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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Programa de Educação para Pessoas com Deficiência abre inscrições para sua 8a turma

 


Nova turma do projeto de capacitação da Rede Santa Catarina será iniciada no di12 de junho de forma online e gratuita


A Rede Santa Catarina abriu inscrições para a oitava turma do Programa de Educação para

Pessoas com Deficiência, que será iniciada no dia 12 de junho de forma online e gratuita.

Com aulas de segunda a sexta, das 19h às 21h, o programa totaliza 80 horas de carga horária

e aborda desde o comportamento no ambiente de trabalho até habilidades práticas, como

informática e língua portuguesa. Para participar do projeto, que já capacitou mais de 130

pessoas em todo o Brasil, é necessário apenas ter mais de 18 anos e o laudo caracterizador.

Entre as pessoas sem deficiência, a taxa de participação no mercado de trabalho é de 66%,

já entre as com deficiência esse percentual cai para 28,3%, revelam dados do IBGE. O

rendimento médio mensal de trabalhadores com deficiência é de R$ 1.639, enquanto os sem

deficiência recebem R$ 2.619, em média. Além da falta de oportunidades e baixa inserção no

mercado, são trabalhadores mal remunerados, aponta a pesquisa do IBGE.

Incluir essa população é fundamental para tornar o ambiente de trabalho mais diverso,

inclusivo e abrangente. Visando abrir as portas do mercado de trabalho para pessoas com

deficiência, o curso anda lado a lado com a missão da Rede Santa Catarina de promover

humanização e dar dignidade para todos, independente das suas condições financeiras ou

de saúde.

“A capacitação oferece desenvolvimento para a vida, não só para trabalhar em nossa

Instituição. O aprendizado recebido pode ser utilizado em qualquer empresa. É muito

gratificante acompanhar as turmas, as singularidades dos alunos e o envolvimento deles. Ao

final de cada treinamento, fazemos uma cerimônia de formatura e é muito emocionante”,

expõe Mariana de Oliveira, analista de Gestão de Pessoas da Rede Santa Catarina. Mariana

é Pessoa com Deficiência e, hoje, é uma das responsáveis por essa iniciativa.

Com término no dia 04 de agosto, a Instituição oferece um certificado de conclusão e

aproveitamento para os alunos que obtiverem ao menos 70% de presença, além da

possibilidade de contratação em alguma de suas Unidades situadas em seis estados do país.

O término do curso não é garantia de contratação, mas é uma oportunidade, já que os

currículos dos formandos são encaminhados para um cadastro da Rede Santa Catarina.

O currículo do curso consiste em quatro módulos pensados para capacitar o profissional de

maneira completa, sendo eles:

1. Você no Ambiente de Trabalho;

2. Língua Portuguesa Aplicada do Ambiente Empresarial;

3. Informática Básica (Pacote Office);

4. Técnicas administrativas.

Serviço

Programa de Educação para Pessoas com Deficiência


Início: 12 de junho, segunda-feira

Carga horária: 80 horas

Horário: de segunda a sexta, das 19h às 21h

Inscrições aqui


A Cura D'Alma



quinta-feira, 18 de maio de 2023

Sexta-feira é o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, problema que 9 em cada 10 pessoas terá durante a vida

