plasamed

plasamed

sábado, 4 de dezembro de 2021

Hospital Samaritano Higienópolis passa a realizar transplante de fígado em crianças


 03/12/2021


O Hospital Samaritano Higienópolis, da Rede Americas em São Paulo (SP), reconhecido e certificado internacionalmente pelo transplante de rim pediátrico, anuncia que a partir de agora está apto a realizar transplante hepático em crianças. O serviço está em vigor há pouco mais de um mês e já executou dois procedimentos.

O fígado é o segundo maior órgão do corpo e é considerado uma região de conexão entre o sistema digestório e o sangue. Ele trabalha como um purificador e regulador do sangue, que transforma substâncias toxicas em inofensivas, extraindo as células mortas e coagulando o sangue. Além disso, o órgão absorve e armazena os nutrientes derivados dos alimentos, transformando-os em substâncias usadas em outras localidades do organismo.

Segundo a presidente do Departamento Científico de Hepatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dra Gilda Porta, as crianças podem apresentar doenças que comprometam o órgão, impedindo o bom funcionamento e tendo como alternativa para melhor qualidade de vida o transplante. As doenças mais comuns são doenças obstrutivas (atresia de vias biliares), colestases familiares e cirroses de varias etiologias. Atualmente, no Brasil, cerca de 400 crianças aguardam por um transplante de fígado.

“O transplante pode ocorrer de duas maneiras, com o doador falecido, quando o fígado é retirado de uma pessoa que está em morte cerebral ou inter vivos, que é retirado apenas uma parte do fígado do doador (familiar). Nestes casos, somente adultos podem ser considerados como potenciais doadores”, explica a especialista.

O Hospital Samaritano Higienópolis, conta uma equipe multidisciplinar especializada em transplantes, formada por pediatras, hepatologistas pediátricas, cirurgiões especializados em cirurgia de fígado e vias biliares e em transplante hepático, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais.

Referência Internacional em Transplante Pediátrico 

Em outubro de 2019, o Hospital Samaritano Higienópolis conquistou o primeiro e único certificado do mundo de distinção concedido pela Joint Commission International por Transplante de Rim Pediátrico. O projeto tem vocação para preparo, realização e seguimento de transplantes renais em crianças de baixo peso, sendo uma das maiores casuísticas do mundo nessa faixa etária.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

SindHosp orienta hospitais para criteriosa anamnese epidemiológica para identificar variante Ômicron

 

02/12/2021


Em coletiva de imprensa, o SindHosp – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo informou que está orientando os serviços de saúde – hospitais, clínicas e laboratórios – para que redobrem atenção na anamnese epidemiológica de pacientes suspeitos com Covid-19. Importante incluir no questionário perguntas para saber se o infectado esteve no exterior e em quais cidades circulou no país. Toda informação deve ser comunicada imediatamente às autoridades sanitárias para que possa auxiliar na estratégia de contenção da nova cepa do vírus.

Destacou o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, que os hospitais privados respondem por 60% do atendimento do SUS no estado e os planos de saúde – por meio dos hospitais – atendem 37% da população paulista. “Lembro que o primeiro vírus da Covid-19 foi detectado no Brasil pelo Hospital Albert Einstein, que atendeu o paciente vindo da Itália. E neste momento também foi no Einstein detectada a nova cepa em dois pacientes vindos da África do Sul”, alerta o médico.

Aumento de testes

O SindHosp levantou também uma importante questão para o mapeamento da nova cepa. Para Balestrin, aumentar a testagem aumenta a chance de se identificar eventuais mudanças genéticas e a identificação da nova variante.

Hospitais estão preparados para uma nova onda?

O aparato dos hospitais para o atendimento de pacientes com Covid-19 foi desmobilizado em decorrência da queda de internações e a desocupação dos leitos clínicos e de UTI no estado de São Paulo. Na última pesquisa SindHosp realizada em novembro 2021 (de número 20), apenas 14,71% dos leitos clínicos encontravam-se ocupados enquanto a ocupação da UTI para o paciente Covid-19 estava em 20,5%.

