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quarta-feira, 13 de abril de 2022

Infecção Hospitalar: reflexões sobre a responsabilidade civil dos hospitais


 12/04/2022

Nos últimos anos há um crescente número de ações judiciais propostas por pacientes envolvendo a responsabilidade civil dos hospitais por um quadro de Infecção Hospitalar o que torna extremamente relevante a discussão, pois de um lado temos a sociedade que acredita que a ocorrência de um quadro de ‘ infecção hospitalar’ significa necessariamente que houve alguma falha nos serviços médicos prestados e por outro temos que, apesar de todos o conhecimento médico atual, não há nenhum hospital do Mundo no qual a taxa de ‘infecção hospitalar’ seja igual a zero, mesmo com todos os recursos e adequação às medidas de segurança.

E por que isso ocorre?

Dra. Larissa Oliva, Infectologista e  especialista em perícias médicas, da Oliva & Messina, explica. “Na verdade o termo ‘infecção hospitalar’ mudou para ‘Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Essa mudança na denominação é muito significativa pois o nome atual traduz melhor como essas infecções ocorrem. O conceito de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde permanece o mesmo: qualquer infecção adquirida após a internação de um paciente em hospital e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a hospitalização. Contudo, relacionar a ocorrência de um quadro de infecção hospitalar automaticamente como uma falha no serviço prestado é, sem sombra de dúvidas, um grande erro, pois as infecções relacionadas à assistência à saúde apresentam fatores de risco que podem ser modificados e fatores que não podem ser modificados”, explica Larissa Oliva.

De forma geral aproximadamente 20% a 30% das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são consideradas preveníveis por meio de programas de controle e higiene intensivos, segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC, 2016), o que nos indica que até 80 % das infecções não são passíveis de prevenção por qualquer tipo de ação.

E por que isso acontece? 

Dra. Larissa também responde: “Porque a grande parte das infecções são facilitadas por condições clínicas dos pacientes ou pela necessidade de múltiplos tratamentos invasivos que rompem a barreira protetora da pele e com isso favorecem a “entrada” de bactérias. Assim, para que fosse possível “zerar” a taxa de infecção não se poderia realizar nenhum tipo de cirurgia ou mesmo utilizar medicações intravenosas, pois esses procedimentos propiciam um quadro infeccioso a despeito das medidas preventivas adotadas”, explica.

Levando tudo isso em consideração, então como um estabelecimento hospitalar pode demonstrar que utilizou de todos os meios para que o paciente não apresentasse um quadro infeccioso relacionado à assistência à saúde? Ou seja,  que a infecção não era um evento evitável?

Segundo Dra. Larissa Oliva, pode-se demonstrar por meio dos indicadores de infecção relacionados à assistência à saúde  que são obtidos por meio de ações de Vigilância Epidemiológica.  “Esses indicadores medem a ocorrência das mais diversas infecções ao longo de um período de tempo e traduzem de forma objetiva se a instituição hospitalar está implementando medidas que visam o controle do número de infecções. Essas taxas são fundamentais pois demonstram a realidade que atinge todos os pacientes, pois caso o ambiente hospitalar não apresente as adequadas condições de prevenção isso refletirá em todos os pacientes, com a consequente elevação da taxa de infecção hospitalar”, aponta.

E por que demonstrar isso é tão importante? A resposta é porque há jurisprudência reconhecendo que a infecção questionada judicialmente não era um evento evitável e com isso afastando a responsabilização do hospital que adotou todas as medidas disponíveis para se evitar a contaminação.

“E o nosso trabalho é auxiliar, de forma técnica, a análise e demonstração desses dados que visam comprovar que o hospital agiu conforme o preconizado para a prevenção de um quadro de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde”, finaliza Larissa Oliva, Infectologista e especialista em perícias médicas, da Oliva & Messina.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Hospital e Maternidade Santa Joana inaugura espaço lúdico com infraestrutura de UTI Neonatal


 11/04/2022

Ser mãe ou pai é um desafio, mas ver seu filho passar um longo período no hospital é um processo ainda mais difícil e repleto de momentos de incertezas, envolvendo angústias, medos e cansaço. A perspectiva de ir para casa pode ao mesmo tempo ser animadora e assustadora, quando a criança precisa de cuidados especiais em casa, especialmente quando tem traqueostomia ou gastrostomia, por exemplo. Mães e pais destes bebês não querem e nem devem ter alta sem conhecimento sobre os cuidados.

