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terça-feira, 25 de junho de 2024

Paciente com câncer leva até um ano para iniciar o tratamento no setor público

 

25/06/2024

A pesquisa “Jornada do Paciente com Câncer”, lançada pela ALS BRASIL, com patrocínio da Bristol Myers Squibb, revelou que os pacientes com câncer levam cerca de um ano para iniciar o tratamento no setor público, além do período anterior de identificação de sintomas, que está entre 12 e 24 meses. Esse período de um ano compreende desde o início da busca pela primeira consulta médica até o início efetivo do tratamento.

No início da jornada do paciente, 33% dos entrevistados relataram que os sintomas surgiram entre um e dois anos anteriores, sendo os principais dores intensas, sangramento anormal e presença de nódulos ou tumores. O tempo de espera para a primeira consulta após o surgimento dos sintomas variou: 72% dos entrevistados do setor privado aguardaram de 1 a 3 meses, enquanto no setor público esse período foi de 4 a 6 meses para 15% dos pacientes.

Diagnóstico

Durante a jornada do paciente para receber o diagnóstico, quase todos os respondentes (95%) passaram por até 4 especialistas para obtê-lo, sendo o clínico geral 51% das primeiras consultas. Essa espera varia de acordo com cada tipo de câncer: 78% dos respondentes com câncer de pulmão passam por 1 a 2 médicos/especialistas até chegar no diagnóstico final. Já os cânceres de mama, próstata, colo e pulmão passaram por mais especialistas (média 36% de 3 a 4 especialistas).


No geral, 55% dos pacientes tiveram o diagnóstico entre 1 e 3 meses. O tempo para obter o diagnóstico final varia de acordo com o tipo de câncer e sistema de saúde usados: 34% dos pacientes dizem que o processo desde o aparecimento de sintomas até chegar no diagnóstico final levou de 2 a 3 meses. Esse processo pode ser mais rápido levando até 1 mês (21%), principalmente no sistema privado (36%), ou levar mais de tempo de 4 a 6 meses (22%) no sistema público.

As principais dificuldades no geral são o tempo prolongado para marcação de consultas, agendamento de exames e recebimento dos resultados dos exames (+60%), vulnerabilidade emocional (+40%) e dificuldades financeiras (+30%).

Da primeira consulta até a realização dos primeiros exames, 83% declaram que levou até 3 meses, 44% levaram até 1 mês, entre esta porcentagem, estão principalmente pacientes do sistema privado (63%).

A lentidão no sistema público para a realização de exames faz com que os pacientes optem pela utilização do sistema misto, uso do sistema público e privado. Para 74%, o principal motivo para os exames serem realizados de forma mista foi pela demora do agendamento no sistema público, levando os pacientes a pagarem parte dos exames no sistema particular, e 40% pela falta de cobertura de exames, tanto no público como privado.

“Temos as leis dos 30 dias [que determina esse como prazo máximo para realização de exames diante de suspeita de câncer] e dos 60 dias [tempo limite para início de tratamento, quando confirmado o diagnóstico], mas precisamos fazer com que sejam cumpridas, que o sistema consiga dar respostas. Tem lugares no Brasil em que as pessoas aguardam um ultrassom numa fila de espera de dois anos. As leis são importantes porque facilitam o acesso, mas a gente sabe que são muitas as dificuldades de serem de fato implementadas”, ressalta Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Tratamento

Já na fase do tratamento, em geral 74% receberam em até 3 meses os resultados de exames para poderem iniciar as intervenções necessárias. Para 38% dos pacientes, o tempo entre o recebimento dos resultados de exames até iniciar o tratamento foi de 2 a 3 meses. Já para 51%, no sistema privado, esse tempo reduz para até 1 mês de espera. E no público 27% apenas.

A duração do tratamento varia de acordo com o tipo e estágio do câncer. Entre os pacientes que concluíram o tratamento, cerca de 38% relataram uma duração de até seis meses, enquanto 36% mencionaram um período de 7 a 12 meses.

Em geral, mais de um quarto (28%) dos pacientes que finalizaram o tratamento levaram mais de um ano, especialmente aqueles que fizeram uso de ambos os serviços de saúde (68%) e os diagnosticados com câncer colorretal (50%). No caso dos pacientes atendidos pelo sistema privado, a duração média do tratamento foi de 2 a 3 meses (35%). Enquanto isso, para 55% dos pacientes ainda em tratamento, o período já ultrapassa um ano.

