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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Mamografia: negras e pardas enfrentam discriminação

 

31/01/2024

Já é sabido que o câncer de mama é o tipo que mais afeta as mulheres brasileiras e, quanto mais cedo for descoberto, maiores são as chances de cura. Na semana em que se celebra o Dia Nacional da Mamografia e o Dia do Mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia do Rio de Janeiro (SBM-RJ) faz um alerta sobre a discriminação enfrentada por mulheres negras e pardas durante o tratamento da doença e também no acesso para exames.

De acordo com Maria Júlia Calas, presidente da SBM-Rio, que coordenou o estudo, o levantamento teve por objetivo entender as experiências de mulheres negras e pardas durante o tratamento e os resultados demonstraram que das 236 entrevistadas, 41% se identificaram como pretas ou pardas e destas, cerca de 20% relataram ter sofrido discriminação devido à sua raça ou etnia durante o tratamento. “Esse estudo é de extrema importância, pois precisamos entender o que acontece com cada paciente nessa navegação do diagnóstico ao tratamento. Esses relatos não são só preocupantes, são inaceitáveis”, afirma a mastologista, anunciando que, por conta disso, a pesquisa ainda permanecerá em andamento para que possa alcançar um número maior de pacientes.

Segundo a médica, outro fator que chamou a atenção foi o fato de que, mesmo entre aquelas que afirmaram não terem sentido discriminação, o racismo estrutural pode estar presente de maneiras sutis e prejudiciais. “Numa sociedade como a nossa, como podemos mensurar isso? Por isso temos que continuar ouvindo essas mulheres”, diz.

A presidente destaca ainda que, embora a luta contra o câncer de mama seja desafiadora, é essencial que as mulheres se unam para enfrentar não apenas a doença em si, mas também as desigualdades e preconceitos que possam surgir no processo. “Com a pandemia, detectamos um aumento de 26% nos casos de estágio mais avançado e, embora nos anos posteriores isso tenha amenizado, ainda estamos longe do ideal. Isso também tem a ver com acesso”, alerta.

Para ela, o Dia da Mamografia e o Dia do Mastologista são momentos de solidariedade e conscientização, portanto, propício para abordar temas que precisam de atenção de todos. “A SBM-Rio está comprometida em garantir que todas as mulheres, independentemente de sua raça ou orientação sexual, recebam o apoio e o tratamento de que precisam”, conclui Maria Júlia.


A Cura D'Alma




terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Incontinência urinária: saiba mais sobre o problema que afeta predominantemente as mulheres

29/01/2024
 


Urologista do Hospital São José alerta sobre causas, tratamento e prevenção da condição


Cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de incontinência urinária (IU) no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O problema está associado à perda involuntária de urina pela uretra, podendo variar de pequenos escapes diários ou perda incontrolável de urina, mais comum em mulheres e idosos. Pensando nisso, convidamos o médico urologista do Hospital São José, Dr. Carlos Eduardo Scannavino, para alertar sobre o tema e frisar que não há motivos para vergonha, visto que a incontinência urinária tem controle e tratamento.

Muitas vezes os fatores de saúde e hábitos de vida contribuem para o desenvolvimento da incontinência urinária, como idade avançada, sedentarismo, obesidade, tabagismo, diabetes e menopausa, ou após cirurgias pélvicas.

Segundo o urologista, existem três tipos de incontinência urinária: por esforço, urgência e mista. A primeira delas acontece quando ocorre um escape de urina quando há um esforço físico, seja andar, correr, tossir ou espirrar. Já a incontinência urinária de urgência é o desejo repentino de urinar e contração involuntária da bexiga, gerando a incapacidade de controlá-la. Já a incontinência mista é a aparição dos dois tipos citados anteriormente.

O diagnóstico da condição é inicialmente clínico e com exames não invasivos. Uma boa história clínica, exame físico e o diário miccional são muito importantes. Ultrassonografia das vias urinárias e um exame de urina simples ajudam na exclusão de outras patologias que podem estar associadas ao trato urinário. Em casos mais graves ou que haja intervenção cirúrgica, o exame padrão para diagnóstico é a urodinâmica.