“No entanto, os mais de 18 meses da Covid-19 permitiram acumular um aprendizado da pandemia com o treinamento de profissionais e a aquisição de equipamentos o que nos deixa mais ágeis e preparados para enfrentar uma nova situação”, destaca Balestrin.

“A UTI Covid-19 necessita de equipamentos especiais e uma equipe altamente especializada. Caso haja uma nova onda, teremos que ter um prazo para mobilizar novamente toda a estrutura. Por este motivo, ainda acreditamos ser muito importante a manutenção de medidas sanitárias como o uso de máscaras em ambientes fechados, a lavagem de mãos e se evitar aglomerações, sendo imprescindível a vacinação em massa. Soma-se ainda a necessidade da implantação de barreiras sanitárias nos portos e aeroportos, com critérios específicos, para se evitar o alastramento da nova cepa”, destaca.

A trajetória das 20 pesquisas SindHosp aponta desafios

A experiência do SindHosp com as 20 pesquisas Covid-19 levantou os problemas enfrentados no combate à pandemia, apontou tendências e orientou gestores públicos e privados e a população sobre os movimentos da pandemia. “E esta experiência nos prepara e nos avaliza para novos enfrentamentos”, enfatiza o presidente do SindHosp.

Entre os principais problemas apontados pelos hospitais no combate à pandemia destacam nas pesquisas a falta de médicos (78% dos hospitais apontam falta de médicos nas pesquisas de março e abril de 2021); 61% apontam aumentos abusivos de preços de EPIs (fevereiro 2021); 58% apontaram a dificuldade de reposição de estoques de materiais e medicamentos; 81% dos hospitais apontam a falta de profissionais de saúde como problema em praticamente todas as pesquisas.

“Não há sistema de saúde que suporte uma demanda exagerada de pacientes Covid-19 de uma só vez. Para se evitar o colapso da rede de saúde, o poder público precisa criar uma ampla estratégia, com integração da atenção primária dos setores público e privado para o enfrentamento ao vírus, usando preferencialmente, estratégias de prevenção”, frisa o médico.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Menor marca-passo do mundo chega ao Brasil

 

01/12/2021


Segundo dados do Censo Mundial de Marca-passos e Desfibriladores, cerca de 300 mil brasileiros utilizam marca-passos no país e aproximadamente 49 mil realizam o implante desse tipo de dispositivo por ano. Estigmatizado como um dispositivo que pode sinalizar possíveis limitações de saúde, os relatos de os pacientes que os utilizam apontam um outro conceito – a oportunidade de viver e exercer atividades que exigem esforços físicos, antes limitadas por um problema elétrico do coração.

Especialista no desenvolvimento de marca-passo, a Medtronic lança o primeiro dispositivo sem os cabos-eletrodos, ou seja, sem os condutores que levam o impulso elétrico. O tamanho do dispositivo impressiona. São apenas 20mm de comprimento, similar a uma cápsula de vitamina, e é o menor do mundo, pesando menos de 2g. O design minúsculo permite que o implante seja minimamente invasivo. Os marca-passos tradicionais deixam uma elevação visível na pele na região acima do coração. No caso do Micra, a discrição é preservada, dando liberdade aos pacientes que não ficam com traumas estéticos e possam praticar exercícios físicos.

A inexistência de eletrodos reduz o risco de infeção grave causada pelo contato dos cabos com a corrente sanguínea e elimina as infecções da pele do tórax no local do implante. Não é incomum alguns pacientes precisarem fazer a extração dos cabos-eletrodos por conta do grau de infecção, microfraturas ou tromboses causadas pelos extensos eletrodos. Entretanto, o maior benefício do Micra está na performance do equipamento, e de como ele preserva o sistema venoso, área responsável por transportar o sangue desoxigenado para o coração.

Isso quer dizer que, além de eliminar o risco de infecção, a área venosa fica conservada para a necessidade de tratamentos futuros, como hemodiálise ou quimioterapia. Outro destaque é a durabilidade da bateria, de até 12 anos. A maioria dos dispositivos convencionais têm durabilidade de 6 a 8 anos em média.

Para Carlos Eduardo Duarte, cardiologista especializado em estimulação cardíaca da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o dispositivo é uma grande revolução e aguardado há muitos anos pelos especialistas.