Neurocirurgião Eduardo Silva, do Austa Hospital
18/05/2023

Um dos problemas de saúde que mais incidem sobre os brasileiros tem seu Dia na próxima sexta-feira. Neste Dia Nacional de Combate à Cefaleia, profissionais e instituições de saúde se mobilizam para orientar sobre os riscos e formas de prevenção. Os números são impressionantes. Estima-se que 3 a 7% da população apresentam dores de cabeça frequentes, em mais de 15 dias por mês, durante pelo menos 3 meses seguidos. Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, detectou que cerca 90% das pessoas apresentam dor de cabeça pelo menos uma vez na vida. Entre este contingente, cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens sofrem o mal pelo menos uma vez ao mês. Há 13 milhões de brasileiros que sentem dor de cabeça 15 ou mais vezes por mês, o que caracteriza cefaleia crônica.
“Estes números explicam porque a dor de cabeça é uma das principais causas que levam as pessoas a procurarem o médico ou instituição de saúde”, afirma o neurocirurgião Eduardo Silva, do Austa Hospital e do Centro do Cérebro e Coluna (CCC) e professor da Famerp – Faculdade de Medicina de Rio Preto.
Há dois tipos de cefaleia. A primária, cuja causa é indefinida, e a secundária, provenientes de doenças orgânicas de origem intracraniana ou doenças sistêmicas. As mais comuns entre as primárias são a migrânea ou enxaqueca, tipo tensional e cefaleias autonômicas do trigêmeo.
“As cefaleias secundárias devem ser consideradas como sinais de alerta e acompanhadas, porque aparecerem em decorrência de outras enfermidades tais como os tumores, as hemorragias intracranianas, infecções, inflamações, parasitas, hidrocefalia, intoxicação exógena, distúrbios metabólicos, acidente vascular cerebral e traumatismo crânio encefálico”, ressalta o neurocirurgião do Austa Hospital e CCC.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 200 tipos diferentes de cefaleias, sendo que a tensional atinge mais de 90% das pessoas e a migrânea ou enxaqueca constitui a segunda causa mais comum. A cefaleia de tensão é causada pela contratura muscular nos músculos da cabeça, do pescoço, dos ombros e da coluna, tem intensidade leve a moderada com duração média de 3 horas.
A enxaqueca caracteriza-se por crises repetidas de cefaleia de 4 a 72 horas, sem evidências de outra causa. A dor costuma ser unilateral, de caráter pulsátil, piora com o movimento, pode ser de intensidade grave ou moderada, com náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia e às vezes com manifestações transitórias (hemianopsia, parestesia, paresia, ataxia e turvação visual que caracteriza a aura). Atinge cerca de 12% da população anualmente (15% mulheres e 6% homens). A dor da enxaqueca pode ser desencadeada por luzes brilhantes, som alto, odores, fome, estresse, esforço físico, altitude, mudanças de temperatura, alterações hormonais na menstruação, falta ou excesso de sono, uso de álcool, tabaco e outras substâncias químicas. Com menos frequência pode apresentar dor e dormência nas mãos e língua, fraqueza nos braços e nas pernas, e distúrbios visuais.
Quando há a suspeita de cefaleia secundária, o médico conta com tecnologia em exames de imagem, de líquor e sangue realizados no Austa Medicina Diagnóstica. O Centro do Cérebro e Coluna também é referência em exames de imagem.     
Dr. Eduardo Silva salienta que muitos casos de cefaleias primárias podem ser evitados por mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, sono restaurador, atividade física, evitar excesso de luz artificial azul violeta e radiações eletromagnéticas emanadas pelas telas de celulares, computadores e aparelhos de televisão e de suma importância o controle do estresse.
“Há como se prevenir também evitando os chamados gatilhos da dor, como o uso frequente de medicações analgésicas, a exposição a ambientes poluídos e muito iluminados, uso de alimentos com glutamato monossódico, refrigerantes, café, excesso de bebidas alcoólicas, queijo, frituras, frutas cítricas, enlatados e embutidos”, enumera o neurocirurgião. Atividades, como exercício aeróbico, ioga, tai chi chuan, massagem, sono reparador de 7 a 8 horas/noite, controle do estresse e meditação podem contribuir para amenizar ou parar a dor, segundo o médico.
O tratamento da cefaleia primária pode ser sintomático, isto é, utilizado na fase aguda ou álgica, e profilático, com o objetivo de controlar ou reduzir o número e/ou a intensidade das crises. Em casos de crise de forte intensidade ou recorrentes podem ser usados medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios, antiepilépticos e antidepressivos entre outras.
Já o tratamento das dores de cabeça secundárias depende da causa, pontua o neurocirurgião do Austa Hospital. “No caso de intoxicação ou infecções, por exemplo, recomenda-se tratamento sintomático, anti-inflamatórios e antibióticos; nos demais condições além do tratamento clínico na maioria das vezes há indicação de correção através de cirurgia”, diz o médico.                     
Com o objetivo de manter o cérebro sadio e principalmente sem dor de cabeça, Dr. Eduardo Silva recomenda que se elimine ou controle os prováveis gatilhos que contribuem para o desencadeamento das cefaleias de origem primária e se previna, sempre que possível, o aparecimento ou o agravamento das secundárias. “Se porventura apresentar uma dor súbita, de forte intensidade, com piora progressiva e rebelde a medicamentos, procure o mais rápido possível atendimento médico especializado para elucidação da causa e tratamento adequado”, finaliza o neurocirurgião.