O Hospital e Maternidade Santa Joana, referência em alta complexidade e que busca acolher e oferecer o que há de melhor para seus pacientes, inova mais uma vez e acaba de inaugurar um novo espaço para estes bebês. Amplos e confortáveis, os quatro novos apartamentos fazem parte da Unidade de Desenvolvimento Assistido Individualizado (UDAI), onde são direcionados os bebês que têm quadro estável e geralmente estão próximos da alta, servindo como uma transição entre o hospital e a casa.

Por ser um ambiente reservado, sem tantas interferências, este espaço proporciona uma maior conexão dos pais com o bebê, onde eles mesmos poderão dar banho e fazer as trocas. Além disso, os pais têm a oportunidade de aprender na prática os cuidados mais delicados com a supervisão da equipe da UTI Neonatal até se sentirem confiantes e preparados para ir para casa. Tudo isso com toda a segurança e infraestrutura da Instituição.

As novas unidades possuem banheiro individual, televisão, decoração lúdica para estimular o desenvolvimento diário do bebê, além de possibilitar mais privacidade para a família, conseguindo mais conexão com o bebê. A mãe tem a oportunidade de passar 24 horas com seu filho e dormir no mesmo quarto que o pequeno paciente.

“Participar da inauguração desses novos espaços e presenciar como as mães estão animadas em usufruir esses espaços é ver um sonho sendo realizado. O objetivo da Unidade é proporcionar mais humanização e  aprimoramento do processo educativo desses pais e de toda família”, destaca Dra. Filomena Bernardes de Mello, chefe da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Uberlândia ganha primeiro centro de referência em autismo SUS de Minas Gerais


 08/04/2022


Com o objetivo de promover acesso à saúde de qualidade para a população, a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inaugurou nesta sexta-feira (8) o primeiro centro de referência, via SUS, especializado no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de Minas Gerais. O espaço vai funcionar anexo ao Centro de Internação Pediátrico Dr. Helder Castro de Bastos e será administrado pela Organização Social (OS) Missão Sal da Terra.

“A criação deste centro de referência reforça nosso comprometimento com o bem estar de todas as nossas crianças. O que queremos é possibilitar um atendimento responsável e acolhedor, dando sempre todo o suporte necessário para eles e suas famílias”, afirmou o prefeito Odelmo Leão.

No local, que conta com cerca de 345 m² de área construída, foram investidos, com recursos próprios do município, mais de R$ 674 mil. O espaço tem sete consultórios das áreas de clínica geral, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, pedagogia e neuropsicologia, além de salas de recepção, convivência, diagnósticos, reuniões, integração sensorial multidisciplinar, terapia infantil, terapia para adolescentes, treino de Atividades de Vida Diária (AVD), oficinas para famílias, jardim sensorial, área de playground, entre outros.

Atendimentos

As unidades básicas de saúde da Atenção Primária são a porta de entrada para os atendimentos no Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista (CT-TEA). O local tem capacidade para atender cerca de 100 usuários por mês, com terapias duas vezes por semana. Serão atendidos, por uma equipe multidisciplinar de 16 colaboradores, pacientes com idades de um ano e seis meses até 18 anos.

Existe, ainda, a proposta de parcerias com instituições estudantis para a cessão de estagiários dos cursos de Pedagogia e Psicologia, podendo, assim, ampliar a capacidade dos atendimentos na unidade.

“Esse é um projeto que atende ao anseio da sociedade organizada com o apoio do prefeito Odelmo Leão. É pioneiro pela iniciativa da implantação de um serviço municipal dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Familiares, crianças e adolescentes que, hoje, aguardam a oportunidade de acesso ao diagnóstico e terapêutica no serviço público, agradecem”, celebrou o secretário municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues.

Atualmente, as equipes estão finalizando a capacitação para iniciar os atendimentos ainda neste mês.

