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terça-feira, 11 de julho de 2023

Hospital Delphina Aziz realiza transplante renal inédito pelo SUS

 

11/07/2023

O primeiro transplante renal da rede pública estadual de saúde do Amazonas foi realizado na quarta-feira (5), no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, em Manaus. Vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Opy Health, responsável pelos serviços não clínicos e pela infraestrutura em regime de PPP (Parceria Público-Privada), a unidade conta com 14 leitos e quatro UTIs exclusivos para transplante.

De acordo com o diretor regional da Opy Health, Thiago Python, o transplante renal é um marco importante para o estado. “Temos orgulho de fazer parte deste trabalho, que colheu um bom resultado após mais de um ano e meio de esforço e preparação. Juntos ao Governo do Amazonas e da equipe clínica, preparamos um suporte operacional de excelência com modernização das instalações e equipamentos, elevando os parâmetros de qualidade na prestação dos serviços ao que é exigido para cirurgias de alta complexidade”, afirma.

Em abril deste ano, a unidade iniciou os atendimentos para pré-transplantes, com consultas via complexo regulador. Cerca de 300 pessoas entre possíveis doadores e receptores passaram por processo de avaliação no complexo hospitalar. Uma dupla foi selecionada para a realização do primeiro ato cirúrgico e quatro pares estão no processo de avaliação. O paciente é um jovem de 35 anos e o doador (pai) tem 55 anos. O procedimento teve a duração de aproximadamente quatro horas, e foi realizado pelo médico Marcelo Perosa, coordenador do Transplante Sem Fronteiras (TSF).

O governador Wilson Lima destacou a importância da oferta do transplante na rede estadual de saúde. “É a primeira vez que isso acontece no estado do Amazonas totalmente pela rede pública de saúde. Destaco o apoio do Ministério de Saúde, que tem sido fundamental nesse processo; o apoio das associações dos renais crônicos e dos transplantados; da minha equipe e do meu secretário de saúde, e de todos envolvidos, nesse processo. Vamos buscar dar celeridade a esses procedimentos cirúrgicos para proporcionar qualidade de vida a quem necessita fazer o transplante”, frisou Wilson Lima.

O transplante renal é um tratamento para pacientes com diagnóstico de insuficiência renal crônica, estando doente em diálise ou mesmo em fase pré-dialítica. Segundo dados da SECOM (AM), o Amazonas possui cerca de mil pacientes em diálise e aproximadamente 700 pessoas inscritas em outras regiões que poderão realizar os procedimentos no estado em que residem.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 10 de julho de 2023

Moinhos de Vento cria repositório único de dados em saúde e adota tecnologia para melhorar tratamento de informações de pacientes

 

04/07/2023


O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), vai lançar neste mês um projeto pioneiro, que tem como objetivo garantir o uso e a troca de dados de pacientes de forma rápida, eficiente e segura em seus setores internos. Com a tecnologia, a instituição dá o passo inicial para a criação de um ecossistema de hospitais, interligados para facilitar o atendimento de pacientes em qualquer unidade, seja pública ou particular.

A novidade foi apresentada em um evento de lançamento na terça-feira (27), em Porto Alegre.

A nova ferramenta padroniza as informações do paciente do hospital, unificando o seu perfil e toda a sua jornada nos inúmeros sistemas da instituição. Isso vai permitir, por exemplo, maior agilidade na hora de o médico atender o paciente e até evitar exames desnecessários, para um diagnóstico mais rápido e eficiente. E se o paciente consentir, seus dados podem ser transportados em tempo real e de forma segura para outros serviços de saúde.



“O sistema garante a democratização das informações do paciente, para que todos os profissionais e o próprio paciente tenham acesso de forma segura e integrada a esses dados”, afirma Evandro Moraes, Superintendente Administrativo do Hospital Moinhos de Vento. A primeira etapa do projeto já foi implantada, que é a integração dos dados do sistema hospitalar com o sistema de pesquisa clínica do hospital.