Sobre o Austa Hospital

O Austa Hospital, de São José do Rio Preto, é uma das maiores organizações de saúde da região noroeste do estado de São Paulo e referência do setor em assistência humanizada, qualidade e segurança no atendimento e serviços. Integra a holding de serviços de saúde Hospital Care, que também reúne o Austa Medicina Diagnóstica, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC e a operadora de saúde Austa Clínicas, formando o Hub São José do Rio Preto.
O Austa Hospital possui profissionais referenciados em suas especialidades e altamente capacitados e dispõe de moderno centro cirúrgico com sete salas para realizar até grandes procedimentos, alta tecnologia em diagnósticos, 40 leitos em UTIs (adulto e pediátrica/neonatal) e mais 100 leitos de hotelaria, com quartos climatizados, ambiente confortável e seguro, tanto para pacientes quanto para acompanhantes.
Destaca-se também pelos Serviços de Exames de Imagens, com equipe multiprofissional altamente especializada e modernos equipamentos nas áreas de hemodinâmica, cardiologia, endovascular, neurorradiologia, endoscopia, tomografia, ressonância magnética e radiodiagnóstico.
O Austa Hospital é referência também no tratamento de câncer através de seu Centro de Oncologia, onde os pacientes dispõem de ambiente acolhedor, humanizado, confortável, com equipe multidisciplinar especializada e moderna infraestrutura.
Desde 2004, o Austa Hospital está comprometido com as seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Joint Commission International, em parceria com a OMS. Em 2022, conquistou a recertificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) com Excelência – nível 3, que atesta que o hospital possui excelência em gestão, com foco em segurança e transparência, buscando sempre a melhoria contínua da qualidade assistencial.

Sobre a Hospital Care

A Hospital Care é uma holding administradora de serviços da saúde. Criada em 2017, é a primeira companhia no Brasil a trabalhar com o modelo de gestão baseado nas ACO´s (Accountable Care Organizations) dos Estados Unidos, organizações responsáveis pelo cuidado e compartilhamento de risco com as operadoras. Este modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas. Pertencente à gestora Crescera e aos fundos Santa Maria e Abaporu, a Hospital Care tem como estratégia de atuação a presença em cidades que funcionam como polos regionais para a gestão de saúde populacional, como São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Florianópolis, Curitiba e Cascavel, fortalecendo todo o sistema de saúde do país.
Em São José do Rio Preto, a holding reúne o Austa Hospital, o Austa Medicina Diagnóstica, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC e a operadora de saúde Austa Clínicas.