Sobre orientação médica durante o tratamento, 90% dos pacientes com câncer entrevistados se sentiram bem orientados pela equipe médica durante o tratamento, principalmente os do sistema privado (98%). Este número cai para 87% no público.

“No Brasil, temos dois cenários. O do mercado privado e o do público e ambos enfrentam grandes barreiras no tratamento. No âmbito da saúde privada, as operadoras têm um modelo que tem impacto negativo nos pacientes porque as novas tecnologias não são incorporadas e, mesmo quando fazem parte do rol da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] e o fornecimento é obrigatório, não são prescritas em razão do custo. No sistema público, por sua vez, os protocolos são limitadíssimos. Temos um modelo único, universal, mas falido. Teria que haver uma reestruturação para que ele se sustente. Hoje, as medicações evoluíram, com novas tecnologias, e o que nós queremos é que o paciente possa ter acesso a elas. No nosso dia a dia, acompanhamos o processo de um medicamento para mieloma múltiplo que foi incorporado no SUS há dois anos e em muitos lugares ainda não é usado. E estamos falando de um produto incorporado com quase 20 anos de atraso. O segredo está em como fazer tudo isso funcionar”, alerta Christine J. T. Battistini, presidente da International Myeloma Foundation Latin America.

Acesso

Em média, 50% declaram que o acesso ao tratamento está dentro do esperado. Em relação às dificuldades ao acesso: 40% tiveram dificuldades ao tratamento completo; 36% à marcação de consultas médicas; 33% à realização de exames; 31% à medicação por infusão; 25% à monitoramento (pós-tratamento); 26% à medicação oral.

Monitoramento

O monitoramento para acompanhar evolução/remissão do câncer varia de 6 a 12 meses para 66% dos casos. Para 38% dos pacientes que já finalizaram seus tratamentos, o monitoramento para acompanhar a evolução/remissão da doença é feito semestralmente e para 28% é feito anualmente, com 9% dos respondentes não realizando o monitoramento.

Durante este período, 70% realizam até 3 exames para monitoramento, 35% dos pacientes realizam apenas 1, principalmente os pacientes com câncer de estômago (67%) e próstata (52%) e do sistema privado (50%). Já 35% realizam de 2 a 3 exames a mais.

“Queremos ressaltar a importância da detecção precoce e da implementação de terapias mais precisas e menos invasivas, visando não apenas o tratamento, mas também a prevenção e a conscientização sobre o câncer. O compromisso da Bristol Myers Squibb com a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e com o avanço da ciência médica é reiterado através do apoio à pesquisa científica, que tem sido crucial para o desenvolvimento de diagnósticos mais precisos e tratamentos eficazes”, comenta Gaetano Crupi, Presidente e Gerente Geral da Bristol Myers Squibb Brasil.

Pesquisa

A pesquisa Jornada do Paciente com Câncer tem como objetivo investigar a jornada do paciente com câncer, tanto no sistema público como privado. As entrevistas ocorreram entre 13 de abril a 26 de maio de 2023 com 300 pacientes de câncer das cinco regiões do Brasil.

A Cura D'Alma





segunda-feira, 24 de junho de 2024

Estresse pode dificultar o controle do diabetes

24/06/2024                                             Dra. Camila Grandini
 

Médica do Hospital São José explica a diferença de sintomas e tratamentos dos dois tipos mais comuns da doença

O diabetes é uma doença crônica que pode se manifestar de diversas formas, sendo que as mais comuns são o diabetes tipo 1 e o tipo 2. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), aproximadamente 16,8 milhões de brasileiros (ou cerca de 7,7% da população adulta) vivem com a doença. As complicações relacionadas a ela estão entre as principais causas de morte no Brasil. Por isso, a clínica do Hospital São José, Dra. Camila Grandini, explicou mais sobre o problema e ressaltou o aumento dos casos nas últimas décadas.

“O diabetes tipo 1 é causado pela destruição das células beta do pâncreas, geralmente por um processo autoimune, o que resulta em uma deficiência grave na secreção de insulina. Esta forma da doença é normalmente diagnosticada na infância ou adolescência. Já o diabetes tipo 2 é o mais prevalente e está frequentemente associado a fatores como obesidade, sedentarismo, má alimentação, menopausa e baixa qualidade de vida. Esse tipo de diabetes tem um início traiçoeiro e começa geralmente com a resistência à insulina, sendo identificado por sinais como fome frequente; sede constante; formigamento nos pés e mãos; vontade de urinar diversas vezes; infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele; feridas que demoram para cicatrizar; e visão embaçada. Além dos tipos 1 e 2, existem outros menos comuns, como o gestacional e o denominado Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA)”, esclarece a médica.

