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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Hospital Dona Helena amplia parque tecnológico com compra de robô

07/02/2024
 

Centro de excelência em serviços médicos, o Hospital Dona Helena anuncia a aquisição de equipamento para a realização de cirurgia robótica. Com tecnologia de última geração, o robô Da Vinci XI traz para Joinville (SC) a mais moderna e inovadora técnica cirúrgica da atualidade. Poucos centros hospitalares do país dispõem desse equipamento, que viabiliza procedimentos menos invasivos, em diversas áreas, como oncologia, ginecologia e urologia. É o único do modelo em Santa Catarina. Outro diferencial é que as cirurgias com auxílio do robô permitem uma recuperação mais rápida do paciente. O equipamento entra em operação no início do segundo semestre.


O diretor geral José Tadeu Chechi afirma que a aquisição faz parte do novo planejamento estratégico do Dona Helena, concluído em 2023, e que estabelece metas para os próximos cinco anos. “A modernização contínua do parque tecnológico, oferecendo a melhor assistência ao paciente, aliada aos fundamentos da humanização, é uma das diretrizes do planejamento”, comenta o executivo. “Temos um corpo clínico de alto nível, e, com o robô, ofereceremos condições ainda melhores de trabalho para o nosso time de médicos. Isso consolida o hospital como referência na região e no Estado em atendimento de excelência em saúde e cuidado.”

O Dona Helena, que completou 107 anos de fundação em 2023, figura entre os 100 melhores hospitais do Brasil, de acordo com a pesquisa internacional World’s Best Hospitals 2023, realizada pela revista norte-americana Newsweek

A Cura D'Alma








quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Unimed Ribeirão Preto mantém certificação máxima da ANS

 

08/02/2024


Pela terceira vez seguida, a Unimed Ribeirão Preto alcança nota máxima na avaliação do Programa de Acreditação de Operadoras, da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar. A operadora de saúde confirmou a manutenção da certificação pela RN 507, como Nível 1 (o mais alto). Este reconhecimento comprova boas práticas de gestão organizacional em saúde com foco na garantia do melhor atendimento aos beneficiários.

“A manutenção da avaliação da ANS, neste patamar, vem para confirmar o nosso compromisso de qualidade com os cooperados, clientes e colaboradores, além de nos comprometer com os desafios da melhoria contínua”, avalia Julio Cesar Paim, diretor geral e CEO da Unimed Ribeirão Preto.

O Programa de Acreditação de Operadoras da ANS é realizado com o objetivo de identificar as melhorias e as implementações de processos de gestão, visando a qualidade e a sustentabilidade da prestação de serviços das empresas de saúde suplementar. Para a conquista do Nível 1, como o alcançado mais uma vez pela Unimed Ribeirão Preto, a operadora precisa apresentar conformidade com, pelo menos, 80% dos itens de excelência, e nota acima de 0,8 no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS)

A Cura D'Alma





quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Saiba como se proteger: casos de ISTs aumentam durante o Carnaval

 

06/02/2024


Especialista alerta sobre a prevenção de doenças e dá dicas para garantir a segurança dos foliões


Vem chegando o carnaval, época mais calorosa e festiva do ano. Alegria, euforia, beijos, abraços e desejos à flor da pele. Durante esse período, o número de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) cresce, principalmente entre os jovens. Em 2023, foram 20.237 novos casos de HIV notificados no boletim epidemiológico, segundo o Ministério da Saúde. Para falar sobre o tema, convidamos a ginecologista obstetra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dra. Marina Barbosa, que destaca alertas sobre as enfermidades e algumas dicas de preservação para curtir o carnaval protegido.  

A médica explica que as ISTs são transmitidas, principalmente, por via sexual, tanto oral, quanto vaginal e anal. Além disso, este tipo de infecção também pode ser passada de mãe para filho, na gestação, parto ou amamentação. A especialista ressalta ainda que as ISTs mais comuns diagnosticadas no consultório são: Herpes genital, cancro mole, HPV, Donovanose, doença inflamatória pélvica, linfogranuloma venéreo, Sífilis, Tricomoníase, HTLV e HIV.