Evandro explica que o sistema acaba com a possibilidade de dados duplicados, ressalta informações relevantes (como alergias e medicamentos e uso contínuo) e segue à risca a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). “É um avanço importantíssimo: é como se os vários sistemas do hospital falassem idiomas diferentes e, de uma hora para outra, passassem a usar um tradutor para falar a mesma língua”, exemplifica o superintendente.

Esse “idioma universal” chama-se HL7 FHIR, um conjunto de regras técnicas utilizado no mundo inteiro para a troca eletrônica de dados de saúde entre os mais diversos players de saúde, de unidades públicas a particulares, de laboratórios a seguradoras, de startups a grandes hospitais.

Conexão entre hospitais

A nova tecnologia implantada tem como base uma palavra ainda pouco conhecida pelos pacientes, mas que é uma das grandes tendências da área de tecnologia na saúde: interoperabilidade. É o que conta André Cripa, Chief Innovation e Digital Officer da CTC, uma das 150 maiores empresas de tecnologia do país, contratada pelo Hospital Moinhos de Vento para implementar o sistema.

“A interoperabilidade promove uma visão completa de dados em saúde, padronizando, compartilhando e utilizando os dados do paciente como e quando forem necessários. O resultado é uma assistência mais rápida e precisa, promovendo a segurança do paciente. Além disso, a comunicação entre sistemas permite que os profissionais de saúde acessem menos telas simultaneamente, melhorando sua eficiência e reduzindo a sobrecarga de trabalho”, explica Cripa.

“No momento em que outras unidades de saúde do município, do estado ou do país passarem a adotar esse sistema, e esse passo já vem sendo dado em outros lugares, poderemos nos conectar para trocar dados de pacientes e permitir um cuidado ainda melhor”, afirma Evandro.

“Imagine a redução de custos do sistema de saúde quando um paciente der entrada na emergência de um hospital e o médico puder ter acesso a seu histórico de todas as unidades pelas quais passou nos últimos meses ou anos. Isso significa prever doenças, agilizar atendimentos, evitar erros médicos. Isso é interoperabilidade na saúde”, finaliza Vitor Tadeu Ferreira, gerente de Tecnologia da Informação.

A Cura D'Alma



sexta-feira, 7 de julho de 2023

Hospital de Base de São José do Rio Preto adquire Da Vinci Xi, o robô cirúrgico mais avançado do mundo

07/07/2023                                                                                     Imagens: Intuitive


Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP), adquiriu o robô Da Vinci Xi, o sistema mais moderno do mundo para a realização de cirurgias robóticas. Neste primeiro momento, o robô Da Vinci Xi será utilizado em cirurgias urológicas, como tratamento de câncer de próstata, rim e bexiga, entre outros, além de cirurgias oncológicas do aparelho digestivo, ginecológicas, como histerectomias e miomectomias.

 

“Estamos muito felizes por podermos beneficiar a população. O Hospital de Base é a primeira instituição de saúde do noroeste paulista a ter esta última e mais moderna versão desta plataforma robótica, o que confirma nossa condição de referência para diversos em procedimentos uma vasta região do país”, afirma o médico Jorge Fares, diretor executivo da Funfarme – Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto, mantenedora do Hospital de Base (HB) e outras unidades que integram o maior complexo hospitalar do interior paulista.

 

O sistema robótico Da Vinci revolucionou as cirurgias minimamente invasivas ao permitir à equipe médica realizar procedimentos com pequenas incisões, o que oferece importantes benefícios aos pacientes. “A robótica é o nível tecnológico e de excelência que estava faltando em nossa instituição, nos colocando entre as melhores do país. Por trás do robô vem toda uma estrutura tecnológica necessária para o bom funcionamento, estrutura física que é uma nova área acoplada ao nosso centro cirúrgico com 1.200m², além dos processos de treinamento e qualificação de profissionais, mudanças necessárias para o bom funcionamento de uma área cirúrgica desse nível. Sem dúvida é um processo de qualidade ampliando em nossa instituição”, ressalta o diretor da Funfarme, Dr. Jorge Fares.