A Cura D'Alma



 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Hipertensão: ter uma vida saudável ajuda a aliviar os sintomas e desdobramentos da doença

 

  Dra. Mirna Fontoura
17/05/2023

Especialista do Hospital São José fala sobre a pressão alta, uma das principais causas de morte no país


Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão é uma doença que o número de casos diagnosticados vem crescendo bastante nos últimos 15 anos. Ela é caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias, o que pode levar a problemas sérios de saúde, como doenças cardíacas e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No dia 17 de maio celebra-se o Dia Mundial da Hipertensão. A data visa conscientizar a população acerca da importância do diagnóstico preventivo e tratamento da doença. Pensando nisso, a chefe do serviço de cardiologia do Hospital São José, Dr.ª Mirna Fontoura, falou sobre alguns dos sintomas que podem surgir em sua fase inicial.

“A doença pode se manifestar na pessoa com sensação de mal-estar, cansaço, dor de cabeça, náuseas, vômito, visão embaçada, sangramento ocular e até sangramento nasal. Mas, em muitos casos, o paciente pode apresentar a pressão elevada e não manifestar nenhum sintoma”, disse a cardiologista.

Sobre os riscos e desdobramentos da enfermidade, a médica explica que a hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para vários males como doença coronariana (infarto do miocárdio, angina), miocardiopatias (coração aumentado), acidente vascular encefálico (derrame cerebral), doença renal que pode evoluir para necessidade de hemodiálise, doença na retina levando a cegueira, entre outras.

Dr.ª Mirna lembra também que a prática regular de atividades físicas é forte aliada no tratamento da hipertensão. Além disso, ter um estilo de vida saudável é importante para evitar diversas doenças.

“A hipertensão arterial sistêmica na maioria das vezes é de causa desconhecida. É uma doença com componente genético e interação com o meio ambiente, ou seja, também relacionada a maus hábitos de saúde. Por isso, a necessidade de práticas para manter uma boa saúde ajuda a evitar. Lembrando que ela também pode ter causas secundárias (ou seja, outras doenças que levam a hipertensão) como feomocromitoma, coartação de aorta, entre outras. Por isso cabe ao médico investigá-las”, esclareceu.

Sobre o tratamento, a mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser tomado. Reduzir a ingestão de sódio na alimentação, evitar abuso de bebida alcóolica, não fumar, reduzir o peso corporal e ter uma alimentação saudável são algumas das atitudes que precisam ser tomadas a fim de evitar uma piora do quadro de saúde do paciente. Além disso, existe o tratamento medicamentoso, mas este deve ser feito totalmente com a orientação e sob os cuidados do especialista responsável.

A médica ressalta que a doença não tem idade certa e pode surgir em qualquer idade: crianças, adultos e idosos e até durante a gestação. Por isso, é necessário ir ao médico com regularidade para avaliar a sua saúde.
“Dependendo da causa, na maioria das vezes a hipertensão é para o resto da vida. Por isso, deve-se evitar a interrupção do uso das medicações por conta própria. Muito comum no dia a dia do consultório, o paciente afirma que parou de tomar as medicações porque não sente nada. Mas quando vou examiná-lo, ao aferir a pressão, ela se encontra muito elevada”, destaca a especialista.

A Cura D'Alma






terça-feira, 16 de maio de 2023

Pressão alta: doença silenciosa está entre as principais causas de morte no Brasil

 

                                                          Dr. Luis Senna
16/05/2023


No Dia Mundial da Hipertensão, cardiologista do HCNSC fala sobre prevenção e importância do diagnóstico precoce


Também conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias, o que pode levar a problemas sérios de saúde, como doenças cardíacas e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No dia 17 de maio celebra-se o Dia Mundial da Hipertensão. A data visa conscientizar a população acerca da importância do diagnóstico preventivo e tratamento da doença. Pensando nisso, o cardiologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Luís Eduardo de Senna, explicou um pouco sobre os principais riscos, fatores que ajudam a desencadear a doença.

Na maioria das vezes, a causa da hipertensão arterial é desconhecida, cerca de 5% dos casos têm uma causa que chamamos de secundária e esta pode ter sua origem na genética do paciente. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial são o sedentarismo, a obesidade, o consumo excessivo de sal e o tabagismo”, explicou o cardiologista.