Sobre os sintomas, são similares tanto em mulheres quanto em homens, podendo variar em lesões nos órgãos genitais, como verrugas ou pequenas úlceras, dolorosas ou não, ardência ao urinar, saída de secreção vaginal ou peniana, aumento de ínguas na virilha e dor na região pélvica.

Para se aventurar no carnaval, a dica de ouro para se proteger das infecções sexualmente transmissíveis é sempre usar camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações, sem exceção. “A camisinha é o único método eficaz para evitar contrair infecções sexualmente transmissíveis, podendo ser adquirida gratuitamente nos postos de saúde”, reforça a profissional.  

É importante lembrar que, quando se tem relação sexual desprotegida, há um grande risco de contrair infecções, principalmente o HIV, vírus causador da Aids. A preocupação se dá porque ainda não há cura efetiva para a doença, mas tem tratamento disponível mediante a medicação antirretroviral para garantir a qualidade de vida do paciente infectado. Por vezes, o tempo de incubação do vírus pode durar até 6 semanas para manifestar os primeiros sinais da doença e cerca de até 3 meses para o organismo produzir anticorpos e possibilidade diagnóstica por meio de teste rápido ou exame de sangue.  

Por fim, a médica ressalta que se houver relação sexual desprotegida ou sob o efeito de droga e histórico de contaminação por alguma IST, procure atendimento o mais rápido possível na Unidade Básica de Saúde mais próxima. “É importante lembrar que, nesses casos, é indicado a profilaxia pré-exposição (PrEP) para iniciar o tratamento profilático na prevenção das doenças”, aconselha a Dra. Marina.

A Cura D'Alma





terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Hospital Sepaco avança em monitoramento cerebral em UTI neonatal

 

06/02/2024

Um dos maiores desafios em uma UTI Neonatal, o de detectar os riscos “silenciosos” para a saúde do bebê, tem um aliado importante no monitoramento contínuo da função cerebral do recém-nascido. Em parceria com a Protecting Brains Saving Futures (PBSF), o Hospital e Maternidade Sepaco – classificado entre os melhores hospitais do mundo em Pediatria por três anos consecutivos, segundo o ranking World’s Best Specialized Hospitals – já atendeu, até janeiro deste ano, 665 bebês com o recurso que permite detectar, de forma precoce, anormalidades ou disfunções cerebrais, evitando lesões que possam comprometer toda a vida da criança.

O Hospital Sepaco, localizado na capital paulista, dispõe deste serviço desde 2017, já somando 45. 944 horas de monitoramento de atividade elétrica cerebral em neonatos e lactentes jovens com diversa gama de diagnósticos que incluem, entre outros, asfixia perinatal, crises convulsivas, prematuridade, cardiopatia congênita e em crianças submetidas à terapia de oxigenação extracorpórea (ECMO). Nestes sete anos, 29% dos casos analisados eram de crises epilépticas sem manifestação clínica, com diagnóstico exclusivo graças a esse tipo de monitoramento. Outro dado relevante é a exclusão diagnóstica de crise convulsiva, permitindo de forma segura a não utilização de medicação em 74% das crianças monitoradas por suspeita de convulsão e o impacto psicológico positivo disto na família.

Mas a função do aEEG vai bem além da detecção de convulsão. Monitorização da atividade elétrica cerebral permite predizer o desfecho que terá uma criança após sofrer um dano cerebral agudo (cirurgia cardíaca, infecções graves, traumatismo craniano, parada cardiorrespiratória, etc.). O impacto psicológico que esta informação poderá ter sobre a família é muito relevante.

“Quanto mais rápido detectarmos uma disfunção neurológica, maior a chance de intervenção precoce e de obtenção de bons resultados clínicos, permitindo não apenas a sobrevida da criança, mas sua alta com qualidade de vida e preservação de sua potencialidade neurológica”.

Convulsões são muito frequentes na UTI, por exemplo, após cirurgias cardíacas ou após uma parada cardiorrespiratória. Aproximadamente um terço delas não têm manifestação motora. Nesses casos, a única forma de sabermos que a criança está convulsionando é por meio da monitorização eletroencefalográfica”, explica o Coordenador da UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital e Maternidade Sepaco, Lúcio Peixoto de Lima.

