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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Laboratórios alertam para ameaça de desabastecimento de insumos para testes de Covid-19


 12/01/2022

A importância da testagem de toda a população para controle epidemiológico e manejo de pacientes em uma pandemia é reconhecida por todos os profissionais de saúde e até mesmo por pacientes. Todavia a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alerta que, assim como em outras partes do mundo,  a alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19 trouxe ao setor de medicina diagnóstica brasileiro a preocupação com a falta de insumos necessários para a realização desses exames.

A alta transmissibilidade da nova variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da  capacidade produtiva global de testes, tanto de PCR como de antígeno, e se os estoques não forem recompostos rapidamente poderá ocorrer a falta de oferta de exames.

“Quando avaliamos as notícias que vêm de outros países, de que eles já estão sem insumos, é certo que o problema chegará ao Brasil”, explica o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik. “Não é possível mensurar nesse momento até quando poderemos atender, pois os estoques são variados dependendo do laboratório e da região, mas há um risco real de desabastecimento”, alerta o executivo.

A entidade preparou uma nota técnica para seus associados (abramed.org.br/3006/nota-tecnica-sobre-desabastecimento-de-insumos-para-testes-de-covid-19) recomendando a priorização de pacientes para efetuarem os testes, segundo uma escala de gravidade: “O ideal seria seguirmos testando todo mundo que se expôs de alguma forma, porém, com o cenário que vislumbramos a curto prazo, recomendamos fortemente que sejam submetidos a testes apenas os pacientes que tenham maior gravidade de sintomas, pacientes hospitalizados e cirúrgicos, pessoas no  grupo de risco, gestantes, trabalhadores assistenciais da área da saúde, e colaboradores de serviços essenciais, cessando a testagem de contactantes, assintomáticos e pessoas com sintomas leves, que devem permanecer em isolamento até que o cenário seja normalizado, deixando a possibilidade de teste para os pacientes mais críticos”, reitera Shcolnik.

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Artigo – O impacto da transformação digital na saúde no mercado PME


 12/01/2022


Nos últimos anos, a digitalização modificou diretamente diversos setores da economia. Na área da saúde, em especial, a pandemia acelerou o processo de transformação digital, viabilizando o desenvolvimento de novas tecnologias, enquanto soluções que já estavam na rotina médica foram aprimoradas. Neste sentido, serviços como telemedicina, prontuários eletrônicos, sistemas inteligentes, plataformas de prescrição digital, e-commerce de medicamentos e gestão de estoque e de suprimentos ganharam força e tornaram-se imprescindíveis no dia a dia das instituições de saúde.

Diante deste cenário, a criação de novas startups voltadas ao segmento cresceu na mesma velocidade em que os investimentos em saúde. De acordo com um levantamento realizado pela Sling Hub, plataforma que analisa dados de startups da América Latina, até o dia 30 de outubro de 2021, o setor de healthtechs captou 344,3 milhões de dólares em investimentos, um aumento de 329% em relação ao ano anterior. Mas, afinal, quais são os impactos que o processo de transformação digital na saúde traz para o mercado de pequenas e médias empresas (PME)?

Principais benefícios da digitalização da saúde no mercado PME

As vantagens da adoção de tecnologias na área da saúde são inúmeras. Por meio delas é possível obter diagnósticos mais precisos, redução de erros, precisão de informações, melhoria no atendimento hospitalar, além de viabilizar uma gestão mais eficiente.

Desta forma, as startups são capazes de desenvolver soluções disruptivas baseadas em tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial e Armazenamento em Nuvem, por exemplo, que permitem aos gestores tomarem decisões mais assertivas, a partir de dados e informações precisas. Isto garante mais agilidade e soluções robustas o bastante para solucionar problemas complexos. Neste contexto, pequenas e médias empresas têm mais condições para concorrerem com grandes players do mercado.

O avanço da transformação digital na saúde contribui, ainda, para a democratização de soluções inteligentes, bem como o uso eficiente de suprimentos. Além disso, a digitalização promove a automatização de processos antes manuais, proporcionando a otimização de tempo e maior ganho de produtividade, garantindo, consequentemente, uma entrega mais qualificada para o público final.

O futuro da transformação digital na saúde

É fato que a pandemia causada pela Covid-19 despertou para pacientes, médicos, gestores e líderes de saúde um senso de urgência na aplicação de tecnologias no segmento. Neste contexto, as healthtechs têm como grande desafio promover, cada vez mais, a transformação digital nas pequenas e médias empresas.

A área de compras e estoque das PMEs, por exemplo, podem ser diretamente impactadas por healthtechs que promovem a digitalização deste segmento, uma vez que, ao utilizar um sistema que ajuda a tomar a decisão sobre o que comprar baseado em dados e modelos estatísticos, é possível reduzir a ineficiência de compras e diminuir, consequentemente, o desperdício de dinheiro parado.