A incontinência urinária não é uma doença grave, mas nem por isso deve ser negligenciada. O urologista afirma que existem tratamentos para a condição. “A fisioterapia pélvica é o tratamento primário, e em caso de falência dessa abordagem, o tratamento cirúrgico estaria indicado. Na incontinência de urgência, além da fisioterapia é indicado o uso de medicações com o objetivo de diminuir a intensidade e duração das contrações involuntárias da bexiga”, explica.

Para o médico, a adoção de hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação e realização de atividades físicas periódicas, fortalecimento da musculatura pélvica auxiliam na prevenção da incontinência urinária. “Infelizmente, as pacientes tem a qualidade de vida muito afetadas pela incontinência, sentem vergonha de sair de casa, têm medo de se urinar em público e constrangimento de usar fraldas. Então, o principal recado é buscar o quanto antes o atendimento de um urologista para o diagnóstico precoce e melhora dos resultados”, finaliza o profissional.


A Cura D'Alma





Volta às aulas: veja os cuidados para detectar alergias em crianças

 

30/01/2024


Pediatra alerta sobre problema comum na infância e os cuidados para melhorar a qualidade de vida dos pequenos


É chegada a volta às aulas, época em que as crianças têm contato com novos alimentos e passam boa parte do dia em um ambiente escolar. Esse período de adaptação vem preocupando quem tem filhos alérgicos. Afinal, cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Para tratar do tema, a Dra. Natália Kopke, pediatra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, esclarece dúvidas sobre agentes alergênicos e dá dicas para garantir o bem-estar das crianças.

A médica explica que existem três tipos de alergias: respiratória, alimentar e de pele. Nesse caso, a alergia respiratória engloba a rinite, que compromete as vias áreas superiores, e a asma ou bronquite, que implica as vias aéreas inferiores e os pulmões. “Os principais sintomas variam de acordo com o sítio acometido da alergia na criança. Por vezes, a alergia respiratória provoca coceira no nariz, na garganta e nos olhos, além do nariz escorrer de forma constante combinada a crise de tosse associada a falta de ar e chiado no peito”, pontua.

Já os sinais da alergia alimentar incluem sintomas gastrointestinais, dificuldade de ganhar peso, diarreia constante, sangramento nas fezes, dor e distensão abdominal. A pediatra explica que normalmente as alergias alimentares são ligadas à exposição ao leite de vaca e derivados, mas pode ser desencadeada por outros alimentos como ovo, amendoim, castanha e frutos do mar. Vale destacar que as reações alérgicas atingem cerca de 5% das crianças em idade escolar. Nesse período é comum descobrir o primeiro contato adverso a algum alimento alérgeno.

Agora a alergia de pele, conhecida como dermatite atópica, ocasiona aparecimento de manchas, ressecamento, coceira persistente e infecções secundárias na superfície da epiderme. A causa da dermatite ainda é desconhecida, porém alguns fatores de risco favorecem a irritação como suor excessivo, contato com calor, produtos não-hipoalergênicos, ansiedade e estresse.

É importante saber que o diagnóstico de alergia é clínico, combinado ao histórico familiar e teste cutâneo para avaliar as reações imediatas aos alergênicos. Infelizmente, essas alergias não têm cura, mas possuem tratamentos. O que se pode fazer é amenizar os sintomas alérgicos para melhorar o bem-estar do paciente. Sendo assim, é possível aumentar a qualidade de vida e conviver com os sintomas alérgicos controlados. É claro que sempre atento aos períodos do ano que uma crise alérgica pode ser mais severa, como o inverno, por exemplo.  

Por fim, a médica ressalta a importância do ambiente escolar limpo e higienizado para evitar o acúmulo de poeira. “O ideal é que as salas de aulas sejam bem arejadas, sem carpetes, os filtros de ar-condicionado sejam limpos frequentemente. A biblioteca também é um ponto de atenção porque é um local que acumula ácaros nos livros que estão guardados há muito tempo”. Também é fundamental educar seu filho sobre a condição alergênica que ele possui. “Dê autonomia à criança e explique a ela suas restrições. É mais seguro que seu filho saiba que não pode chegar perto de algum alimento alergênicos ou identificar alguma reação quando está longe dos pais”, completa a profissional.