Segundo o Dr. Duarte, o marca-passo é indicado para reverter qualquer diminuição da pulsação cardíaca que põe a vida em risco. “O ser humano nasce com o ritmo normal de 150 batimentos por minuto. Com o passar dos anos, essa frequência costuma cair. Se chegar a menos de 50 batidas por minuto, pode ser indício de bradicardia e merece atenção. No entanto, nem toda braquicardia necessitará de reversão. É preciso considerar a rotina do paciente, se ele é um atleta ou uma pessoa sedentária, para diagnosticar a necessidade de intervenção”, explica.

A necessidade de implantação de marca-passos tem aumentado com o envelhecimento da população. No Brasil ainda impera um falso conceito de uso de marca-passo somente como última opção terapêutica. Se comparado aos países vizinhos, Argentina e Uruguai, o número de implantes do país é significamente menor, o que reflete diretamente no aumento de doenças cardíacas e óbitos.

“É importante ressaltar três pontos para conscientizar a população. Primeiro, a maioria das mortes causadas por diminuição da frequência cardíaca poderiam ser evitadas. Segundo, houve uma evolução no processo de implantação de marca-passos, hoje em dia, já não precisa abrir a caixa torácica e agora dispensará os cabos-eletrodos. Terceiro, o marca-passo não é um vilão, muito pelo contrário, depois de implantado há uma melhora significativa na disposição e qualidade de vida, além de prevenir fatalidades”, conclui o médico da BP, hub de saúde reconhecido como um dos melhores do mundo em cardiologia e um dos pioneiros no implante do Micra no Brasil.

O procedimento com o Micra foi realizado em outros países e tem se mostrado muito seguro e com baixas taxas de complicações durante o procedimento. O dispositivo é o mais revolucionário do mercado e, no Brasil, há poucos especialistas aptos a implantar esse equipamento, que será introduzido pelo acesso femoral. A inovação não está incorporada no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e nem no SUS (Sistema Único de Saúde).

Alerta

O cardiologista alerta para os sintomas de tontura, cansaço, perda de desempenho físico, convulsões, desmaios ou até perdas da consciência. São sinais que podem indicar braquicardia, com necessidade de implante de marcapasso. Casos esses sinais sejam identificados, é preciso procurar imediatamente um cardiologista especialista em arritmias cardíacas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Hospitais não serão mais como conhecemos”: Especialistas abordam como será a medicina após pandemia

 

01/12/2021


“A pandemia é uma grande oportunidade para repensar e reimaginar a medicina, e passar do tratamento de doenças para garantir cuidados de saúde”, disse Daniel Kraft, cientista das universidades de Stanford e Harvard e palestrante principal do evento Celebrate Life: Science Changes Our Lives. O encontro reuniu os principais especialistas em saúde da América Latina e do mundo para discutir sobre a ciência e o que deve ser reformulado após uma pandemia que revolucionou a forma de trabalhar com saúde.

Na cerimônia, que celebrou o aniversário de 125 anos da Roche, Daniel Kraft falou sobre como a tecnologia determinará o futuro da saúde nos próximos anos. Também estiveram presentes Rolf Hoenger, chefe da Roche Farma para a América Latina, Marilú Acosta, mestre em saúde pública e promoção da saúde pelo Instituto Henri Poincaré, na França, André Medici, economista de saúde social e internacional em Washington DC, e Antonio Vergara, chefe da Roche Diagnóstica para a América Latina.

“Queremos celebrar o quão longe chegamos como humanidade nos últimos 125 anos graças à ciência. A ciência está constantemente mudando nossas vidas. Isso se deve às mentes curiosas que buscam melhoria contínua em todos os aspectos da vida”, afirmou Rolf Hoenger na abertura do evento.

Na conversa, os palestrantes concordaram que a tecnologia será capaz de entregar muitas respostas para revalorizar o setor de saúde. Um smartwatch, um oxímetro, um termômetro ou qualquer objeto para medir os indicadores do nosso corpo parecem ser a chave para a saúde do futuro. Daniel Kraft ressaltou que “o futuro de um hospital não é mais como o conhecemos, mas mais como um hospital em casa”. Com isso, o cientista enfatizou que a tecnologia, por meio de múltiplos dispositivos, permitirá que as pessoas atendam à sua saúde remotamente, e será possível resolver problemas de acesso a sistemas de saúde que, em muitos casos, não são distribuídos de forma homogênea.