A partir disto, o que veremos nos próximos anos para o mercado de PME é a continuidade e o fortalecimento de soluções de gestão, telemedicina e integração de sistemas, ajudando a consolidar soluções digitais que entregam benefícios aos empreendedores na mesma medida em que simplificam o dia a dia do público final.



Dr. Raphael Gordilho é Cofundador da Zaga, healthtech que otimiza processos de gestão de compras e suprimentos na área da saúde.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Hospital Angelina Caron abre inscrições para Programa de Especialização em Cardiologia


 11/01/2022


O Hospital Angelina Caron (HAC), localizado na Região Metropolitana de Curitiba (PR), está com inscrições abertas para o Programa de Especialização em Cardiologia, credenciado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). No HAC, os especialistas da área podem contar com uma estrutura completa que inclui consultórios, laboratórios para exames, além de salas cirúrgicas e aparelhos de alta tecnologia.

O HAC é um dos mais completos centros médico-hospitalares, referência no Sul do Brasil com mais de 400 mil atendimentos por ano. Com investimentos frequentes em tecnologia e equipamentos de última geração, o hospital atua em todas as vertentes da medicina, buscando aproximar de quem mais precisa o aprimoramento e desenvolvimento científico.

Prova objetiva

Data e hora: 21 de janeiro às 8h30

Entrevista: 21 de janeiro às 10h30

Local da prova:  Departamento de Ensino e Pesquisa do Hospital Angelina Caron – Rodovia do Caqui 1150, Campina Grande do Sul – PR

Taxa de inscrição: Gratuita

Critérios para a inscrição:

1 – Candidatos que possuem Residência de Clínica Médica (MEC) ou título de especialista em Clínica Médica pela SBCM:

Total de vagas: 3

Duração: 2 anos

2 – Candidatos que não possuem o pré requisito acima:

Deverão realizar 2 anos de Clínica Médica no programa de Residência do Hospital Angelina Caron e 2 anos de Cardiologia (total de 4 anos)

Para realizar sua inscrição ou saber mais informações:

– E-mail: dep@hospitalcaron.org.br

– Telefone: (41) 3513-3915

– WhatsApp: (41) 99863-0066

38 anos de Cardiologia

O Hospital Angelina Caron presta atendimento cardiológico clínico desde 1984, contando com mais de 20 cardiologistas clínicos que realizam atendimento de mais de 600 pacientes ambulatoriais por mês. Sua estrutura moderna permite desde atendimento básico até a realização de procedimentos de alta complexidade, como transplante cardíaco, por exemplo.

Na atuação da área de ensino e pesquisa, o corpo da cardiologia integra a residência médica em cardiologia clínica credenciada pelo MEC e a especialização credenciada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Participa de pesquisas acadêmicas nacionais e internacionais. Como o HAC se destaca nesta área, e possui um núcleo desenvolvido e respeitado, além corpo clínico renomado, as novas medicações que chegam ao Brasil, tratando-se de cardiologia, invariavelmente passam pelo Departamento de Pesquisa do Hospital Angelina Caron. A união de pesquisa, excelentes profissionais e estrutura eficiente e integrada em subespecialidades permite oferecer atendimento humanizado e efetivo aos pacientes cardiológicos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Covid-19: Calculadora on-line desenvolvida por machine learning aponta pacientes com maior risco de morte após alta hospitalar


 10/01/2022


Um estudo realizado pelos médicos João Paulo dos Reis Neto, diretor-presidente da CAPESESP, e Juliana Martinho Busch, diretora de Previdência e Assistência da entidade, demonstrou que o risco de morte após alta hospitalar devido à infecção por Covid-19 é maior em idosos acima dos 60 anos, pessoas com comorbidades preexistentes, que tenham permanecido na UTI durante a internação hospitalar e ou com tempo de internação superior a 14 dias.

Os dirigentes realizaram uma análise retrospectiva do banco de dados administrativos de mais de 37 mil beneficiários vinculados ao plano de saúde, no período de março de 2020 a maio de 2021, com acompanhamento mensal de 810 pacientes internados com Covid-19. Desse total, 125 faleceram depois de receberem alta, em média, nove meses depois.

O desempenho do modelo foi avaliado por meio da métrica Índice de Concordância (Índice C). O objetivo do estudo é auxiliar na triagem de pessoas que precisam de cuidados especializados após a hospitalização. A análise de sobrevivência utilizou o sistema Cox Ridge Penalized Regression (CRPR), Gradient Boost Survival (GBS) and Random Survival Forest (RFS) da biblioteca Python scikit-survival, com separação em conjuntos de treinamento e de base de teste, e proporções de 75% e 25%, respectivamente. As variáveis foram idade, sexo, presença de comorbidade anterior à internação, histórico positivo para neoplasia, hospitalização por mais de 14 dias ou permanência na unidade de terapia intensiva (UTI).