A Cura D'Alma




WCM aponta Unimed como líder mundial entre cooperativas de saúde

 

                         
Omar Abujamra Junior
30/01/2024

O World Cooperative Monitor (WCM) 2023 revela que, por mais um ano, a Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social. O sistema de cooperativas médicas brasileiras destacou-se com um volume de negócios duas vezes maior do que o da segunda colocada (US$ 15,61 bilhões x US$ 7,74 bilhões), conforme o levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e pelo Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

No ranking das 300 maiores cooperativas do mundo que inclui todos os setores e considera o volume de recursos movimentados sobre o PIB per capta dos países em que atuam, o Sistema Unimed ficou em 4° lugar, totalizando US$ 2,02 bilhões em negócios. No total, esse ranking possui 21 cooperativas brasileiras.

“O resultado mostra que o Sistema Unimed, há mais de 50 anos, produz saúde no Brasil, realizando, todos os dias, mais de 1,5 milhão de procedimentos, como atendimentos, consultas, exames e tratamentos. O modelo cooperativista permite que a Unimed esteja presente em mais de 90% dos municípios brasileiros, oferecendo cuidados médicos de qualidade para os nossos beneficiários e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que atuamos”, destaca o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Hospitais da Rede D’Or São Luiz em SP registram até 833% mais casos de dengue em 2024

 

29/01/2024


Os hospitais da Rede D’Or situados em cinco estados brasileiros registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 307% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023. Os atendimentos se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, além de Paraná e Sergipe.

Na capital paulista e região metropolitana de São Paulo os hospitais da Rede D’Or São Luiz registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 443% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023.

A maior alta proporcional foi verificada no pronto-socorro do São Luiz Anália Franco, na zona Leste, com 833% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no São Luiz de São Caetano, no Grande ABC, o total de casos confirmados subiu 675%, enquanto na unidade Morumbi houve alta de 520%.

O Hospital São Luiz do Itaim, na zona sul, registrou aumento de 385% nos atendimentos por dengue entre 1º e 20 de janeiro, enquanto no do Jabaquara a alta foi de 266% e na unidade de Osasco, 245%.

RJ

No Rio, a maior alta proporcional foi verificada no pronto-atendimento do Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, no Rio, com 2.300% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no Barra D’Or, o total de casos confirmados subiu 1.250%, enquanto no Hospital Bangu houve crescimento de 1.050% e no Hospital Samer, em Resende, alta de 1040%.

Também foram verificados aumentos do número de casos de dengue em pacientes atendidos nos hospitais Norte D’Or (690%), em Cascadura, Copa D’Or (500%), na capital fluminense, e Oeste D’Or (126%), em Campo Grande.

Unidades da rede no estado do Rio que não tiveram entre 1º e 20 de janeiro de 2023 nenhum caso de paciente com dengue – hospitais Rio Barra, Perinatal, São Vicente, Jutta e Copa Star – registraram casos da doença neste ano.

DF

Os hospitais da Rede D’Or no Distrito Federal registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 107% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023.

A maior alta proporcional foi verificada no pronto-atendimento do Hospital DF Star, com 173% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no Hospital Santa Luzia, o total de casos confirmados subiu 146%, enquanto no Santa Helena houve alta de 55%.

Outros estados

Ainda segundo levantamento da Rede D’Or, houve aumento de 200% no atendimento a pacientes com dengue no Hospital São Lucas, de Sergipe, na comparação dos primeiros 20 dias de 2024 com o mesmo período do ano passado. O Hospital Santa Cruz, no Paraná, que não atendeu nenhum caso da doença em janeiro em 2023, tem recebido casos neste ano.

Já em serviços hospitalares da rede localizados na Bahia e em Pernambuco, houve no geral queda nos atendimentos, exceto no Hospital Cardio Pulmonar, de Salvador-BA, que registrou alta de 133% na assistência a pacientes com dengue.

