumas estruturas essa posição
pode abranger marketing também. É a posição que vai olhar para todos os
clientes, empacotando e oferecendo soluções adequadas a cada necessidade.
Perfil da vaga: esse
profissional é o responsável pela criação do plano de apresentação ao mercado
para sua linha de produtos. Ele atua na esfera estratégica e também na tática,
respondendo pela elaboração e execução do plano comercial junto com sua equipe.
Seu objetivo principal é o crescimento do volume de vendas, rentabilidade,
incremento do seu catálogo no mercado, além das áreas de suporte ao cliente e
pós-venda. Ele pode atuar nos canais público e privado com venda direta ou em
parceria com representantes e distribuidores.
Salário: R$
30 mil a R$ 45 mil + 4 salários
Motivo para a alta: por
conta do grande aumento do número de leitos em hospitais públicos e privados, a
demanda por dispositivos médicos, principalmente consumíveis e equipamentos,
vai continuar alta para os próximos meses por uma margem substancial. Esse
crescimento resultará numa procura por profissionais que consigam criar um
plano de negócios robusto e executá-lo da melhor forma para absorver a maior
parte desta alta.
Cargo: CEO
– Hospitais
O que faz: tem
a responsabilidade de garantir que todos os aspectos do desempenho dos
hospitais estejam funcionando de maneira eficiente. Ele precisa encontrar um
equilíbrio na gestão das operações do dia a dia, relacionados à operação
assistencial e jornada do paciente, e ao mesmo tempo, liderar iniciativas de
desenvolvimento estratégico, necessárias para o sucesso a longo prazo.
Perfil da vaga: o
responsável por fornecer a estratégia para entregar a melhor qualidade de
atendimento ao paciente, pela liderança e formação da equipe enquanto cria uma
cultura positiva e produtiva, por definir os padrões de excelência operacional,
além de zelar pela conformidade exigida nos regulamentos estaduais e federais,
e nas políticas do hospital. Como todo CEO, é também quem responde pelos lucros
e perdas da organização, buscando sempre um saldo positivo da operação.
Salário: R$
40 mil a R$ 60 mil
Motivo para a alta: a
demanda por líderes hospitalares experientes está maior do que nunca, e deve
continuar crescendo por conta da forte onda de consolidação e
profissionalização do setor. As grandes redes hospitalares e operadoras de
saúde verticalizadas devem buscar CEOs para liderar suas novas estruturas,
enquanto hospitais pequenos e médios devem acompanhar essa onda de
profissionalização do setor, buscando fortalecer sua liderança com executivos
que tenham experiência para gerenciar todo o hospital.
Cargo: médico
do trabalho – coordenador
O que faz: o
médico coordenador contratado por determinada empresa ou indústria tem a
responsabilidade de fazer a gestão da equipe médica e acompanhar o andamento da
saúde dos colaboradores por meio de exames ocupacionais e assistenciais, assim
como definir ações de melhoria por meio de programas preventivo e/ou
corretivos.
Perfil da vaga: normalmente
é contratado por uma organização com número elevado de funcionários e certo
grau de risco para definir a melhor estratégia a fim de reduzir os níveis de
absenteísmo e prevenir a possível incidência de determinada patologia
ocupacional.
Salário: R$
8 mil a R$ 10 mil para 15 horas semanais
Motivo para a alta: a
demanda por um médico do trabalho coordenador tem sempre se mostrada elevada,
porém com o advento da pandemia, as indústrias têm requisitado ainda mais esse
perfil de profissional por conta de ações necessárias para prevenir e monitorar
a incidência e disseminação de casos de Covid-19 dentro do ambiente de trabalho.
sábado, 18 de dezembro de 2021
Projeto de indicadores de qualidade hospitalar auxilia avaliação de serviços prestados por instituições privadas
16/12/2021
Com o objetivo de incentivar
o debate sobre a qualidade na assistência à saúde, a Associação Nacional de
Hospitais Privados (Anahp), promove a continuidade do projeto de indicadores de
qualidade hospitalar, lançando um novo documento com dados das instituições
associadas. A íntegra da publicação está disponível no link.
Segundo o diretor-executivo da Anahp, Antônio Britto, além de
nortear as decisões administrativas dos hospitais associados, o projeto tem
como finalidade estimular o aprimoramento das instituições. “Esses dados nos
ajudam a enxergar onde estão as oportunidades de melhoria contínua, além de
avaliar a eficácia e a efetividade das medidas aplicadas para este fim. As
informações ficam disponíveis para consulta e servem como base para que os
contratantes conheçam mais profundamente os serviços que estão contratando. No
final das contas, quem ganha é o paciente”, afirma.
O documento da Anahp que traz dados referentes ao 3º trimestre
de 2021, aponta que a taxa de mortalidade institucional dos hospitais
associados caiu de 3,25% no mesmo período de 2020, para 2,54% deste ano. “Nessa
análise, há uma série de fatores que precisam ser levados em consideração, como
gravidade, idade e comorbidades do paciente, entre outros. Mas a lógica para
avaliação desse índice é sempre quanto menor, melhor”.
