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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Usisaúde recebe nota máxima em Índice de Desempenho da ANS

 

10/01/2024


Usisaúde, operadora de planos de saúde da Fundação São Francisco Xavier, acaba de receber, pelo sexto ano consecutivo, a nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar – IDSS, principal avaliação das operadoras de planos de saúde feita pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Apenas 14 operadoras de grande porte do país alcançaram este resultado. A nota da ANS vai de 0,0000 a 1,0000 e, quanto mais próxima de 1,0000, melhor é a avaliação. A Usisaúde, como resultado geral, obteve a nota máxima de 1,0000. Considerando a classificação de todas as dimensões, a operadora teve o segundo melhor desempenho de todas as operadoras do Brasil e o melhor resultado em Minas Gerais.

Para o Superintendente de Planos de Saúde da Fundação São Francisco Xavier, Fernando César Vicente de Paula, o reconhecimento sequente dado à operadora é reflexo do compromisso em oferecer cuidados de saúde, além do aprimoramento e evolução nos serviços prestados. “A operadora segue empenhada em proporcionar excelência e qualidade aos beneficiários e, foco constante no aprimoramento para a garantia de segurança e acesso. Mantemos nosso compromisso também com a rede credenciada e no desenvolvimento de ações com foco na promoção, prevenção e assistência à saúde prestadas, de forma a garantir a satisfação dos nossos beneficiários”, assegura.



O índice faz parte do Programa de Qualificação das Operadoras e tem dentre os objetivos estimular a qualidade da prestação de serviço das operadoras, avaliando-as em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado e Gestão de Processos de Regulação, facilitando também a capacidade do consumidor de fazer suas escolhas no momento da contratação ou troca de um plano de saúde. A Saúde Suplementar compreende os planos, seguros e serviços de saúde privados, sendo regulada pelo poder público através da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Mais informações sobre o resultado e as dimensões avaliadas estão disponíveis no site.

A Cura D'Alma




terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Tuberculose traz “custos catastróficos” para metade das famílias brasileiras afetadas


 

09/01/2024

Um inquérito nacional sobre a carga econômica das famílias afetadas por tuberculose (TB) publicado recentemente na revista científica Plos One revela que 48% das famílias brasileiras afetadas pela tuberculose tiveram “custos catastróficos” relacionados ao tratamento, diagnóstico ou incapacidade para o trabalho devido à carga da doença. O artigo The economic burden of households affected by tuberculosis in Brazil: First national survey results, 2019-2021 tem como primeira autora a professora Ethel Leonor Noia Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e conta com a participação de pesquisadores de diversas instituições, incluindo o professor Fredi Alexander Diaz Quijano, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

O custo catastrófico, segundo o artigo, refere-se àquele que supera 20% dos rendimentos anuais das famílias, devido à carga da doença. Esse desfecho econômico atinge em maior proporção (78%) as famílias de pacientes com tuberculose resistente. Entre os custos, destacam-se a perda de renda devido à incapacidade de trabalhar durante o tratamento, os gastos com transporte para acesso aos serviços de saúde, despesas com medicamentos e tratamentos, e custos indiretos relacionados ao cuidado e suporte aos pacientes.

Além disso, os custos foram mais frequentes em portadores de HIV e pessoas autônomas (self-employee). Por outro lado, um maior nível de educação parece atuar como fator protetor do impacto econômico da doença.

O professor Fredi Alexander Diaz Quijano, do Departamento de Epidemiologia da FSP-, integrante da pesquisa, destaca a importância dos resultados para a saúde pública no Brasil.

“O estudo é uma referência chave para ilustrar o impacto da tuberculose nas famílias brasileiras. Além disso, é um ponto de partida para o desenvolvimento e a avaliação de políticas públicas voltadas à redução da carga socioeconômica da doença”, afirma Fredi Quijano.

Distribuição dos custos totais durante o episódio de TB, por categoria de custo

Pesquisa Nacional de Custos de Pacientes com TB no Brasil, 2019–2021

Embora os serviços oferecidos aos pacientes com TB sejam gratuitos no setor de saúde pública brasileiro, a disponibilidade de serviços gratuitos de diagnóstico e tratamento não alivia a carga financeira dos pacientes no que diz respeito ao acesso aos cuidados de TB. O estudo permite identificar os custos incorridos pelos pacientes e sugere ações para mitigar o sofrimento. Além disso, o trabalho estabelece uma linha de base para monitorar custos catastróficos e promover uma política nacional para reduzir os custos para pacientes com tratamento de TB no Brasil.