 

Todos os movimentos do robô são comandados pelo cirurgião por meio de um console. “A da plataforma robótica propicia uma imagem em alta definição em 3D, além de melhor amplitude nos movimentos das pinças, garantindo muito mais precisão na realização dos procedimentos e menor agressão aos tecidos durante a cirurgia”, explica o cirurgião oncológico Maximiliano Cadamuro Neto, coordenador da robótica do Hospital de Base de Rio Preto e médico do Serviço de Coloproctologia da instituição.

Com alta tecnologia inovadora, a cirurgia robótica do Hospital de Base de Rio Preto proporciona adaptabilidade e versatilidade para diferentes especialidades.

As tecnologias que diferenciam o robô Da Vinci Xi são:

• tecnologia 3D HD altamente ampliada;

• sistema intuitivo, que configura os braços do equipamento para simular os movimentos do cirurgião;

• imagens mais claras e com alta qualidade, ampliada em até 15 vezes, e em três dimensões;

• estrutura confortável para auxiliar o cirurgião em procedimentos mais longos.

 

Com estas tecnologias, a cirurgia robótica oferece os seguintes benefícios:

1. atuação mais precisa e menos invasiva da equipe cirúrgica;

2. facilidade de acesso a diversas estruturas do corpo;

3. maior amplitude de movimento por parte do cirurgião;

4. menor trauma cirúrgico ao paciente;

5. redução da perda de sangue do paciente;

6. menos dores e menor risco de infecção;

7. menor tempo para recuperação do paciente pós-cirurgia.

 

Segundo o executivo da Strattner, atualmente 103 sistemas Da Vinci já foram instalados em 89 hospitais no Brasil e mais de 105 mil cirurgias robóticas foram realizadas no país utilizando esta plataforma. “No Brasil, os robôs Da Vinci auxiliam em cirurgias de 10 especialidades médicas”, pontua José Ricardo.

 

Por ser uma tecnologia nova a todos os profissionais do complexo hospitalar e da cidade, para capacitá-los a utilizá-la, a Funfarme instituiu um programa de treinamento abrange a teoria e a prática da cirurgia robótica para cirurgiões e profissionais que integram as equipes cirúrgicas com habilidade na cirurgia robótica, o que inclui simulação de habilidades e procedimentos.

 

O diretor executivo da Funfarme, Dr. Jorge Fares, destaca que a incorporação da cirurgia robótica no Hospital de Base é mais uma demonstração do empenho do complexo hospitalar em incorporar sempre os últimos avanços da medicina, associados aos investimentos tecnológicos e científicos visando sempre melhorar o conforto, a segurança, a resolutividade e a experiência dos pacientes e médicos.





Acesso a mais informações e material sobre o robô Da Vinci Xi neste portal e canais do Youtube

https://youtu.be/_XDxkjLIU2M

https://www.portaldavinci.com.br/

https://www.youtube.com/@StrattnerBrasil



A Cura D'Alma




quinta-feira, 6 de julho de 2023

Período do inverno favorece o pós-operatório de pacientes que realizam cirurgias plásticas

 


 Aumenta a procura de homens pela especialidade no Brasil


O clima frio, com menor incidência de raios solares, contribui para a redução do inchaço e da inflamação, além de propiciar melhor repouso e mais conforto no uso de acessórios necessários à recuperação. Procedimentos estéticos atraem cada vez mais a atenção do público masculino. Nos últimos 5 anos, cresceu em 383% o número de cirurgias plásticas em homens.

  

Segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, o Brasil cada vez mais é um polo para procedimentos estéticos. Com a chegada do tempo mais frio, especialmente no inverno, muitos pacientes procuram os especialistas para realizar as operações.