Os sintomas comuns do diabetes tipo 1 incluem uma apresentação clínica abrupta devido à grave deficiência de insulina, com grande potencial para desenvolver cetoacidose diabética. As manifestações clássicas são conhecidas como as 4 P: poliúria (aumento da produção de urina), polidipsia (aumento da ingestão de água), polifagia (aumento da ingestão de alimentos) e perda involuntária de peso.

O tratamento requer a administração contínua de insulina, pois o organismo não consegue produzir este hormônio em quantidade suficiente. As injeções de insulina atuam suprindo essa necessidade do corpo, ajudando a manter os níveis de glicose no sangue sob controle. A atividade física também desempenha um papel crucial na regulação da glicose sanguínea, pois durante o exercício, o músculo em contração capta a glicose, mimetizando o efeito da insulina e aumentando a sensibilidade a este hormônio por até 16 horas após a atividade.

Já a prevenção do diabetes tipo 2 também pode ser alcançada através de melhorias na qualidade de vida, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física.

Para o diagnóstico do diabetes, são utilizados exames como a medição da glicose de jejum, que deve ser maior ou igual a 126 mg/dl, a hemoglobina glicada, com valores iguais ou superiores a 6,5%, e a glicemia de 200 mg/dl ou mais. É necessário que pelo menos dois desses exames apresentem resultados alterados para confirmar o diagnóstico.

“O estresse pode dificultar o controle do diabetes, já que desencadeia a liberação de hormônios que mobilizam grandes quantidades de energia armazenada na forma de açúcar e gordura, alterando os níveis de glicose no sangue e impedindo a produção ou utilização adequada da insulina. Além disso, pessoas estressadas podem ter comportamentos que agravam o controle do diabetes, como consumo excessivo de álcool, alimentação inadequada e falta de exercícios físicos”, conta a especialista.

Dra. Camila lembra que o diabetes mal controlado pode levar a complicações graves a longo prazo, incluindo doenças coronarianas, neuropatia diabética, acidentes vasculares e isquemias severas nos membros inferiores.

No campo das inovações, as pesquisas continuam avançando com o desenvolvimento de antidiabetogênicos, como as injeções subcutâneas de moléculas que imitam hormônios intestinais como GLP-1 e GIP, mostrando grande potencial na redução da glicose. A nova medicação Mounjaro, com o composto tizepatida, está chegando ao Brasil e promete avanços significativos no tratamento. Além disso, a terapia celular para diabetes representa uma fronteira promissora no manejo da doença.

A Cura D'Alma





Junho Laranja: mês dedicado à conscientização sobre a anemia e a leucemia

 

24/06/2024


Hematologista do Hospital Santa Teresa destaca a importância do diagnóstico precoce, prevenção e os riscos dessas doenças


Com o objetivo de trazer informações acerca da doação de sangue e de medula óssea, a campanha Junho Laranja é dedicada aos tratamentos das doenças que afetam o sistema sanguíneo: anemia e leucemia. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a leucemia, que é o 10º tipo de câncer mais frequente no país, deve afetar cerca de 11 mil brasileiros em 2025.

Para alertar sobre essas doenças, a Dra. Laís Paiva, hematologista pediátrica do Hospital Santa Teresa, compartilha dicas relacionadas aos sintomas e tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A médica explica que os sintomas comuns da anemia incluem cansaço, palidez, fraqueza, falta de ar, tontura, palpitações e sonolência excessiva. Além disso, o diagnóstico da anemia é composto de exame clínico e laboratorial, principalmente o hemograma completo.

Por outro lado, a leucemia é uma doença mais grave, ou seja, é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea. Neste caso, há uma produção descontrolada de células sanguíneas alteradas. “A diferença para outros tipos de cânceres é que a leucemia não forma um tumor sólido, é um câncer no sangue”, completa.

Dra. Laís ressalta que existem vários tipos de anemias, sendo as mais comuns: anemia ferropriva, causada pela deficiência de ferro; anemia de doença crônica; anemia perniciosa, causada pela deficiência da vitamina B12; anemia hemolítica, causada pela destruição precoce dos glóbulos vermelhos no sangue; e a anemia aplástica, que ocorre quando a medula óssea não consegue produzir as células sanguíneas.