Em muitas situações a doença pode ser evitada se adotado um estilo de vida mais saudável. Uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos são pequenas ações diárias que ajudam muito no combate à doença.

No Brasil, a hipertensão arterial é o problema de saúde de maior prevalência na população do país e é a principal causa de morte.  De acordo com os dados do Ministério da Saúde, ela mata 300 mil brasileiros anualmente, 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos.

O alvo a ser atingido dos níveis pressóricos com o tratamento é sempre o mais próximo da normalidade que vai de 120 a 129mmHg na pressão máxima e 80 a 85 na pressão mínima. O tratamento contempla o medicamentoso (diurético, vasodilatadores, betabloqueadores) e o não medicamentoso (exercícios físicos, redução do sal e do estresse, alimentação mais saudável)”, esclareceu Dr. Luís Senna.

No mês de abril, o hospital recebeu uma palestra voltada para o público interno sobre hipertensão arterial, ministrada pelo cardiologista. Durante a palestra, foram abordados os principais diagnósticos da doença e as formas de prevenção.

O médico aproveitou a oportunidade para enfatizar que a hipertensão arterial é uma doença silenciosa e que muitas pessoas só descobrem que a têm quando sofrem alguma complicação de saúde. Por isso, é importante medir a pressão regularmente, principalmente na terceira idade. Afinal, a pressão também aumenta, conforme o indivíduo envelhece.

” A hipertensão arterial é conhecida como "assassina silenciosa", ou seja, ela não causa nenhum sintoma, quando ele surge sentimos principalmente uma dor na nuca, tonteira, palpitação ou dor no peito.”, finalizou o especialista.


A Cura D'Alma






segunda-feira, 15 de maio de 2023

Maio Cinza: mês que chama atenção para o câncer no cérebro; neurocirurgião do Austa Hospital ressalta sintomas da doença

 

15/05/2023
              Neurocirurgião Ricardo Caramanti (ao centro) e equipe do Austa Hospital



Austa Medicina Diagnóstica dispõe da ressonância magnética para auxiliar no diagnóstico do câncer no cérebro


A pessoa sente dor de cabeça intensa, como uma pressão no crânio. Se ocorre com frequência, a consulta ao médico é obrigatória. Ainda mais se a dor é acompanhada de náuseas, vômitos, especialmente ao acordar, visão embaçada e sonolência. Estes são os possíveis sintomas de que a pessoa possa ter um câncer no cérebro. Cerca de 33 mil novos casos de tumores cerebrais foram diagnosticados no país, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Para chamar a atenção da sociedade sobre este câncer, é que foi instituído o Maio Cinza, campanha anual que visa mobilizar profissionais e instituições de saúde.

Os tumores cerebrais mais comuns são as metástases, que se originam de outras partes do corpo e são transportados ao cérebro pelo sangue, informa o médico neurocirurgião Ricardo Caramanti, do Austa Hospital, de Rio Preto. "Já os principais tumores que surgem no próprio cérebro são os gliomas, derivados das células de sustentação dos neurônios, os meningiomas, que provêm das meninges e os tumores da glândula hipófise, chamados adenomas", completa o neurocirurgião.

Outros sintomas que apontam a possibilidade de tumor no cérebro, segundo o médico do Austa Hospital, são as convulsões, perda de audição ou visão, dormência de alguma parte do corpo e dificuldades motoras ou para caminhar ou executar tarefas simples.

"A preocupação maior é por ser o câncer no cérebro uma doença silenciosa, em que, geralmente, as pessoas entendem que os sintomas são fatores comuns e acabam não procurando logo consultar-se com o médico. E, ao descobrir, muitas vezes o câncer está em estágio avançado", ressalta Caramanti. "Dores de cabeça que não melhoram ou crises convulsivas devem levar imediatamente a pessoa a consultar-se", completa.