Referência em Neonatologia, Terapia Intensiva Pediátrica e Cirurgias Cardíacas Pediátricas e em alta complexidade, o hospital usa um modelo multimodal de monitoramento neurológico, que inclui a realização de exames não invasivos como o eletroencefalograma, NIRS e Dopplerfluxometria transcraniana, além de medidas de monitorização invasiva (ex.: monitorização da pressão intracraniana).

Segundo o médico pediatra neonatologista Gabriel Variane, fundador da PBSF, o Sepaco é um centro de vasta experiência no uso desta solução, que, no mundo, ainda enfrenta dificuldades para ser adotada.

“Apesar do uso ser crescente em diversos estados e países, ainda existe um desafio muito grande em levar assistência altamente especializada para múltiplos centros no mundo, e isso é descrito inclusive em países de primeiro mundo, como os Estados Unidos. Nos últimos anos, a neonatologia teve avanços muito importantes, conseguimos reduzir a mortalidade de crianças e o grande desafio neste exato momento é manter a qualidade de vida delas, ou seja, prevenir sequelas neurológicas permanentes nessa população”, afirma Variane.

Entre as lesões neurológicas que podem ser evitadas com o recurso, estão a paralisia cerebral, deficiência cognitiva e cegueira.

A Cura D'Alma





segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

InCor incorpora nova tecnologia para remoção de CO2 com diálise em ventilação protetora

 

05/02/2024

O InCor acaba de incorporar uma nova tecnologia para remoção de dióxido de carbono (CO2) em pacientes sob ventilação mecânica como estratégia de proteção pulmonar, indicada para casos de hipercapnia.


Os casos registrados pelo InCor foram em pacientes com a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) grave, em tratamento na UTI Respiratória. Conforme uma das preocupações em relação ao uso da ventilação mecânica protetora é o risco do acúmulo de CO2 no sangue, gerando a acidose respiratória, a equipe de médicos e enfermeiros utiliza uma nova tecnologia para permitir a estratégia protetora.
Esta foi primeira vez que a terapia de remoção de CO2 (ECCO2R) com o dispositivo Prismalung+ da Baxter, combinado com a terapia de substituição renal contínua (CRRT, do inglês Continuous Renal Replacement Therapy), foi realizada por um hospital nas Américas.

“Este caso indica a preparação e conexão das equipes assistenciais que atuam na UTI Respiratória do InCor que, desde o seu primeiro dia de funcionamento, há 40 anos, se estabeleceu como referência nacional e mundial em cuidados a pacientes de alto risco. Este tipo de terapia demanda conhecimento e base técnica de ponta para que seja aplicado no tratamento intensivo de pacientes”, ressalta Prof. Dr. Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, diretor da divisão de Pneumologia do InCor e responsável pela UTI Respiratória, onde o procedimento foi realizado.

O trabalho envolve profissionais da divisão de pneumologia e da área de nefrologia do InCor, formada por médicos e enfermeiros especializados. “O uso desta técnica foi possível por conta da modernização do parque tecnológico de equipamentos para diálise, com o que há de melhor ao nível mundial. Este processo trará mais segurança aos procedimentos em pacientes críticos que necessitam de suportes renal e respiratório” explica a Dra. Maristela Carvalho da Costa, Coordenadora da Nefrologia do Instituto do Coração (InCor).

Outro diferencial no procedimento é o uso da anticoagulação regional com citrato, uma substância segura que pode ser alternativa à heparina nos casos em que há riscos ao paciente. O tema entrará em estudo por grupo coordenado pelo Dr. Marcelo Amato, supervisor da UTI-Respiratória, com o objetivo de desenvolver um protocolo de anticoagulação do circuito de diálise com remoção de CO2. “O estudo terá como objetivo mostrar que o uso de citrato durante a diálise de um paciente com quadro respiratório grave auxilia na proteção pulmonar, evitando o risco de acúmulo de CO2 no organismo e poupando os pulmões. Estamos em busca de desenvolver novas tecnologias para UTI”, explica Amato.

