plasamed

plasamed

terça-feira, 21 de setembro de 2021

100 milhões de doses por ano: Brasil terá produção nacional de vacinas Covid-19 da Pfizer

 

Anúncio da parceria com a farmacêutica brasileira Eurofarma é mais um passo para reforçar o complexo industrial de saúde no país.


Compartilhe:   

Publicado em 26/08/2021 17h44 Atualizado em 26/08/2021 17h51



Mais de 100 milhões de doses de vacinas Covid-19 produzidas no Brasil por ano: essa é a capacidade que terá a fábrica da Pfizer/BioNTech em parceria com a farmacêutica Eurofarma. O anúncio da assinatura da carta de intenção entre as duas empresas foi feito nesta quinta-feira (26) e os detalhes foram divulgados durante uma coletiva no Ministério da Saúde.

A produção nacional de vacinas é um passo importante para o fortalecimento do complexo industrial de saúde e vai reforçar ainda mais o Programa Nacional de Imunizações (PNI). A expectativa dos laboratórios é que a produção comece em 2022.

"Hoje é um dia histórico para nós. Isso representa uma esperança para o povo brasileiro. Essa iniciativa vai reforçar ainda mais o nosso Programa Nacional de Imunizações que já vem vacinando milhões de brasileiros por dia, além de fortalecer o complexo industrial da saúde no Brasil. Seguiremos sendo um bom exemplo para o mundo no enfrentamento à Covid-19", reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Para agilizar a produção, as atividades de transferência de tecnologia, o desenvolvimento no local e a instalação de equipamentos começam de forma imediata. A farmacêutica realizará as atividades seguindo os padrões globais da Pfizer e da BioNTech para produção de vacinas Covid-19, que se estende por quatro continentes e inclui mais de 20 instalações pelo mundo.

"Até esta semana, entregamos mais de 50 milhões de vacinas Pfizer ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). E até o final de setembro mais 50 milhões. E, hoje, mais um passo importante. Esperamos que por meio dessa iniciativa podemos ampliar o nosso trabalho no combate à pandemia. Com a produção no Brasil, conseguiremos produzir mais de 100 milhões de doses por ano. Estamos honrados em colocar a nossa expertise nesse projeto", afirmou a presidente da Pfizer Brasil, Marta Díez.

Entre os requisitos exigidos pela Pfizer e BioNTech para a escolha de farmacêuticas, como a Eurofarma, estão a qualidade, conformidade, histórico de segurança, capacidade técnica, disponibilidade de capacidade, funcionários altamente treinados, habilidades de gerenciamento de projeto e compromisso em trabalhar com flexibilidade por meio de um programa acelerado.

Até o momento, a Pfizer/BioNTech enviou mais de 1,3 bilhão de doses da vacina Covid-19 para mais de 120 países e territórios em todas as regiões do mundo. Desde o começo da campanha nacional de vacinação, 45,9 milhões de doses já foram entregues e distribuídas pelo Ministério da Saúde para o todo o Brasil.

"Nosso propósito sempre foi buscar o acesso justo e equitativo para a nossa vacina. Acreditamos que essa é uma responsabilidade coletiva. É através da colaboração que vamos conseguir isso. Essa carta de intenção vai nos permitir o acesso justo e equitativo à vacina tanto para a população brasileira como para a população da América Latina", ressaltou o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo.



Anvisa aprova uso de baricitinibe em pacientes hospitalizados com covid-19

 


Clara Barreto

20 Sep. 2021

 

Na última sexta-feira, 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação para o baricitinibe: o tratamento de adultos hospitalizados com covid-19 e necessidade de oxigênio suplementar ou de ventilação mecânica.

A autorização veio após estudos mostrarem benefícios do fármaco na infecção, incluindo redução de mortalidade, e ausência de contraindicações importantes. O medicamento já era registrado no país, com indicações de uso para artrite reumatoide ativa moderada a grave e para dermatite atópica moderada a grave.

Baricitinibe na covid-19

O baricitinibe é um inibidor seletivo das enzimas janus quinases (JAK1 e JAK2). “Como a cascata inflamatória desregulada tem um papel importante na fisiopatogenia dos casos graves de covid-19, esse fármaco despertou interesse por sua ação imunomoduladora e por sua formulação oral”, explica a infectologista editora do Portal PEBMED, Isabel Mendes.