“O crescimento é expressivo nos hospitais da rede no Rio e em estados como São Paulo e no Distrito Federal. É um indicador preocupante, especialmente se for registrada a circulação de sorotipo 3, como tem sido visto em algumas cidades, o que aumenta o número de pessoas suscetíveis à doença. Isso não ocorria há 15 anos. O risco de crescimento contínuo do número de casos nos próximos meses é real. As pessoas que já tiveram dengue no passado podem apresentar sintomas mais severos”, afirma David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D’Or.

Segundo o infectologista, é importante que a população esteja atenta aos principais sintomas da doença, como febre alta repentina, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza e dor atrás dos olhos, dentre outras. “É importante procurar assistência hospitalar especializada nesses casos”.

Ainda de acordo com Uip, é fundamental adotar as medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias, evitando recipientes com acúmulo de água parada nos domicílios, para que o vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, não encontre ambientes propícios para proliferar.


A Cura D'Alma




quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro amplia centro cirúrgico

25/01/2024

Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro entregou a ampliação do Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Central de Esterilização e uma nova área destinada à realização de cirurgia robótica, procedimento inédito na região de Sorocaba. As novas áreas fazem parte de um projeto de expansão e reestruturação das unidades assistenciais e de negócios da Unimed Sorocaba iniciado em 2020, com a posse do atual conselho de administração.

Na vanguarda em seus investimentos em tecnologia de última geração, o hospital ganha com a incorporação tecnológica em equipamentos para a realização de cirurgias minimamente invasivas, para a realização de cirurgias complexas com ainda mais segurança graças às imagens geradas pelos novos equipamentos que apresentam melhor nitidez e eficácia.

Tecnologia e aumento da capacidade de operação

A nova área conta com mais quatro salas cirúrgicas preparadas para procedimentos de alta complexidade, além de uma sala de recuperação pós-anestesia com aumento de leitos, passando a operar com doze salas e centro obstétrico com três salas cirúrgicas.

Foi entregue também uma nova sala de Centro Obstétrico, planejada para reforçar a abordagem humanizada das gestantes e seus bebês. A sala permite que o primeiro atendimento ao recém-nascido aconteça na sala junto à mãe, trazendo tranquilidade e apoio neste momento especial.

As obras incluem ainda a construção de uma sala cirúrgica preparada para procedimentos com tecnologia robótica, reforma da área de recuperação pós-anestésica, totalizando 29 leitos de recuperação, além da ampliação da Central de Esterilização para 578,51 m2, aumentando sua capacidade de esterilização de materiais e instrumentos cirúrgicos, adequando o HMS às novas tecnologias robóticas e ao aumento da demanda cirúrgica.

Com a entrega desta obra, o Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro passa a ter um dos centros cirúrgicos mais completos do país, permitindo a ampliação da capacidade cirúrgica em 50% e a modernização dos ambientes já existentes com a proposta de melhorar o fluxo de atendimento.

O Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro entregou no ano passado 64 novos leitos, ampliou sua área de imagem, investindo em novos equipamentos de Ressonância e Tomografia, além da ampliação do Day Clinic.

Para o presidente da Unimed Sorocaba, o médico Gustavo Ribeiro Neves, este investimento nos permite ao hospital a realização de procedimentos altamente complexos. “Com essa nova estrutura, o Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro entra para um grupo seleto de instituições aptas a realizar uma ampla gama de procedimentos complexos, como transplantes, cirurgias cardíacas em adultos e crianças, cirurgias intrauterinas, cirurgia robótica, ortopédicas, neurológicas, entre outras, confirmando nosso status de excelência em saúde e vocação para alta complexidade”.

Investimento em programa de cirurgia robótica

A Unimed Sorocaba, que já ocupa uma posição de destaque dentro da saúde suplementar no país, avança em sua jornada de inovação e coloca em operação a partir de agora um equipamento com alta tecnologia para a realização de cirurgia robótica, que funciona em uma sala exclusiva no novo Centro Cirúrgico do Hospital Dr. Miguel Soeiro – Unimed Sorocaba.