Assim como a anemia, a leucemia também tem vários tipos, dentre elas: Leucemia Linfocítica Aguda (LLA), Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC). “As características distintas entre os tipos de leucemia envolvem, principalmente, diferenças em faixa etária de maior acometimento, tempo de evolução da doença e o tipo de célula sanguínea que é mais afetada”, pontua a especialista.

A médica explica que os fatores de risco para o desenvolvimento da leucemia não são completamente esclarecidos, mas a exposição excessiva à radiação ou a produtos químicos (como o benzeno e agrotóxicos) combinada a condições genéticas, histórico familiar e tabagismo pode contribuir para o aparecimento da doença.

As anemias carenciais podem ser prevenidas e tratadas por meio de alimentação balanceada e nutritiva. Isto é, apostar em alimentos ricos em ferro, vitamina B12 e ácido fólico são essenciais para suprir a carência de nutrientes. “Crianças, gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas estão mais suscetíveis à anemia porque têm alta necessidade nutricional e maior dificuldade de absorção de nutrientes”, alerta a Dra. Paiva.

Se não tratada corretamente, a anemia pode levar a diversas complicações, como problemas cardíacos, cansaço crônico, complicações na gestação (prematuridade e baixo peso ao nascimento), e dificuldade de crescimento e desenvolvimento em crianças (incluindo problemas de aprendizagem).

A hematologista do Hospital Santa Teresa ressalta ainda que os sintomas mais comuns da leucemia são cansaço, febre, perda de peso, dor óssea e sangramentos. A leucemia pode ser auferida por meio de exames de sangue e o diagnóstico é confirmado a partir do mielograma e biópsia de medula óssea.

Segundo a médica, a escolha do tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia, idade do paciente e outros fatores individuais. A terapêutica pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea e imunoterapia.

Um ponto a destacar é que a pesquisa médica está avançando, com o desenvolvimento de novas terapias para tratamento de leucemia, como a  imunoterapia direcionada e células Car- T, que consistem em modificar os nossos linfócitos para atacar as células cancerígenas.


A Cura D'Alma




Hospital Albert Einstein e IHI debatem tecnologia para equidade

 

24/06/2024

O Einstein, em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI), realizará entre os dias 9 e 11 de julho a nona edição do Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde. As inscrições para o evento já estão abertas.

O encontro terá como grandes temas a tecnologia para equidade, a transformação da experiência em saúde e os ensinamentos das blue zones, como são chamadas regiões do planeta em que a expectativa de vida supera a média mundial. Todos os debates serão norteados pela premissa de qualidade e segurança.


Será uma oportunidade para integrantes de governos, instituições, empresas e sociedade civil debaterem assuntos de grande relevância na saúde e os principais desafios da área.

Estão previstas palestras e mesas-redondas sobre mudanças climáticas e desastres; o futuro do tratamento das síndromes demenciais; bem-estar no trabalho; doenças raras; o papel do esporte no envelhecimento e como melhorar o atendimento em maternidades; entre outros.

Os participantes também poderão participar de visitas e troca de experiências em áreas do Einstein – incluindo Telemedicina, os programas de Cirurgia e Ortopedia e o Centro de Ensino e Pesquisa – ou em hospitais municipais gerenciados pela organização.


Serviço
9º Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde
Data: 9 a 11 de julho de 2024
Local: Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein| Rua Comendador Elias Jafet, 755 – Morumbi, São Paulo
Mais informações e inscrições aqui.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 21 de junho de 2024

Casa de Saúde São josé promove Simpósio de Antibioticoterapia

21/06/2024
 

Voltado para o público médico, o evento reúne especialistas para debates e trocas de experiências


No próximo dia 1º de julho, segunda-feira, a Casa de Saúde São José promove um Simpósio de Antibioticoterapia. Das 18h30 às 20h30, no auditório Leônidas Côrtes, o público médico poderá se reunir com especialistas para compartilhar atualizações e trocar experiências na área.

O evento é gratuito, não precisa de inscrição e conta com palestras, que duram de 15 a 30 minutos, ministradas por médicos da Casa de Saúde e por uma microbiologista e imunologista formada pela UFRJ. Confira a programação:

- Quando considerar a Bactéria MDR no esquema antimicrobiano empírico?

Drª. Márcia Pinto - Infectologista da Casa de Saúde São José

- Mecanismo e resistência das Enterobactérias

Patrícia Barbur Côrtes- microbiologista e imunologista pela UFRJ

- Sensibilidade intermediária: uso ou não o antibiótico?

