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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Rio Grande do Sul fará estudo e testagem para diagnosticar Alzheimer por exame de sangue

 

28/12/2023


Com o avanço das tecnologias, mais doenças do cérebro têm sido detectadas por exames de imagem. No entanto, a maior parte dessas inovações são caras e pouco acessíveis à população e ao sistema público de saúde. Com o objetivo de validar uma testagem para todos os brasileiros, um convênio foi assinado entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) — por meio da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) — e a Secretaria da Saúde do Estado (SES/RS).

investimento, de cerca de R$ 1,4 milhão, propiciará à universidade gaúcha a compra do equipamento capaz de realizar um exame de sangue inovador. Eduardo Zimmer, professor adjunto do Departamento de Farmacologia da UFRGS, explica que, após o recebimento da tecnologia, o estudo terá uma fase de testagem na população do estado.

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, lembrou o caminho trilhado para que o projeto se tornasse viável. “Além de estarmos valorizando a pesquisa no Estado, essa é uma conquista que vai melhorar a qualidade de vida da população. Hoje, estamos celebrando que, no futuro, o SUS possa prestar cuidado assistencial com a antecedência necessária”, justificou.

Coordenado pelo Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICBS/UFRGS) em parceria com o Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o projeto busca prevenir e atenuar a progressão da doença de Alzheimer antes do aparecimento de sintomas, identificando fatores de risco. O equipamento, chamado de Elisa Ultrassensível (Simoa® HD-X Analyzer da empresa Quanterix), possibilitará determinar biomarcadores positivos da doença em indivíduos neurologicamente saudáveis.

“Tenho a enorme alegria de estar à frente da Faurgs no momento da assinatura deste convênio junto ao governo do Estado. Uma união de esforços que incentiva a expertise em pesquisa da UFRGS em prol de algo maior: o amplo acesso ao diagnóstico precoce da doença de Alzheimer”, destacou Ana Rita Facchini, presidente da FAURGS.

O estudo

A primeira fase do estudo consiste na coleta de sangue de três mil voluntários e será a base para o acompanhamento da pesquisa. Os voluntários são oriundos de 10 cidades gaúchas: Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Osório, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Santo Ângelo, Uruguaiana e Veranópolis.

Com esse investimento, o Rio Grande do Sul dá mais um passo rumo à inovação na pesquisa sobre o tema e poderá servir de modelo nacional, uma vez que está em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o enfrentamento de demências, em especial a doença do Alzheimer.

O objetivo central é que o estudo, coordenado pelo ICBS/UFRGS, resulte em um exame disponibilizado à população, tornando-se alicerce para o desenvolvimento de um plano nacional focado no assunto pelo SUS. Além disso, o projeto também tem o intuito de reduzir o custo do diagnóstico precoce e o subdiagnóstico de demências na atenção primária, contribuindo com a qualidade de vida de indivíduos idosos.

“O exame já existe no mundo e no Brasil, mas estamos importando o conhecimento e isso eleva o custo. A sua realização hoje está em torno de R$3,5 mil. O Rio Grande do Sul será pioneiro no país a fazer a testagem na população (dentro do estudo), o que criará evidências científicas nacionais, propiciando um menor valor de custeio do exame. Estamos projetando um custo de R$ 200,00”, enfatiza Zimmer, acrescentando que a UFRGS tem múltiplas pesquisas publicadas sobre o tema e estudos com colaborações internacionais.

A literatura médica e científica mostra que as doenças degenerativas começam a se desenvolver 20 a 30 anos antes de os sinais aparecerem. Com a possibilidade de identificar a enfermidade em larga escala, com o exame de sangue, há maior tempo hábil para o manejo antes do aparecimento dos sintomas. A inovação permite, também, gerar mais dados para políticas públicas efetivas de saúde no país.


A Cura D'Alma





quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

HC Famema reduz em 33% broncodisplasia em bebês menores de 28 semanas

 

28/12/2023


O Hospital das Clínicas da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) conquistou importantes transformações no atendimento aos recém-nascidos com menos de 28 semanas e, consequentemente, às suas famílias, depois que toda a equipe multidisciplinar de neonatologia passou por uma capacitação em ventilação pulmonar. Uma das principais doenças decorrentes do parto prematuro, a broncodisplasia pulmonar (BDP), foi reduzida em 33%, em bebês prematuros extremos, após o treinamento. A condição é caracterizada por alterações na função respiratória dos recém-nascidos, gerando uma dependência de oxigênio ou de assistência respiratória por um período prolongado, afeta 50% dos bebês prematuros com menos de 28 semanas e cerca de 30% dos menores de 32 semanas.