A tecnologia escolhida para a realização de cirurgias robóticas na Unimed Sorocaba foi a do robô Da Vinci X, equipamento de 4ª geração em tecnologia e que permitirá a realização de cirurgias minimamente invasivas com maior precisão. O equipamento permite ainda a redução no tempo de internação, redução de intercorrências no pós-operatório e uma recuperação mais rápida do paciente.

O equipamento pode ser utilizado em cirurgias urológicas, ginecológicas, torácicas, aparelho digestivo, entre outras. Com o início das cirurgias robóticas, o Hospital Dr. Miguel Soeiro – Unimed Sorocaba se torna pioneiro na região de Sorocaba na realização deste procedimento.

Tecnologia

Os movimentos do robô são comandados através de um console e o cirurgião tem à disposição uma plataforma com imagem em 3D com alta definição, permitindo uma maior amplitude nos movimentos de pinças e, consequentemente, maior precisão nos procedimentos e incisões bem menores.

O presidente da Unimed Sorocaba, Gustavo Ribeiro Neves, reforça que a cirurgia robótica é uma evolução da medicina aliada à tecnologia. “Ao inaugurar este avançado bloco cirúrgico e introduzir a cirurgia robótica, nosso hospital não apenas se coloca na vanguarda da medicina moderna, mas também abre as portas para um futuro em que a precisão, inovação e excelência se entrelaçam para redefinir o panorama da saúde. Este marco não é apenas uma conquista técnica, mas um compromisso com a qualidade de vida de nossos clientes, fortalecendo o hospital como polo de alta complexidade em saúde no país.”


 A Cura D'Alma




quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Idosos em planos de saúde somam 7,5 milhões de beneficiários no Brasil

 

24/01/2024

Diferentemente de faixas etárias de menor idade, que têm sofrido oscilações no volume de adesões, as contratações de planos médico-hospitalares voltadas ao público idoso têm crescido de forma constante. Em novembro de 2023, os beneficiários com 60 anos ou mais atingiram a marca de 7,5 milhões no país, número recorde desde o início da série histórica disponibilizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2000.

As informações são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 89, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O estudo revela ainda que as contratações de planos de saúde para atender à população idosa foram expressivas e se superaram, especialmente, no período de 12 meses encerrados em novembro do ano passado em todas as modalidades.

Nos coletivos empresariais, por exemplo, a variação anual foi de 5,9% – passaram de três milhões de vínculos, em novembro de 2022, para 3,2 milhões no mesmo mês de 2023. Os individuais ou familiares cresceram 3,1% e totalizaram 2,7 milhões de beneficiários. Já os coletivos por adesão, que contam com 1,6 milhão de vínculos, registraram crescimento de 4,3% no mesmo período.

Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o aumento é representativo nas contratações de planos na faixa etária de 60 anos ou mais, grupo este que naturalmente tende a utilizar mais os serviços de saúde. “Nota-se um crescimento exponencial com recorde de idosos em todas as modalidades de contratação nesse levantamento, diferente dos números apresentados em outras faixas etárias, que tiveram seu ápice em dezembro de 2014 e depois disso sofreram variações”, afirma, reconhecendo que esse público faz um grande esforço para manter os contratos, que contam com mensalidades mais elevadas.

Importante frisar que essa indicação de alta constante em adesões a planos de saúde para idosos também está relacionada com o envelhecimento da população brasileira, conforme dados do Censo Demográfico do IBGE. Entre 2010 e 2022 a população idosa passou de 20,6 milhões para 32,1 milhões, uma alta de 56% desse público que representa 15,8% da população total no último ano.

Vale lembrar que, no Brasil, o total geral de beneficiários com planos de saúde médico-hospitalares atingiu, em novembro do ano passado, a marca histórica de 50,9 milhões de beneficiários.

Clique aqui para ver o estudo a Análise Especial da NAB 89 na íntegra.

A Cura D'Alma