Veja mais: SBIm se posiciona sobre a suspensão da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades

O primeiro estudo foi o ACTT-2, publicado no The New England Journal of Medicine. O ensaio clínico multicêntrico internacional, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, avaliou o uso de baricitinibe e remdesivir vs. remdesivir e placebo no tratamento de casos hospitalizados de covid-19. O desfecho primário avaliado foi melhora clínica em 28 dias.



Participaram 1.033 indivíduos, divididos em dois grupos, e foi observada uma melhora de um dia em relação ao grupo placebo. Além disso, o grupo de intervenção teve menor necessidade de novo uso de oxigênio, menos novo uso de ECMO ou ventilação mecânica e menos chance de progressão pra morte (desfechos secundários).

Já o estudo COV-BARRIER, publicado na The Lancet Respiratory Medicine, avaliou como desfecho primário a proporção de participantes que progrediram para uso de oxigênio de alto fluxo, ventilação não invasiva, ventilação mecânica ou ECMO, ou morte no D28. Este ensaio clínico multicêntrico internacional, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou baricitinibe vs. placebo, contando com 1.525 pacientes.



Os resultados sugeriram uma mortalidade por todas as causas no D28 38% menor no grupo que recebeu baricitinibe quando comparado com o grupo placebo; mortalidade em 60 dias continuou menor no grupo do baricitinibe.





segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Fernando de Noronha inicia segunda fase da pesquisa de imunidade de moradores vacinados contra a Covid-19

 

Coleta de sangue começou nesta segunda-feira (20) e segue até o dia 1º de outubro, no hospital de campanha, no bairro da Floresta Velha, das 9h às 12h e das 13h às 17h.

Por Ana Clara Marinho, G1 PE

20/09/2021 11h56  Atualizado há uma hora


O governo do estado iniciou, nesta segunda-feira (20), a segunda fase da pesquisa de imunização, que faz parte do estudo epidemiológico da Covid-19 realizado em Fernando de Noronha. O objetivo é verificar o nível dos anticorpos dos moradores que receberam a vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus.

·         Veja ocupação dos leitos de UTI e enfermaria em PE

·         Confira a média móvel da Covid-19 no estado

·         Mapa do G1 mostra os números da pandemia em cada cidade

A coleta de sangue para o exame sorológico segue até o dia 1º de outubro, no hospital de campanha localizado no bairro da Floresta Velha, das 9h às 12h e das 13h às 17h. As coletas da primeira fase dessa pesquisa ocorreram em julho.

Segundo a Administração da Ilha, mais de 90% da população adulta recebeu duas doses do imunizante. Os responsáveis pelo estudo informaram que, para participar do estudo, é preciso ter tomado as duas doses da vacina.

Quem não participou da primeira fase da pesquisa pode fazer a coleta de sangue nessa segunda etapa. A nova fase busca avaliar a imunidade humoral (anticorpos) e celular (linfócitos) de defesa do organismo contra a Covid-19 após a aplicação da segunda dose do imunizante.

Os pesquisadores pretendem acompanhar o desenvolvimento imunológico dos moradores em cada etapa da vacinação. A terceira e última fase do estudo está prevista para fevereiro de 2022, seis meses após a aplicação da segunda dose da vacina.

A maquiadora Letícia Flor foi a primeira moradora da ilha a fazer a coleta de sangue nesta segunda-feira (20). “Resolvi fazer logo para esperar o resultado sair, pois tive Covid-19 e quero saber como está minha imunidade”, disse.




domingo, 19 de setembro de 2021

Ministério da Justiça pede mais transparência nos reajustes de planos de saúde coletivos

Órgão suspeita que esteja ocorrendo uma compensação de reajustes entre planos individuais e coletivos de uma mesma operadora. 

Compartilhe Versão para impressão 16/09/2021 - 16:44 Fonte: Agência Câmara de Notícias


Debate ocorreu nas comissões da Pessoa Idosa e do Consumidor

Em audiência pública nesta quinta-feira (16) na Câmara dos Deputados, o Ministério da Justiça apontou necessidade de mais transparência das operadoras de planos de saúde coletivos na fixação de reajustes. O coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercados do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Frederico Fernandes Moesch, disse que alguns consumidores tiveram até 46% de aumento em 2021, se forem somados os reajustes anuais e os relativos à faixa etária. A audiência foi promovida pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Defesa do Consumidor.