Conexão entre os rins, coração e pulmões

Os especialistas explicam que o tratamento de pacientes internados em UTI com problemas pulmonares ou cardiológicos não é feito de forma isolada e inclui cuidados com os rins, devido à relação entre esses órgãos. “Se os rins não estão funcionando adequadamente, o coração e os pulmões poderão ser impactados, e o mesmo vale para quando pulmões ou coração estão comprometidos”, explica Dra. Maristela Carvalho da Costa.

Estudos¹ mostram que a injúria renal aguda (IRA) é uma complicação que pode ocorrer em cerca de 20% dos pacientes hospitalizados e em 30% a 50% das internações em unidades de terapia intensiva (UTI). A perda da função renal leva a uma resposta inflamatória e acúmulo de substâncias que podem afetar a função pulmonar, além de prolongar a necessidade de ventilação mecânica.

“Por conta desse efeito cascata, o tratamento intensivo aos pacientes engloba estratégias protetoras para minimizar os impactos nos órgãos, melhorando o quadro do paciente e a qualidade de vida para o período pós-internação”, finaliza a médica nefrologista.

A Cura D'Alma




domingo, 4 de fevereiro de 2024

Pronto Atendimento da Casa de Saúde São José agora conta com a especialidade Cirurgia Geral

 

02/02/2024


Emergência do hospital carioca também oferece atendimento 24 horas em Clínica Médica, Cardiologia, Ortopedia e Onco-Hematologia, além de especialidades de apoio 


O Pronto Atendimento da Casa de Saúde São José, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, está ainda mais completo, contando com a especialidade Cirurgia Geral no plantão 24 horas. Em casos de emergência que necessitam de cirurgia, não há tempo para esperar. Por isso, o Pronto Atendimento do hospital carioca passa a ter cirurgião geral na equipe médica.

A Cirurgia Geral compreende três áreas de atuação: cirurgias abdominais, cirurgias do trauma e videolaparoscópicas (procedimentos realizados de forma minimamente invasiva, com auxílio de uma pequena câmera para visualização dos órgãos internos).

Outras especialidades já fazem parte do Pronto Atendimento da São José, como Clínica Médica, Cardiologia, Ortopedia e Onco-Hematologia. O hospital também conta com emergência em Urologia, Neurologia (especializado em AVC), Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Vascular, Torácica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia do Punho e da Mão, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Plástica e Neurocirurgia, com equipes de apoio (acionadas sob demanda).

Ao chegar no Pronto Atendimento, o paciente é recebido por profissionais que avaliam o quadro clínico individual, para assim, organizar o atendimento e priorizar os casos mais graves. São cinco níveis de classificação: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. Vermelho seria o caso mais crítico e urgente, que deve ser atendido na hora, até o azul que é menos grave e que pode ser encaminhado ao consultório.


A Cura D'Alma





sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Instituto Butantan deve pedir registro de nova vacina contra a dengue até julho

 

02/02/2024

Desde 2009, pesquisadores do Instituto Butantan estudam a produção de nova vacina contra a dengue. O imunizante se encontra atualmente em fase final de ensaios clínicos – em junho, o último paciente voluntário a receber a dose experimental completa cinco anos de acompanhamento. A previsão do instituto é que, entre junho e julho, o pedido de registro seja submetido para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Maior produtor de vacinas e soros da América Latina e principal produtor de imunobiológicos do Brasil, o Butantan é responsável pela maioria dos soros utilizados no país contra venenos de animais peçonhentos, toxinas bacterianas e o vírus da raiva. Também responde por grande volume da produção nacional de vacinas – produz, por exemplo, 100% das doses contra o vírus influenza usadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.

Classificada pelo próprio Butantan como problema de saúde pública no Brasil, a dengue contabiliza um total de quatro sorotipos. O tipo 3, que não circulava de forma epidêmica no país há mais de 15 anos, voltou a registrar casos. Quem pega dengue uma vez, portanto, pode ser reinfectado por outro sorotipo. Quando isso acontece, o quadro pode evoluir para o que é popularmente chamado de dengue grave, com risco aumentado de morte do paciente.