Centro de Internação Pediátrico

O Centro de Internação Pediátrico Missão Sal da Terra Dr. Helder Castro de Bastos, localizado na avenida Sete de Setembro, nº 871, no bairro Pacaembu, tem o objetivo de garantir a internação de crianças acima de 28 dias até 12 anos incompletos na enfermaria pediátrica, atendendo de casos leves até moderados. Inaugurado pelo prefeito Odelmo Leão em janeiro de 2021, o espaço conta com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas e pedagogos.

domingo, 10 de abril de 2022

Grupo Marista unifica direção dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat


 08/04/2022


O Grupo Marista acaba de unificar as diretorias dos hospitais Universitário Cajuru (HUC) e Marcelino Champagnat (HMC). Com o objetivo de aumentar a sinergia entre as frentes de missão do Grupo, o médico, professor e doutor pela PUCPR, Juliano Gasparetto, assumiu a direção do complexo de Saúde do Grupo.

Com 13 anos de atuação no Grupo, Gasparetto iniciou sua trajetória no Hospital Cajuru em 2009. Entre 2015 e 2017, passou pela gerência médica da Santa Casa de Curitiba. Atuou como gerente médico e diretor técnico do hospital por dois anos e, há três, estava na direção-geral do HUC. Agora, assume também a direção geral do HMC, com a missão de unificar ainda mais os trabalhos.

Sobre os novos desafios no comando da direção dos dois hospitais, ele reforça a proximidade com a Escola de Medicina da PUCPR, com incentivo ao ensino, pesquisa e inovação, além da importância da identidade para a formação Marista do estudante. “Os desafios na área da saúde são constantes. O atendimento humanizado ao paciente, investimentos em inovação e pesquisa já são marcas do Grupo Marista, e assumo com o compromisso de ampliar os esforços para que as instituições continuem sendo referência em saúde para o país”, destaca.

Referência em saúde

O Hospital Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades, destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia-geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de check-up e oncologia. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Durante a pandemia, o Hospital Marcelino se destacou no atendimento a pacientes covid-19 e pesquisas na área. Com a nova estrutura, Gasparetto pretende trazer mais investimentos em infraestrutura, com foco na sustentabilidade, humanização e qualidade do atendimento, além de firmar a instituição como referência em alta complexidade.

sábado, 9 de abril de 2022

Hospital Unimed Chapecó realiza cirurgia com laser para próstata aumentada


 08/04/2022


Mais de 40% dos homens com idade superior a 60 anos serão acometidos pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), também conhecida como próstata aumentada. A enfermidade é uma das principais causas de sintomas urinários e à medida que o organismo envelhece, os sintomas desta condição pioram. Para muitos pacientes essa obstrução urinária é resolvida apenas por cirurgia, que com os constantes avanços da medicina permitem a inserção de técnicas cada vez menos invasivas (sem cortes).

Exemplo disso é a Enucleação Endoscópica da Próstata com Holmium Laser (HoLEP), uma técnica moderna para o tratamento do crescimento benigno da próstata, realizada no Hospital Unimed Chapecó. Este procedimento foi conduzido, recentemente, pelos urologistas Dr. Paulo Caldas, Dr. Hardy Franz Goldschmidt, Dr. Juliano Ferneda e Dr. Thiago Hota (de Curitiba/PR). É considerada a técnica padrão ouro para próstata mais crescida, principalmente, acima de 80 gramas.

“Por suas características, a técnica permite remover uma grande quantidade de próstata crescida, mas de maneira minimamente invasiva. Com um aparelho introduzido pela uretra retiramos o que chamamos de ‘miolo’ e mantemos, praticamente, somente a cápsula da próstata. Ao final outro aparelho é responsável por retirar as partes cortadas pelo laser e que ficaram armazenadas na bexiga. Desta forma, o canal ficará totalmente livre para permitir a passagem da urina”, explica Dr. Paulo.

A utilização da HoLEP em muitas partes do mundo, segundo o médico urologista, mostrou ser um procedimento seguro e eficaz. “Embora existam muitos tipos de cirurgias de HPB disponíveis, a HoLEP oferece uma vantagem única em poder remover uma grande quantidade de tecido prostático sem incisões no corpo, mesmo em próstatas grandes. Além disso, diminui em, no mínimo, duas vezes os riscos de sangramento, fornece tecido para análise patológica (procura de câncer), minimiza o tempo de permanência no hospital e reduz a necessidade de repetição do tratamento cirúrgico”, argumenta o urologista.

