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terça-feira, 29 de março de 2022

Grand Round do Hospital Moinhos discute cânceres induzidos por vírus


 29/03/2022


Grande parte dos cânceres têm origem em fatores como tabagismo e maus hábitos alimentares. No entanto, essa doença também pode surgir a partir de infecções causadas por vírus. Por exemplo, os tumores de colo de útero e cabeça e pescoço, causados pelo papilomavírus humano (HPV) e os carcinomas hepatocelulares, que podem ser consequência das hepatites B e C.

O panorama dos cânceres induzidos por vírus, oportunidades de detecção, prevenção e tratamento dos pacientes será o centro dos debates do próximo Grand Round do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS). A atividade, gratuita e aberta à comunidade, acontece na quarta-feira (30), a partir das 12h15.

O evento terá as palestras de Mariana Brait, professora e pesquisadora da Johns Hopkins University, da epidemiologista do Moinhos Eliana Wendland, e do chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Sérgio Roithmann.

O câncer causado por vírus é foco de estudos desenvolvidos pela instituição, em parceria com a Johns Hopkins University. Em andamento desde o final de 2020, um dos projetos tem o objetivo de avaliar marcadores moleculares relacionados ao desenvolvimento de doenças associadas ao HPV, com ênfase no câncer de cabeça e pescoço na população brasileira em geral e em um grupo jovem — na faixa dos 16 aos 25 anos.

“Quando o câncer é detectado precocemente, existem mais chances de controlar a doença. Os esforços de pesquisa realizados em colaboração entre a Johns Hopkins Medicine e o Hospital Moinhos de Vento têm como objetivo avançar o conhecimento sobre características da população brasileira e criar oportunidades de desenvolver métodos inovadores (baseados em biópsia líquida) para o rastreamento e detecção precoce de alterações associadas ao tumor”, afirma Mariana Brait.

As inscrições para o Grand Round podem ser feitas no site do evento.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Unimed Natal terá primeiro complexo hospitalar do Rio Grande do Norte


 28/03/2022


A ENGEFORM, empresa nacional de engenharia com 45 anos de história e com um dos maiores portfólios para a área da saúde no mercado brasileiro, anuncia o seu novo contrato para o setor, desta vez com a Unimed Natal. A companhia, que já marca presença no Nordeste construindo, em consórcio, o maior hospital do estado do Ceará, em Fortaleza, e realizando obras de saneamento na região da praia do Cumbuco, agora lidera um novo consórcio com a Dois A Engenharia e Tecnologia para executar o primeiro complexo hospitalar do Rio Grande do Norte, que terá mais de 36 mil m² e contará com um hospital, medical center e mall.

O novo hospital será de alta complexidade e oferecerá à população uma infraestrutura de última geração, em um espaço com subsolo, térreo e nove pavimentos. O prédio abrigará 74 quartos, cerca de 218 leitos, 10 salas cirúrgicas, farmácia, pronto atendimento e setor de serviços. Já o medical center também contará com subsolo, térreo e mais nove pavimentos com 133 conjuntos clínicos, ala de Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT), laboratório e estacionamento. O mall, por sua vez, terá dois pavimentos, cinco lojas e um espaço ecumênico.

“Para nós, este novo contrato significa não só o fortalecimento da atuação da ENGEFORM no Nordeste, mas também uma nova oportunidade de construirmos para um grande cliente e para a população um equipamento com o que há de mais moderno em engenharia e tecnologia. Este é mais um dos motivos pelos quais nos orgulhamos e seguimos nos aprimorando, unindo a construção civil e a engenharia ao propósito de fazer a diferença na vida das pessoas e às nossas práticas ESG”, destaca Murilo Luque, gerente Comercial e de Marketing da ENGEFORM.

“Esta será a nossa 37° obra para o mercado da saúde. Ao todo, já somamos mais de 850 mil m² para o segmento e cerca de 6 mil leitos entregues. Atualmente, do Nordeste ao Sul do país, também estamos construindo o Hospital Universitário do Ceará, mencionado acima, o Hospital Geral de Cariacica, maior do estado do Espírito Santo, e o Hospital Universitário de Uberlândia, ambos em consórcio, além do Hospital Unimed Circuito das Águas, em São Lourenço (MG) e do retrofit do Hospital Unimed Vale do Sinos, em Novo Hamburgo (RS), ressalta Marcelo Castro, diretor de Negócios da ENGEFORM.

Considerando as realizações da ENGEFORM para o setor, as entregas têm potencial de impacto positivo na vida de mais de 40 milhões de pessoas anualmente.

Já para a Dois A, uma empresa com mais de 50 anos de atuação na Construção Civil, referência no mercado por sua história evidenciada pela competência, inovação e responsabilidade sustentável, este projeto para a Unimed Natal é mais um passo na ampliação dos setores da construção civil em que a Dois A venha a atuar. Certificada com os mais altos padrões de segurança, qualidade e meio ambiente, contando com uma equipe capacitada e treinada para atender aos critérios exigidos pelos seus clientes, a Dois A enxerga este complexo médico e hospitalar como um meio de agregar sua expertise em engenharia na área da saúde.