Em 2020, por causa da pandemia, os reajustes foram transferidos para janeiro de 2021 com cobrança retroativa. Neste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu redução de preços para os planos individuais, de 8,19%, em função da queda de procedimentos não relacionados à Covid-19. Mas esses planos correspondem a apenas 20% do total, pois a maioria é de planos coletivos por adesão ou empresariais, cuja negociação é livre.

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, deputado Dr. Frederico (Patriota-MG), destacou que a ANS cumpriu bem o seu papel ao definir o reajuste negativo. “Nós precisamos exaltar o trabalho da agência de ter tido essa tecnicidade de definir um aumento negativo para as operadoras de planos de saúde. Com isso, um valor menor dos planos de saúde pode levar a um aumento do número de usuários e diminuir a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS)”, avaliou.

Para Frederico Moesch, pode estar ocorrendo uma compensação de reajustes entre planos individuais e coletivos de uma mesma operadora. O reajuste definido para 2020 para os individuais foi de 8,14%, enquanto os planos coletivos tiveram cerca de 15%. “Com o tempo, isso pode gerar uma lógica de expelir esses consumidores do setor de saúde suplementar para o SUS. E, além disso, com o tempo, a própria sustentabilidade da saúde suplementar pode ficar prejudicada, porque justamente aqueles consumidores que estão pagando mais vão sendo expelidos do sistema”, alertou.

O técnico do Ministério da Justiça informou que, entre 2008 e 2017, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou um aumento de 130% na judicialização contra planos de saúde.

O superintendente jurídico da Unimed do Brasil, Jeber Juabre Junior, disse que as operadoras estão enfrentando neste ano um aumento de procedimentos represados no ano passado, além da própria Covid e reajustes de medicamentos. Ele defendeu a possibilidade de venda de planos mais simples e mais baratos. Hoje os planos têm que cumprir uma lista mínima de atendimento.

O defensor público federal Atanasio Lucero Junior informou aos deputados que a Defensoria sugeriu à ANS que suspenda novamente os reajustes em 2021, abrindo uma discussão com as operadoras. Os planos de saúde atendem cerca de um quarto da população brasileira.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias




Diretor-geral da OMS parabeniza Marcelo Queiroga pelo aumento da produção de vacinas no Brasil

‘Discutimos a variante Delta, a necessidade de controlar a transmissão e a condição pós-Covid-19’, revelou o membro da Organização Mundial da Saúde

  • Por Jovem Pan
  •  
  • 05/09/2021 19h03 - Atualizado em 05/09/2021 19h22





Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, se encontraram em Roma

Durante sua passagem por Roma para reunião com ministros de saúde do G20 (grupo das maiores economias do mundo), o chefe da pasta no Brasil, Marcelo Queiroga, ouviu (e leu) comentários elogiosos de Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS)sobre sua atuação no combate à pandemia do coronavírus. No Twitter, Ghebreyesus deu sua versão sobre a conversa. Conhecei Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Brasil. Ele aumentou produção e compartilhamento de vacinas contra a Covid-19 na América Latina. Discutimos a variante Delta, a necessidade de controlar a transmissão e a condição pós-Covid-19. Concordamos com a necessidade de apoiar as mulheres nas profissões da saúde”, disse.

Obrigado, Tedros, por uma reunião muito produtiva. Tive o prazer de compartilhar com vocês o sucesso do programa brasileiro de vacinação Covid-19 e a expansão de nossa capacidade de produção local”, agradeceu Queiroga. O ministro da Saúde lembrou que o país já aplicou mais de 200 milhões de doses (considerando primeiras e segundas doses). “Em breve, teremos toda nossa população totalmente imunizada.”

sábado, 18 de setembro de 2021

ESTADO DE SAÚDE DE PELÉ

 

Kely Nascimento, uma das filhas de Pelé, postou neste sábado, 18, um vídeo do pai fazendo fisioterapia no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado desde 31 de agosto. Na publicação, o Rei do Futebol aparece um pouco debilitado, mas brinca durante o exercício. O tricampeão mundial com a seleção brasileira, que deu entrada no hospital para realizar exames periódicos, descobriu um tumor no cólon e precisou passar por uma cirurgia no dia 6. Na última quinta-feira, o ex-jogador apresentou problemas respiratórios e passou a noite na Unidade de Terapia Intensidade (UTI), passando à semi-intensiva durante o dia. 