“A calculadora de risco que desenvolvemos é única e adequada para prever os beneficiários que apresentam maior risco de morte após a alta hospitalar por Covid-19 e, também, para identificar indivíduos que devem prioritariamente receber cuidados especiais durante a fase de convalescença”, explica João Paulo.

Segundo Juliana Busch, “os modelos utilizando machine learning são tão bons quanto mais volume de dados possa ser avaliado, por isso, a calculadora deve ser continuamente ajustada e calibrada na medida que aumentarmos a quantidade de dados coletados”, finaliza.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Ministério da Saúde reduz valor pago por procedimentos cardiovasculares no SUS em até 83%


 23/12/2021


O Ministério da Saúde publicou, no Diário Oficial de 21 de dezembro, a Portaria GM/MS Nº 3.693 que altera a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS) e reduz em até 83% o valor de produtos cardiovasculares vitais, como marcapassos, stents e desfibriladores. A Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde alerta para o risco de desabastecimento destes dispositivos médicos.

A redução do repasse por implante de ‘stent’ – utilizado para restauração do fluxo sanguíneo na artéria coronária de vítimas de infarto ou para prevenir o infarto – é de 83,23%; o procedimento para colocar um ‘cardioversor/desfibrilador com marcapasso muti-sítio’ em vítimas de arritmias graves teve o preço reduzido em 62,91%; e o valor pago aos hospitais para o implante de ‘marcapasso’ será 47,09% menor.

 Com a mudança, o governo vai tirar do SUS cerca de R$ 300 milhões e onerar gravemente as empresas fornecedoras de dispositivos médicos. “A indústria de produtos para a saúde não vai conseguir atender ao sistema público com esta redução injustificável. Os hospitais não terão condições de pagar nem o preço de custo dos itens”, analisa o diretor da ABIIS, Sérgio Rocha.

No Brasil, morrem por ano cerca de 400 mil pessoas vítimas de doenças cardiovasculares, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país.



sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Infecções Sexualmente Transmissíveis são destaque nos corredores do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia


 23/12/2021


Dezembro é conhecido como o mês vermelho. Além das comemorações de Natal, uma importante data é lembrada por meio de campanhas e ações na sociedade brasileira: o chamado ‘Dezembro Vermelho’, que promove a conscientização quanto à prevenção ao vírus HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). E, para contribuir com a disseminação de importantes informações sobre o tema, o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) promoveu uma programação especial nos dias 21 e 22 de dezembro, nos corredores do hospital.

Com palestras ministradas pelos médicos Luiz Fernando Sari Sampaio e Guilherme Alves Souza; e pela coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Heapa, Thelma Alves Costa; os colaboradores ampliaram seus conhecimentos quanto às IST’s, como são transmitidas, métodos de prevenção e tratamento, inclusive oferecidos pelo SUS. “Esta campanha foi criada em função do dia mundial da luta contra a Aids, lembrado no dia 1º de dezembro. Então, é muito válido difundir entre a família e amigos, uma vez que ainda existe tabu para se falar sobre algo que é muito íntimo”, detalhou Thelma.

Em forma de bate-papo e com imagens bem ilustrativas, os palestrantes ainda tiraram dúvidas dos participantes dos turnos diurno e noturno, que participaram em peso. Organizado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), com parceria da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), o evento ainda contou com a distribuição de materiais informativos, além da realização de testes rápidos para detectar hepatite B e C; sífilis; e HIV/Aids. “A mensagem que fica aqui é: protejam-se. Vocês têm um arsenal de como prevenir e tratar cada tipo de patologia mostrada. Não sintam vergonha, sintam vontade de cuidar de vocês!”, concluiu Luiz Fernando.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares


 23/12/2021


A ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde alerta que o corte de R$ 290 milhões do valor reembolsado aos hospitais por procedimentos e materiais pelo Governo Federal poderá prejudicar a população. A medida impactará fortemente a indústria de produtos de saúde instalada no país e importadores, gerando potencial inviabilidade no fornecimento de equipamentos médicos e de saúde, principalmente os usados para procedimentos cardiovasculares.

Na ponta da linha, a população sofrerá o maior impacto, principalmente a grande parcela que depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse contingente de brasileiros poderá ter dificultado o acesso aos produtos e, por consequência, à saúde de qualidade.

A Abimed critica o corte e o considera prejudicial à sociedade. A medida é ainda mais grave pois provoca mais insegurança neste momento em que o País ainda busca recuperar-se dos impactos da Covid-19.

A entidade se coloca à disposição do Ministério da Saúde para encontrar soluções que tragam equilíbrio a todos os elos desse processo.