“Nós, que fazemos a Dois A, estamos muito felizes em participar deste consórcio e levar nosso know-how e nossos profissionais para dentro de um projeto de tanta importância para nossa cidade. O complexo hospitalar está alinhado com a visão da empresa como provedora de soluções inovadoras de engenharia”, ressalta o CEO da Dois A, Sérgio Azevedo.

A Dois A possui amplo histórico em pavimentação asfáltica, condomínios horizontais e verticais, casas de luxo, habitações de interesse social, sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, além de uma forte atuação em obras pré-fabricadas e construção de infraestrutura para parques eólicos, segmento em que detém aproximadamente 25% do market share brasileiro.

domingo, 27 de março de 2022

Cresce demanda por especialistas em medicina da família


 25/03/2022


O Brasil ultrapassou a marca de 500 mil médicos. Desses, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), aproximadamente 433 mil têm pelo menos uma especialização. E algo em torno de 40% dos recém-formados optam pela residência em clínica geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria ou cirurgia geral. Por outro lado, os dados mostram que há amplo espaço para ampliação do número de especialistas em saúde da família no país.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC), o Brasil precisa de 70 mil médicos para atender toda a população de forma ideal. Hoje, atuam no país 7.149 médicos da família. Nos últimos dois anos houve um aumento de 30% na formação de profissionais da especialidade. Na última década, o crescimento foi de 171%.

Diretora técnica da AsQ, empresa especializada em gestão da saúde, a médica Carla Biagioni diz que nos últimos dez anos houve significativo aumento da remuneração e de estrutura em saúde para atuação deste profissional. “Há uma mudança cultural da população e dos processos de gestão centrado no médico da família. Atuamos na manutenção da saúde física e mental do paciente, reduzindo a necessidade de internação hospitalar. Esse atendimento individualizado vem mudando a dinâmica do mercado de saúde”. Segundo ela, uma mudança no foco no atendimento ao paciente, com valorização da promoção da saúde e prevenção de doenças, impulsiona o segmento da Atenção Primária à Saúde, área de atuação do médico da família.

Médico, professor da disciplina de saúde da família e comunidade do IDOMED em Jaraguá do Sul, Michel Jorge de Oliveira explica que o médico da família tem uma visão ampliada de saúde. “Os alunos são treinados para atender todos os ciclos da vida das pessoas, da gestante, ao idoso, com alto índice de satisfação e resolutividade dos problemas”.

Ainda conforme o professor, 80% dos casos atendidos pelo médico da família são resolvidos por visitas domiciliares ou no consultório, sem necessidade de internação hospitalar dos pacientes. “Antes era só o SUS que usava esta estratégia no Brasil, mas agora ela ganha espaço no setor privado, principalmente entre as operadoras de planos de saúde. Promover a saúde garante a criação de vínculos entre o médico e o paciente e possibilita cuidados antes que o indivíduo adoeça”, acrescenta Oliveira.

Na avaliação de Eliezer Walter Menezes Filho, médico e professor da IDOMED, na última década houve a consolidação do modelo voltado ao atendimento familiar em virtude do alto índice de resolutividade dos casos. “Os jovens estão buscando a área da família porque ela permite desenvolver um olhar humanista e empático com o paciente. Podemos também tratar doenças crônicas como pressão alta e diabetes, antes que acontecesse um acidente cerebral ou amputação de membros, por exemplo. Essa visão é muito satisfatória, porque nos posiciona como um amigo do paciente, aumentando nossa possibilidade de acerto clínico”.

 

sábado, 26 de março de 2022

Mãe doa rim para o filho quatro dias antes do aniversário dele


25/03/2022


 

Eder, de 29 anos, teve todos os motivos para comemorar seu aniversário neste mês. Após um ano de hemodiálise, o paciente recebeu a doação de um rim de sua mãe, Eliane, de 52. O procedimento intervivos aconteceu dia 2 de março no Hospital Santa Isabel de Blumenau (SC).

Antes da cirurgia, Eliane diz que foi perseverante: “Sempre tive fé”, comenta. Eder foi além: “O rim da mamãe vai salvar a minha vida”. A família é de Lages e participa do Grupo Somos Fênix, que reúne pacientes na fila de espera ou que já realizaram um transplante renal. A contagem regressiva foi feita com adesivos no veículo de Eder, contando os dias até chegar à última hemodiálise! Vale lembrar que toda doação é voluntária, mesmo quando entre pacientes não-vivos.

O transplante 

O Hospital Santa Isabel já realizou mais de 3800 procedimentos de transplantes de órgãos. Num procedimento renal entre pacientes intervivos, o órgão, desde que esteja saudável, é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, o órgão é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Diferente dos demais transplantes, os rins do paciente não são retirados: ele é posicionado ao lado dos já existentes – a menos que estejam causando infecção ou hipertensão.

