08/04/2022
Mais de 40% dos homens com
idade superior a 60 anos serão acometidos pela Hiperplasia Prostática Benigna
(HPB), também conhecida como próstata aumentada. A enfermidade é uma das
principais causas de sintomas urinários e à medida que o organismo envelhece, os
sintomas desta condição pioram. Para muitos pacientes essa obstrução urinária é
resolvida apenas por cirurgia, que com os constantes avanços da medicina
permitem a inserção de técnicas cada vez menos invasivas (sem cortes).
Exemplo disso é a Enucleação Endoscópica da Próstata com Holmium
Laser (HoLEP), uma técnica moderna para o tratamento do crescimento benigno da
próstata, realizada no Hospital Unimed Chapecó. Este procedimento foi
conduzido, recentemente, pelos urologistas Dr. Paulo Caldas, Dr. Hardy Franz
Goldschmidt, Dr. Juliano Ferneda e Dr. Thiago Hota (de Curitiba/PR). É
considerada a técnica padrão ouro para próstata mais crescida, principalmente,
acima de 80 gramas.
“Por suas características, a técnica permite remover uma grande
quantidade de próstata crescida, mas de maneira minimamente invasiva. Com um
aparelho introduzido pela uretra retiramos o que chamamos de ‘miolo’ e
mantemos, praticamente, somente a cápsula da próstata. Ao final outro aparelho
é responsável por retirar as partes cortadas pelo laser e que ficaram
armazenadas na bexiga. Desta forma, o canal ficará totalmente livre para
permitir a passagem da urina”, explica Dr. Paulo.
A utilização da HoLEP em muitas partes do mundo, segundo o
médico urologista, mostrou ser um procedimento seguro e eficaz. “Embora existam
muitos tipos de cirurgias de HPB disponíveis, a HoLEP oferece uma vantagem
única em poder remover uma grande quantidade de tecido prostático sem incisões
no corpo, mesmo em próstatas grandes. Além disso, diminui em, no mínimo, duas
vezes os riscos de sangramento, fornece tecido para análise patológica (procura
de câncer), minimiza o tempo de permanência no hospital e reduz a necessidade
de repetição do tratamento cirúrgico”, argumenta o urologista.
Essa técnica é empregada em casos de HPB, ou seja, a próstata
não é cancerosa, mas aumentada, e que tenham indicação cirúrgica. A doença pode
apresentar vários sintomas como jato urinário fraco, esforço miccional, micção
frequente, incapacidade de urinar, dificuldade em iniciar a micção ou perda do
controle da bexiga. Caso não tratada pode evoluir e gerar problemas de longo
prazo como retenção de urina, infecções urinárias e cálculos na bexiga. “A
incorporação e a realização de cirurgias com laser para hiperplasia prostática
benigna sedimenta e ratifica o Hospital Unimed Chapecó como referência no
tratamento desta doença”, finaliza Dr. Paulo.
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