Isso abre uma janela cheia de oportunidades e possibilidades de pensar sobre o setor de uma nova forma. Kraft nos convidou a refletir sobre como a saúde pode ser melhorada antes mesmo que a doença apareça, através de dispositivos capazes de detectar sinais em nosso corpo, que podemos visualizar antes de realizar uma consulta médica, por exemplo.

Por outro lado, Marilú Acosta afirmou que a tecnologia proporcionará mais empoderamento às pessoas para que tenham maior controle sobre a própria saúde. “Se lembrarmos de como é importante manter as pessoas saudáveis em cada uma de suas individualidades, teremos uma comunidade melhor em todos os aspectos”, enfatizou durante o evento. Isso, segundo a palestrante, permitirá que a saúde volte às mãos dos pacientes.

André Medici, por sua vez, ressaltou que os países devem priorizar a saúde para direcionar o desenvolvimento de cada região. “A pandemia colocou a saúde no centro da economia. Hoje, pelo menos, os governos estão cientes disso, mas é preciso avançar um pouco mais, e mostrar como o valor pode ser gerado na saúde”, disse o economista.

Além disso, o papel dos governos se tornará muito importante na promoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável, como a universalização da cobertura em saúde. “Para atender a essas perspectivas, é necessário que os países coloquem a saúde no centro de seus processos econômicos”, declarou Medici.

Desafios e oportunidades pós-pandemia

Enquanto isso, Antonio Vergara enfatizou que a pandemia trouxe uma série de desafios de todos os tipos, como econômicos, sociais e sanitários. Porém, “trouxe uma coisa boa: evidenciou e destacou o valor do diagnóstico como tal”, acrescentou. Com isso, Vergara fez questão de ressaltar como a ciência e a tecnologia devem redirecionar sua forma de agir, orientando-se para um diagnóstico personalizado. “Isso terá a capacidade de apoiar a sustentabilidade dos sistemas de saúde na América Latina, melhorando o custo de efetividade na assistência à saúde e contribuindo para sociedades mais saudáveis e produtivas”.

O desafio futuro, segundo Hoenger, será focado em como pensar além do convencional, buscando novas formas de desenvolver a ciência. “A inovação na ciência é a base para cuidar e melhorar algo que todos valorizamos em nossas vidas – a saúde. Mas também acredito que a pandemia nos mostrou que sem saúde não há crescimento econômico e sem uma economia forte não há um bom desenvolvimento na saúde. Há uma forte relação entre saúde e economia”, concluiu o diretor da Roche LATAM.

Celebre Life: Science Changes Our Lives foi transmitido através das mídias sociais da Roche Latam, bem como em seu site. Se você quiser ver como foi o evento, é só clicar aqui.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Perspectivas e visões sobre futuro da saúde no mundo serão destaques no 24º Congresso Internacional UNIDAS


 25/11/2021


Discutir as perspectivas e visões sobre o futuro da saúde no mundo é o que propõe o primeiro painel do 24º Congresso Internacional UNIDAS – Desafios da Saúde Coletiva no Segmento Suplementar, que será realizado nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, em formato híbrido, com participação presencial no CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF).

“Informações sobre resultados processados para os usuários devem ser a base para a gestão das redes de prestadores de serviço, tanto para autogestões como para empresas e operadoras. Essa tendência, que já vinha se tornando nítida, foi acelerada pela pandemia. Os dados gerados para os pacientes serão o pilar para a instauração de atividade de remuneração com base em valor e irão forçar o alinhamento dos interesses de todos os players da saúde, redefinindo práticas comerciais e relacionamentos”, afirma Clemente Nobrega.

Físico, com MBA em Engenharia Nuclear, consultor, escritor e palestrante especializado em Inovação, Clemente Nobrega, cursou Strategic Marketing Management, na Harvard Business School. O painel também conta com o especialista em Gestão Hospitalar e Organização da Saúde, pela Universidade Federal do Ceará e em Responsabilidade Civil e Direito do Consumidor pela Universidade de Fortaleza, Rogério Scarabel. O debate será moderado por Luís Fernando Joaquim, sócio-líder de Life Sciences & Health Care da Deloitte.

