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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Einstein passa a oferecer cirurgia robótica para artroplastia de joelho ou de quadril


 18/04/2022


Acaba de chegar na Ortopedia Einstein um equipamento que fará diferença para pacientes e médicos. Trata-se do Mako SmartRobotics, uma solução inovadora que usa software de planejamento baseado em tomografia computadorizada que gera imagens em 3D da anatomia do paciente. O robô possibilita que o cirurgião crie um plano cirúrgico de substituição articular personalizado, beneficiando aqueles que necessitam de artroplastia de joelho ou quadril.

Na população acima de 60 anos, 4,2% das pessoas apresentam osteoartrose de quadril, e 10,1% têm osteoartrose de joelho. Estima-se que na próxima década ocorrerá um aumento de 174% no número de próteses de quadril, e um aumento de 673% no de próteses de joelho¹. Esta curva de alta no número de procedimentos também é observada no Einstein nos últimos anos. O número de artroplastias de quadril saltou de 126 em 2020 para 233 em 2021, enquanto as cirurgias de artroplastia de joelho passaram de 74 em 2020 para 121 em 2021.

O Dr. Mário Lenza, gerente médico da Ortopedia do Einstein, explica que a chegada do Mako trará novos benefícios aos pacientes e corpo clínico. “Há uma maior precisão nesse tipo de procedimento. Por exemplo, na artroplastia de quadril, a tecnologia proporciona menor índice de luxações e menor incidência de dismetria [diferença de comprimento] entre os membros. Na artroplastia de joelho, há menos dor no pós-operatório, economia de estoque ósseo e menor tempo de internação”, destaca. “Já para o cirurgião, o planejamento pré-operatório, baseado em tomografia, traz mais informações; os dados intraoperatórios ficam mais precisos e há uma maior segurança para executar exatamente o que foi planejado”, pontua Lenza.

Além disso, o ortopedista acrescenta que a literatura mostra índices menores de readmissão em 30 dias, de necessidade de transfusões de sangue, bem como melhores resultados clínicos após um ano. Mas frisa que, como se trata de uma nova tecnologia, ainda faltam dados sobre as vantagens do uso do robô em longo prazo. Vale lembrar que o Mako é focado exclusivamente em artroplastias de quadril e joelho e não pode ser utilizado em outras especialidades.

No Einstein, a cirurgia robótica está incluída em um programa de excelência de cuidados em ortopedia. O programa de artroplastias, por exemplo, dedica um atendimento completo aos pacientes, por meio de visita domiciliar pré-operatória e acompanhamento de desfechos clínicos pós-operatórios.

Referência:

¹ Kurtz SM, Lau E, Ong KL, Katz JN, Bozic KJ. Universal Health Insurance Coverage in Massachusetts Did Not Change the Trajectory of Arthroplasty Use or Costs. Clin Orthop Relat Res. 2016 May;474(5):1090-8

sábado, 16 de abril de 2022

Clima de Páscoa anima crianças no Hospital Universitário de Jundiaí


 14/04/2022


A Páscoa ganhou espaço na ala pediátrica e no pronto socorro infantil do Hospital Universitário de Jundiaí (HU) nesta quinta-feira (14). A Comissão de Humanização, Eventos e Voluntariado do HU distribui máscaras para todas as crianças que estavam nestes setores, além de decorar a brinquedoteca e as entradas das UTIs Neonatal e infantil com patinhas e coelhinhos. A equipe de voluntários deixou à disposição das crianças diversos desenhos relacionados ao tema e realizou atividades como oficina de pintura no rosto, caça aos ovos e entrega de presentes para as crianças.

Os profissionais da instituição não ficaram de fora da festa. Durante todo o dia foi servido um café especial nos três turnos com bolos e chocolate quente. No meio da tarde ocorreu o sorteio de trinta brindes entre ovos, caixas de chocolates, kits gostosuras, trufas e bolos.

Para que fosse possível a realização das ações, o HU contou com a parceria da D’Viez, Gi Empadões e Tortas, Delícias Dona Su, ACE, Degriffe Store, Edemm e Duraplastic, OSESF (Organização de Serviço Social e Familiar), Porções Di Basi e RLB da Silveira Roplincar.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Vida de crianças são salvas por novo conceito de UTI Neonatal Neurológica


 14/04/2022


De acordo com estudos epidemiológicos recentes, mais de 15 milhões de recém-nascidos são diagnosticadas anualmente com alto risco para lesão cerebral, devido a enfermidades como asfixia,  prematuridade e malformações no coração. No Brasil, neste mesmo período, estima-se que 20 mil crianças (2 crianças por hora) nascem com falta de oxigenação no cérebro, condição responsável pela morte de 23% dos recém-nascidos e outras condições como paralisia cerebral, cegueira e surdez.