Outro indicador que apresentou melhora no 3º trimestre de 2021,
em comparação com o mesmo período do ano anterior é a taxa de partos normais,
que saiu de 18,69% para 21,37%. “Essa informação está em concordância com a
forte mobilização da Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde e
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para reduzir as taxas de cesarianas
no Brasil”, reforça o executivo.
A publicação sobre qualidade hospitalar da Anahp demonstra o
desempenho dos 124 hospitais associados e tem periodicidade trimestral,
contando com 16 indicadores.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Eficiência logística em hospitais: Projeto pioneiro para melhorar gestão de estoque de dispositivos implantáveis
16/12/2021
Melhorar a eficiência na
gestão da saúde está na lista de prioridades dos principais executivos do setor
no país. A transformação digital e a incorporação de inovação nas mais diversas
etapas do ciclo produtivo trouxeram um extraordinário benefício à Medicina,
sobretudo na precisão de diagnósticos e cirurgias. Mas como incorporar inovação
para melhorar processos e ainda por cima contribuir para uma melhor
sustentabilidade dos negócios?
O desafio foi aceito por um trio de empresas que tem a inovação
no DNA: a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos principais hubs de
saúde do País; a Boston Scientific, líder global em tecnologia médica; e a
GTPlan, empresa de tecnologia voltada ao segmento de supply chain.
Juntas, as empresas investiram em uma iniciativa pioneira no segmento de Saúde
que, a partir do uso de uma solução de vendor managed inventory (VMI),
prevê a colaboração no gerenciamento em tempo real do estoque em consignação de
órteses, próteses e materiais especiais (OPME).
“Uma das principais finalidades é melhorar a gestão desses
itens, garantindo os insumos necessários para cada atendimento dentro da
instituição. Estamos contentes com esse projeto criativo e inovador e queremos
sempre dialogar com parceiros que nos ajudem a pensar em soluções inteligentes
para questões importantes do nosso dia a dia”, afirma Denise Santos, CEO da BP.
Do total de OPME cadastrados na BP, cerca de 20% (5 mil) estão
na categoria de consignados. E uma vez que a reposição desse tipo de material
ocorre somente depois dos respectivos ciclos de faturamento (da fabricante
contra a BP e da BP contra a fonte pagadora), o estoque de materiais
consignados tem que ser bem maior do que a demanda de consumo mensal.
Batizado de Projeto Turing, o principal objetivo dessa iniciativa
é melhorar o ciclo de abastecimento desses itens, garantindo que os produtos
necessários para os procedimentos cirúrgicos realizados na BP estejam sempre
disponíveis, sem que para isso haja necessidade de grandes volumes de estoque.
“Queremos dar aos pacientes cada vez mais acesso aos nossos produtos. Temos que
garantir que os médicos tenham nossa tecnologia, a toda e qualquer hora que
precisarem, para que possam salvar e transformar vidas. Esse projeto evita
desperdícios, o eventual descarte de materiais não utilizados que se aproximam
do prazo de validade, e permite a otimização do estoque em campo, trazendo
ganhos para toda a cadeia envolvida”, explica Eduardo Verges, presidente da
Boston Scientific do Brasil.
Por meio de uma integração de sistemas com base em VMI, uma
série de alertas automáticos são disparados cada vez que um material é usado e
com isso a reposição passa a ser quase imediata (cerca de 24 horas), sem a
necessidade de uma intervenção manual e de um grande volume de estoque.
“Nós temos auxiliado empresas de diversos segmentos a fazerem
uma melhor gestão de ativos, mas é a primeira vez que um projeto desse tipo é
aplicado para a gestão de OPME consignados. Esse é um exemplo de excelência em
gestão só possível de ser implantado com a união de esforços de instituições
como a BP e a Boston Scientific, que têm o olhar voltado para a inovação no
setor de Saúde”, afirma Thiago Fialho, CEO da GTPlan.
Expansão
As tratativas iniciais para colocar de pé o projeto Turing
tiveram início em 2020. A Boston Scientific encontrou na BP uma das
instituições com os melhores processos e ferramentas de gestão de estoque de
consignados e entendeu que a instituição tinha o nível de maturidade de gestão
necessários para avançar em eficiência e velocidade. “Escolhemos a BP para ser
a primeira parceria dessa iniciativa, pois ela apresentou evidências de gestão
e muita experiência para torná-lo possível. Este certamente não é um projeto
pontual, mas o começo de uma história muito maior, que vai levar inteligência e
inovação para outros níveis de gestão, contribuindo para a sustentabilidade de
todo o setor de Saúde”, diz Luis Roberto Cunha, diretor de Supply
Chain Latam da Boston Scientific.
Como o projeto é totalmente escalável a outros clientes, a
Boston Scientific já estuda expandir o Projeto Turing para outras regiões do
Brasil e também para outros países na América Latina onde a empresa atua.
Para a BP o projeto também representa a oportunidade de envolver
outros parceiros nesse modelo de gestão de estoque, já que muitos outros
fornecedores integram a cadeia de suprimentos da instituição. “O controle e a
total visibilidade dos materiais em estoque, bem como a reposição no tempo
adequado, são vitais para garantirmos nossa operação e, por isso, já
trabalhamos com a possibilidade de expandir esse projeto para outros tipos de
materiais e outros parceiros”, conclui Ana Paula Melo, gerente-executiva de
Farmácia e Logística da BP.