O estudo foi financiado pelo President’s Emergency Plan for AIDS Relief (PEPFAR) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Para mais informações sobre o estudo, acesse o artigo completo no link.

(Com informações da agência Jornal da USP. Foto: Agecom Bahia)

A Cura D'Alma




segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Pesquisa Clínica no Brasil: as oportunidades e desafios

 

08/01/2024

Por Andréa Coscelli Ferraz

A realização de estudos clínicos sistemáticos e rigorosos em seres humanos é fundamental para a formulação de políticas públicas relacionadas à saúde e para a tomada de decisão clínica baseada em evidências. A pesquisa clínica envolve a avaliação da eficácia, segurança e tolerabilidade de intervenções terapêuticas, diagnósticas ou preventivas em seres humanos, e é sempre conduzida de acordo com rigorosos padrões éticos e científicos.

Esses estudos podem variar em sua escala, desde estudos preliminares em grupos pequenos até ensaios clínicos em larga escala que envolvem muitos pacientes. Neste sentido, suas aplicações são amplas e incluem o desenvolvimento de novos medicamentos, terapias e dispositivos médicos, bem como a avaliação de tratamentos já existentes.

A pesquisa clínica também é usada para investigar a etiologia, prevenção e tratamento de doenças e condições médicas específicas, além de contribuir para a melhoria da qualidade e segurança dos cuidados de saúde. Os estudos clínicos são conduzidos em centros de pesquisa clínica, que são geralmente estabelecidos em hospitais, clínicas ou instituições de pesquisa. Esses centros contam com uma equipe de profissionais altamente qualificados, como médicos e pesquisadores, para conduzir esses estudos com o máximo rigor científico e ético.

O Brasil é um país atraente à pesquisa clínica devido ao elevado índice de heterogeneidade de sua população bem como variações de clima, cultura e condições socioeconômicas. Existem, no entanto, entraves processuais que tendem a prejudicar a inovação farmacêutica de se estabelecer no País.

A nossa participação em termos de estudos clínicos iniciados caiu de 2,7% em 2012 para 2,3% em 2021. Em termos de ranking de países, vem subindo de posição nos últimos anos, passando da 25ª para a 19ª posição, em 2021. Mesmo com diversos indicadores que apontariam o Brasil na direção do protagonismo global, o País tem representado um papel secundário em termos de quantidade de pesquisas mesmo tendo subido seis posições no ranking global.

Ao considerar a participação em estudos clínicos patrocinados pela indústria, dados de 2021 colocam o Brasil na 21ª posição do ranking de países com 241 estudos iniciados em 2021, com 3,5% do total global. Enfrentamos desafios em relação à regulação e infraestrutura para a realização de pesquisas clínicas com barreiras relevantes na burocracia excessiva, na falta de investimento em infraestrutura, na falta de capacitação de profissionais e na lentidão na aprovação de protocolos de pesquisa. Tais desafios limitam o potencial do País em se tornar um líder global em pesquisa clínica.

A formação médica em pesquisa clínica é um tema de grande importância, uma vez que a capacitação adequada de médicos e outros profissionais de saúde é fundamental para garantir a qualidade e segurança dos estudos clínicos. Em termos mundiais, existe uma crescente demanda por esta formação, impulsionada pela necessidade de desenvolver novas terapias e tratamentos para doenças que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Além disso, a pandemia de Covid-19 destacou a importância da pesquisa clínica para a saúde pública, aumentando ainda mais a necessidade de profissionais de saúde qualificados.

No Brasil, a formação médica em pesquisa clínica é oferecida em algumas universidades, como pós graduação, e instituições de pesquisa. No entanto, há ainda um desafio em relação à quantidade de profissionais capacitados para atender à crescente demanda de estudos clínicos no País. Muitos médicos e outros profissionais de saúde não recebem treinamento adequado em pesquisa clínica durante sua formação acadêmica, o que pode limitar sua capacidade de conduzir estudos clínicos com segurança e eficácia.

Instituições de ensino superior e pesquisa têm investido na criação de cursos de pós-graduação em pesquisa clínica, buscando oferecer uma formação mais completa e atualizada aos profissionais de saúde. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que todos os médicos e profissionais de saúde no Brasil recebam a formação necessária em pesquisa clínica para atender às demandas crescentes do setor.


*Andréa Coscelli Ferraz é Diretora Nacional de Pesquisa Clínica na Inspirali.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Pesquisa mostra preocupação de brasileiros com saúde mental

 

04/01/2023


Para saber como incertezas econômicas, instabilidade política, uso das redes sociais e carreira, entre outras preocupações, afetam o bem-estar e a saúde mental de brasileiros de diferentes idades, gêneros e regiões do país, a H2R Insights & Trends realizou a pesquisa Flash H2R do Comportamento com o tema: Bem-estar e Saúde Mental. De acordo com os dados apurados, nove em cada dez respondentes se dizem preocupados sua saúde mental.

“Estamos vivendo momentos conturbados e de muitas mudanças. Nosso estudo mostrou que problemas financeiros, estresse no trabalho e, ao mesmo tempo, o medo de perder esse trabalho, ou de perder pessoas próximas são grandes fontes de estresse. Tudo isso, potencializado pelo uso das redes sociais”, explica Rubens Hannun, CEO da H2R

Idade, renda e região – O estudo traz diversos recortes para analisar esses sentimentos no Brasil. No tocante à idade, os resultados são parecidos entre as gerações, sem diferenciação. As quatro gerações (Z, Y, X e Baby Boomer) estão preocupadas/muito preocupadas com a saúde mental em geral.

Quando o recorte é por renda, não há diferenciação entre as faixas. Em todas as regiões do Brasil o índice de pessoas que afirmam estar muito preocupadas com a saúde mental é alto. O menor índice é na região Sul, 44%, enquanto na região Norte chega a 64%.

Fatores que influenciam a saúde mental – Crescente uso de tecnologia e redes sociais é apontado como o principal fator que afeta a saúde mental das pessoas, seguido de questões financeiras e políticas. Mais de 80% dos entrevistados concordam que essas questões têm grande impacto sobre a saúde mental, assim como consideram que preconceitos em relação à abordagem do problema o torna mais grave. Ser portador de um problema de saúde mental ainda é visto como um estigma social e falar sobre isso é um tabu. E justamente pela questão não ser abordada com mais naturalidade, as pessoas demoram a procurar ajuda ou tratamento.

A pesquisa quis entender como cada um percebe esse problema, ou se já vivenciou isso com alguém próximo. Mais da metade (59%) já conviveu com pessoas que foram diagnosticadas com algum problema de saúde mental, situação que se mostrou mais frequente entre as mulheres e entre as gerações Z (18 a 24 anos) e Y (25 a 40 anos)

Apesar da preocupação com o assunto, de maneira geral, a percepção que as pessoas têm sobre seu nível de bem-estar é mediana, com 51% dos homens e 44% das mulheres se declarando como estando em um alto nível de bem-estar emocional. “Por serem simultaneamente mães, avós, trabalhadoras, donas de casa, chefes de família provedoras, esposas e amigas, entre outros papéis, estão mais expostas aos problemas cotidianos, o que talvez explique a diferença entre os gêneros”, pontua Hannun.

Engajamento de empresas na questão é fundamental – Os motivos para que as empresas se engajem na questão da saúde mental, criando uma cultura de apoio e escuta, e combatendo os preconceitos que ainda afetam a percepção geral sobre o problema, vão muito além de não perderem colaboradores valiosos.

A partir do momento em que elas oferecem apoio aos indivíduos que estão com dificuldades, elas ajudam também as equipes em que esses profissionais atuam e as pessoas com quem eles convivem, no contexto social e familiar. É uma atitude positiva que tem um efeito que se espalha.

Conclusão – A saúde mental é uma questão do nosso tempo, que já faz parte das preocupações de um número cada vez maior de pessoas, e que pode atingir qualquer indivíduo, sem distinção. Por isso, ela deve ser encarada sem tabus ou preconceitos, para que todos que precisem de tratamento, possam procurá-lo sem receio de julgamentos. Próprios, ou de outras pessoas.

Metodologia – Para essa pesquisa foram realizadas 1.023 entrevistas com brasileiros, entre 11 e 19 de setembro. Foram ouvidas pessoas com 18 anos ou mais. Foram entrevistados consumidores brasileiros das classes A, B e C, sendo o perfil e região dos entrevistados um espelhamento do perfil brasileiro real. A metodologia utilizada foi quantitativa com aplicação de entrevistas via painel on-line


A Cura D'Alma




Hospital São Lucas e Unimed Porto Alegre fecham parceria clínica

 

04/01/2024


Hospital São Lucas da PUCRS e a Unimed Porto Alegre firmaram um termo de compromisso em que o HSL será piloto no projeto da Rede de Dor Lombar de Valor, por meio da implantação do Value Based Health Care (VBHC) – cuidados de saúde baseados em valor. A parceria tem como propósito melhorar a qualidade de vida das pessoas com dor lombar, por meio de uma rede integrada de valor que atenderá pessoas adultas com o diagnóstico clínico.