De acordo com Nobrega, será necessário um processo de aprendizagem, pois exigirá habilidades que o setor ainda não desenvolveu. “Durante a minha apresentação, quero mostrar como autogestões, empresas e operadoras podem e devem montar projetos piloto que ajudem a acelerar a absorção do conhecimento necessário e de que forma quem sair na frente terá vantagem”, afirma.

O Congresso promovido pela UNIDAS – Autogestão em Saúde é uma das iniciativas para debater e trocar informação, promover networking e difundir conhecimento. A entidade se dedica há anos à representatividade e fortalecimento das autogestões, segmento da saúde suplementar sem fins lucrativos em que a própria instituição administra o plano de saúde oferecido aos funcionários.

Presencial 

O evento seguirá todos os protocolos sanitários exigidos pelas autoridades de saúde, com número limitado de participantes. O ingresso no CICB exigirá dos presentes o certificado de vacinação e o uso de máscaras. A organização também disponibilizará totens com álcool em gel. Quem optar por acompanhar o evento presencialmente terá uma experiência diferenciada, com a presença de expositores e pitchs especiais com healthtechs.

Virtual 

Para o público remoto, a plataforma digital oferecerá múltiplas experiências e engajamento, aliados a muito conteúdo. As inscrições são ilimitadas e 100% gratuitas para filiadas.

E mais: possibilidade de assistir todo o conteúdo científico a qualquer momento, em qualquer dispositivo eletrônico, por meio da plataforma do evento. Mais de 20 horas de carga horária em seu certificado de participação.

Palestrantes internacionais e nacionais são os destaques – o 24º Congresso UNIDAS reunirá um time de especialistas que debaterá assuntos como: potencialidades e oportunidades para os planos de saúde, o futuro da saúde no mundo, ESG e o futuro dos negócios, inovação na construção de valor em saúde, legislação da saúde suplementar e privacidade e gerenciamento de dados e o papel da segurança da informação.

Entre os palestrantes internacionais, destaque para Robert Janett, professor da Harvard Medical School (EUA), e Carla Barbosa, professora da Universidade de Coimbra (Portugal).

Também terão os executivos de destaque como Arthur Sabbaf (diretor da Agência Nacional de Proteção de Dados – ANPD), Manoel Peres (presidente da Bradesco Saúde), Gustavo Glasser (CEO da Carambola), Adriana Ventura (Deputada Federal), Marcela Ungarretti (especialista em ESG da XP Inc), entre outros especialistas do setor. Para conferir as informações completas dos palestrantes e painéis, clique aqui. O evento contará com palestras patrocinadas no primeiro dia, antes da abertura oficial.

Startups – Quem participar presencialmente do 24º Congresso UNIDAS poderá acompanhar pitchs de seis startups do segmento de healthcare. São elas: Blendus, Camedics, Carefy, ConectGen, Hcentrix e Sleep Up. “Nossa ideia, ao criar o lounge de startups, foi aproximar o público de gestores das autogestões desse ecossistema. Queremos mostrar todas as soluções tecnológicas e tendências que movimentam esse mercado”, destaca o presidente da UNIDAS. “O pitch é uma oportunidade única tanto para as healthcares participantes quanto para os gestores presentes”, finaliza.

24º Congresso Internacional UNIDAS 

A UNIDAS – Autogestão em Saúde convida a todos para refletir e debater os desafios e o futuro da Saúde Suplementar no seu 24° Congresso Internacional. A ideia é continuar interagindo com as autogestões e empresas do setor de forma inclusiva, levando conteúdo e discussões para diferentes públicos. É uma imersão à tecnologia e à interatividade. A participação presencial seguirá todos os protocolos sanitários. Para o público remoto, a plataforma digital oferecerá múltiplas e únicas experiências, engajamento, aliados a diversos conteúdos, relacionamento e network entre participantes e patrocinadores.

A programação contará com temas relevantes pautados nos desafios, potencialidades e oportunidades da saúde suplementar, na transformação digital e no novo protagonismo sustentável, orquestrada por palestrantes renomados, que promoverão debates enriquecedores com executivos de instituições filiadas e não filiadas à UNIDAS.