 

“O frio reduz o inchaço e a inflamação, importantes para a cicatrização, mas o principal benefício de realizar uma operação durante os meses de frio é o fato desse período ser o mais tranquilo para o pós-operatório, devido ao paciente ficar mais em repouso, que é o ideal nesse momento. Além de todo o processo ser mais respeitado, já que o paciente quer estar 100% para o início do verão”, afirma o Dr. Alan Trimboli, cirurgião plástico do Hospital Santa Catarina - Paulista.

 

Outro ponto favorável para a realização do procedimento durante o inverno é a menor incidência de raios solares e de temperaturas elevadas, o que é benéfico para o paciente que está passando pelo pós-operatório. O frio torna mais confortável o uso de alguns acessórios que contribuem para o processo de recuperação, como cintas modeladoras.

 

Cirurgias plásticas aumentam 50% no inverno. Rinoplastia e lipoaspiração são os procedimentos mais procurados

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica aponta que durante os três meses do inverno (julho, agosto e setembro), a procura pelas cirurgias plásticas aumenta em até 50%.

 

“Os procedimentos mais comuns realizados durante o inverno são a rinoplastia, lipoaspiração e o lifting facial. Em todos os casos, os pacientes se beneficiam do período de repouso promovido pelas temperaturas mais baixas”, afirma o Dr. Alan Trimboli.

 

Em 2020, as principais cirurgias estéticas realizadas no Brasil foram a rinoplastia, lipoaspiração, mamoplastia e cirurgia de pálpebras. Um dado que chama a atenção é o crescimento contínuo do interesse de homens por cirurgias plásticas no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, houve um aumento de 383% de cirurgias plásticas em homens nos últimos cinco anos. Em 2020, uma pesquisa da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em português), apontou que cerca de 15% dos procedimentos não cirúrgicos em todo mundo foram realizados em homens

 

“Claro que a grande maioria das pacientes ainda são mulheres, mas cada vez mais homens chegam para fazer algum procedimento. Os principais são a lipoaspiração e a ginecomastia (hipertrofia do tecido glandular mamário). Atualmente, 3 em cada 10 pacientes meus são homens”, explica o médico.

 

Outro fator que contribui para um maior interesse nesse tipo de cirurgia durante o mês de julho são as férias escolares. Segundo o Dr. Trimboli, há um interesse grande na busca de procedimentos como rinoplastia e cirurgia para orelha de abano entre menores de 18, embora a época ideal para a correção de orelhas em abano seja a idade pré-escolar.

 

“Mesmo muitas vezes necessárias, essas operações apresentam riscos, por isso a importância de um acompanhamento médico especializado. Atualmente, muitos jovens são influenciados pelo que está na moda, especialmente nas redes sociais, e chegam nos consultórios com demandas muitas vezes desnecessárias e, até mesmo, perigosas para serem feitas naquela idade. Por isso, é feito um trabalho de conscientização com o paciente e com a família para explicar como funciona a operação e os riscos. É preciso tomar muito cuidado com os procedimentos estéticos. Por isso, é ideal procurar um especialista capaz de guiar e orientar a pessoa em todo o período de acompanhamento pré e pós-operatório”, conclui o cirurgião plástico do Hospital Santa Catarina - Paulista

 

Confira os principais benefícios para realizar cirurgias plástica no inverno

 

·  Recuperação tranquila: o inverno promove uma recuperação mais tranquila. Com menos atividades externas e compromissos sociais, os pacientes têm mais tempo para se concentrar em sua recuperação e descansar adequadamente. O clima frio também ajuda a reduzir o inchaço e a inflamação, permitindo uma recuperação mais rápida e confortável.

 

·  Proteção contra a exposição solar: No pós-operatório, é essencial evitar a exposição solar direta por um período determinado. Os dias são mais curtos e a intensidade dos raios solares é reduzida durante o inverno.

 

 

·  Camuflagem com roupas de inverno: Casacos, cachecóis e golas altas oferecem uma excelente maneira de camuflar os sinais visíveis da cirurgia plástica, como bandagens, curativos ou inchaço temporário. Os pacientes podem se sentir mais confortáveis e confiantes em realizar os procedimentos no inverno, sabendo que podem disfarçar facilmente as alterações físicas durante a fase inicial da recuperação.