Os bebês com BDP, geralmente passam por longos períodos de internação, o que exige esforços econômicos e emocionais de suas famílias e de toda a sociedade. Para minimizar os riscos do desenvolvimento da condição, são necessários manejos respiratórios especiais desde as primeiras horas de vida.

Foi com base nessa premissa, que os profissionais de saúde do HC Famema participaram da terceira edição do curso realizado pela biofarmacêutica Chiesi em parceria com a NeoUP, instituição de educação médica especializada na área de neonatologia. O curso oferece aos profissionais de saúde envolvidos na assistência neonatal atualização de conhecimentos técnico-científicos para otimizar os cuidados com o recém-nascido com insuficiência respiratória.

Entre os protocolos compartilhados para minimizar o risco do bebê desenvolver BDP estão: cuidados respiratórios iniciais com o recém-nascido, desde o nascimento até a UTI neonatal e protocolos de ventilação e manejo do surfactante exógeno, agente tensoativo que tem importância fundamental na mecânica pulmonar.

“Foi bastante visível a redução da broncodisplasia nos menores de 28 semanas ao longo do curso, que possibilitou à equipe do hospital acesso a técnicas compatíveis com as necessidades das UTIs neonatais de Marília. Estamos longe da capital e o acesso a profissionais, como tivemos, conhecendo um novo modo de ventilação, foi bastante rico e importante para toda a nossa equipe”, analisa Alexandra Zayed, pediatra e responsável técnica da UTI neonatal do HC Famema. Ela ressalta que o curso “promove transformações globais, envolvendo a qualidade de vida do recém-nascido, as tomadas de decisão à beira leito e toda a parte assistencial”.

Além do HC Famema, outros seis hospitais de cinco diferentes regiões do Brasil participaram do curso oferecido este ano. Desde sua primeira edição, em 2021, 40 equipes multiprofissionais de 12 diferentes hospitais em todo o país já foram treinadas. Só no ano passado, foram sete turmas com 217 alunos. Entre os participantes, 54,5% são neonatologistas, 18,2% pediatras e 13,6% enfermeiros.

“Trabalhamos continuamente ao lado da comunidade médica para melhorar o nível de cuidados aos recém-nascidos prematuros. Cientes de que nem todos os hospitais no Brasil têm protocolos implementados e equipe clínica treinada para seguir as diretrizes, assumimos o compromisso de contribuir com o desenvolvimento desses profissionais e, consequentemente, de aumentar a assistência aos prematuros e suas famílias”, comenta Marcio Penha, diretor médico da Chiesi.


A Cura D'Alma




quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Unimed Sorocaba é certificada no Programa Conciliando com a Saúde

 

27/12/2023

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) lançou em novembro o Programa Conciliando com a Saúde, iniciativa voltada à conciliação e mediação de conflitos envolvendo planos de saúde e consumidores. A Unimed Sorocaba foi certificada como empresa participante do programa.

A iniciativa foi criada a partir da interlocução do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) com representantes do setor, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), empresas de planos de saúde e associações e federações nacionais para suprir a necessidade de métodos autocompositivos, que visam simplificar, desburocratizar e informalizar os relacionamentos sociais e jurídicos.

“Saúde e integridade física, que são os bens maiores da vida, precisam de uma solução rápida. Não há efetividade, as empresas perceberam isso e aceitaram nosso convite”, afirmou a coordenadora do Nupemec e desembargadora Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes.

A coordenadora adjunta do Nupemec, juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, explicou sobre o funcionamento do programa, aberto a todos os cidadãos, destacando os esforços do Tribunal. “Nossa obrigação é proporcionar uma plataforma acessível aos cidadãos e monitorar a realização de audiências para verificar se são bem-feitas e como podemos aprimorar”, disse.

No lançamento do programa, várias instituições foram certificadas e a Unimed Sorocaba foi representada no evento pelo Paulo André M. Pedrosa, sócio fundador do escritório Battaglia & Pedrosa.

Como funciona

As tentativas de acordo podem partir tanto de empresas da área de saúde quanto de consumidores, seja na fase pré processual ou em situações em que já haja processo em andamento. O solicitante preencherá formulário eletrônico disponível no site do TJSP.

A demanda será encaminhada ao Cejusc mais próximo do endereço informado e uma equipe agendará sessão de conciliação virtual. Se houver acordo entre as partes, ele será homologado pelo magistrado da unidade e terá validade de decisão judicial.

A Cura D'Alma




terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Hospital Salvalus recebe robô dançarino em ação especial de Natal

 

22/12/2023


O Hospital Salvalus, em parceria com o Projeto Onco Marcella Rezende, realizará, no próximo sábado, 23, a maior ação de Natal já recebida na unidade da Hapvida NotreDame Intermédica. A partir das 10h da manhã, os pacientes serão surpreendidos com a presença de um robô que dança, também conhecido como Megatron, do Papai Noel e de um casal que levará mensagens de conforto e amor em formato de canções.


Para a gerente de Nutrição do hospital e responsável pela ação de acolhimento, Fernanda Rodrigues Alves, a iniciativa demonstra que o cuidado da instituição vai além do tratamento. “O fim do ano é a oportunidade de refletir, agradecer e comemorar. Pensando nisso, organizamos essa grande ação inédita de Natal, com o intuito de trazer um pouco de sorriso para os nossos pacientes e renovar as esperanças no futuro, além de inspirar outros hospitais a fazerem o mesmo”, afirma.

O casal responsável por levar orações em forma de música é fundador do Projeto Onco Marcella Rezende, nome dado em homenagem à filha, que realizou o tratamento contra o câncer no Hospital Salvalus. “Minha filha era muito bondosa e solidária. Quando a Marcela faleceu, nasceu essa vontade de alegrar as crianças e familiares que estão tratando o câncer no meu coração. Passei muito tempo nesse hospital com minha filha no Paliativo e via a necessidade que as mães têm de ouvir um incentivo e receber um abraço”, afirma Carla Nascimento Rezende.

Além das músicas de louvor, das brincadeiras do robô dançarino e da visita do Papai Noel, os pacientes receberão lembrancinhas, como cartas com mensagens de fé e esperança. A iniciativa contemplará os setores de Oncologia, Pediatria, Cuidado Paliativo, Oncologia Pediátrica, UTI Pediátrica e pacientes clínicos

A Cura D'Alma





Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS

 

26/12/2023


Ministério da Saúde decidiu incorporar a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.


A estratégia para utilização da quantitativo de vacinas será definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) que também vão estipular o público alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.

Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.

O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, a vacina será importante para controlar a dengue no país. “A dengue é uma doença que impacta praticamente todo o território nacional e o controle do vetor vem sendo insuficiente para reduzir as taxas de infecção. Estamos fechando o ano com recorde de óbitos. A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será um importante instrumento para controle dessa doença”, disse.

Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde preconiza entre 6 e 16 anos de idade como a faixa etária ideal de introdução da vacina. Dentro dessa faixa etária, já há outros imunizantes que podem ser associados à aplicação da vacina da dengue e otimizar os atendimentos nos hospitais. (Com informações da Agência Brasil)

A Cura D'Alma





sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Inteligência Artificial pode revolucionar os conceitos de gestão hospitalar

 

19/12/2023

A evolução tecnológica tem revolucionado as mais diversas áreas, e a saúde não é exceção. A inteligência artificial, por exemplo, desponta como uma ferramenta que pode se tornar fundamental na gestão de clínicas e hospitais, oferecendo soluções inovadoras para aprimorar a eficiência operacional, reduzir custos e proporcionar uma experiência mais eficaz e personalizada aos pacientes.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, a aplicação da Inteligência Artificial tem o poder de aumentar a eficiência e reduzir os custos. “A IA pode ser utilizada em diversas áreas da gestão hospitalar, como na análise de dados para prever demandas, otimizar fluxos de trabalho, automatizar tarefas administrativas repetitivas, além de monitorar inventários de medicamentos e equipamentos, reduzindo desperdícios e melhorando a alocação de recursos”, relata.

Atualmente, muitos hospitais e clínicas enfrentam desafios relacionados à gestão de grandes volumes de dados, agendamento de consultas e procedimentos, falta de pessoal qualificado e controle preciso de estoques. “A IA oferece soluções para esses problemas ao analisar dados para identificar padrões, melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisão, reduzindo erros humanos”, pontua.

Feltrim acredita que sistemas baseados em Inteligência Artificial podem aprimorar os agendamentos, considerando variáveis como disponibilidade de médicos, salas cirúrgicas e preferências dos pacientes. “Os algoritmos podem otimizar as agendas e reduzir os tempos de espera. Além disso, é possível oferecer diagnósticos mais precisos por meio da análise de dados, históricos médicos e resultados de exames, permitindo tratamentos mais personalizados”, revela.

Segundo o CEO, sistemas de IA são capazes de prever a demanda por medicamentos com base em dados históricos e condições dos pacientes, evitando escassez ou excesso de estoque. “Essas soluções também podem monitorar prazos de validade e condições de armazenamento, reduzindo desperdícios e garantindo a disponibilidade dos medicamentos”, declara.

Mesmo oferecendo tantas facilidades, alguns passos devem ser seguidos para adotar esse tipo de tecnologia com eficiência. “Ao planejar a implementação de sistemas de IA, é crucial treinar os funcionários para compreender e utilizar as ferramentas. A integração desses sistemas com as infraestruturas existentes também requer atenção, garantindo a compatibilidade e a segurança dos dados”, alerta.

Para o especialista, a inteligência artificial está se tornando uma aliada indispensável na gestão de clínicas e hospitais. “Ao adotar e integrar essas tecnologias de maneira eficaz, instituições de saúde podem não apenas melhorar sua eficiência operacional, mas também proporcionar um atendimento mais personalizado aos pacientes, avançando na busca por um sistema de saúde mais eficaz e acessível”, finaliza.

A Cura D'Alma





Hospital Moinhos de Vento inaugura revitalização de heliponto

 

22/12/2023


Com investimento de cerca de R$ 1,1 milhão, o Hospital Moinhos de Vento inaugurou a revitalização do heliponto. A estrutura garante maior rapidez na assistência a pacientes críticos que necessitem de atendimento médico de alta complexidade. A obra foi realizada em três meses.

“Celebramos uma entrega muito importante para o Hospital. Essa estrutura dá condições e se conecta ao nosso propósito de cuidar das pessoas. O tempo é um elemento crucial quando se trata de salvar uma vida. Somos um dos únicos hospitais gaúchos com a certificação internacional da Joint Commission International (JCI). Por essas e por outras conquistas que o nosso pioneirismo em diversas frentes não é à toa — percorremos este caminho diariamente”, ressaltou Mohamed Parrini, CEO do hospital.

As melhorias incluem adequação da dimensão da pista, com aumento de um dos lados, nova pavimentação, demarcação de sinalização no pavimento, nova iluminação e balizamento. As mudanças foram projetadas por um especialista em projetos de aeródromos, seguindo todas as normas técnicas vigentes.

“Um heliponto é importante para o atendimento de pacientes altamente complexos em doenças tempo-dependente. Então, situações de AVC, infarto, trauma, por exemplo, são casos em que a agilidade no atendimento faz diferença no desfecho do paciente”, esclarece Juçara Maccari, gerente médica do Hospital Moinhos de Vento.

Pacientes de qualquer lugar do Estado e até de países vizinhos podem acessar o serviço por meio de um canal de atendimento que funciona 24 horas. Qualquer instituição ou equipe médica poderá contatar o Moinhos para dar início aos procedimentos de socorro.

A supervisora médica do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Moinhos de Vento, Laura Madeira, exemplificou a importância do serviço ao lembrar da tragédia que aconteceu em Santa Maria, na Boate Kiss, ou até mesmo em casos extremos vividos com a pandemia de Covid-19.

“Recebemos diversos pacientes críticos do interior. O heliponto foi crucial para que chegassem rapidamente ao nosso Hospital e fossem atendidos por equipes médicas especializadas. Nem todas as localidades dispõem de certas terapias avançadas. Além disso, facilita muito o transporte de órgãos para transplante, garantindo uma viabilidade, uma prontidão mais rápida”, complementou Laura.

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