Neste ano, os participantes que estiverem no presencial poderão interagir na 7ª Expo UNIDAS, que promoverá networking entre congressistas e expositores. Trata-se de uma oportunidade única para divulgação e fomento de negócios no evento que já se tornou referência no sistema de saúde brasileiro.

CAPESESP apresenta estudos de saúde no 24º Congresso Internacional UNIDAS e na ISPOR Europe

A CAPESESP (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde) segue em destaque nos debates sobre os rumos da saúde no Brasil e no mundo. Representantes da Entidade participarão do 24º Congresso Internacional da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS) e da ISPOR Europe — conferência europeia que reúne líderes globais para discussão e divulgação das últimas tendências do segmento, em painéis apresentados no período de 30 de novembro a 3 de dezembro.

Os estudos foram desenvolvidos pelo diretor-presidente da CAPESESP, João Paulo dos Reis Neto, e a diretora de Previdência e Assistência, Juliana Martinho Busch. No Congresso UNIDAS serão expostos os trabalhos “Estimativa de sobrevida após alta hospitalar de infecção por Covid-19”; “Taxa de mortalidade por Covid-19 em pacientes com diabetes”; “Autopercepção de saúde como preditor de mortalidade”; e “Fatores de risco para hipertensão arterial e diabetes mellitus em beneficiários de um plano de saúde no Brasil”.

Durante a ISPOR Europe, os Dirigentes apresentarão estudos sobre as curvas de mortalidade das hospitalizações por Covid-19 em pacientes oncológicos, a estimativa de sobrevida após alta hospitalar de infecção por Coronavírus, a associação entre o diabetes e o risco de morte intra-hospitalar relacionada à doença, e mostrarão a análise das curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier de hospitalizados por Covid-19.

“Teremos duas excelentes ocasiões para discutir assuntos que impactam diretamente o atendimento da saúde oferecida no Brasil, principalmente no atual momento em que estamos vivendo”, comentam os autores das pesquisas.

Congressos

A temática da Virtual ISPOR Europe 2021 é “Fronteiras e oportunidades emergentes: populações e tecnologias especiais”. Os participantes terão oportunidades de aprender antes, durante e depois dos dias programados da conferência. Mais informações: www.ispor.org/home.

Já o 24º Congresso Internacional UNIDAS, cujo tema principal é “Os desafios da saúde coletiva no segmento suplementar”, será em formato híbrido — transmissão virtual e participação presencial —, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O evento é aberto ao público. As inscrições podem ser feitas pelo site www.24congresso.unidas.org.br.

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Gestão estratégica em instituições de saúde: Por que terceirizar significa focar no core business?

 

25/11/2021


Além de uma gestão complexa por si só, estabelecimentos de saúde precisam de dinamismo para definir e alcançar metas organizacionais, considerando a tríade instituição, profissionais e pacientes. Desta forma, alguns dos desafios recorrentes em sua gestão são tornar o trabalho mais produtivo, proporcionar ambiente adequado aos colaboradores, administrar as responsabilidades e melhorar o processo de atendimento.

Como qualquer organização que fornece serviços, as organizações assistenciais também devem gerar receita, ou provar sua viabilidade econômica no caso de entidades mantidas com recursos públicos. Nesse sentido, uma gestão eficiente é fundamental para que o negócio consiga sobreviver de forma sustentável e gerar lucros.

Hospitais, clínicas e demais instituições de saúde costumam demandar grandes investimentos em pessoal qualificado, tecnologia e materiais específicos. Soma-se a isso a constante necessidade de modernização e atualização para aumento de eficiência, produtividade e também para gerar competitividade, o que resulta em altos custos e torna essencial uma boa administração de recursos.

Sendo uma alternativa econômica encontrada por gestores e administradores hospitalares que buscam otimizar recursos mantendo a qualidade nos serviços prestados, a terceirização é uma realidade cada vez mais comum. Ela permite que a instituição concentre-se em seu core business, que é tratar pacientes, e que possa investir em formas de arrecadar receita, como a contratação de profissionais qualificados e conceituados, que atraem mais pacientes.