Tetravalente e dose única

A vacina em desenvolvimento pelo Butantan, assim como a Qdenga, do laboratório japonês Takeda, é tetravalente e contém os quatro tipos do vírus atenuados. “Por estarem enfraquecidos, os vírus atenuados induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas”, destacou o instituto. O imunizante brasileiro, entretanto, conta com um diferencial: será administrado em dose única, contra as duas doses necessárias da Qdenga.

Produção

O caminho para a produção da vacina inclui os seguintes passos: o cultivo do vírus atenuado em células Vero do macaco verde africano, técnica amplamente conhecida e estudada pela ciência, segundo o Butantan; o material é purificado e segue para formulação; em seguida, é feita a liofilização, processo que transforma o líquido em pó; por fim, é criado o diluente para ser adicionado ao pó no momento da aplicação da vacina.

Eficácia

No caso da vacina contra a dengue do Butantan, a dose é feita em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Americano (NIH) e a farmacêutica MSD. Os ensaios clínicos, neste momento, estão na fase 3. O imunizante foi administrado em mais de 16 mil pessoas e, atualmente, a equipe acompanha os últimos voluntários incluídos. Os estudos mostram os seguintes resultados:

– Fase 1 do ensaio clínico: 100% de geração de anticorpos em pessoas que já tiveram dengue e 90% de geração de anticorpos em indivíduos que nunca haviam tido contato com o vírus.

– Fase 2 do ensaio clínico (voluntários receberam duas doses): 100% de taxa de soroconversão após a primeira dose em pessoas que já tiveram dengue e 92,6% de taxa de soroconversão em indivíduos que nunca foram infectados. Oitenta por cento dos voluntários produziram anticorpos contra os quatro sorotipos.

– Fase 3 do ensaio clínico (dados primários): 79,6% de eficácia geral, 89,2% de eficácia naqueles que já tinham contraído dengue e 73,5% de eficácia em quem nunca teve contato com o vírus.

“Das mais de 10 mil pessoas que receberam o imunizante na fase 3, apenas três (menos de 0,1%) apresentaram eventos adversos graves e todos se recuperaram totalmente. A frequência de eventos adversos foi semelhante entre as três faixas etárias (2-6, 7-17 e 18-59 anos)”, informou o Butantan.

Anvisa

A Anvisa informou já ter se reunido com o Instituto Butantan para tratar da vacina contra dengue que vem sendo desenvolvida pelo laboratório. A atual fase 3 de pesquisa clínica é classificada pela agência como “etapa essencial” para definir de forma científica o perfil de segurança e eficácia da dose.

“Durante a reunião, a equipe do Butantan apresentou alguns dados preliminares do estudo clínico que ainda está em andamento. À medida que o estudo clínico avançar, novos dados e informações complementares poderão ser apresentados pelo instituto para discussão com a Anvisa, com vistas à futura aprovação da vacina, caso os resultados clínicos comprovem sua segurança e eficácia.”

Chikungunya

Em dezembro, o instituto enviou à Anvisa pedido de registro definitivo para uso no Brasil de sua candidata à vacina contra o chikungunya, desenvolvida em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva. O imunizante se mostrou seguro e imunogênico em dois ensaios clínicos de fase 3, sendo o segundo coordenado pelo Instituto Butantan em voluntários adolescentes no Brasil.

O estudo mostrou que a vacina induziu a produção de anticorpos neutralizantes em 98,8% dos voluntários. Em novembro, o imunizante foi aprovado para uso nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora norte-americana.

Casos

Nas primeiras semanas de 2024, o Brasil registrou um acumulado de 243.721 casos prováveis de dengue. Há ainda 24 mortes confirmadas e 163 em investigação. Com base nos números, a incidência da dengue no país é de 120 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

No balanço anterior, o país registrava 15 mortes e 217.841 casos prováveis da doença. Havia ainda 149 óbitos em investigação.

Dados do Ministério da Saúde mostram ainda que nas primeiras semanas de 2024 foram contabilizados 14.958 casos prováveis de chikungunya. Há ainda 3 mortes confirmadas e 12 em investigação. A incidência da doença no país é de 7,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

No balanço anterior, o país contabilizava 12.838 casos de chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Haviam sido confirmadas 3 mortes pela doença e 11 estavam em investigação. (Com informações da Agência Brasil)