plasamed

plasamed

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Hospitais Carlos Chagas e Ipiranga Mogi, da Amil, recebem certificação AACI

 

26/02/2024


Dois hospitais da Amil em São Paulo, o Carlos Chagas, em Guarulhos, e o Ipiranga, em Mogi das Cruzes, são pioneiros no Brasil em receber a certificação da American Accreditation Commission International (AACI), renomada organização global comprometida com a promoção da excelência nos cuidados de saúde.

Após a visita diagnóstica, os hospitais tiveram seis meses de preparação para a conquista da certificação, cujo foco principal está na jornada completa do paciente, integrando os cuidados hospitalares ao acompanhamento pós-alta e ambulatorial. Outro ponto muito valorizado pela AACI é a eficiência na gestão administrativa das equipes médicas, o que foi comprovado pelos dois hospitais, ambos já certificados pela Organização Nacional de Acreditação – ONA 3.

“Como os hospitais já trabalham focados em segurança e qualidade há muito tempo, conseguimos nos adequar às exigências apesar do curto prazo. Essa conquista mostra o compromisso contínuo da Amil com a busca pela excelência clínica, priorizando o bem-estar das pessoas. Com o envolvimento e dedicação dos nossos colaboradores e parceiros, conquistamos a certificação com mérito e seguimos firmes na ideia de proporcionar serviços de alta qualidade e segurança aos pacientes”, afirma Antonio Carlos Garcia, Diretor Regional da Amil.

A certificação trouxe duas novidades à relação de comissões e comitês de trabalho conduzidos pelos hospitais Carlos Chagas e Ipiranga Mogi: o Comitê de Opioides, que visa o acompanhamento das prescrições, análise das indicações e avaliação de medicações alternativas; e o Comitê de Utilização, que avalia a aplicação de novas tecnologias em saúde e a melhor utilização dos recursos médico-hospitalares, ambos implantados com sucesso.


A Cura D'Alma




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Einstein e Butantan descobrem molécula em veneno de aranha que elimina células de câncer

 

23/02/2024


Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e o Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, identificaram uma molécula obtida por um processo inovador com potencial para tratar o câncer extraída do veneno da aranha caranguejeira Vitalius wacketi, que habita o litoral paulista. A substância, sintetizada em laboratório no Butantan e purificada (ou seja, foram eliminados eventuais contaminantes, potencializando seu efeito) pelo Einstein, foi capaz de eliminar células de leucemia em testes in vitro. Resultado de uma trajetória de mais de 20 anos de estudos, a ferramenta que resultou na obtenção da molécula foi patenteada – processo conduzido pelas áreas de inovação de ambas as organizações. Agora, a pesquisa está madura o suficiente para alçar novos estágios de desenvolvimento, com novos parceiros.

A síntese da substância em laboratório, uma união de duas moléculas já conhecidas, feita pelo grupo do pesquisador Pedro Ismael da Silva Junior, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan, permite obtê-la sem precisar extrair o veneno do animal, tornando o processo muito mais rápido. “Nós sintetizamos a molécula e observamos que a versão sintética mantém a atividade antitumoral detectada na toxina natural do veneno”, afirma o cientista.

Um dos grandes diferenciais do composto é que ele conseguiu matar as células tumorais por apoptose (morte programada), e não por necrose. Isso significa que a célula se autodestrói de forma controlada, sem causar uma reação inflamatória, diferente do mecanismo de grande parte dos medicamentos quimioterápicos hoje disponíveis.

“A morte por necrose é uma morte não programada na qual a célula colapsa, levando a um estado inflamatório importante. Já na apoptose a célula tumoral sinaliza ao sistema imune que está morrendo, para que ele remova posteriormente os fragmentos celulares”, explica o pesquisador do Einstein Thomaz Rocha e Silva, responsável pelos testes de ação antitumoral.

Existem outras estratégias no mercado capazes de induzir apoptose em células de câncer, como os anticorpos monoclonais, por exemplo, mas são tecnologias que exigem grande investimento e demandam tempo para produzir. De acordo com Thomaz, a nova molécula é pequena e o processo de síntese é muito mais simples e mais barato, o que pode facilitar uma eventual ida ao mercado e acesso ao produto.

“Outra vantagem é que, devido ao baixo peso molecular, é muito menos provável que haja problema de imunogenicidade – quando uma substância estranha no organismo provoca uma reação do sistema imune”, completa Pedro.

O composto conseguiu eliminar, inclusive, células leucêmicas resistentes a quimioterápicos. O próximo passo é fazer testes em células de câncer de pulmão e de ossos. Além disso, a tecnologia será estudada em células humanas saudáveis para confirmar se não há toxicidade, isto é, se ela é seletiva e danifica somente as células cancerosas.