• Por Jovem Pan • 18/09/2021 18h24 - Atualizado em 18/09/2021 18h40

SETEMBRO AMARELO

Governo Federal chama atenção para prevenção ao suicídio e reforça cuidado à saúde mental Ministros Damares Alves e Marcelo Queiroga participaram do lançamento do curso de formação de multiplicadores em urgências e emergências em saúde mental


 Compartilhe: Publicado em 02/09/2021 12h55 Atualizado em 02/09/2021 12h59 


 A iniciativa integra as ações do Setembro Amarelo e é voltada a profissionais do SAMU, que poderão atender pacientes em sofrimento psíquico. -
 A prevenção ao suicídio e a automutilação, além do cuidado à saúde mental foram destaque durante o evento de lançamento do curso de formação de multiplicadores em urgências e emergências em saúde mental, nesta quarta-feira (1), em Brasília. A iniciativa integra as ações do Setembro Amarelo e contou com as presenças da titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A ministra Damares Alves apontou que esse é um tema transversal que merece a atenção de todos e alertou para que não sejam feitas brincadeiras com quem fala em suicídio.


 “Essa é a minha história. Aos dez anos de idade tentei suicídio e riram muito. Por favor, não debochem de quem fala em suicídio ou de quem tentou se suicidar. Não fui só eu, nossas crianças estão se matando e se cortando. Esse tema não tem cor, não tem raça e nem religião, vejam como é um tema transversal: saúde, educação, cidadania, todos juntos temos que dar atenção a isso”, lembrou a ministra.


 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou o compromisso do Governo Federal com o atendimento de pessoas com doenças mentais na Atenção Primária. “Trata-se de uma das prioridades do Ministério da Saúde. Vamos trabalhar de maneira dedicada e queremos providências que sejam eficazes e efetivas”, afirmou o gestor. Capacitação Levando em consideração o cenário da crise sanitária, o Ministério da Saúde (MS) lançou a capacitação de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do país, para atender pacientes em sofrimento psíquico. 
O curso vai fortalecer a prática de condutas humanizadas e terapêuticas no âmbito da saúde mental, além de preparar os profissionais para uma assistência cada vez mais adequada a pacientes que utilizam o SAMU e apresentam quadros como ansiedade, depressão, violência autoprovocada, ideias suicidas e transtornos por uso de substâncias psicoativas.


 Nas três primeiras turmas, serão 108 profissionais capacitados em todas as capitais do país. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), Mayra Pinheiro, explicou que o Brasil está entre os 14 países do mundo que têm taxas crescentes de suicídio. "Entre 15 e 29 anos, o suicídio é a terceira maior causa de morte do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. 
Há um consenso científico que aponta que nos últimos 12 meses de vida essas pessoas procuram uma unidade básica de saúde e isso aumenta a nossa responsabilidade", lembrou. Lei “Vovó Rose” Sancionada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, em abril de 2019, a Lei nº. 13.819/2019,


         Conhecida como “Vovó Rose”, instituiu a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. A norma prevê que a notificação compulsória deverá ter caráter sigiloso e vale para os casos de tentativa de suicídio e automutilação por estabelecimentos de saúde, segurança, escolas e conselhos tutelares. A lei recebeu o nome de Vovó Rose em homenagem à Rosangela Reis, que perdeu uma neta e se tornou militante da causa e da sua aprovação. Confira o texto da lei. Em fevereiro de 2020, foi criado o Comitê Gestor da Política Nacional de Prevenção a Automutilação e ao Suicídio articular, planejar e propor estratégias de elaboração dessa política. 

O grupo conta com representantes dos ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da Cidadania, da Educação e da Saúde. Semana de Valorização da Vida Entre os dias 20 e 30 de setembro, o MMFDH vai promover a Semana de Valorização da Vida, por meio de lives transmitidas por meio dos canais @mdhbrasil.
Setembro Amarelo A campanha, que ganha força neste mês, foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Ao longo dos próximos 30 dias, serão promovidas atividades de conscientização. Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos