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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

AS NOVAS REGRAS NO PARTO!!

Com novas regras, planos de saúde não precisam pagar cesarianas agendadas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o índice de cesáreas não ultrapasse os 15%.

As novas regras de estímulo ao parto normal para os associados aos planos de saúde, divulgadas nesta semana, prevêem que as operadoras não serão mais obrigados a pagar por cesarianas desnecessárias. Apesar de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) julgar que essa é a opção pela saúde da mulher e do bebê, movimentos feministas e o Conselho Federal de Medicina (CFM) acham que a nova regra fere a autonomia da mulher na escolha do parto.
O diretor adjunto de Produtos da ANS, João Barroca, acredita que o direito à escolha deve ser relativizado diante do direito à saúde. “Ninguém vai contra a cesariana, desde que haja indicação do procedimento cirúrgico. A opção é pelo direito à saúde”, defendeu Barroca. Para ele, aos poucos, a cultura do parto natural ganhará mais força no Brasil. As operadoras de plano de saúde apoiaram as novas regras.
A ideia é que, em pouco menos de seis meses, quando a Resolução Normativa 368 começar a ser obrigatória, o parto normal será a regra, enquanto as cesarianas só serão feitas com indicação clínica, quando há riscos para o bebê ou para a mãe. Atualmente, o índice de partos cirúrgicos na saúde suplementar é 84%, enquanto na rede pública não passa de 40%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o índice de cesáreas não ultrapasse os 15%.

Segundo o Ministério da Saúde, a cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, aumentando em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e três vezes o risco de morte da mãe.

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