Neurologistas dispõem de tecnologias que os auxiliam no diagnóstico, dentre as quais, as mais importantes são a tomografia e a ressonância do encéfalo realizadas no Austa Medicina Diagnóstica, integrada ao Austa Hospital. "Contamos com estes equipamentos modernos e que se complementam. As imagens obtidas com a ressonância são geralmente mais detalhadas, mas ela não fornece imagens dos ossos do crânio, ao contrário da tomografia", explica o neurocirurgião.

Diagnosticado o câncer, o médico define o melhor tratamento de acordo com a localização e o tipo de tumor, podendo ser microcirúrgico, endoscópico, quimioterapia ou radioterapia. A microcirurgia precisa ser feita em ambiente adequado, com a infraestrutura exigida. No Austa Hospital, o centro cirúrgico possui a estrutura que permite ao médico realizar procedimento minimamente invasivo, com ajuda de um microscópio cirúrgico.

Há maneiras de que a pessoa possa reduzir as chances de ter câncer no cérebro. As atitudes preventivas são as mesmas de que para a maioria das doenças, ou seja, alimentação saudável, prática de exercícios físicos, evitar fumo e bebidas alcoólicas em excesso.


A Cura D'Alma




Colaboradoras do Hospital Santa Teresa comemoram Dia das Mães antecipado ao lado dos filhos

 

12/05/2023

Funcionárias puderam levar as crianças para uma visita aos bastidores da Instituição


 Como forma de homenagear as mães e profissionais que tanto se dedicam a cuidar do próximo, o Hospital Santa Teresa convidou as colaboradoras a trazerem seus filhos para uma visita à Instituição. Na ocasião, os pequenos lancharam, aprenderam sobre primeiros socorros e, claro, conheceram vários cantinhos do trabalho da mamãe.

 

“Gostaria de agradecer por terem me proporcionado essa tarde maravilhosa com a Gigi, que é o grande amor da minha vida, e que tornou o meu dia das mães muito mais especial! Quando estamos trabalhando temos que deixar nossas crianças em casa e, hoje, ter a minha filha mais pertinho, foi maravilhoso. Eu pude mostrar o local que me acolhe há 21 anos. Ela sabia que eu saía para trabalhar, mas não como era meu trabalho”, disse a técnica de enfermagem do HST, Gabriele Ribeiro.

 

“Eu amei ter a oportunidade de conhecer mais sobre o lugar que minha mãe trabalha. Ela se dedica há muitos anos para cuidar das pessoas e ajudar a salvar vidas. Nessa tarde, eu aprendi várias coisas, como reconhecer os sintomas do AVC e fazer a higienização adequada das mãos”, explicou a filha de Gabriele, Giovanna Ribeiro, de 16 anos.

 

As visitas ocorreram nos dias 8 e 9 de maio e, ao todo, participaram 23 filhos, entre 07 e 17 anos, e 20 mães. O roteiro começou com um lanche servido no salão nobre. Após o café, os convidados tiveram uma amostra de Libras, em que aprenderam o alfabeto, o próprio nome e algumas saudações como bom dia, boa tarde e boa noite. Em seguida, foram conhecer o posto de reciclagem e a horta orgânica do Hospital. As crianças também visitaram o serviço da cozinha e a maternidade. Para encerrar a programação, eles assistiram a aulas práticas sobre sinais clínicos de parada cardíaca e primeiros socorros, higienização das mãos e manobra de engasgo. O passeio foi finalizado na tradicional fachada histórica do Hospital Santa Teresa junto com os leões.

 

Um dos diferenciais do Hospital Santa Teresa é a constante busca por inclusão e, neste momento de alegria e celebração, não seria diferente. Junto com as mamães, as crianças e adolescentes presentes aprenderam um pouco mais sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e já saíram pelos corredores colocando em prática o que tinham acabado de aprender. O HST disponibiliza curso gratuito aos colaboradores visando um melhor atendimento aos pacientes e uma integração maior com os colaboradores que possuem deficiência.