A locação de equipamentos médico-hospitalares é um exemplo de terceirização que oferece inúmeros benefícios, afinal aparelhos modernos, bem calibrados e profissionais preparados são o que todos esperam de uma unidade assistencial. Paralelamente, aparelhos parados por falta de manutenção não geram apenas prejuízos financeiros, mas, principalmente, prejudicam o atendimento.

Ao fazer o planejamento estratégico para um estabelecimento da saúde, percebe-se que o investimento a ser realizado para a aquisição de equipamentos é alto, e a locação pode apresentar diversas vantagens. Uma delas é a vantagem financeira, pois não há necessidade de desprender um capital inicial alto, levando em consideração que a compra costuma demandar valores exorbitantes. Outro benefício para a gestão de equipamentos é que o tempo de resposta para atendimentos corretivos na locação é muito menor quando comparado ao tempo de resposta do fabricante ou distribuidor no caso da compra.

Aparelho de Anestesia GE9100

Existem outros pontos que também precisam ser pensados, e um deles é o custo despendido com manutenção. Processos de manutenção e de atualização de parques tecnológicos geralmente são demorados e caros, deixando leitos parados e atrasando o atendimento. Com isso em mente, uma vez que o hospital faz a terceirização por meio da locação, é possível que reduza os custos de mão de obra especializada em engenharia clínica, além de dispensar o estoque de peças, otimizando também espaços físicos.

Nesse sentido, a locação de equipamentos médicos é uma decisão estratégica para a gestão, sendo uma escolha que se justifica porque ao contratar esse tipo de negócio, os gestores e administradores podem oferecer mais opções de serviços a um custo menor aos pacientes.

Além disso, permite contar com a eficácia e segurança do suporte, evitando preocupações com instalação, treinamento de equipes, manutenção, calibração, obsolescência tecnológica, compra de peças e mesmo com a parada do equipamento, pois para estes casos existe a reposição através de aparelhos backup.

A melhor opção em locação hospitalar: tecnologias modernas e baixo investimento

Clean Medical trabalha com locação dos melhores e mais atualizados equipamentos médico-hospitalares do Brasil, sendo referência no mercado, com todas as certificações exigidas e procedimentos de qualidade. Uma vez que os aparelhos são locados, ela é responsável pelas calibrações e possíveis manutenções necessárias sem que o cliente tenha que arcar com gastos extras e, caso necessário, realiza a substituição da máquina em até 48 horas.

DEA Mediana A15

A empresa presta serviços de locação e comércio de equipamentos médico-hospitalares para todo o território nacional. Com um departamento comercial bem estruturado e profissionais com mais de quinze anos de experiência no mercado hospitalar e no suporte médico, é preparada para atender todos os tipos de clientes e suas respectivas demandas, disponibilizando as melhores marcas e modelos de última geração com entrega rápida e segura.

Atendendo hospitais, clínicas e unidades da rede pública e privada, a companhia loca aparelhos para pessoas jurídicas, mediante aprovação, com entrega imediata ou de acordo com a necessidade. “Somos a empresa que mais cresce no segmento de locação, com a maior e a melhor linha de equipamentos e presença nas principais mídias do segmento”, ressalta o diretor, Julio Eduardo Meneguetti.

A Clean Medical apresenta uma combinação de custo/benefício gerada através da economia com a aquisição e manutenção de equipamentos e da atualização tecnológica para atender melhor os pacientes. Consciente que a atualização do parque tecnológico é algo extremamente caro, porém necessário, está sempre modernizando seu estoque de máquinas para oferecer locação do que existe de mais moderno e tecnológico aos seus clientes.

Eletrocardiografo TC10

Os aparelhos oferecidos passam por revisões em laboratório antes de serem entregues e têm substituição imediata em caso de defeito. Outras vantagens são o dimensionamento correto, evitando desperdício com aquisição de maquinário sobressalente (backup); ganho de tempo na execução de projetos; rápida reposição durante a manutenção; e aumento no tempo de disponibilidade, diminuindo a incidência de leitos inoperantes.