A Cura D'Alma













quarta-feira, 5 de julho de 2023

Complicações em feridas são responsáveis por 70% dos casos de amputações

 

      Dr. André Marchiori

Cirurgião vascular do Hospital Santa Teresa explica que tratamento correto é responsável pelo
salvamento dos membros


Um machucado que não cura, um arranhão que não cicatriza: 70% dos casos de amputações
são causados por pequenas feridas ou até mesmo um calo no pé. Segundo pesquisa da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBACV), o Rio de Janeiro é o terceiro estado em
número de amputações de membros inferiores, tendo sido realizadas mais de 21 mil
amputações de 2012 a 2021.

“A ferida que não cura, normalmente é a ponta de um grande problema, de uma doença
progressiva que envolve a circulação. São pacientes complexos, com diabetes e outras doenças
como insuficiência arterial e venosa, não sendo um paciente de fácil manejo clínico. Muitos
chegam com feridas abertas há mais de dez anos, algumas vezes com necroses graves e
infecções. Nestes casos, precisamos ser rápidos para evitar a amputação do membro inteiro ou
até a morte, explicou o Cirurgião Vascular, André Marchiori.

Foi o caso de um paciente diabético e há nove anos precisou amputar o pé direito em
consequência de uma fissura que, em uma semana, progrediu para uma infecção. “Na época,
eu estava com a diabetes descontrolada, não tinha cuidado com a alimentação. A amputação
serviu de alerta para eu me cuidar. Não sabia do risco das feridas. Hoje, faço acompanhamento
sempre porque preciso cuidar do outro pé”, contou, durante uma consulta com o Cirurgião
Vascular.

Segundo o Cirurgião Vascular, o trabalho de tratamento de lesões vasculares, realizado no
setor de Hemodinâmica do Hospital Santa Teresa, possui 96% de eficácia: “Nossos índices de
amputação maior - que seria a perda do membro acima do tornozelo - são um dos mais baixos
do mundo. Esse resultado se deve ao acompanhamento multidisciplinar e muita dedicação
pessoal pela equipe multiprofissional deste hospital. As feridas complexas têm origem
multissistêmica, por isso, exigem muito cuidado e empenho. Muitos vivem a vida inteira sem
um diagnóstico, aguardando uma melhora que não chega. A demora na busca pelo tratamento
compromete ainda mais a saúde até não ter mais jeito. Nossa luta é poder tratar o mais
precoce possível”, destacou o médico, acrescentando que a doença é progressiva.

Toda ferida que não cicatriza deve ser avaliada por um cirurgião vascular. A atenção deve ser
redobrada no caso de pacientes que estão no grupo de risco: maiores de 60 anos, diabéticos,
hipertensos, com doença coronariana ou vascular pré-existentes (que já tenham sido
submetidos a diagnósticos ou cirurgias nessas áreas) ou que já tenham realizado amputações.
Pacientes do grupo de risco devem ser acompanhados rotineiramente pelo especialista, e
procurar atendimento sempre que ocorra qualquer tipo de ferida.

“A maioria das lesões são acompanhadas de perdas de capacidade, inclusive de caminhar.
Uma ferida malcuidada esgota a energia do paciente, determina um desequilíbrio clínico e
quando associada com outras patologias de base, dificulta em muito a recuperação”,
esclareceu o médico.

O tratamento das feridas complexas no Hospital Santa Teresa é realizado no Setor de
Hemodinâmica, com procedimentos minimamente invasivos para desobstrução do sistema
circulatório, tendo uma Unidade Coronariana para o pré e pós-operatório, especializada em
pacientes com doença vascular. A integração de equipes de Cardiologia, Cardiologia
Intervencionista e Cirurgia Vascular e Endovascular permitem o sucesso do tratamento
minimamente invasivo.