Além disso, com a implantação do VBHC, o HSL PUCRS e a Unimed Porto Alegre realizarão a transformação do cuidado em saúde, através de soluções colaborativas e inovadoras, entregando valor aos pacientes com sustentabilidade para o ecossistema da saúde. O novo modelo de cuidado tem como objetivo revolucionar o modo de atuação dos profissionais e instituições de saúde, reduzindo custos e desperdícios assistenciais e aumentando a qualidade oferecida aos pacientes.

Estiveram presentes no ato da assinatura, representando a Unimed Porto Alegre, o diretor de provimentos, Paulo Roberto Barbosa Siares, a superintendente de Provimento Saúde, Daniela Medeiros, e o superintendente executivo, Leandro Firme. Por parte do Hospital São Lucas, participaram o diretor-geral Saulo Mengarda, o diretor técnico Fabiano Ramos, o coordenador do Centro da Coluna recém-inaugurado, Erasmo de Abreu Zardo, e a coordenadora de Relacionamento com Mercado, Cristiane Manfron. O encontro contou ainda com a participação da médica especialista em Transformação de Sistema de Saúde e Embaixadora de Value Based Health Care (VBHC), Márcia Markdisse, reconhecida nacionalmente e embaixadora desta abordagem.

Para Mengarda, essa parceria é um marco importante entre duas instituições que chancela um novo modelo de atendimento, onde o paciente é o foco. “A assinatura deste termo de compromisso é mais uma entrega e validação de uma nova linha de atendimento que proporciona ao paciente ser o centro do cuidado, promovendo uma entrega de valor para o paciente e uma gestão sustentável para as instituições”, explicou.

Márcia destacou que essa parceria é um marco histórico para transformação direcionada por valor em saúde no Brasil. “Essa união de esforços das lideranças clínicas e executivas, em torno do propósito comum de aliviar o sofrimento e gerar mais saúde para as pessoas atendidas, é a chave para a redução do desperdício e para garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde em todo o mundo”, pontuou.

De acordo com Daniela, a implementação do VBHC é uma pauta que deve ser estratégica das organizações de saúde, pois ela exige, principalmente, uma nova forma de relacionamento entre os players. “A Unimed Porto Alegre se posiciona declarando o incentivo e a cocriação de soluções de alto valor para os nossos clientes. A assinatura desse termo de cooperação para a rede de dor lombar e principalmente para a construção de cases concretos de VBHC é um passo real e importante na transformação do nosso ecossistema”, finalizou


A Cura D'Alma









quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Einstein desenvolve Escala de Vulnerabilidade Familiar para promover Atenção Primária

 

02/01/2024


O Einstein, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolveu uma Escala de Vulnerabilidade Familiar (EVFAM-BR) que apresenta potencial para ser aplicada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo dos próximos anos.

A EVFAM-BR faz parte do plano de trabalho do projeto PlanificaSUS, que apoia a implantação da Planificação da Atenção à Saúde, gerando resultados capazes de apoiar o processo de reorganização das equipes para o fortalecimento das Redes de Atenção à Saúde, das quais fazem parte, por exemplo, unidades básicas de saúde, unidades ambulatoriais especializadas, serviços de hemoterapia e hematologia, centros de apoio psicossocial, entre outros.

A ferramenta foi desenvolvida pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Prática em APS e Redes (CEPPAR) do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein a partir de um estudo com a participação de mais de 120 profissionais da saúde e mais de mil usuários da Atenção Primária à Saúde de todas as regiões do país. É composta por 14 itens distribuídos nas dimensões “renda”, “cuidado em saúde”, “família” e “violência”, e tem como objetivo possibilitar a mensuração da vulnerabilidade no contexto familiar. Desta forma, seus itens se referem ao núcleo familiar. Os detalhes sobre o desenvolvimento e validação da escala foram publicados, no final do mês de outubro, em artigo científico na revista PLOS ONE.