Entre os equipamentos locados estão: aparelho de anestesia, aspirador cirúrgico, berço aquecido, Bilitron, Bipap, bisturi eletrônico, bomba de infusão, bomba de seringa, cardiotocógrafo, cardioversor, carro de parada, DEA, eletrocardiógrafo, incubadora estacionária, incubadora de transporte, monitor multiparâmetros, módulo de pressão invasiva, módulo de capnografia, módulo de débito cardíaco, módulo de bateria, módulo BIS, módulo de gases, oxímetro de pulso, ventilador pulmonar, ventilador de transporte e monitoramento online e inteligente de ambientes. Os mais procurados são monitores multiparâmetro, ventiladores pulmonares, cardioversores e incubadoras.

Monitores Philips Efficia

Além da locação, a Clean Medical comercializa acessórios médicos multimarcas para diversas especialidades, tais como oximetria, anestesia, oxigenoterapia, monitoração e ventilação. “Oferecemos produtos originais de marcas reconhecidas no mercado, a preço competitivo e com registro vigente na Anvisa. Atendemos redes hospitalares, órgãos públicos e revendas em todo o território nacional”, expõe o diretor.

Monitor Philips Efficia

Com um grande estoque que permite atender a demanda e atendimento personalizado 24 horas, a empresa possui diversos canais de comunicação e presença 100% na web, estando presente no FacebookInstagramLinkedInTwitter e YouTube, além de ter um canal de chat online exclusivo.

 

domingo, 28 de novembro de 2021

Crianças e jovens em tratamento no Hospital Cruz Verde recebem concerto presencial do projeto ‘Música nos Hospitais’

 

25/11/2021


Uma grande celebração será coroada com a volta dos concertos presenciais do projeto ‘Música nos Hospitais’: a apresentação de número 200 da iniciativa será realizada no dia 1º de dezembro, às 12h30, no Hospital Cruz Verde, em São Paulo (SP), referência no acolhimento a crianças e jovens com diagnóstico de paralisia cerebral.

Após uma série de concertos transmitidos ao vivo aos hospitais contemplados, o projeto retorna ao seu formato original após melhora no quadro de infectados pela Covid-19 em território nacional. Desta forma, com a presença de 14 músicos e do maestro Samir Rahme, a iniciativa, mais do que nunca, visa proporcionar uma rotina hospitalar mais leve, levando a alegria e os benefícios da música aos pacientes, funcionários e frequentadores da unidade. O evento é uma realização do Ministério do Turismo e da Associação Paulista de Medicina (APM) com patrocínio via Lei de Incentivo à Cultura e Aché Laboratórios.

O programa ocorre desde 2004. Desde então, foram realizados 199 concertos, distribuídos em 68 hospitais da capital e munícipios paulistas, além de 10 localizados em outros Estados brasileiros, atingindo mais de 70 mil espectadores entre médicos, enfermeiros, funcionários, pacientes e familiares.

Como contrapartida social do projeto, no ensaio do dia 1º – das 9h às 10h, antes do concerto, alunos da Escola Estadual Paulo Machado de Carvalho acompanharam ensaio da orquestra na sede da APM.

Efeitos positivos

Estudos da Associação Americana de Musicoterapia (American Music Therapy Association – AMTA) e da Federação Mundial de Musicoterapia (World Federation of Music Teraphy – WFMT) indicam os efeitos positivos da música no organismo. Conforme afirma o maestro Samir, “a música é um medicamento e, dependendo da forma como você a conduz, pode trazer alívio para as pessoas. O semblante dos pacientes muda depois dos concertos”, diz, complementando que o concerto contribui para que aquele dia ou aquela semana seja melhor para os pacientes.

Esses benefícios, aliás, também são comprovados por diversas associações médicas. A música tem o poder de ajudar a diminuir a ansiedade e o desconforto durante procedimentos médicos, reduzir efeitos colaterais de tratamentos mais agressivos, como quimioterapia e radioterapia, e auxiliar a reabilitação física. Nesse sentido, pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina com o público do projeto nas últimas edições identificou que 78% dos pacientes que assistiram às apresentações conseguiram driblar o peso emocional dos dias de internação e tratamento. Cerca de metade deles viu nas apresentações uma forma de esquecer, momentaneamente, de seus problemas de saúde.