“Em muitos casos, é muito melhor para o paciente realizar o tratamento via cateter.
Conseguimos atender a todas as patologias em todas as especialidades. A estrutura é completa
para atendimentos complexos com extrema qualidade. O atendimento desses pacientes exige
uma equipe multidisciplinar já que apresentam normalmente patologias associadas”, explicou.


A Cura D'Alma






terça-feira, 4 de julho de 2023

Hospital Municipal Infantil Menino Jesus conquista acreditação ONA 3

 

03/07/2023


O Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ), instituição administrada pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL), acaba de obter a recertificação nível 3 da Organização Nacional de Acreditação (ONA), atingindo o grau máximo de reconhecimento pela excelência dos serviços prestados.

A acreditação é um método de avaliação que certifica as instituições de saúde de acordo com requisitos e critérios técnicos de qualidade e segurança da assistência no setor de saúde. Para ser acreditada, a organização precisa comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente.

“A obtenção da certificação da ONA em nível 3, que é o nível máximo, representa o reconhecimento da qualidade da assistência prestada pelo Hospital Municipal Infantil Menino Jesus às crianças e adolescentes da cidade de São Paulo”, afirma Antônio Carlos Madeira de Arruda, superintendente médico do HMIMJ – Instituto Sírio-Libanês.


Conquistar a ONA 3 significa que a instituição cumpre com os padrões de qualidade e segurança; gestão integrada dos processos e possui excelência em gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.

A Cura D'Alma



segunda-feira, 3 de julho de 2023

Hospital em Ipatinga realiza pelo SUS procedimento inédito no Vale do Aço para posicionamento de Stent Esofágico

 

29/06/2023


A equipe de gastroenterologia e endoscopia do Hospital Márcio Cunha, administrado pela Fundação São Francisco Xavier em Ipatinga, marcou um importante avanço no tratamento do câncer esofágico na região do Vale do Aço, em Minas Gerais. No mês de junho, a instituição hospitalar realizou o primeiro procedimento endoscópico para posicionamento de stent esofagiano pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região.

A cirurgia, coordenada pelo médico gastroenterologista e endoscopista Rodrigo Lovatti, contou com o auxílio do médico Rafael Bueno de Andrade. O procedimento foi realizado em um paciente idoso de 86 anos que está em tratamento oncológico para câncer de esôfago.

stent metálico esofágico autoexpansível é empregado em terapias para casos de obstruções, estenoses (estreitamento ou constrição de um duto ou passagem) ou fístulas (comunicação anormal entre duas ou mais estruturas do corpo). Sua função é reestabelecer a passagem no esôfago, onde o tumor obstruía o fluxo dos alimentos do esôfago para o estômago.



Até então, esse não era um procedimento coberto pelo SUS na região do Vale do Aço. No entanto, o Hospital Márcio Cunha realizou pioneiramente o procedimento de forma integral pelo sistema de saúde pública, proporcionando acesso a essa inovação terapêutica.

O gastroenterologista Rodrigo Lovatti explica que a colocação do stent é um procedimento pouco invasivo, com duração de aproximadamente trinta minutos. Após o procedimento endoscópico, o paciente ficou em observação protocolor por dois dias e recebeu alta.

O especialista destaca que o procedimento é realizado em bloco cirúrgico, sob anestesia geral e o stent foi inserido através de um aparelho de endoscopia e posicionado com o auxílio de aparelho de raio-X. “Não há necessidade de realizar cortes de emergência, o procedimento é realizado pela boca do paciente e, por isso, o paciente pode apresentar desconforto no dia seguinte”, reforça.

Segundo Lovatti, a colocação do stent esofágico é indicada para pacientes que já passaram por terapia oncológica sem resposta adequada, bem como para aqueles que apresentam contraindicações ao tratamento oncológico ou não podem ser submetidos a uma cirurgia. “É um tratamento paliativo que tem como objetivo proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente”, pontua.

O paciente submetido ao procedimento continuará sendo monitorado e receberá acompanhamento médico para avaliação da eficácia do tratamento.


A Cura D'Alma