Devido ao potencial da invenção, as instituições patentearam o processo de produção da molécula. O objetivo é licenciar a tecnologia para uma empresa com capacidade de produzir em maior escala e desenvolver testes em animais – e, futuramente, em humanos, caso se prove segura e eficaz.

“Já fizemos um mapeamento de potenciais interessados e estamos em contato com algumas empresas. Isso poderá acelerar o estudo para que ele se torne um produto e possa chegar mais rápido aos pacientes”, diz o gerente de Inovação do Butantan, Cristiano Gonçalves.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é a segunda maior causa de morte no mundo, sendo responsável por cerca de 9,6 milhões de óbitos anualmente. “Com uma população em envelhecimento, a tendência é que na próxima década o câncer se torne a principal causa de morte, superando as doenças cardiovasculares”, aponta Thomaz.

A molécula obtida da aranha Vitalius wacketi é uma poliamina, um tipo de toxina abundante nos venenos. A equipe do pesquisador do Butantan Pedro Ismael, responsável pela síntese, é especializada em sintetizar moléculas extraídas da natureza para testar sua atividade contra microrganismos e identificar aquelas com potencial terapêutico. O cientista tem se dedicado, principalmente, ao estudo de substâncias provenientes da peçonha e do sangue de aranhas.

Nos últimos anos, em parceria com o grupo do Einstein liderado por Thomaz Rocha e Silva, os pesquisadores analisaram uma diversidade de toxinas extraídas de outras espécies do gênero Vitalius, e a de Vitalius wacketi mostrou uma atividade mais promissora. A purificação da molécula foi possível graças a uma nova técnica de cromatografia desenvolvida por Thomaz em 2010, específica para poliaminas. Ele estuda a atividade biológica do veneno de aranhas caranguejeiras há cerca de 20 anos. Em colaboração com a área de inovação do Einstein, foi possível avançar um degrau importante nesse desenvolvimento.

“Somos um ecossistema de inovação em saúde capaz de enxergar e analisar essas oportunidades, estudar o potencial de comercialização e transformá-las de fato em patentes, de forma que tenham um impacto real no sistema de saúde”, afirma Denise Rahal, gerente de parcerias e operações de inovação da organização.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Hospital Edmundo Vasconcelos lança canal de atendimento 24 horas por WhatsApp

 

22/02/2024

Hospital Edmundo Vasconcelos lançou uma nova ferramenta via WhatsApp para tornar mais simples e acessível o agendamento de consultas e procedimentos. Disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana, o serviço utiliza inteligência artificial avançada para compreender a linguagem natural, proporcionando respostas personalizadas e precisas. O número é o (11) 5080-4100.

Com esse serviço, é possível agendar, reagendar e cancelar consultas, exames e procedimentos a qualquer momento. A ideia é que os pacientes possam buscar rapidamente os médicos disponíveis de acordo com sua especialidade e escolher o melhor dia e horário para atendimento, realizar agendamentos para dependentes, obter instruções de preparo, acompanhar históricos de agendamentos, cadastrar medicamentos para uso diário, visualizar resultados de exames laboratoriais e de imagem, além de acessar manuais de uso e tabelas de preços particulares, entre outras funcionalidades.

Além disso, o cliente apresenta os dados necessários e as informações ficam registradas no sistema automaticamente. Ao chegar no dia da consulta, o pré-agendamento também acontece de forma mais ágil, sem a necessidade de preenchimentos de cadastros ou formulários.

“O novo canal veio para somar junto ao aplicativo Meu Edmundo e oferece mais essa funcionalidade de forma prática e interativa, graças ao uso inteligente da tecnologia pelo hospital. Queremos atender todas as demandas e oferecer as orientações necessárias de forma automática e precisa, potencializando ainda mais a experiência do cliente e oferecendo um atendimento de qualidade, ágil e acessível aos seus pacientes”, afirma Erik Rezende, gerente do setor de inovação.

A Cura D'Alma




quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Hospital Santa Teresa facilita visita de animal de estimação para paciente em longa permanência

 

21/02/2023



O Hospital Santa Teresa recebeu uma visita especial recentemente, proporcionando um momento de alegria para o paciente Cláudio, que está internado há 50 dias. O cão de estimação do senhor Cláudio foi autorizado a fazer uma visita, promovendo um encontro emocionante entre o paciente e seu fiel amigo.
 
Antes da visita, foram tomadas precauções para garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. O Serviço de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH) foi consultado, resultando na implementação de um plano de ação para assegurar que o animal não tivesse acesso a áreas com outros pacientes. Além disso, foram verificados documentos como a carteira de vacinação e laudo veterinário para garantir que o cão estivesse apto para entrar no Hospital Santa Teresa.
 