Drª. Luísa Chebabo- Infectologista da Casa de Saúde São josé


- Como a biologia molecular auxilia no uso racional dos antibióticos

Drª. Luísa Chebabo- Infectologista da Casa de Saúde São José

-Aspectos importantes no tratamento da sepse

Dr. Guilherme Penna- Coordenador médico do Centro de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São José

 

A Cura D'Alma





quinta-feira, 20 de junho de 2024

Creche São josé do Itamarati promove festa junina solidária

19/06/2024
 

Evento com brincadeiras e comidas típicas visa arrecadar fundos para a Instituição


Com bandeirinhas coloridas balançando ao vento e o cheiro irresistível de milho assado no ar, não há como negar: a festa junina está chegando com tudo! Então, pega o chapéu de palha, ajeita o bigode postiço e vem com a gente! No próximo dia 22, das 11h às 17h, a Creche São José do Itamarati irá realizar a grande festa “Noites do Pará”, um arraiá que promete muita comida típica, música boa e brincadeiras.

 

O objetivo do evento é atrair o maior número possível de participantes visando arrecadar fundos para a Creche. O local atende cerca de 140 crianças, de 0 a 5 anos de idade, e depende de doações e da colaboração da comunidade para se manter. A educação infantil é crucial para o desenvolvimento integral das crianças. Essa fase inicial da educação estabelece as bases para um futuro acadêmico e pessoal bem-sucedido.

 

Vista seu traje, venha se divertir e faça a diferença na vida dos pequenos!

 

Serviço:

Evento: Noites do Pará- O Arraiá da Creche São José do Itamarati

Data: 22/06/2024 - sábado

Horário: 11h às 17h

Local: Rua Quissamã, 2012, Petrópolis;


A Cura D'Alma






Nutrição Oncológica: a importância da alimentação saudável durante o tratamento do câncer

 

19/06/2024                                   Mayara Freitas - Nutricionista                    


Nutricionista do Hospital São José explica algumas estratégias que podem ser utilizadas quando o paciente sofre de perda de apetite


A nutrição desempenha um papel importante no tratamento do câncer, auxiliando na manutenção da saúde, prevenção de complicações e interrupção do tratamento e auxiliando na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Isso porque a alimentação tem um papel emocional e social significativo, sendo essencial para o conforto e bem-estar do paciente. Sabendo dessa importância, a nutricionista do Hospital São José, Mayara Freitas, fala sobre os alimentos mais e menos indicados para consumo durante o tratamento.

“A alimentação do paciente oncológico deve ser saudável e variada. Incluir frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas. Procure variar esses alimentos e faça deles a base da sua alimentação. O consumo de frutas, legumes e verduras da época é uma ótima opção, os alimentos que estão na safra são mais baratos e mais saborosos!”, explica a especialista.

Contudo, vale lembrar que alguns alimentos devem ser evitados, como os ultraprocessados e bebidas industrializadas, que incluem lasanhas prontas, salgadinhos, biscoitos, fast-food, refrigerantes e sucos industrializados. Esses alimentos geralmente contêm adição de grandes quantidades de açúcar, gordura, sal, conservantes e corantes, além de fornecerem poucas fibras, vitaminas e minerais. Carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e peito de peru, também devem ser deixados de lado. Uma alimentação adequada durante o tratamento pode auxiliar na manutenção do peso e reduzir os efeitos colaterais do tratamento, além de diminuir o risco de infecções.

A redução na ingestão de alimentos e as alterações metabólicas causadas pelo tumor são as principais causas da desnutrição que é comum em pacientes com câncer, podendo levar a uma resposta reduzida ao tratamento, diminuição da qualidade de vida e aumentar os riscos de complicações.

Alguns pacientes sofrem com perda de apetite, para eles, as seguintes estratégias podem ser úteis: fracionar a dieta em pequenas porções, preferir refeições leves, ajustar a consistência da dieta, optar por sopas, que são nutritivas e atraentes, manter-se hidratado, evitar frituras e alimentos gordurosos e utilizar temperos naturais como manjericão, alecrim, orégano e hortelã. Por fim, Mayara finaliza falando dos “alimentos milagrosos” da cultura popular que dizem curar a doença. “É um mito que um alimento específico pode curar o câncer. Uma alimentação variada e saudável contribui tanto para a prevenção quanto para o tratamento do câncer.

Suplementos alimentares podem ser uma estratégia utilizada para pacientes que apresentam perda de apetite, redução do consumo alimentar e perda de peso, complementando a oferta calórica e proteica, mas a suplementação deve ser feita apenas com orientação médica ou de um nutricionista”.


A Cura D'Alma