Essa técnica é empregada em casos de HPB, ou seja, a próstata não é cancerosa, mas aumentada, e que tenham indicação cirúrgica. A doença pode apresentar vários sintomas como jato urinário fraco, esforço miccional, micção frequente, incapacidade de urinar, dificuldade em iniciar a micção ou perda do controle da bexiga. Caso não tratada pode evoluir e gerar problemas de longo prazo como retenção de urina, infecções urinárias e cálculos na bexiga. “A incorporação e a realização de cirurgias com laser para hiperplasia prostática benigna sedimenta e ratifica o Hospital Unimed Chapecó como referência no tratamento desta doença”, finaliza Dr. Paulo.



sexta-feira, 8 de abril de 2022

Dia Mundial da Saúde: como 5G pode melhorar a comunicação entre médico e paciente


 07/04/2022


O 5G deve chegar no Brasil até julho de 2022 e promete estimular ainda mais novas tecnologias voltadas à saúde e os investimentos na área. Segundo o relatório Internacional Data Corporation, os investimentos tecnológicos na área da saúde na América Latina devem chegar perto dos R$ 10 bilhões neste ano. Os aportes em healthtechs também são reflexo da importância cada vez maior das inovações na área, especialmente após a pandemia. Em 2021, a soma dos aportes recebidos por healthtechs brasileiras foi de US$ 530 milhões, 400% a mais do que o recebido em 2020. Com o 5G, esse cenário fica ainda mais promissor.

Com capacidade altíssima de velocidade, até cem vezes maior que a internet 4G, a quinta geração da internet móvel deve possibilitar maior transmissão de dados e encurtar tempo de resposta entre médicos e pacientes, aumentando a eficiência na comunicação, além de possibilitar novas tecnologias para consultas remotas, com ferramentas essenciais para liberar informações em tempo real para paciente e profissionais de saúde.

“O Brasil já vive os primeiros movimentos para a chegada do 5G, que deve impactar positivamente o setor da saúde, garantindo, especialmente, o atendimento efetivo nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade. Assistências remotas, por exemplo, poderão ser realizadas sem interferências de falta de conexão e com mais agilidade”, prevê Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas.

Segundo o especialista, a nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da confiabilidade das conexões. “Não há dúvidas de que essa tecnologia trará um salto de conectividade no atendimento em redes de saúde. A interação entre médico e paciente será facilitada e a saúde obterá ganhos incalculáveis, como a própria vida em alguns casos”, finaliza o executivo.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Hospital tem atuação em UTI reconhecida pela maior plataforma de dados da América Latina


 06/04/2022


A equipe multidisciplinar do Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga (MG), administrado pela Fundação São Francisco Xavier, celebra mais uma grande conquista. O Hospital recebeu, nesta semana, 14 certificados em reconhecimento por sua atuação na Unidade de Terapia Intensiva em 2021, concedidos pela Epimed, maior plataforma de monitoramento de dados clínicos e epidemiológicos da América Latina, e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

Dos certificados, sete são selos de Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho: três deles para UTI Covid e quatro para UTI não Covid. Os outros sete são Certificados de Reconhecimento, sendo quatro para UTI Covid e três não Covid.

A Epimed e a AMIB reconheceram os esforços empregados pela equipe multidisciplinar na UTI Adulto Covid no Hospital Márcio Cunha no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e na continuidade de assistência aos demais pacientes críticos e que, ainda assim, continuaram a realizar a gestão de seus indicadores e a contribuir com dados para o Registro Nacional de Terapia Intensiva.

Segundo o médico intensivista e coordenador das unidades de Cuidados Especiais da Fundação São Francisco Xavier, Dr. Geraldo Majella, os selos e certificados refletem o compromisso da instituição em oferecer um serviço de eficiência e qualidade. “É mais uma confirmação de nosso trabalho, por meio de um gerenciamento eficaz com aplicação de estratégias bem-sucedidas em UTI. Somente no ano passado, no auge da pandemia, criamos 70 leitos destinados à UTI Covid, contratamos equipes altamente qualificadas e adquirimos equipamentos de ponta”, ressalta.

No ano de 2021, o Hospital Márcio Cunha também participou do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp), onde foi premiado em 3º lugar nacional com a publicação de artigos científicos no formato pôster. O assunto abordado foi a Aplicação no Protocolo de Dor em Pacientes de Terapia Intensiva.