O médico responsável pela equipe de Cláudio aprovou a visita do animal de estimação, reconhecendo os benefícios emocionais que essa interação pode trazer para o paciente.
 
A enfermeira responsável pela unidade, Priscilla Muralha, enfatizou a importância desse tipo de iniciativa: "Para o paciente, independentemente do tempo de internação, é gratificante proporcionar um momento de afago, de carinho... Essa visita ajuda na melhora do paciente. O programa 'O Que Importa Pra Você!' abraça essa abordagem, reconhecendo a importância do conforto psicológico no processo de recuperação".
 
O Hospital Santa Teresa reitera seu compromisso em proporcionar um ambiente que considera não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional dos pacientes, promovendo experiências que contribuam positivamente para sua jornada de recuperação.

A Cura D'Alma




Oncoginecologista do Hospital São José atenta para perigos do câncer feminino

 

21/02/2024                                                Dr. Carlos Romualdo

Doenças como câncer de colo do útero, de ovário e de endométrio estão entre os mais comuns em mulheres

No mês de fevereiro se comemora o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data que visa aumentar a conscientização sobre a doença e incentivar sua prevenção. Dentre os tipos mais comuns, o câncer de colo de útero é um dos mais incidentes entre as mulheres: todo ano cerca de 16 mil são diagnosticadas com a condição somente no Brasil, apontam dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). No entanto, outras doenças oncoginecológicas podem afetar as mulheres, logo é importante conhecer suas características.

“A Ginecologia Oncológica abrange sete tipos de câncer que acometem o sistema genital feminino: vulva, vagina, colo do útero, endométrio, corpo do útero, ovário e trompas uterinas. Entre eles, os mais comuns são, respectivamente, de colo do útero, ovário e endométrio”, explica o Dr. Carlos Romualdo, chefe do serviço de ginecologia oncológica do Hospital São José e professor titular de ginecologia da Faculdade de Medicina de Teresópolis.

O câncer de colo do útero é causado pelo HPV, vírus que pode ter diversas consequências em seu contato com o corpo humano. “Hoje estima-se que 90% das pessoas sexualmente ativas entrem em contato com o HPV ao longo da vida. Mas a maioria, cerca de 92%, faz autoimunidade e a doença não evolui. Outros 3% evoluem para câncer do colo do útero e 5% desenvolvem doença benigna na forma de verrugas”, complementa o ginecologista do Hospital São José.

Apesar de ser uma das formas de câncer mais comuns, a vacina contra o HPV já é amplamente disponível e tem grandes chances de diminuir a evolução para o câncer de colo uterino. As doses devem ser administradas entre os 9 e 13 anos, antes do início da vida sexual. Desde março de 2023, já existe no Brasil a vacina nonavalente, que protege contra 9 tipos do vírus, logo os resultados pela vacinação estão cada vez mais positivos. Contudo, nos postos de saúde só as tetravalentes são disponibilizadas.

Já no câncer de ovário, o histórico familiar é um fator de risco importante. O desenvolvimento da doença está ligado à função normal do órgão, visto que o volume de ovulação da mulher influencia a chance de manifestar a condição.

“São células que se originam nas trompas e se depositam na superfície do ovário. A ovulação incessante promove depressões na superfície do ovário que facilitam e albergam essas células que, a longo prazo, evoluem para o câncer”, afirma o Dr. Carlos Romualdo.

Tanto o câncer de colo de útero como as outras doenças ginecologia oncológica, em geral, não apresentam sintomas nas fases iniciais. Portanto, é fundamental que as mulheres estejam sempre com os exames em dia.

“É necessário que a mulher se submeta a exames periódicos de rotina para ou prevenção, ou diagnóstico precoce dos tumores ginecológicos. Essa é a sua principal defesa”, conclui o Dr. Romualdo.

A Cura D'Alma





terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

SUS passa a oferecer teste que aprimora diagnóstico de câncer de pulmão

 

20/02/2024

Pacientes com câncer de pulmão ganharam a possibilidade de receber um tratamento mais efetivo e menos agressivo pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), órgão colegiado do Ministério da Saúde, determinou que o sistema público brasileiro passe a oferecer o teste RT-PCR. Este diagnóstico laboratorial feito por biologia molecular revela se o paciente possui ou não uma mutação no gene EGFR, que codifica a proteína homônima localizada na membrana celular, o que pode ser decisivo para o diagnóstico e tratamento.


O debate pela inclusão do teste partiu de uma recomendação da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), que no ano passado produziu um estudo técnico mostrando que a mutação genética no EGFR ocorre em cerca de 20% dos pacientes que possuem diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão. Segundo a entidade, pacientes com tumores que apresentam essa mutação podem ser tratados com anticorpo monoclonal, uma terapia capaz de combater o crescimento do tumor e até eliminá-lo por completo.