O doador precisa levar em consideração que ele passa a ter um órgão fazendo o trabalho de dois, por isso terá cuidados especiais para o resto da vida. O paciente transplantado também:  com frequência deve comparecer ao Ambulatório de Transplantes do Hospital Santa Isabel para exames. Com o passar do tempo, os exames vão se tornando anuais.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Hospital Moinhos de Vento oferece capacitação para profissionais de UTI Neonatal


 25/03/2022


Profissionais de saúde que atuam em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal podem participar, na próxima terça-feira (29), da capacitação de abordagem para Nutrição Parenteral Total (NPT) Neonatal. A vídeo aula será oferecida pelo Hospital Moinhos de Vento (HMV), de Porto Alegre (RS), e será ministrada pelo gastroenterologista e nutrólogo pediátrico da instituição, José Vicente Spolidoro.

O objetivo é a capacitação das equipes para prescrição parenteral, otimizando o desenvolvimento nutricional e ganho ponderal de prematuros. O evento faz parte das ações do projeto Tele UTI, estabelecido com o Ministério da Saúde desde 2018, visando a educação continuada para todos os hospitais. O projeto é aberto ao público em geral e tem o intuito de capacitar o maior número de profissionais das instituições.

“Atividades de educação continuada fazem parte do processo de estratégias para o desenvolvimento de melhores práticas de assistência em saúde, otimizando a segurança do paciente”, afirmou Spolidoro. A capacitação será realizada de forma virtual, pela plataforma Google Meet, às 13h. A carga horária aproximada é de uma hora.

Acompanhe: meet.google.com/mft-evao-oth

 

quinta-feira, 24 de março de 2022

Hospital PUC-Campinas realiza procedimento inédito


 23/03/2022


O Hospital PUC-Campinas (SP) realiza nesta quarta-feira (23), às 14h30, um procedimento inédito em Campinas e Região denominado POEM (Peroral Endoscopic Myotomy), ou miotomia endoscópica pela boca. A técnica é minimamente invasiva, não há cortes externos, e foi criada em 1980 por Ortega e aperfeiçoada por Inoue em 2008.

O paciente A.C.F, 46 anos, atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem diagnóstico de acalásia primária (distúrbio raro que dificulta a entrada de alimentos e líquidos no estômago), doença idiopática, sendo no Brasil a sua principal causa a Doença de Chagas.

Para essa doença a indicação de tratamento era por dilatações do esôfago, onde a reincidência é muito alta, ou com indicação de cirurgia laparoscópica ou aberta, dependendo do caso com a retirada total do esôfago (esofagectomia total). São técnicas invasivas com alta morbidade.

“O resultado do POEM é idêntico ao procedimento cirúrgico, o qual ainda se realiza na maior parte dos lugares por ausência de desenvolvimento dessa técnica endoscópica. O pós-operatório desse procedimento é muito satisfatório. Em dois dias, em média, o paciente recebe alta e a alimentação poderá ser normal ou habitual no dia seguinte ao procedimento. A morbidade e recidiva são baixas, desde que tenha uma realização adequada e materiais apropriados”, explica o cirurgião e coordenador da cirurgia torácica do Hospital PUC-Campinas, José Luis de Aquino.

O especialista explica que para a realização do procedimento e sucesso da técnica endoscópica há necessidade de alguns materiais e acessórios específicos, mas o custo é infinitamente menor em comparação a cirurgia laparoscópica ou aberta, beneficiando os pacientes do SUS, onde está concentrado a maior parte dos pacientes com diagnóstico de Doença de Chagas.

Para o procedimento, o cirurgião contará com a participação do médico Eduardo H. Moura, chefe do Serviço de Endoscopia da USP (São Paulo), e a equipe do Serviço de Endoscopia do Hospital PUC-Campinas, sob coordenação do endoscopista, cirurgião do aparelho digestivo, Pedro Ishida.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Cirurgia robótica realizada na Santa Casa de Porto Alegre é transmitida ao vivo internacionalmente


 23/03/2022


O Instituto de Cirurgia Robótica Helda Gerdau Johannpeter, da Santa Casa de Porto Alegre (RS), sediou nesta quarta-feira (23) um dos principais eventos internacionais sobre cirurgia de hérnia, promovido pela plataforma educacional HerniaU. Com transmissão ao vivo, os procedimentos para reparo de hérnia inguinal beneficiaram dois pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com o uso da mais alta tecnologia robótica do Estado.

“Além de ampliar a troca de experiências e permitir compartilhar o conhecimento construído em quase um ano de atividades do Instituto, sediar um evento internacional só reforça a excelência do trabalho entregue aos nossos pacientes todos os dias no serviço de cirurgia robótica da Santa Casa”, destaca o coordenador do Centro de Formação em Cirurgia Robótica da instituição, André Vicente Bigolin, responsável pela realização dos procedimentos.

O evento também contou com a participação do cirurgião Leandro Totti Cavazzola, proctor do Centro de Formação em Cirurgia Robótica e do Centro de Hernia da Santa Casa.