Tendo consciência do impacto social, econômico e da carência global no sistema de saúde, PBSF – Protecting Brains & Saving Futures (do inglês, Protegendo Cérebros e Salvando Futuros), organização privada que promove o conceito de UTI Neonatal Neurológica nas maternidades e hospitais no Brasil e exterior. A entidade trabalha com um sistema avançado de telemedicina para prover monitoramento especializado e capacitação com experiência em dezenas de maternidades no Brasil, Inglaterra e Índia.

Em cinco anos, esta ação já foi aplicada em 6 mil de crianças de alto risco, as protegendo de futuras sequelas irreparáveis. Ao todo, mais de 350 mil horas de monitoramento já foram realizadas em diferentes hospitais, além de 20 mil profissionais de saúde treinados.

Entre os serviços oferecidos pela PBSF, estão inclusos: monitoramento remoto continuo dos pacientes de risco, treinamento longitudinal, acompanhamento e discussão dos casos clínicos, além de todas as manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos alocados.

Atualmente, o Brasil serve hoje de modelo de aplicação de estratégias de neuroproteção em ampla escala para o mundo. Pelo país, 33 instituições de saúde já detêm tecnologias e equipamentos para uma UTI Neonatal Neurológica, além de protocolos, treinamentos e assistência médica realizados pela PBSF.

Doutor Gabriel Variane, fundador do instituto Protecting Brains & Saving Futures, destaca a importância dos serviços oferecidos pelos hospitais: “Com uso de tecnologia e inteligência é possível realizar capacitação e implantar metodologias comprovadamente eficazes para reduzir o risco de sequelas neurológicas em um enorme grupo de bebês de risco”.

PBSF

Protecting Brains & Saving Futures – PBSF é formada por um grupo de especialistas que visam difundir e aplicar metodologias capazes de promover diagnóstico precoce e estratégias de neuroproteção em recém-nascidos, através de tecnologias avançadas e um monitoramento dentro e fora do Brasil.

Com o propósito de promover o conceito de UTI Neonatal Neurológica nas maternidades e hospitais, 20 profissionais da área da saúde trabalham incansavelmente. Tal esforço fez com que a vida de mais de 6 mil bebês fosse beneficiada.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Infecção Hospitalar: reflexões sobre a responsabilidade civil dos hospitais


 12/04/2022

Nos últimos anos há um crescente número de ações judiciais propostas por pacientes envolvendo a responsabilidade civil dos hospitais por um quadro de Infecção Hospitalar o que torna extremamente relevante a discussão, pois de um lado temos a sociedade que acredita que a ocorrência de um quadro de ‘ infecção hospitalar’ significa necessariamente que houve alguma falha nos serviços médicos prestados e por outro temos que, apesar de todos o conhecimento médico atual, não há nenhum hospital do Mundo no qual a taxa de ‘infecção hospitalar’ seja igual a zero, mesmo com todos os recursos e adequação às medidas de segurança.

E por que isso ocorre?

Dra. Larissa Oliva, Infectologista e  especialista em perícias médicas, da Oliva & Messina, explica. “Na verdade o termo ‘infecção hospitalar’ mudou para ‘Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Essa mudança na denominação é muito significativa pois o nome atual traduz melhor como essas infecções ocorrem. O conceito de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde permanece o mesmo: qualquer infecção adquirida após a internação de um paciente em hospital e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a hospitalização. Contudo, relacionar a ocorrência de um quadro de infecção hospitalar automaticamente como uma falha no serviço prestado é, sem sombra de dúvidas, um grande erro, pois as infecções relacionadas à assistência à saúde apresentam fatores de risco que podem ser modificados e fatores que não podem ser modificados”, explica Larissa Oliva.

De forma geral aproximadamente 20% a 30% das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são consideradas preveníveis por meio de programas de controle e higiene intensivos, segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC, 2016), o que nos indica que até 80 % das infecções não são passíveis de prevenção por qualquer tipo de ação.

E por que isso acontece? 

Dra. Larissa também responde: “Porque a grande parte das infecções são facilitadas por condições clínicas dos pacientes ou pela necessidade de múltiplos tratamentos invasivos que rompem a barreira protetora da pele e com isso favorecem a “entrada” de bactérias. Assim, para que fosse possível “zerar” a taxa de infecção não se poderia realizar nenhum tipo de cirurgia ou mesmo utilizar medicações intravenosas, pois esses procedimentos propiciam um quadro infeccioso a despeito das medidas preventivas adotadas”, explica.

Levando tudo isso em consideração, então como um estabelecimento hospitalar pode demonstrar que utilizou de todos os meios para que o paciente não apresentasse um quadro infeccioso relacionado à assistência à saúde? Ou seja,  que a infecção não era um evento evitável?

Segundo Dra. Larissa Oliva, pode-se demonstrar por meio dos indicadores de infecção relacionados à assistência à saúde  que são obtidos por meio de ações de Vigilância Epidemiológica.  “Esses indicadores medem a ocorrência das mais diversas infecções ao longo de um período de tempo e traduzem de forma objetiva se a instituição hospitalar está implementando medidas que visam o controle do número de infecções. Essas taxas são fundamentais pois demonstram a realidade que atinge todos os pacientes, pois caso o ambiente hospitalar não apresente as adequadas condições de prevenção isso refletirá em todos os pacientes, com a consequente elevação da taxa de infecção hospitalar”, aponta.

E por que demonstrar isso é tão importante? A resposta é porque há jurisprudência reconhecendo que a infecção questionada judicialmente não era um evento evitável e com isso afastando a responsabilização do hospital que adotou todas as medidas disponíveis para se evitar a contaminação.

“E o nosso trabalho é auxiliar, de forma técnica, a análise e demonstração desses dados que visam comprovar que o hospital agiu conforme o preconizado para a prevenção de um quadro de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde”, finaliza Larissa Oliva, Infectologista e especialista em perícias médicas, da Oliva & Messina.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Hospital e Maternidade Santa Joana inaugura espaço lúdico com infraestrutura de UTI Neonatal


 11/04/2022

Ser mãe ou pai é um desafio, mas ver seu filho passar um longo período no hospital é um processo ainda mais difícil e repleto de momentos de incertezas, envolvendo angústias, medos e cansaço. A perspectiva de ir para casa pode ao mesmo tempo ser animadora e assustadora, quando a criança precisa de cuidados especiais em casa, especialmente quando tem traqueostomia ou gastrostomia, por exemplo. Mães e pais destes bebês não querem e nem devem ter alta sem conhecimento sobre os cuidados.

O Hospital e Maternidade Santa Joana, referência em alta complexidade e que busca acolher e oferecer o que há de melhor para seus pacientes, inova mais uma vez e acaba de inaugurar um novo espaço para estes bebês. Amplos e confortáveis, os quatro novos apartamentos fazem parte da Unidade de Desenvolvimento Assistido Individualizado (UDAI), onde são direcionados os bebês que têm quadro estável e geralmente estão próximos da alta, servindo como uma transição entre o hospital e a casa.

Por ser um ambiente reservado, sem tantas interferências, este espaço proporciona uma maior conexão dos pais com o bebê, onde eles mesmos poderão dar banho e fazer as trocas. Além disso, os pais têm a oportunidade de aprender na prática os cuidados mais delicados com a supervisão da equipe da UTI Neonatal até se sentirem confiantes e preparados para ir para casa. Tudo isso com toda a segurança e infraestrutura da Instituição.

As novas unidades possuem banheiro individual, televisão, decoração lúdica para estimular o desenvolvimento diário do bebê, além de possibilitar mais privacidade para a família, conseguindo mais conexão com o bebê. A mãe tem a oportunidade de passar 24 horas com seu filho e dormir no mesmo quarto que o pequeno paciente.

“Participar da inauguração desses novos espaços e presenciar como as mães estão animadas em usufruir esses espaços é ver um sonho sendo realizado. O objetivo da Unidade é proporcionar mais humanização e  aprimoramento do processo educativo desses pais e de toda família”, destaca Dra. Filomena Bernardes de Mello, chefe da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Uberlândia ganha primeiro centro de referência em autismo SUS de Minas Gerais


 08/04/2022


Com o objetivo de promover acesso à saúde de qualidade para a população, a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inaugurou nesta sexta-feira (8) o primeiro centro de referência, via SUS, especializado no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de Minas Gerais. O espaço vai funcionar anexo ao Centro de Internação Pediátrico Dr. Helder Castro de Bastos e será administrado pela Organização Social (OS) Missão Sal da Terra.