“Trata-se de uma droga que dispensa a quimioterapia, priva o usuário de efeitos colaterais mais agressivos e é mais efetiva no tratamento”, confirma a neuropatologista Francine Hehn de Oliveira, chefe do Serviço de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que liderou o estudo. “Ao elaborar o dossiê com argumentos tão sólidos, a SBP assegurou que esses pacientes sejam encaminhados para o tratamento mais indicado, otimizando assim a alocação dos recursos disponíveis no SUS”, avalia.

A médica patologista conta que a droga já havia sido incorporada pelo SUS antes da liberação do teste RT-PCR. Mas a maioria dos pacientes, por desconhecer se possuía ou não a mutação, acabava recebendo o tratamento sem qualquer efeito, sobrecarregando em vão o sistema público de saúde com custos significativos. Muitos, inclusive, chegavam a recorrer à Justiça para ter direito à terapia. “Agora o fluxo está ajustado: o paciente tem acesso a um diagnóstico mais preciso pelo SUS e pode buscar o tratamento mais adequado”, explica a especialista.

Para Clóvis Klock, presidente da SBP, a inclusão do RT-PCR no rol do SUS representa uma grande conquista para os pacientes de câncer de pulmão, um dos mais frequentes e associados a mortalidade no País. “Acompanhamos o debate de perto, sempre fornecendo todo suporte à Conitec e aos órgãos responsáveis para chegar a um resultado que otimiza a gestão de recursos e fortalece nosso sistema público de saúde”, destaca Klock.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

90% dos brasileiros preferem a produção de medicamentos e insumos no país

 

19/02/2024

Os brasileiros estão percebendo a necessidade do país produzir seus medicamentos. É o que aponta a pesquisa inédita aplicada pela IQVIA Consumer Health. Foram consultadas mil pessoas, nas cinco regiões, e o resultado revelou que mais de 90% dos entrevistados veem a importância de fabricar fármacos e IFAs no Brasil.



Esta é a segunda pesquisa realizada especificamente para o setor farmoquímico, sendo a primeira divulgada em junho, a qual apontava que 81,6% dos entrevistados gostariam de conhecer a origem dos IFAs utilizados no Brasil. Marcelo Mansur, CEO da Nortec Química, fabricante de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) da América Latina e responsável pela encomendada do estudo, comenta os dados e destaca a percepção dos brasileiros sobre a indústria nacional de medicamentos.

“Os resultados mostram que os entrevistados têm desenvolvido uma visão cada vez mais sólida sobre a necessidade da indústria nacional de saúde ser mais fortalecida. Passamos por crises sanitárias recentes e sofremos com a falta de remédios e insumos durante este período. Priorizar a produção brasileira é também investir na segurança dos estoques, acessibilidade no Sistema Público de Saúde (SUS), distribuição, na estabilidade dos preços e na diminuição da dependência de produtos estrangeiros”, comenta Mansur.

Percepção de preço

O estudo também mostra que, na visão geral dos entrevistados, não há uma falta de remédios neste momento no país, no entanto, apontaram o preço como um fator de preocupação. Em uma escala de 0 a 10, sendo 0 muito barato e 10 muito caro, mais de 30% das pessoas avaliaram que os fármacos estão com valores mais elevados. A maior votação se concentrou na nota 10, com 33,3%. Em seguida, 10,9% deram nota 9 e 16,1% votaram 8.

“O preço é um tema complexo que possui variáveis que vão desde a logística, afetada pelos combustíveis e petróleo de maneira geral, até mesmo aos custos de fabricação e importação de insumos. Quando investimos em uma cadeia nacional de produção há também uma chance maior de diminuir ou estabilizar estes valores”, detalha Marcelo.

Mercado desproporcional

Atualmente o Brasil fabrica apenas 5% dos IFAs necessários para a produção de medicamentos, os outros 95%, vem de países como China e Índia, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi).

Essa desproporção fica clara no gasto de US$ 6,7 bilhões feitos pelo Brasil na aquisição de medicamentos e insumos, exceto veterinários, entre janeiro e novembro de 2023. No mesmo período, o país exportou apenas US$ 484 milhões. Os números são da Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro.

“É um cenário de déficit grande entre importações e exportações, mas este contexto de dependência deve mudar em breve. Estamos otimistas com os investimentos e portarias anunciadas para o novo Complexo Econômico Industrial da Saúde, que priorizará a produção nacional de insumos, medicamentos e vacinas. A meta é que em 10 anos, essa diferença diminua em 70%”, finaliza o CEO.

A Cura D'Alma