A implementação, iniciada este ano, contempla moradores das regiões do Campo Limpo e Vila Andrade/Paraisópolis, em unidades da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo que são administradas pelo Einstein. Das cerca de cem mil famílias cadastradas, 49.363 (48,5%) já foram estratificadas por meio da EVFAM-BR, entre as quais: 80,17% (39.573) apresentam baixa vulnerabilidade; 12,16 % (6002), moderada vulnerabilidade familiar; e 7,67 % (3788), alta vulnerabilidade familiar. A utilização da EVFAM-BR apoiará a tomada de decisões para o planejamento da oferta de cuidado à população, de forma a promover equidade em saúde.

A ferramenta pode ser aplicada por qualquer profissional da equipe multidisciplinar ou até mesmo ser autopreenchida, com potencial de ser aplicada na rotina de visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). “A escala foi pensada, estudada e baseada em pesquisa para identificar as características das famílias, e com isso garantir um cuidado mais efetivo a partir da gestão de base populacional”, explica Marcio Paresque, gerente de projetos e novos serviços do Einstein e coordenador do PlanificaSUS.

“É uma conquista implementar um produto da ciência em tão pouco tempo: levamos cerca de quatro anos para chegar à versão validada dessa ferramenta e já iniciar a sua utilização na rotina de trabalho de algumas UBS, quando a literatura mostra que a utilização de boas evidências demora em torno de 17 anos para serem incorporadas na prática dos serviços de saúde”, finaliza Marcio.

A Cura D'Alma




terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Enfermagem do Hospital da PUC-Campinas recebe selo de certificação

 

02/01/2024


A Equipe de Enfermagem do Hospital PUC-Campinas conquistou o selo de Certificação por Distinção dos Serviços de Enfermagem pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). No Brasil são 33 hospitais certificados e em Campinas é o primeiro Hospital que obtém o selo. A equipe de Enfermagem representa o maior número de profissionais nas organizações de saúde e está 24 horas na prestação da assistência aos pacientes. No Hospital PUC-Campinas são 210 enfermeiros, 770 técnicos, 35 auxiliares, 40 residentes e 20 estagiários de enfermagem.

Segundo a diretora de Enfermagem, Ana Luiza Ferreira Meres “a busca pela Certificação é voluntária. As organizações decidem pelo processo quando entendem a importância do serviço de enfermagem na estratégia organizacional”. “Para os profissionais, a certificação é o reconhecimento de que são tecnicamente qualificados, compromissados com a qualidade dos serviços de saúde”, destaca Ana Luiza.

O objetivo da Certificação é sustentar o alinhamento das ações dos profissionais da enfermagem às práticas de qualidade e segurança do paciente, definidas pelo Hospital. Melhorar as condições de trabalho, bem como garantir aos profissionais o adequado entendimento perante sua profissão, para evitar riscos e danos desnecessários aos pacientes.

De acordo com a diretora de enfermagem, o processo de Acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), o qual o Hospital PUC-Campinas é nível 3, trouxe visibilidade ao Serviço de Enfermagem, a partir do qual foi sugerido pelo IQG a busca do selo de Certificação por Distinção do Serviço de Enfermagem. A Certificação reconhece organizações de saúde pela qualidade no atendimento ao paciente, excelência em enfermagem e inovações na prática profissional de enfermagem. “O selo mostra a busca constante pela qualidade do Serviço prestado aos nossos pacientes”, afirma.

Certificação

A avaliação para Certificação é realizada utilizando o Manual de boas práticas de gestão dos serviços de enfermagem. Esta análise agrupou os principais Padrões de Excelência: liderança transformacional; empoderamento estrutural; prática profissional; novos conhecimentos, inovações e melhorias; e resultados.

Para alcançar a Certificação, o serviço passa por um processo rigoroso e demorado que exige ampla participação de toda a instituição. É preciso demonstrar evidências qualitativas e quantitativas sobre o atendimento ao paciente e os resultados. Após este rigoroso processo de revisão no local, os avaliadores reconhecem ou não a Certificação, a qual tem validade por 2 anos. Tendo neste intervalo, avaliações de manutenção. No final deste período a instituição é reavaliada e recertificada.

A Certificação alinha os líderes de enfermagem aos objetivos estratégicos da organização para atingir os mais altos níveis de qualidade e segurança na prestação de serviços, bem como, fornece um roteiro para a excelência do serviço da enfermagem, que beneficia toda a organização.

A Cura D'Alma