“A criação deste centro de referência reforça nosso comprometimento com o bem estar de todas as nossas crianças. O que queremos é possibilitar um atendimento responsável e acolhedor, dando sempre todo o suporte necessário para eles e suas famílias”, afirmou o prefeito Odelmo Leão.

No local, que conta com cerca de 345 m² de área construída, foram investidos, com recursos próprios do município, mais de R$ 674 mil. O espaço tem sete consultórios das áreas de clínica geral, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, pedagogia e neuropsicologia, além de salas de recepção, convivência, diagnósticos, reuniões, integração sensorial multidisciplinar, terapia infantil, terapia para adolescentes, treino de Atividades de Vida Diária (AVD), oficinas para famílias, jardim sensorial, área de playground, entre outros.

Atendimentos

As unidades básicas de saúde da Atenção Primária são a porta de entrada para os atendimentos no Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista (CT-TEA). O local tem capacidade para atender cerca de 100 usuários por mês, com terapias duas vezes por semana. Serão atendidos, por uma equipe multidisciplinar de 16 colaboradores, pacientes com idades de um ano e seis meses até 18 anos.

Existe, ainda, a proposta de parcerias com instituições estudantis para a cessão de estagiários dos cursos de Pedagogia e Psicologia, podendo, assim, ampliar a capacidade dos atendimentos na unidade.

“Esse é um projeto que atende ao anseio da sociedade organizada com o apoio do prefeito Odelmo Leão. É pioneiro pela iniciativa da implantação de um serviço municipal dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Familiares, crianças e adolescentes que, hoje, aguardam a oportunidade de acesso ao diagnóstico e terapêutica no serviço público, agradecem”, celebrou o secretário municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues.

Atualmente, as equipes estão finalizando a capacitação para iniciar os atendimentos ainda neste mês.

Centro de Internação Pediátrico

O Centro de Internação Pediátrico Missão Sal da Terra Dr. Helder Castro de Bastos, localizado na avenida Sete de Setembro, nº 871, no bairro Pacaembu, tem o objetivo de garantir a internação de crianças acima de 28 dias até 12 anos incompletos na enfermaria pediátrica, atendendo de casos leves até moderados. Inaugurado pelo prefeito Odelmo Leão em janeiro de 2021, o espaço conta com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas e pedagogos.

domingo, 10 de abril de 2022

Grupo Marista unifica direção dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat


 08/04/2022


O Grupo Marista acaba de unificar as diretorias dos hospitais Universitário Cajuru (HUC) e Marcelino Champagnat (HMC). Com o objetivo de aumentar a sinergia entre as frentes de missão do Grupo, o médico, professor e doutor pela PUCPR, Juliano Gasparetto, assumiu a direção do complexo de Saúde do Grupo.

Com 13 anos de atuação no Grupo, Gasparetto iniciou sua trajetória no Hospital Cajuru em 2009. Entre 2015 e 2017, passou pela gerência médica da Santa Casa de Curitiba. Atuou como gerente médico e diretor técnico do hospital por dois anos e, há três, estava na direção-geral do HUC. Agora, assume também a direção geral do HMC, com a missão de unificar ainda mais os trabalhos.

Sobre os novos desafios no comando da direção dos dois hospitais, ele reforça a proximidade com a Escola de Medicina da PUCPR, com incentivo ao ensino, pesquisa e inovação, além da importância da identidade para a formação Marista do estudante. “Os desafios na área da saúde são constantes. O atendimento humanizado ao paciente, investimentos em inovação e pesquisa já são marcas do Grupo Marista, e assumo com o compromisso de ampliar os esforços para que as instituições continuem sendo referência em saúde para o país”, destaca.

Referência em saúde

O Hospital Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades, destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia-geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de check-up e oncologia. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Durante a pandemia, o Hospital Marcelino se destacou no atendimento a pacientes covid-19 e pesquisas na área. Com a nova estrutura, Gasparetto pretende trazer mais investimentos em infraestrutura, com foco na sustentabilidade, humanização e qualidade do atendimento, além de firmar a instituição como referência em alta complexidade.