 

“Um dos pontos altos do nosso dia foi a aula básica de Libras que tivemos com o professor Luís. A Gi ficou encantada em poder aprender coisas novas! Eu já fiz as aulas com ele e ensinava tudo o que aprendia aqui em casa, mas, ela poder estar lá e aprender pessoalmente, é muito melhor!”, contou a mãe da adolescente.

 

O Diretor Executivo do HST, Eduardo Salvaya, ressaltou a importância da realização dessa ação em homenagem às mães da instituição. “Muitas vezes nossos filhos não entendem nossa ausência durante a jornada de trabalho, quando possibilitamos que nossos pequenos tenham contato com o nosso dia a dia, e quão é importante e essencial é o nosso trabalho para os que buscam atendimento em nossa Casa, esse sentimento de ausência é transformado em sentimento de orgulho e admiração”.

 

“Eu tenho certeza de que sempre que eu pensar no Dia das Mães, vou lembrar dessa tarde maravilhosa que passei com a minha mãe e com todos os colaboradores aqui do hospital, que nos receberam super bem!”, finalizou Giovanna, que diz já estar ansiosa para mais ações como essa.


A Cura D'Alma




sexta-feira, 12 de maio de 2023

Artigo – Dia das Mães: o desafio de equilibrar a medicina e a maternidade

 

11/05/2023




Medicina e Maternidade são palavras que carregam intrinsecamente renúncia e sacrifício. E o que fazer quando há a intersecção das duas em um só ser humano, nós, mães-médicas? A dissociação se torna praticamente impossível e, no dia a dia, os papéis se confundem no cuidado e na atenção.

Conciliar o trabalho com a maternidade é um grande desafio, de forma geral, para muitas mulheres. Não é uma tarefa simples, pois exige habilidade de organização e muita dedicação. Ainda mais na área médica, cujo “quesito” flexibilidade de horários traz dificuldades, com plantões noturnos e aos fins de semana.

Contudo, um ponto de extrema importância é o fato de o trabalho nos fazer bem. Via de regra, somos apaixonadas pela profissão, algo perceptível em casa. Quantas vezes não escutamos nossas crianças dizendo que querem ser médicas. Isso é muito bom, reconfortante e compensador.

Porém, é preciso enfrentar esse desafio e, para tanto, além de ser importante ter uma boa rede de apoio, que pode incluir parceiros, familiares e amigos, é necessário buscar recursos e benefícios disponíveis no ambiente de trabalho. E, principalmente, nos momentos em que estamos juntos, temos que desfrutar de um tempo de qualidade.




Isso significa tentar não abrir mão de algumas tarefas, como: fazer dormir todos os dias, acordar e jantar juntos e arrumar para ir à escola, por exemplo. Estabelecer uma rotina, incluindo horários para trabalho, alimentação, brincadeiras, banho e sono; delegar tarefas.

Também é importante não negligenciar o autocuidado, acharmos um tempo para cuidarmos de nós mesmas; e não se comparar a outras mães, pois há diferenças infinitas entre cada pessoa, cada família, cada rotina. Harmonizar trabalho e maternidade é um processo contínuo, mas, com persistência e dedicação, é possível alcançar esse objetivo de maneira satisfatória para aproveitar ao máximo essas duas importantes áreas da vida.

O grande desafio da coexistência das exigências de uma e de outra é o equilíbrio para que não falte amor em tempo algum e, com isso, consigamos seguir na ciência e no afeto, transformando os nossos dias e o de todos os que nos cercam, seja família ou pacientes.

Gisele Figueiredo Ramos é médica clínica e nutróloga do Vera Cruz Hospital, de Campinas (SP)

Juliana Okuyama é coordenadora do Pronto-socorro Infantil e unidades de internação pediátrica das unidades do Vera Cruz

A Cura D'Alma